Evasão Escolar: Estudo de caso em cursos superiores em um Instituto Federal

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Ao final da pesquisa, os dados evidenciam que fatores são múltiplas as razões no qual o estudante evade, sejam elas de cunho interno ou externo ao meio acadêmico. Palavras-chave: Educação. Ensino Superior. Evasão. Instituto Federal do Triângulo Mineiro. ” (ATAÍDE, LIMA, ALVES, 2005, p. Ainda segundo os autores, a preocupação com a evasão escolar vem sendo preocupante em todos os níveis de educação no Brasil e em diferentes sistemas educacionais que evidenciam conceitos mal compreendidos como “a não compreensão dos conceitos, a falta de pré-requisitos e de motivação dos alunos como também dos professores” (Op. Cit. E contra partida, Moisés Filho (2009) sustenta o argumento de que a evasão no ensino superior indica ineficiência e falhas no processo de educação, além disso há um grande prejuízo para as instituições visto que a estrutura acadêmica estaria sendo sustentada para atender a um determinado número de estudantes e que posteriormente atenderia um quantitativo menor de alunos.

Os objetivos almejados no ingresso da graduação são descontruídos com a evasão, considerado pelos próprios estudantes como uma infelicidade (KIPNIS, 2000). Faz-se necessário conceituar ainda o que é evasão escolar, alguns conceitos já foram definidos no relatório da Comissão Especial de Estudos sobre evasão escolar nas universidades públicas brasileiras em 1996 onde geram os seguintes significados: quando o estudante desiste definitivamente do ensino superior; quando ele abandona o curso por outra opção de estudo; ou quando ele é transferido a outra instituição. Por isso há grande importância na pesquisa acerca dos motivos pelos quais esses estudantes foram evadidos, não apenas os números de evasões. A pesquisa acerca da evasão escolar não é recente, em 1978, Pantegens e Creedon já haviam pesquisando há 20 anos esse fenômeno porém com caráter descritivo e aleatório.

Somente em meados dos anos 70 que pesquisadores deram início a construção de modelos teóricos que explicariam a evasão e então direcionar um debate acadêmico (KIPNIS, 2000, p. O recurso metodológico adotado foi utilizar um questionário online por permitir que o maior número de estudantes conseguisse responder, independente de aspectos geográficos, e que o pesquisador tivesse acesso a respostas precisas através de percentuais e gráficos. Foram feitas as seguintes afirmativas: mudança de interesse na área, mudança de vida e/ou indecisão profissional; didática dos professores ineficiente; o curso não atendeu as expectativas; a instituição não atendeu as expectativas; para entrar em outra instituição pública atarvés de vagas remanescentes; jubilamento – por tempo ou reprovação nas disciplinas; falta de suporte acadêmico e/ou pedagógico; os conteúdos ministrados não atenderam as expectativas; dificuldade de adaptação no ritmo da universidade; não estava satisfeito com o rendimento acadêmico; perspectivas de mercado de trabalho; adaptação da cidade/saudade do ambiente familiar; necessidade de trabalhar para garantir o sustento da família.

Em todas as questões acima a resposta por “não motivou a saída do curso” se sobrepôs a real motivação, porém é necessário falar das questões que tiveram mais de 20 respostas afirmativas como mudança de interesse na área, mudança de vida e/ou indecisão profissional; dificuldade de adaptação no ritmo da universidade; não estava satisfeito com o rendimento acadêmico, conforme o Gráfico 3. Gráfico 3 – Motivação da evasão Ainda em relação ao gráfico anterior, também foi aberta para argumentação outras questões que motivaram a evasão, dentre as 23 respostas, a maioria era em relação a distância da universidade e o ambiente familiar e questões financeiras. O Gráfico 4 evidencia o papel da família na decisão de abandonar o curso, 54,1% responderam que a família concordou com a evasão, 23% disseram que a família concordou mas tentaram convercer e repensar a opinião e 14,8% não estavam de acordo com a decisão mas aceitaram a opinião.

Gráfico 4 – Influência familiar Gráfico 5 – Diálogo sobre a decisão de evasão escolar No gráfico 5 foi explicitado se os ex-alunos conversaram com alguém antes de decidirem abandonar o curso, 45,9% disseram que conversaram com amigos e/ou familiares, 37,7% decidiram sozinhos sem conversar com ninguém e 13,1% conversaram com o coordenador e/ou professor do curso. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo propôs uma pesquisa sobre a evasão dos cursos de nível superior no campus Parque Tecnológico de Uberaba do Instituto Federal do Triângulo Mineiro. A sua relevância é em decorrência da necessidade de tratar deste assunto em ambiente acadêmico partindo de uma discussão teórica e metodológica. Sobre os dados analisados notou-se que são muitas as causas que justificam a desistência do aluno que estão ligadas ao seu próprio perfil, realidade socio-econômica, especificidades do curso e da instituição, entre outros.

Ficou claro, portanto, que a qualidado no ensino no instituto e sua gratuidade foram pontos favoráveis em uma possível reintegração dos evasores. Concomitantemente, questões financeiras ao ter que mudar de cidade para cursar o ensino superior e não conseguir conciliar trabalho e estudo foram as principais causas do abandono. pdf>. Acesso em: 10 ago. IFTM. Histórico. Histórico do IFTM Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico. O. A Evasão Escolar e a Repetência no Curso de Licenciatura em Física: Um Estudo de Caso. Disponível em: < http://www. cienciamao. usp. p. dez. KIPNIS, B. A pesquisa institucional e a educação superior brasileira: um estudo de caso longitudinal da evasão. Linhas Críticas, Brasília, v. Review of Education Research, v. p.

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