INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Desta forma, se faz necessário que a escola busque realizar essa nova forma de ensino, e desenvolva algumas mudanças necessárias no trabalho pedagógico do ambiente escolar, para que tenha a convivência dos alunos deficientes com os demais alunos. Sendo assim, acredita-se que essa inclusão realizada com todos aos alunos é uma maneira de sanar com as desigualdades presente em nossa sociedade, e conseguir o direito ao ensino com qualidade. Palavras-chave: Inclusão; Ensino; Professores; Deficiência; Dificuldades. INTRODUÇÃO A educação possibilita que as pessoas absorvam vários conhecimentos necessários para o desenvolvimento na sociedade. Ocorreram diversas mudanças no âmbito educacional, e dentre elas na escola especial e também inclusiva, voltadas ao atendimento do aluno com deficiência que devido a alguma incapacidade intelectual ou física e precisam de atendimentos especiais.

A maior parte das crianças que possuem necessidades especiais se encontram fora do sistema tradicional de ensino, onde grande parte delas estão inseridas em escolas específicas para criança deficientes. Desta forma, não existe uma maneira única de trabalhar o aprendizado, pois cada um apresenta um comportamento diferente, e que precisa ser analisado conforme a sua subjetividade e limitações. Sendo assim, uma mesma atividade pedagógica pode ter resultados diferentes de duas crianças com o mesmo diagnóstico, o que acaba desafiando coordenadores e também os professores. Contudo, muito dos profissionais da área da educação sentem dificuldades em ensinar para as pessoas portadoras de necessidades especiais, pelo fato de não se sentirem aptos para alcançar as necessidades dessas crianças. Desta forma, é imprescindível analisar o desenvolvimento dos professores para saber se estão conseguindo educá-las como esperado.

Vale ressaltar que na escola, é dever de todos que dela fazem parte, cuidar, auxiliar e ter responsabilidades com todos os alunos que possuem necessidades especiais, e não somente o professor como muitos ainda pensam. De fato, a escola é uma forma de auxiliar na aprendizagem e inclusão de diversas maneiras, seja através de materiais didáticos adaptados que facilita no entendimento; por meio de cursos disponibilizados para estes educadores com o objetivo de dar acesso a novas práticas de ensino. Segundo Tessaro (2005), relata que os obstáculos maiores em relação a deficiência, não é somente a questão da deficiência, mas sim as oportunidades que são concedidas. Ela acredita também que, a vida destas pessoas está diretamente relacionada com as limitações ou incapacidades, assim que as suas aptidões e também as potencialidades não são consideradas.

De acordo com Mantoan (1997), as deficiências dos indivíduos precisam ser vistas como formas a que a escola precisa atender, onde é preciso que seja incluído novos recursos de ensino e aprendizagem, realizados através de mudanças de atitudes dos professores como também da própria instituição. Vale ressaltar, que o processo de construção da escola inclusiva não é uma tarefa tão simples para os profissionais da educação, pois em sua grande maioria não possuem formação para encarar esse desafio. Pois, quase nunca esses profissionais recebem conhecimentos no momento da sua formação inicial ou continuada, o que acaba dificultando a sua forma de ensino. No entanto, para que seja possível alcançar a aprendizagem, deve haver uma colaboração por parte de todos, desta forma, será preciso que o professor reformule as suas atividades rotineiras como também o seu planejamento de aula, para que atenda todos os alunos, sem nenhuma distinção.

A família também possui uma grande responsabilidade em ajudar na aprendizagem, assim como a escola que deve disponibilizar serviços de apoio pedagógico especializado de forma diversificada para que seja possível alcançar os diferentes ritmos de aprendizagem, ou outras formas de incentivar e auxiliar os aprendizes, sempre em concordância com a família e visando garantir educação de qualidade para todos. O processo de inclusão, está relacionado com uma educação de qualidade para todos e um ensino especializado ao aluno. “O relacionamento entre a família e a escola deve ser harmoniosa, favorecendo o diálogo sobre as diferenças de valores e pontos de vista sobre a educação”. Para que seja possível um melhor envolvimento do aluno no ambiente escolar, é fundamental o uso de jogos que desenvolvam o raciocínio lógico, assuntos de português e matemática de forma dinâmica e inteligente que diversifique seus conhecimentos.

O atendimento especializado envolve a interdisciplinaridade voltadas às práticas pedagógicas, recursos e metodologias. Em todo plano de aula é fundamental a relação entre o profissional da sala AEE e o professor do ensino regular, para que todas as atividades possam estar interligadas em busca de um melhor desenvolvimento da criança deficiente. Diante da atuação do professor de AEE, relata Mantoan (2010, p. É necessário comprometimento, sacrifícios e muita dedicação de ambas as partes para que seja alcançado as necessidades dessas pessoas com necessidades especiais, sempre respeitando os seus limites. De acordo com Cunha (2012): Ensinar para a inclusão social, utilizando os instrumentos pedagógicos da escola e inserindo também a família, é fortalecê-la como núcleo básico das ações inclusivas e de cidadania.

Para a escola realizar uma educação adequada, deverá, ao incluir o educando no meio escolar, incluir também a sua família nos espaços de atenção e atuação psicopedagógica. CUNHA, 2012, p. Deve haver a interação da família, do educador e todos que fazem parte da instituição de ensino, buscando enfrentar os problemas de forma participativa, para que seja possível realizar de fato a inclusão. A. segundo Manzini & Deliberato é definida como [. um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. MANZINI & DELIBERATO 2006, p. A comunicação torna-se alternativa quando a pessoa não consegue se expressar por outra forma de comunicação.

No entanto, os profissionais devem se comprometer em exercer com qualidade o seu trabalho. CONCLUSÃO Sendo assim, as pessoas portadoras de deficiências terão acesso à educação respeitando as suas necessidades. É fundamental que os alunos deficientes adquiram a aprendizagem, com qualidade, em sala de aula junto aos demais alunos que não possuem essas características. É necessário que as diferenças não atrapalhem a inclusão no meio social, mas sim que as necessidades de todos sejam satisfeitas. As famílias como também os professores devem estar capacitados para lidar com esses alunos. Lei N° 9. de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, Secretaria de Educação Especial, v.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Atendimento Educacional Especial: aspectos legais. In:______. Atendimento Educacional Especializado. – São Paulo: MEC/SEESP, 2007. MACHADO, K. S. Adaptações curriculares: caminho para uma Educação Inclusiva. In: GLAT, R. Org. TESSARO, Nilza Sanches. Inclusão Escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. VALLE, T. G.

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