Gestão escolar e a qualidade do ensino oferecido pelas instituições
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
Belo Horizonte: Faculdade Batista/IPEMIG, ano. Especialização em. RESUMO O presente artigo busca abordar sobre a Gestão Escolar, enfatizando pontos relevantes sobre a evolução, ou seja, o histórico dessa gestão e também como ela é fundamental para a melhoria na qualidade de ensino. A idéia que aqui se defende é a de que a categoria da gestão escolar deve ser compreendida como decorrente do desenvolvimento dessas esferas e, portanto, produto da dinâmica engendrada no decorrer do século XX. Isto porque o aflorar dessa dimensão no final desse século, só foi possível devido ao fato de as condições históricas apresentarem-se propícias ao seu desenvolvimento. INTRODUÇÃO O presente artigo mostrará a evolução da gestão escolar, assim como, o quanto a educação é um fator determinante para o desenvolvimento da sociedade.
A gestão escolar alcançou maior destaques na sociedade, possuindo mais legitimidade e autonomia. No entanto, o presente artigo abordará o antes e os avanços da educação, e assim realizar uma reflexão destas transformações. A gestão escolar uma construção histórica, fruto de um processo de transformação política, social e econômica. Ela diferencia-se da administração escolar pois busca uma visão estratégica, já a administração foca no direcionamento de recursos e na organização. Com o passar dos anos surgiu a Constituição Federal de 1988 que realizou algumas mudanças fundamentais para um melhor desenvolvimento do ensino. Após as mudanças alcançadas desde os jesuítas até os dias atuais, a gestão democrática alcançou maiores destaques.
Elaboraram e executaram a proposta pedagógica, ampliaram a autonomia administrativa, pedagógica e de gestão financeira da escola. Atualmente a gestão escolar ocorre de forma mais participativa, na qual o diretor da escola junto com a participação da comunidade escolar analisa os problemas e tomam as decisões. Antigamente o diretor escolar era apenas repassava as ideias do sistema governante, era um profissional rígido e controlador. Ao percorrer atentamente a trajetória da investigação referente à gestão escolar, se percebe que se deve ao estudioso Querino Ribeiro (1968) a primeira tentativa de formulação de uma teoria referente a esse campo do conhecimento no Brasil. Trata-se de um impulso no sentido de tecnificação da área de administração educacional, que vinha influenciando a formação dos pedagogos, fundamentalmente a partir dos anos 20.
Naquela época, se buscavam subsídios para a construção epistemológica da administração escolar nos princípios da administração de empresa, ou seja, na racionalização e na divisão do trabalho. A escola era vista como uma “grande empresa”, possuindo a mesma complexidade das organizações modernas. Buscava-se, além da cientificidade educacional – alvo perseguido pelos profissionais da educação – adequar a instituição escolar às demandas do que o autor chamava de “mercado social”. Na Constituição de 1988, esse princípio aparece sacramentado em seu art. inciso VI. É interessante notar que a Carta Magna não fala em uma escola democrática, mas numa gestão democrática, o que, de certa forma, denota a importância concedida a esse instrumento no âmbito educacional. O princípio da gestão democrática é ratificado pela Lei nº 9394/96, no art.
º, inciso VIII, e no art. O seu ambiente é considerado de vital importância para o desenvolvimento de aprendizagens significativas que possibilitem aos alunos conhecerem o mundo e conhecerem-se no mundo, como condição para o desenvolvimento de sua capacidade de atuação cidadã. Lück, 2007, p. Libâneo (2007), aborda o termo gestão escolar voltados à escola, que agrega pessoas, “considerando o caráter intencional de suas ações e as interações sociais que estabelecem entre si e com o contexto sócio-político, nas formas democráticas de tomada de decisões” (LIBÂNEO, 2007, p. quando o dirigente escolar atua sobre o modo de ser e de fazer da organização educacional, está efetivamente promovendo gestão escolar, isto é, está mobilizando esforços, canalizando energia e competências, articulando vontades e promovendo a integração de processos voltados para a efetivação de ações necessárias à realização dos objetivos educacionais, os quais demandam a atuação da escola como um todo de forma consistente, coerente e articulada.
Lüc, 2011, p. a gestão democrática deve implicar necessariamente a participação da comunidade, parece faltar ainda uma maior precisão do conceito de participação. ” (PARO, 2005, p. Desta forma, a gestão da educação de forma democrática, não se fundamenta apenas pelo gestor, mas sim com a participação de todos os envolvidos. Sendo assim, Gestão é uma expressão que ganhou corpo no contexto educacional acompanhando uma mudança de paradigma no encaminhamento das questões desta área. Em linhas gerais, é caracterizada pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e planejamento de seu trabalho. O papel do diretor na administração escolar. ed. Rio de Janeiro: Difel, 1978. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.
Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 23 dez. Seção. BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da educação: o município e a escola. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia Ângela da S. GADOTTI, Moacir e ROMÃO, José E. Autonomia da Escola. ed. São Paulo: Cortez, (Guia da escola cidadã; v. LIBÂNEO, José Carlos. LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Positivo, 2009. LÜCK, H. Gestão da cultura e do clima organizacional da escola. In: TEIXEIRA, Anísio Espínola et al. Administração Escolar. Brasília, ANPAE, 1968, p. SANDER, B. A pesquisa sobre política e gestão da educação no Brasil: uma leitura introdutória sobre sua construção.
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