Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Ecologia
Tipo de documento:Plano de negócio
Área de estudo:Outro
O desenvolvimento sustentável possui três pilares principais: econômico, social e ambiental. Na luta por um mundo sustentável, as questões ambientais e sociais devem ser abordadas, pois afetam a economia mundial. Com as revoluções industriais passadas e seus efeitos negativos em nosso mundo, está se tornando essencial envolver os estudantes em sustentabilidade, pois a engenharia e a tecnologia são elementos importantes para corrigir os efeitos negativos do passado em nosso planeta. Palavras-Chave: Gestão Ambiental; Sustentabilidade; Educação Ambiental; Políticas Públicas; ABSTRACT Environmental management, a term encompassing environmental planning, protection, monitoring, evaluation, research, education, conservation and sustainable use of resources, is now accepted as an important guiding factor for sustainable development at regional and national levels. Since the Brundtland Report appeared in 1987, the concept of sustainable development has become widely recognized by governments and international organizations.
Problema. Capítulo I – Gestão Ambiental 3. Gestão Ambiental. Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental. Políticas Ambientais. ” (CARLOWITZ, 1713, apud Grober, 2002). A partir do conceito de sustentabilidade de Carlowitz, em termos gerais, pode-se entender "gestão ambiental" como a administração dos recursos ambientais com o objetivo de conservá-los e garantir que as gerações futuras encontrem um ambiente compatível com as suas necessidades. O conceito de gestão ambiental pública, citado durante o Seminário sobre a Formação do Educador para atuar no Processo de Gestão Ambiental, em Brasília, em 1995, ressalta o aspecto conciliador do Estado quanto às questões ambientais, sendo reproduzido a seguir: Gestão ambiental pública é um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais que agem sobre os meios físico-natural e construído.
Este processo de mediação define e redefine, continuamente, o modo como os diferentes atores sociais, através de suas práticas, alteram a qualidade do meio ambiente e também, como se distribuem na sociedade os custos e os benefícios decorrentes da ação destes agentes. De acordo com este conceito, que parece ser adequado ainda hoje, com as diretrizes da Agenda 21, da Declaração do Rio de 1992 e com o conceito de sustentabilidade de Carlowitz, entende-se que: as políticas públicas de gestão ambiental devem ter como objetivo não só a gestão de recursos para proteger o ambiente natural, mas principalmente servir como orientação na solução de conflitos sociais que envolvam questões ambientais, tendo em vista o bem estar social e a conservação de recursos para as futuras gerações.
A civilização humana e a globalização são os culpados dominantes de constantes mudanças no ambiente global no cenário atual. Pode-se dizer que vários processos que contribuem para os problemas ambientais globais incluem poluição, aquecimento global, esgotamento de ozônio, chuva ácida, esgotamento de recursos naturais, superpopulação, disposição de resíduos, desmatamento e perda de biodiversidade. Devido às questões ambientais acima mencionadas, nosso planeta está enfrentando uma grave crise ambiental. Os problemas ambientais atuais levam a desastres e tragédias agora, também serão motivo de baixas no futuro e exigirão atenção urgente das autoridades/nações responsáveis para estabelecer leis apropriadas para superar esses problemas e também conscientizar as pessoas para usar os recursos naturais de maneira sustentável.
Capítulo I – Gestão Ambiental 3. Além disso, as necessidades e o valor da comunidade são fundamentais para o estabelecimento de metas de gerenciamento ambiental. Estes são alguns princípios orientadores da gestão ambiental. Esses princípios são úteis na tomada de decisões ambientais: a) Princípio do Poluidor-Pagador (PPP): O Princípio do Poluidor-Pagador, conforme interpretado pela Suprema Corte da Índia, significa que a responsabilidade absoluta por danos ao meio ambiente se estende não apenas para compensar as vítimas da poluição, mas também ao custo de restaurar a degradação ambiental. Assim, inclui custos ambientais, bem como custos diretos para pessoas ou propriedades. A remediação do ambiente danificado faz parte do processo de desenvolvimento sustentável e, como tal, o poluidor deve pagar o custo a cada indivíduo, bem como os custos de reverter a ecologia danificada.
