EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Educação inclusiva é uma intervenção de ensino cujo objetivo é garantir o direito e igualdade entre todos á educação. Procuraremos no seguinte trabalho aprender com o passado, para que possamos no presente, buscar e resolver a problemática da exclusão dos deficientes em nosso país. Notaremos que, convivemos ainda com o problema da alfabetização, que possui grandes números em todo território nacional. Também falaremos do papel do professor e instituição na vida escolar do discente. Apresentaremos teses e estudos de educadores como Feuerstein, que contribuíram no processo de evolução da educação inclusiva, frisamos que não existe barreiras para a educação, e que é sempre possível superar os limites pré-estabelecidos para cada educando. Eram raríssimos os “aleijados” e pessoas com deformações de origem traumática.

O fato de os indígenas, por possuírem uma robusta constituição física, serem fortes e sadios, poderia ser um fator que reforçava a política de exclusão, eliminando todos aqueles que nascessem ou viessem a apresentar algum tipo de deficiência visível fora dos padrões e modelos pré-estabelecidos pela tribo” (FIGUEIRA, 2011, p. Nos anos que se seguiram já com o estabelecimento dos jesuítas, formou-se a medicina jesuítica, na qual, atendia diversas pessoas que buscavam refúgio para suas enfermidades. Em meados da metade do século XVII, apresentaram-se as primeiras pesquisas sobre a inclusão da educação no Brasil. De acordo com Emilio Figueira (2011) em seu livro: “Nesse período, tivemos a primeira iniciativa em torno da Educação Especial.

Fatos históricos que contribuíram para a exclusão e fortalecimento do preconceito. É importante destacamos que, no mesmo século, em 1883, ainda no reinado de Dom Pedro II, o imperador financiou pesquisas e um dos livros de Francis Galton, europeu fundador da tese eugenista. Segundo A Wikipédia o termo Eugenia pode ser definido como, “bem nascido". Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente". A tese criada por Francis fortificou a desinformação e a superioridade entre pessoas. Cerca de 200. deficientes foram assassinados pelos nazistas entre 1940 e 1945. O EXTERMINIO DOS DEFICIENTES, 2016). A tese elaborada por Dalton e posteriormente seguida por Adolf, na Alemanha, potencializou o forte preconceito e a exclusão de pessoas portadoras de deficiência em todo o mundo.

Inclusive no governo Vargas, houve uma clara inspiração segundo o Wikipedia,” O próprio Vargas era admirador de Adolf Hitler e sua ditadura foi de clara inspiração fascista. Fundamentou a elaboração de políticas mundiais e nacionais na concepção da educação Inclusiva, além de orientar transformações dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos públicos e privados, registrando uma grande evolução em toda a humanidade. O resultado da negligência sofrida ao decorrer dos séculos no Brasil. A taxa de analfabetismo de pessoas com deficiência no Brasil ainda é gigantesca, apesar de dispormos de diversas ferramentas de educação e sistemas de inclusão. Segundo o artigo “Crítica Educativa”: ”O Censo Demográfico de 2010 (IBGE) mostra que somos 190. brasileiros; deste total, 75,9% (144.

Apesar de atualmente convivermos com a amplitude tecnológica educacional, ainda sofremos com a exclusão do grupo de deficientes no Brasil. E notável que o grupo afetado pela exclusão é a classe social baixa. Seja em áreas remotas ou não, observamos a falta de visibilidade e investimento por parte do governo, que em uma grande parcela do território nacional, não recebe o apoio necessário para a educação desses discentes, resultando a analfabetização e regressão da população carente. Segundo o sociólogo Simon Schwartzman (2018): “A educação é o processo de aprendizagem e expansão da cultura que, ao contribuir para a melhoria da condição humana através de mais conhecimento, saúde, condições de vida, equidade social e produtividade, é um componente central do progresso social”.

