GESTÃO ENERGÉTICA PARA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Diante disso, indaga-se: como a gestão de energia pode contribuir para a diminuição dos custos de produção? O objetivo geral deste artigo é analisar como a gestão de energia pode contribuir para a diminuição dos custos de produção. Apresentar uma consciência energética nos tempos atuais significa bem mais do que uma cultura de sustentabilidade: ela é sinônimo de dinheiro, mediante o aprimoramento de máquinas e procedimentos. Usar a eletricidade de maneira racional pode ser transformado em vantagem competitiva, em que as organizações podem utilizar o dinheiro não gasto com energia para a melhoria de seus projetos, o que, sem dúvidas, pode não só garantir a evolução da companhia, mas sim, de toda a sociedade relacionada. A gestão de energia bem realizada é boa também para as concessionárias de energia que, em virtude da melhoria da eficiência, podem melhorar a sua capacidade dentro do mercado, tendo recursos para aperfeiçoar os seus serviços e atender todos os clientes, além de diminuir os efeitos sobre o meio ambiente, com a diminuição da necessidade da construção de grandes estruturas, como barragens ou usinas.

Em resumo, o trabalho se justifica pela necessidade de se melhorar o gasto de recursos perecíveis para que os custos industriais fiquem menores. O maior incentivo para a propagação de práticas envolvendo a gestão energética é a inexistência de conhecimentos que os clientes possuem, sobretudo, os fabris de pequeno e médio portes, acerca das premissas comerciais e técnicas envolvendo a utilização de eletricidade. Os gastos desnecessários e ineficientes, assim como as táticas envolvendo a diminuição do custo da energia, não são conhecidos e, muito menos, considerados no planejamento estratégico das organizações (BATISTA; FLAUZINO, 2012). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Gestão de energia é uma definição vasta e, por isso, pode ser vista de maneiras distintas, conforme a ideia de sua aplicação.

Sob a ótica das empresas, é vista como a utilização razoável e eficaz da eletricidade, com a intenção de tornar máxima, a lucratividade e a competitividade. Um conjunto planejado e sistemático de metodologias de gerenciamento que possibilita a uma empresa, conhecer e realizar iniciativas que minimizem o consumo e os gastos com energia (SILVA, 2012). Apenas empreender atitudes que foquem em diminuição de consumo e do custo energético, com base em troca de equipamentos e procedimentos, possui influência que dura pouco e que não trazem resultados suficientes para o longo prazo (FILHO, 2017). EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A REDUÇÃO DE CUSTOS O setor de energia no país continua experimentando diversas transformações desde a metade da década de 1990, quando ocorreu a privatização de boa parte das distribuições de energia elétrica e de gás natural, inclusive relacionadas com a produção de energia (SILVA, 2012).

Concomitantemente, originou-se a passagem para uma nova era das instituições desse ramo, permitindo que a produção e a comercialização da energia elétrica, fosse feita por outros pretendentes, resultando em novas agências reguladoras e a adoção de medidas emancipatórias que mudaram os paradigmas existentes naquele momento. Aliado a isso, houve também, profundas mudanças na matriz de energia no Brasil, que começou a privilegiar outras fontes energéticas, além da hidrelétrica (FILHO, 2017). Consumidores, de modo geral, têm conferido maior atenção a essa temática, desde o apagão do início do século. No ambiente fabril, a eficiência de energia possui as finalidades a seguir: • Gerenciamento de cargas; • Recuperação energética; • Eficiência na utilização final da energia; • Elucidação das consequências sociais e ambientais acerca desse ativo, com os pontos positivos e negativos e a possibilidade de atenuar suas implicações; • Performance energético da cadeia de valores; • Exposição de informações técnicas e econômicas sobre as tecnologias com maior eficácia; • Acordo entre os vários departamentos da organização – engenharia, produção, manutenção e controladoria – para dirimir a utilização de eletricidade; • Alterações nas condutas de utilização da energia; • Apoio efetivo da energia como fator competitivo para a indústria; • Minimização das perdas com energia (SILVA, 2012).

Os maiores culpados pela perda de energia nas instalações industriais são a iluminação, sistemas de geram calor, sistemas de resfriamento e motores e acionamentos elétricos. Os prejuízos estão relacionados com as metodologias de operação, procedimentos e qualificação de empregados. Assim, o sistema de gerenciamento de energia almeja determinar e achar agentes de consumo industriais que possam passar por controle, gerando índices e soluções que mostrem o grau de eficiência das condições que atuam diretamente no consumo e na utilização de eletricidade (CARVALHO, 2017). TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS PARA REDUÇÃO DE CUSTO DE ENERGIA Medidas administrativas são aquelas que não precisam de investimento em tecnologia, por parte do consumidor, isto é, são atitudes que a parte estratégica da organização executa, no sentido de não acrescer valores financeiros e que fornecerão como resultados, a diminuição do consumo de eletricidade (FILHO, 2017).

A segunda atitude é a seleção de um tipo de tarifa que possua o menor custo médio de energia. O retrato do consumo dos sistemas fabris, normalmente, mostra um desempenho dinâmico ao longo do tempo, indicando a necessidade de se fazer reavaliações nos atributos do contrato de fornecimento, sobretudo, depois de alterações definidas, tais como mudança de dispositivo, acréscimos ou diminuições (BATISTA; FLAUZINO, 2012). METODOLOGIAS TECNOLÓGICAS PARA A REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA As metodologias tecnológicas possuem características distintas das administrativas, por precisarem de um investimento prévio em atualização de tecnologia residente ou utilização de dispositivos novos que ajudem na diminuição de custos das fábricas com energia elétrica. Por necessitar de inserção de recursos financeiros por parte do adquirente, é importante ressaltar a avaliação do custo-benefício dessa empreitada.

Importante, também, saber qual será o retorno dessa ação para com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental (SILVA, 2012). P; SILVA, A. V. SOUZA, E. D. Eficiência energética: Melhores Práticas em economia de energia em um setor industrial. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BATISTA, O. E. FLAUZINO, R. B. Combate ao desperdício de energia na indústria – redução de custos e impactos na conta de energia. f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2017. FILHO, E. Redução de custo através do uso eficiente da energia elétrica: estudo de caso em uma empresa do ramo alimentício do Vale do Paranhana/RS. f. Revista Eletrônica de Ciências Contábeis.

V. n.

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