ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO TENDO POR BASE OS PADRÕES DA FAMÍLIA ISO 55000

OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 6 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 6 3 JUSTIFICATIVA 7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8 5 METODOLOGIA 13 6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 14 REFERÊNCIAS 14 1 INTRODUÇÃO As pressões do ambiente competitivo – globalização, envelhecimento de ativos, orçamentos limitados, regulamentações rigorosas, requisitos de qualidade de produtos/serviços – tornam a gestão de ativos de capital e a gestão da manutenção as alavancas essenciais para enfrentar esses desafios e apoiar os negócios da empresa. A aplicação industrial prática da gestão dos ativos de capital naturalmente requer a compreensão de seus princípios fundadores, adaptando-os à realidade da empresa no setor em que compete. Em janeiro de 2014, a ISO (International Organization for Standardization) publicou três normas técnicas: ISO 5500x (55000, 55001, 55002), que têm como tarefa padronizar o gerenciamento de ativos, a fim de criar valor a partir deles.

A ISO 55002 define as diretrizes para a aplicação das normas. OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO Estudar a importância da gestão da manutenção no gerenciamento dos ativos de capital de uma empresa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS Os Objetivos Específicos dessa pesquisa bibliográfica são: • Estudar a evolução histórica do papel da manutenção nas empresas. • Compreender o contexto e benefícios que podem ser alcançados com a implantação das normas ISO 55000. • Entender como a gestão da manutenção e as normas ISO 55000 se relacionam para que a empresa tenha vantagem estratégica. JUSTIFICATIVA Em um ambiente cada vez mais competitivo, as empresas precisam adotar estratégias para adquirir vantagem competitiva sobre seus concorrentes. Nas refinarias, por exemplo, não é incomum que os departamentos de Manutenção e Operações sejam os maiores e cada um constitua 30% da força de trabalho total.

Além disso, de acordo com Gark e Deshmukh (2006), juntamente com os custos de energia, os custos de manutenção podem cobrir a maior parte do orçamento operacional. No entanto, a principal questão abordada pela gestão de manutenção é entender se a produção foi efetivamente realizada em termos de contribuição para a rentabilidade e eficiência da empresa, em relação aos recursos humanos e materiais utilizados (GARK; DESHMUKH, 2006). Esta questão é muito delicada e a resposta ainda é muito difícil. A literatura contém vários trabalhos de pesquisa realizados em anos anteriores. O RCM e o TPM são métodos semi-quantitativos porque usam a teoria da confiabilidade como base, mas através de ferramentas da qualidade (Diagrama de Ishikawa, Análise do Fluxograma do Processo) o gestor tem a possibilidade de definir os planos e as modalidades de gerenciamento das intervenções (DEKKER; SCARF, 1998).

Eles também entram no mérito dos problemas de gestão, lidando com a versatilidade dos funcionários, a terceirização de manutenção, menores cargas de trabalho por meio de uma redução nas intervenções de manutenção. Da mesma forma, o TPM é uma abordagem moderna de manutenção, cujo objetivo é otimizar a eficiência do maquinário, eliminar falhas e favorecer a autonomia dos operadores individuais (Venkatesh, 2007). As primeiras técnicas de manutenção utilizadas no nível da empresa referem-se aos anos 40, em que a manutenção era vista exclusivamente como um custo a ser evitado (SLACK et al. Tratava-se simplesmente de manutenção corretiva. Da mesma forma, a metodologia TPM associada à manufatura enxuta nasceu da cultura japonesa. A manutenção preventiva é a manutenção voltada para evitar que a falha ocorra, através de manutenções em intervalos de tempo pré-definidos (SLACK et al.

Refere-se a uma série de operações de manutenção realizadas, antes que o ativo interrompa as funções para as quais foi projetado, visando prolongar sua vida útil ou rastrear, no mesmo, os fenômenos que poderiam causar falhas. Manutenção preditiva e manutenção de melhoria também fazem parte da manutenção preventiva. A primeira é baseada no uso de dados passados, que inseridos em um modelo matemático, retorna uma tendência pessimista e otimista no estado de desempenho a ser monitorado pelo próprio ativo. Especificamente: • a norma ISO 55000 visa fornecer uma visão geral da gestão de ativos e estabelece princípios e terminologia (consistente com outros Sistemas de Gestão); • a ISO 55001 define os requisitos necessários para implementar um sistema de gerenciamento de ativos correto; • a ISO 55002 fornece um guia útil para a aplicação da ISO 55001.

O resultado é um sistema inovador para manutenção de ativos, que melhora a qualidade e a eficiência (JAIN et al. contribuindo para a eliminação de falhas e promoção de grupos de manutenção autônoma com atividades diárias de melhoria. METODOLOGIA A metodologia adotada nesta pesquisa trata-se de revisão de literatura com método de revisão bibliográfica qualitativa básica. Essa metodologia de pesquisa busca identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, descrevendo-os. P. S. Total productive maintenance. In: Handbook of Maintenance Management and Engineering, pp 417-459, 2009. Dekker, R. Journal of Quality in Maintenance Engineering, v. n. pp. ISO - International Organization for Standardization (2014). ISO 55000:2014: Asset management -- Overview, principles and terminology. OTANI, M. MACHADO, W.

V. A proposta de desenvolvimento de gestão da manutenção industrial na busca da excelência ou classe mundial. Revista Gestão Industrial, v. I. da; CABRITA, C. M. P. MATIAS, J. São Paulo: Atlas, 2002. Venkatesh, J. An Introduction to Total Productive Maintenance (TPM). The Plant Maintenance Resource Center, pp. WANG, H.