Estado da Arte no campo da EJA e sua integração à educação profissional
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
Palavras-chave: Educação. Jovens. Adultos. Comunidade. INTRODUÇÃO Este estudo adotará uma abordagem interpretativa, por meio do estudo bibliográfico, utilizando-se o “Estado da Arte” com o intuito de examinar as concepções dos principais autores da educação, no que tange – especialmente – o currículo integrado da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a sua integração a educação profissional. Os historiadores da educação celebraram a amplitude e o número de grupos de aprendizado, mas também sugeriram que os educadores de adultos profissionais poderiam racionalizar seus esforços significativos. Outros que sentiram uma perda de comunidade tentaram recapturá-la em grupos de encontro, movimentos sociais de base e ciberespaço. De acordo com Stephen Brookfield (2003, p. a palavra comunidade “tem o poder de inspirar uma suspensão reverencial do juízo crítico nas mentes dos educadores de adultos, assistentes sociais e aqueles que cuidam da saúde”.
A busca de um passado utilizável para o aprendizado e para as comunidades, geralmente, se baseia na dicotomia tradicional comunidade versus sociedade moderna. Uma ênfase na recuperação da comunidade em colapso distrai as pessoas de compreenderem completamente a cultura pública (possibilitada pela mídia de massa, industrialização, burocratização e avanços tecnológicos) que é sua contrapartida social. A erudição histórica que analisou a interação entre comunidade e sociedade iria, na estimativa de Bender (2008), lançar luz sobre como alcançar o equilíbrio nas relações sociais modernas. Para o autor, “a tarefa do historiador cultural ou crítico não é até hoje o momento em que um dos mundos das relações sociais é substituído pelo outro; é investigar sua interação e avaliar sua saliência relativa à vida das pessoas em situações específicas” (BENDER, 2008, p.
Os líderes de narrativas históricas de aprendizagem na comunidade precisam estar atentos aos legados do colapso e da nostalgia. Da mesma forma, precisam ser atentos à interação entre a comunidade e a sociedade atendida nas histórias e nos esforços atuais para reconhecer, constituir, reformular ou renovar as comunidades de aprendizagem. O desenvolvimento de estudos nessa área, ampliará e aprofundará nossa compreensão da relação entre aprendizagem e profissionalização. Destarte, o interesse em vincular o aprendizado e a construção da profissionalidade, neste ponto de nossa história, tem muito a ver com a necessidade urgente de abordar mudanças culturais proeminentes no trabalho globalmente. No mais, cabe salientar que o tempo presente tem muito em comum com a Era Progressista, o período de fundação da Educação de Jovens e Adultos.
Sendo assim, as comunidades de aprendizagem, bem como as iniciativas de aprendizagem da comunidade, têm o potencial de fornecer energia diretiva para as empresas individuais e coletivas, em busca de uma ressignificação da educação comunitária. REFERÊNCIAS BENDER, T. CREMIN, L. A educação popular e os seus desdobramentos. New York: HarperCollins, 2009. JARVIS, P. A Sociologia do Adulto e Educação Continuada.
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