EDUCAÇÃO INFANTIL ESPECIAL E TGD
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão teórica relacionada ao autismo, de modo a demonstrar que mesmo apresentando características que a priori, inviabilizaria a inserção de crianças que apresentam essa patologia na rede regular de ensino, é possível, através de um conhecimento mais amplo de sua etiologia, programar estratégias de ensino-aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento e a inclusão desses alunos, visto que grande parte dos trabalhos dedicados ao tema, ao priorizar as manifestações negativas em detrimento das capacidades do sujeito autista, suas dificuldades e incapacidades de interação e socialização, em detrimento das possibilidades de desenvolvimento que esses indivíduos possam ter, acabam por excluir essas crianças do seu direito básico à educação, à convivência social, à cidadania e a sua constituição como sujeito histórico-cultural.
google. com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwjiucPlrajgAhWBPN8KHYwsBN8QFjAAegQICRAC&url=http%3A%2F%2Fwww. É fundamental o reconhecimento dos ritmos e diferenças entre os alunos para que todos tenham as suas especificidades atendidas. google. com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiw-ID6rajgAhXyUd8KHakGAb4QFjAAegQIChAB&url=https%3A%2F%2Fjus. com. br%2Fartigos%2F42693%2Fa-inclusao-de-alunos-com-transtorno-do-espectro-autista-nas-classes-comuns-da-rede-regular-de-ensino&usg=AOvVaw1I7fq4KYBcmRpVcjX62u0I 2 DESENVOLVIMENTO “A educação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de esta a ter de se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo”.
A criança deveria ser vista por três ou quatro profissionais de diferentes áreas e seus pareceres, suas observações, encaminhadas a um médico (neuropediatra, psiquiatra infantil, pediatra do desenvolvimento) que determine o diagnóstico. Para diagnosticar os transtornos do espectro do autismo, os profissionais da área utilizam de exames psicológicos como: DSM-IV (déficits sociais, na comunicação e comportamentos incomuns e repetitivos, ou intitulado: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria. É de extrema importante que o diagnostico seja feito quanto antes o que não é fácil, principalmente na primeira infância pois são confundidos com hiperatividade, esquizofrenia e transtorno de déficit de atenção.
Os sintomas aparecem sempre antes dos três anos de idade e prolongam-se até a velhice. O tratamento é basicamente feito de reabilitação: psicologia, terapia ocupacional, fonoaudióloga, escola, fisioterapia, musicoterapia e etc. Com a inclusão, se aposta no poder das diferentes produções discursivas presentes no ambiente escolar de delinear, assegurar e sustentar o lugar social de aluno Contudo, sabemos como é penoso para os educadores terem estudantes imunes ao estabelecimento do laço e do contato social. Alunos que não têm curiosidade pelo conhecimento e que não entram no regime das relações e trocas sociais participam de maneira atípica das atividades. Não que todos os estudantes com esse diagnóstico sejam necessariamente assim. Mas quando o transtorno vem acompanhado dessas características, a angústia do professor é quase inevitável.
O trabalho de escolarização das crianças com autismo exigirá dos professores uma reflexão sobre os processos usuais de ensino e aprendizagem, bem como um olhar diferente. A inclusão de alunos com TEA requer, portanto, transformações importantes, sobretudo na maneira como os educadores veem esses alunos, entendem o próprio papel e concebem a relação com o saber e o conhecimento (https://diversa. org. br/artigos/escrita-alfabetizacao-criancas-com-autismo/?gclid=Cj0KCQjwrZLdBRCmARIsAFBZllHIBAPRY5FttNHdSOendicO5VMNsdrvzxism1Hww7yoe_sEVyVrwhgaAkyVEALw_wcB) , é importante o convívio de crianças, jovens e adultos com TEA dentro da escola regular. Eles precisam dessa socialização. O problema é que muitas famílias ainda não aceitam que seus filhos ou parentes convivam com pessoas que não sejam necessariamente estudantes com autismo. br%2Fjspui%2Fbitstream%2F123456789%2F4510%2F1%2FO%2520processo%2520de%2520inclus%25C3%25A3o%2520do%2520aluno%2520autista%2520_Monografia_Costa.
pdf&usg=AOvVaw08CIKs8jsYIyR4bUa4e3JD) E com relação aos específicos, pleiteamos identificar práticas pedagógicas utilizadas pelo professor no cotidiano da sala de aula do ensino regular frente ao processo de inclusão do aluno autista e investigar sobre a oferta do atendimento educacional especializado visando a efetivação da inclusão escolar do aluno com autismo. Transtorno do Espectro Autista (TEA): considerações pertinentes Fazendo uma rápida revisão na literatura (BOSA, 2002; ASSUMPÇÃO JÚNIOR; KUCZYNSKY, 2015; BRASIL, 2015) percebemos que os primeiros relatos publicados sobre o autismo datam dos anos de 1940, sendo feitos por Leo Kanner, em 1943, e por Hans Asperger, em 1944. Nessas publicações os médicos “[. forneceram relatos sistemáticos dos casos que acompanhavam e de suas respectivas suposições teóricas para esse transtorno até então desconhecido” (BOSA, 2002, p.
