EDUCAÇÃO PARA ENGENHARIAS
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Engenharias
Em 1973, o Brasil contava com pouco mais de 100 cursos de Engenharia, contando hoje com mais de 2000 cursos de engenharia espalhados em todo o território nacional. A expansão necessária ocorreu principalmente a partir de 1996 e nos últimos anos foram criados aproximadamente 100 cursos por ano (ALMEIDA, 2012, p. A tecnologia de engenharia é particularmente afetada por mudanças rápidas, porque a tecnologia de engenharia contém muito conhecimento técnico direto de aplicação. Esse fenômeno afeta a engenharia, a prática dos engenheiros e depois o ensino da engenharia, o que pode ser demonstrado pela enorme expansão da base de conhecimento científico e técnico e pela rápida eliminação de muitos conhecimentos ensinados durante o treinamento. profissional. e a Coréia do Sul tem 80. Embora o Brasil tenha menos da metade de sua população, é quatro vezes a do Brasil.
Os fatos comprovam que, em comparação com outros cursos, a formação de engenheiros do país é insignificante em termos de matrículas e número total de graduados. Segundo estimativa da Federação Nacional da Indústria (CNI, 2006), o Brasil deve formar 60 mil novos engenheiros a cada ano para preencher a lacuna existente com outros países emergentes Do ponto de vista qualitativo, é necessário fortalecer a integração do sistema educacional e do sistema empresarial para que os cursos e pesquisas das instituições de ensino superior (IES) dêem mais atenção às necessidades da sociedade, das empresas e do desenvolvimento das condições tecnológicas e econômicas do país. Portanto, a educação em engenharia é um elemento fundamental no processo, pois o campo da engenharia é uma atividade de destaque que permite a inovação na indústria e em outros campos econômicos.
No entanto, apesar dos esforços para reduzir o número de créditos do curso, expor os alunos à engenharia o mais cedo possível, fornecer novos conteúdos e substituir ou eliminar conteúdos desatualizados, essas diretrizes não parecem ter um impacto significativo no currículo, principalmente no trabalho de conteúdo o caminho. Essa realidade também requer um profissional de engenharia crítico, empreendedor, criativo e capaz, que possa responder adequadamente aos novos problemas trazidos por mudanças drásticas e profundas em todos os campos. O perfil do engenheiro também deve fornecer um conjunto de competências, habilidades e atitudes, que podem ser resumidas nas seguintes habilidades: • Possuir novos conhecimentos e registrar e expressar ideias de forma autônoma e independente; • Acompanhar e promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia; Anais da XXXIV Conferência de Educação em Engenharia do Brasil 12.
• Desenvolver soluções originais para questões de design, produção e gestão • Trabalho em equipa e coordenação de equipas multidisciplinares; • Conceber, projetar, executar e gerenciar projetos de engenharia; • Compreender e participar da sociedade como cidadão pleno, principalmente quanto ao impacto moral, ambiental e político do seu trabalho. Nessas circunstâncias, as escolas de engenharia têm enfrentado o desafio de absorver constantemente novos conhecimentos e novas ferramentas. Nessa cultura, o sujeito do conhecimento é visto como uma representação do discurso, do texto e da experiência do professor. Esse ambiente também é propício para a memória, fusão de pensamento, respostas únicas e autênticas e superestimação de conteúdo específico, incluindo aqueles relacionados à precisão, física e ciências naturais.
O Contexto e a Proposta da Disciplina Introdução à Engenharia na EEM As dificuldades enfrentadas pelos alunos no ingresso no ensino superior sempre foram motivo de reflexão de alguns pesquisadores (CARDOSO; SCHEER, 2003; MATTASOGLIO Neto; ARA; BOSCAINO, 2005). Muitos são os motivos para o abandono dos alunos de engenharia, como a falta de conhecimento prévio dos cursos de engenharia, as características abstratas das disciplinas do primeiro ano e a falta de motivação e interesse por sucessivas reprovações (Da SILVEIRA, etc. Para contornar as dificuldades relacionadas ao ensino fundamental, a Escola de Engenharia Mauá-EEM vem introduzindo os cursos introdutórios de engenharia (INTENG) aos cursos do ciclo básico desde 1996. Um amplo investimento foi feito. Pensando e investigando. Na verdade, o estabelecimento deste campo é um espaço institucional para o ensino de engenharia com base em uma sólida base científica e acadêmica.
Até o momento, o campo já começou em instituições que possuem pesquisadores abnegados na região e não existem na maioria das IES do país. No entanto, devido às iniciativas que vêm sendo implementadas desde a legislação vigente em relação ao ensino superior, em especial as diretrizes curriculares dos cursos de engenharia (desde a Resolução CNE / CES 11/2002), a atual expansão acelerada desse campo tem um campo fértil). Um dos problemas básicos a serem resolvidos nessa área é formar profissionais para que possam exercer as funções de gestores, coordenadores e professores do sistema de ensino de engenheiros. Até recentemente, a maioria dos professores de engenharia eram profissionais, atuavam e praticavam a docência no mercado de trabalho, muitas vezes visto como "hobby" ou altruísta.
A experiência profissional de ensino e as qualificações acadêmicas não são os fatores mais importantes para o ingresso na carreira docente. Em geral, acredita-se que, se um engenheiro pode alcançar automaticamente o sucesso profissional, ele será um bom professor. Hoje, essa crença se transformou em título, e acredita-se que se um engenheiro for doutor, mestre ou pesquisador reconhecido, logo se tornará um bom professor. A seleção dos artigos é arbitrária, provendo o autor de informações sujeitas a viés de seleção, com grande interferência da percepção subjetiva. Com base na revisão de literatura narrativa e no estado da arte, foi possível ampliar a pesquisa levando em consideração a experiência acadêmica da pesquisadora bem como a possibilidade de realizar uma análise aprofundada dos documentos publicados até o momento em relação ao tema discorrido.
Explicando de outra forma: A “revisão narrativa” não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. Não aplica estratégias de busca sofisticadas e exaustivas. PINTO, D. P. NASCIMENTO, J. L. Orgs), Educação em Engenharia: Metodologia. Reflexões Sobre a Prática Docente no Ensino de Engenharia. In: XXX COBENGE - XXX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, 2002, Piracicaba, SP. Anais, Piracicaba: UNIMEP, 1999. v. CD. Rio de Janeiro: Clavero, 1994. Acesso em 20 de agosto de 2020. COSTA, T. Engenharia da transparência: vida e obra de Lobo Carneiro. Rio de Janeiro: Andréa Jakobson Estúdio, 2005. CAVALCANTE, J. F. Educação superior: conceitos, definições e classificações.
Brasília: MC/INEP,2000. Acesso em 27 de agosto de 2020.
312 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto
Apenas no StudyBank
Modelo original
Para download
Documentos semelhantes