SCHWARTZMAN, 2018). ” (GINEAD). Portanto, o professor tem o papel de auxiliar o estudante com necessidades educacionais especiais para que ele avance tanto intelectualmente quanto socialmente. Dessa forma, esse aluno pode superar as expectativas e barreiras que lhe são criadas, podendo usufruir de seus direitos. Além disso, um dos principais objetivos da inclusão é que o professor exclua a visão de incapacidade das pessoas com necessidades especiais e que promova atividades que valorizem o respeito às diferenças e às inteligências múltiplas. Para isso, muitas vezes o planejamento das aulas incluirá jogos, músicas, atividades em grupo, desenhos, entre outros exemplos. A instituição é responsável por estimular a socialização dessas crianças e democratizar o acesso ao conhecimento. E necessário o acolhimento da escola com matérias que facilitem a aprendizagem, e que inclua o discente em atividades diversas proporcionadas pelo instituto.

A prática de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais em todos os graus de ensino é atualmente uma política educacional garantida pela legislação, tanto em rede pública ou privada em nosso país, apesar de serem, ainda, não atingidos em todo espaço nacional. E essencial à adaptação em todas as áreas em conjunto com os órgãos federais e municipais, para que à inserção seja eficaz. Os órgãos governamentais garantem e auxiliam os processos garantidos por lei, além de partilhar com essas instituições, os materiais necessários para a melhor moldagem do deficiente no espaço escolar. Conforme a concepção do psicólogo, o educador é a peça chave. O método de Reuven consiste em concentrar-se na pessoa e no que é capaz de realizar, ao invés de concentrar em suas limitações.

Para isso, aplica-se ferramentas que estimulam os alunos a superarem seus limites predeterminados e superar além daquilo que poderiam esperar. De acordo com o Educador, o objetivo fundamental para um professor é ser capaz de destruir as barreiras preestabelecidas pela sociedade, sobre isso, dizia: “Ele transmitirá os valores, as motivações, as estratégias. Ajudará a interpretar a vida. Para que possa pôr em pratica, deve-se dispor de mecanismos que efetuem a inclusão desse grupo nas instituições em nosso País. Os mecanismos de aprendizagem que devem ser adotados pelo professor é primordialmente o direito de igualdade de oportunidades, o que não significa um “método igual” de educar a todos, pois, cada aluno apresentará características e necessidades individuais. Ademais, é vital que o docente remova as barreiras para a aprendizagem, seja para qualquer necessidade especial que o aluno apresente, buscando sempre um caminho de adaptação na aprendizagem, e não ó excluindo.

Para que o aluno se sinta integrado, deve haver a participação de todos nessa tarefa, inclusive dos demais alunos, participando de atividades lúdicas e que influencie a interatividade entre eles. A instituição também deverá apresentar metodologias para a unificação entre escola e aluno, fazendo com que o discente se sinta incluído no âmbito escolar. A instituição responsável de ensino deve buscar sempre o aprimoramento e aperfeiçoamento da educação no ambiente escolar, de forma que integre a totalidade dos discentes. Empenhando para que haja a inclusão e participação de todos, garantindo igualdade e equidade entre todos. A escola como ambiente primordial de educação, necessita mais do que criar condições para qualquer aluno com necessidades educacionais especiais, carece dedicar a mudar a escola como um todo, seja no projeto pedagógico, na postura diante dos alunos, na filosofia, na valorização das peculiaridades de cada aluno, seja na exploração da diversidade.

Reforçamos que devemos acompanhar as necessidades do aluno de acordo com suas capacidades, seguindo o ritmo de aprendizado em função do conhecimento do aluno. Cada discente apresentará um nível de aprendizagem, o professor deve buscar as melhores maneiras para a alfabetização e desenvolvimento do aluno. html> Acesso em 21 de março de 2022. Direitos dos Portadores de deficiências Físicas: https://www. unicef. org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-das-pessoas-com-deficiencia#:~:text=perante%20a%20lei,1. todos%20os%20aspectos%20da%20vida. “A CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO PARA O PROGRESSO SOCIAL”, Ciência & Trópico, 42(1). Disponível em: https://periodicos. fundaj. gov. br/CIC/article/view/1721.