jUSTIFICATIVA: O presente artigo faz uma revisão da literatura recente sobre as diferentes intervenções que tem sido utilizada no tratamento do autismo, com ênfase naquelas que possuem base empírica. De acordo com Bereohff (1991), para educar uma criança autista, é preciso levar em consideração a falta de interação com o grupo, comunicação precária, dificuldades na fala e a mudança de comportamento que apresentam essas crianças. Neste sentido a autora descreve que “é básico que a programação psicopedagógica a ser traça da para estas crianças, esteja centrada em suas necessidades” (BEREOHFF, 1991, s/pág. A autora em questão diz que há várias técnicas de ensino para crianças com autismo. Essas técnicas têm o objetivo de prevenir ou reduzir as deficiências primárias.
OS OBJETIVOS PRINCIPAIS DAS ATIVIDADES DIRECIONADAS PARA OS ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Para o cérebro processar bem as informações tem que haver equilíbrio das emoções. O afeto dá qualidade ao aprendizado e autonomia a quem aprende. As atividades direcionadas aos alunos com autismo devem estimular a afetividade, socialização, ludicidade, linguagem, comunicação, educação, área motora, artes e cuidados pessoais. • Terapêuticos: superar comportamentos inadequados através do reforço positivo ou do treinamento de omissão tornando o indivíduo cada vez mais autônomo e organizado para responder as demandas do ambiente; • Afetivos: criar vínculos com o processo de aprendizagem, professor e om o espaço escolar trabalhando o engajamento, apostando no contato visual e o vínculo com os demais alunos; • Social: proporcionar experiências em grupo trabalhando a interação e comunicação de forma gradativa; • Pedagógico: contemplar a sua individualidade respeitando as suas características pessoais.
Devemos ajudar o aluno com autismo a funcionar no mundo da forma mais eficiente possível e aumentar a frequência de comportamentos adaptativos e de autocuidado. BRASIL, 2011), que fala sobre a educação especial inclusiva, o atendimento educacional especializado, e traz importantes orientações para a educação especial explicando a maneira que esta deve ser realizada e, responsabilizando o Estado pela: I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; II - aprendizado ao longo de toda a vida; III - não exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência; IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais; V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena; VII - oferta de educação especial preferencialmente na rede regular de ensino; VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial.
BRASIL, 2011, p. Foram muitas conquistas alcançadas na lei, porém é preciso se pôr em prática isso nas escolas, e em todos os ambientes. Foram vitórias alcanças e sonhadas por muitos, mas há muito ainda para se conquistar, principalmente na inclusão escolar e qualidade de vida e de ensino das pessoas com este transtorno. A lei Federal n° 12. CONCLUSÕES Ao fim de longos períodos de reflexão, algumas discussões e muitos senão, chegamos finalmente àquilo que queremos que defina as perturbações do espectro do autismo, por considerar que ainda há muito trabalho a fazer, no sentido de sensibilizar e informar a comunidade acerca desta doença tão reprimida, ocultada e eminente. Afinal, cada vez mais nos vemos rodeados por seres humanos portadores deste espectro, que sem qualquer culpa ou possibilidade de escolha são constantemente olhados de lado e postos num patamar de inferioridade.
A nossa sociedade continua muita fechada no nível de mentalidades e quando se depara com alguém que não se enquadra nos estereótipos por ela criados, tem tendência a desacreditar e satirizar as pessoas, que por haver muita falta de informação e de contato concreto com esta a realidade, o preconceito cada vez se instala com mais força e por isso o grupo decidiu tentar “combater” este mal assim, ficar muito mais sensibilizado para este problema da sociedade, e, se um dia, algum de nós tiver que lidar com um autista, ou mesmo um doente com outra perturbação, com certeza que irá saber como o fazer, uma vez que já se encontra devidamente informado e apto para o fazer. O estudo sobre o autismo possibilitou um melhor entendimento desde sua história até as características do comportamento do indivíduo autista, visto que, é um transtorno que abrange complexidade em todos os âmbitos sociais, principalmente no âmbito escolar.
A inclusão de alunos autistas na escola regular da rede pública é um grande desafio, pois para que a inclusão seja uma realidade é necessário à preparação dos docentes e de todo corpo escolar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. BATISTA, C. R. BOSA, C. e cols. Christian. Década 80: Autismo. São Paulo:Sarvier, 1985. BAUTISTA, Rafael. Necessidades Educativas Especiais. Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. p. Porto Alegre, 2002. RIBEIRO, Marcia. de Mello. Autismo: guia prático. ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE Editora, 2005. BRASÍLIA. Lei nº 12. de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. da Lei no 8. de 11 de dezembro de 1990.
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2016. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais, 1994, Salamanca-Espanha. Disponível em: <http://portal. mec. gov. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142015000200307. Acesso em: 30/10/2018.
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