Também se aplica a várias questões de governança ambiental, através da transmissão de processos e procedimentos, a fim de minimizar os custos ambientais. e) Princípio da Responsabilidade: É responsabilidade de todas as pessoas, empresas e estados manter os processos ecológicos. Além disso, o acesso aos recursos ambientais possui responsabilidades inerentes ao seu uso de uma maneira ecologicamente sustentável, economicamente eficiente e socialmente justa. f) Princípio da Participação: É dever de todas as pessoas participar de atividades coletivas de tomada de decisão ambiental. Algumas áreas de participação estão relacionadas ao uso de árvores e outras plantas, minerais, solos, peixes e animais selvagens para fins como materiais e alimentos, bem como para recreação consumidora e não consumidora. Visto que após a publicação da Política Nacional do Meio Ambiente não surgiu no ordenamento jurídico brasileiro nenhum mecanismo de gestão ambiental diferente daqueles previstos na lei.
Mas sim, regulamentos e instituições que possibilitaram a execução desses instrumentos. Logo, é possível afirmar que a abordagem estratégica predominante depreendida a partir de 1981 continua sendo a Política Nacional do Meio Ambiente, que expressa uma gestão integrada dos recursos naturais. Outrossim, o caráter permanente da política ambiental brasileira mantém latente todas as abordagens estratégicas apresentadas neste trabalho. Isto posto, esta seção enfatiza a ratificação do licenciamento ambiental como principal instrumento de gestão incumbido de avaliar a compatibilidade entre produção e preservação ambiental no Brasil. O ambiente foi propício à implementação de política econômica expansionista (Werneck, 2014). Nesse sentido, a partir de 2004 verificou-se a atuação do governo como indutor da oferta de ampliação e modernização da infraestrutura logística do país.
Disso decorreu um aumento exponencial da demanda de serviços ambientais dos órgãos licenciadores. As iniciativas setoriais de planejamento estratégico foram louváveis, entretanto, se não forem “apresentadas como resposta ou para atendimento de alguma exigência legal” (Sánchez, 2008b: 1), elas não vinculam a decisão do órgão licenciador. Ou seja, o fato de uma hidrelétrica, ou uma ferrovia terem sido concebidas a partir de um planejamento setorial, mesmo que a variável ambiental tenha sido observada naquela instância, não implica que o empreendimento terá sua viabilidade ambiental assegurada perante o órgão licenciador, onde a análise é restrita ao nível de projeto. Dessa forma, a Educação Ambiental, é elemento estratégico na formação de ampla consciência nas relações sociais e de produção, que situam a inclusão humana na natureza modificando-a (LOUREIRO, 2005).
De acordo com FILIZOLA (2005), a questão ambiental deve ser trabalhada no ensino desde as séries iniciais e nunca deve ser deixada de lado, toda a sociedade tem que estar envolvida, afinal é o futuro das novas gerações que está sendo analisado, preservado ou destruído, dependendo da posição que tomarmos. Só podemos falar de educação ambiental quando existe o elemento para, ou seja, quando entre as finalidades do programa se encontram a melhoria e a preservação do ambiente, com mudanças de comportamento. É claro que é possível muita combinação entre os três componentes, sobre, no e para o ambiente, além do que, é muito difícil avaliar a adaptação de um projeto de educação ambiental, pois os resultados de um processo educativo não são consequência de uma só atividade, mas de uma ação prolongada ao longo de anos.
Algo que se ensina em uma determinada época e em um determinado contexto pode influenciar o comportamento de uma pessoa em um outro momento Numa probabilidade mais integradora e de educação sustentável não se pode refletir educação ambiental sem afinidades com as "outras educações": educação dos direitos humanos, educação para o desenvolvimento e educação para a paz. Essa situação agravou-se de tal forma que analistas do meio ambiente e da sociedade não vacilam em afirmar que estamos vivendo uma crise de civilização. ’’ (LEFF, 2003, p. Os atuais problemas que afetam a sobrevivência no meio ambiente são cada vez mais angustiantes e, em consequência, é causa de uma recente preocupação da humanidade. Impõe-se então uma busca urgente de ações e iniciativas que contribuam com a sua solução de forma mais imediata, e uma proposta apontada por Barbosa (2004) é a prática da educação ambiental.
Daí a necessidade dos indivíduos compreenderem as modificações socioambientais, para poder agir de forma crítica para prevenir problemas físicos naturais e a própria exclusão humana dos bens gerados e geridos por e para uma pequena parcela da sociedade. Isso significa que sempre haverá uma posição política - consciente ou inconsciente – em relação à escolha do desenvolvimento no meio ambiente e produção. Geralmente, distinguimos entre dois conceitos de sustentabilidade, a chamada sustentabilidade “fraca” e “forte”. a) Fraca sustentabilidade: esgotamento de recursos, quebra de ecossistemas e extinção de espécies podem ser compensado se isso ocorrer em um processo que suporta oportunidades de manutenção continuada ou expansão de oportunidades econômicas. Natureza, neste respeito, é uma forma de capital que pode ser substituída com outros tipos de capital.
Desenvolvimento é sustentável enquanto não prejudicar as perspectivas do satisfação contínua da necessidade econômica. Estas questões sugerem que a era atual se depara com o que se pode chamar de crise do regime socioeconômico-ecológico, considerando-se este como o conjunto das regras econômicas e sociais dentro de seu contexto ecológico mais amplo. Seu enfrentamento requer a reconsideração do modo como a humanidade vem interagindo com o meio ambiente, sendo a Economia de especial relevância para a busca de soluções razoáveis. Enquanto ciência comprometida com o contínuo aumento da qualidade de vida, ela deve envidar esforços no sentido de criar pistas teóricas e práticas que evitem e/ou revertam a atual trajetória de contínua degradação das condições mínimas de vida na Terra.
De modo complementar, Camargo (2002) afirma que, enquanto nos países desenvolvidos a poluição está intimamente associada à industrialização, nos países subdesenvolvidos ela estaria associada à pobreza e aos altos índices de crescimento populacional. A pressão demográfica sobre os centros urbanos tem sido apontada como um agente causador de degradação, na medida em que não é acompanhada por investimentos em infraestrutura e saneamento básico, sendo este um dos principais motivos para a causa da degradação. “A sustentabilidade não é e nunca será, uma noção de natureza precisa, discreta, analítica, ou aritmética, [. ela sempre será contraditória, pois nunca poderá ser encontrada em estado puro” (VEIGA, 2005, p. O conceito de sustentabilidade comporta sete aspectos principais, a saber: a) Sustentabilidade Social: melhoria da qualidade de vida da população, equidade na distribuição de renda e de diminuição das diferenças sociais, com participação e organização popular.
b) Sustentabilidade Econômica: públicos e privados, regularização do fluxo desses investimentos, compatibilidade entre padrões de produção e consumo, equilíbrio de balanço de pagamento, acesso à ciência e tecnologia. c) Sustentabilidade Cultural: respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais. Além de se empenhar em buscar as melhores formas de preservar o ecossistema, deve-se também, buscar divulgar os benefícios que essa atitude trará para a região, e com isso a responsabilidade ecológica andará de mãos dadas com as relações públicas (BATISTA; CALVACANTI; FUJIHARA, 2006). Para as habitações atingirem, uma construção sustentável que atenda às recomendações das Normas ISO 21930 e ISO 15392, é importante pensar e atuar de forma holística, sem dividir e decompor em partes estanques e separadas o que se propõe para a edificação.
Não se trata de formar inúmeras equipes multidisciplinares cada qual especializada em um campo na obra sustentável o que a tornaria acessível apenas a proprietários e investidores de alto poder aquisitivo, mas sim de criar a cultura da sustentabilidade no seio da própria sociedade. Dessa forma, muito mais do que um tema de “domínio público” do qual muito se fala, mas pouco se faz, o conhecimento da construção sustentável poderá tornar-se um saber e um viver público, ou seja, um processo cultural (ARAÚJO, 2014). Cabe também a todos os integrantes da sociedade, governo, organizações e empresas, adotar uma postura realista e integrada em relação à questão ambiental. Meio Ambiente. São Paulo: Banas, 2000. BRUNDTLAND, G. ET AL.
Nosso Futuro Comum. S. Contabilidade Ambiental: uma informação para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2003. GROBER, Ulrich. Von Kursachsen Nach Rio - Ein Lebensbild über den Erfinder der Nachhaltigkeit Hannß Carl Edler von Carlowitz und die Wegbeschreibung eines Konzeptes. São Paulo: Cortez, 2005. OLIVEIRA. Zilma de M. Ramos. Educação Infantil: fundamentos e métodos. E. Avaliação Ambiental Estratégica e sua Aplicação no Brasil. Texto preparado como referência para o debate “Rumos da Avaliação Ambiental Estratégica no Brasil”. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2008b. SCIENTIST, N. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1999. Valle, C. E. Como Se Preparar Para as Normas ISO 14000 – Qualidade Ambiental (O desafio de ser competitivo protegendo o Meio Ambiente) (3ª ed.
WERMECK, R. L. F. “Alternância política, redistribuição e crescimento, 2003-2010”. In: ABREU, M.
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