EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
Dessa forma, depois de muitas leituras e pesquisas, o referencial teórico mostrou muitos caminhos não só interpretativos, mas conclusivos, que mostrariam o quanto é necessário e urgente a abertura de debates e investimentos para uma construção de aprendizagem inclusiva e digital. Dividido em duas seções, o artigo teve que trilhar um caminho histórico que mostrasse ao longo da evolução histórica da sociedade e da educação o quanto esses dois elementos construíram sistemas de atendimento segregadores e desiguais aos alunos inclusos, que felizmente foram minimizados em seu curso cronológico. Palavras Chaves: Educação Especial. Tecnologias e Informática. Processos Didáticos e Pedagógicos. Nesse sentido, a Educação Especial por já se tratar de uma área tão esquecida por muito tempo durante a história da humanidade e do campo educacional, necessita que as mudanças trazidas pela tecnologia sejam dirimidas à construção de aprendizagem mais efetiva aos alunos portadores de alguma limitação física ou mental.
Inclusão e tecnologia são dispostos como assuntos norteadores dessa pesquisa. A primeira vem colocar que o aluno especial ou a pessoa com necessidades especiais também merecem diretrizes e legislações que supram suas necessidades, de forma a pô-los num contexto igual sem nenhum preconceito. A segunda no que tange a tecnologia ou a informática é para dispor um material muito mais efetivo no processo de aprendizagem. Com o tema “Educação Especial e as Tecnologias” o artigo foi dividido em duas únicas seções. Por essas razões, fomentar a discussão da educação especial e da informática ou tecnologia é tão necessário. Isso implica em várias construções, mas a principal delas é olhar inclusivo sobre a educação especial, que não deve ter pensamentos segregadores e tampouco preconceituosos.
Como também é necessário pensar em investimentos tanto financeiro quanto na formação dos professores para melhor realizar um trabalho pedagógico com os alunos inclusos. Para que se pudessem buscar informações que contemplassem os objetivos já elencados, foi preciso construir a seguinte problematização: “Será que a Educação Especial está contemplada por uma matriz educacional que a efetive em um processo inclusivo que seja capaz de uma mudança de espaços e currículos e pensamentos?” Agregado a problemática foi necessário levantar a hipótese para dirimir ações discursivas que respondam as dúvidas levantas. Desse modo, a hipótese se apresenta com a seguinte forma: “Em um mundo onde existe uma diversidade gigantesca de pessoas com pensamentos, atitudes, desenvolvimentos, necessidades diferentes, como a escola desconsiderar essas diferenças?” Para suprir todas as dúvidas para o campo de estudo, foi preciso direcionar a pesquisa quanto a metodologia e abordagem.
É um tema muito controverso, pois muitos dos educadores apontam que o conhecimento não se pode ser ensinados sobre única etapa do desenvolvimento, tampouco poderia apresentar devolutivas de seus interlocutores ao mesmo tempo. O fato é que o assunto veio passando por várias discussões ao longo da história e positivamente estruturou uma nova forma de entender as diferenças e realizar os processos inclusivos com maior efetividade (SOUZA, 2008). Segundo Mendes (2010) a história da educação especial no Brasil sempre teve o intuito de separar os alunos com necessidades especiais em outros espaços. Isso já vinha acontecendo desde o Segundo Reinado quando ainda na época do Império D Pedro II já criou escolas em 1857 para alunos surdos e cegos. Desse modo muitas coisas poderiam ser analisadas. A própria igreja católica na época absorvia essas pessoas e teciam cuidados para com a sua saúde, principalmente.
Tanto que ainda no período de 1550 na Espanha surge a primeira escola para surdos que foi criado pelo padre Ponce de Leon. No Brasil a primeira escola de cegos surge em 12 de outubro de 1854. Souza (2008) fala que na questão científica surge depois do período das grandes guerras mundiais que construíram um novo pensamento sobre a vida. É justamente que nesse período começa-se a investir de forma mais científica no entendimento de pessoas portadoras de qualquer deficiência. Para Souza (2008, p. Muitos países se comprometeram a desenvolver a inclusão no campo da Educação, principalmente a partir da Declaração de Salamanca, onde o respeito à potencialidade e a individualidade são mencionados (Unesco, 1994). Pensar numa sociedade na qual se respeite a diversidade da raça humana, atendendo às necessidades da maioria e minoria (índio, negro, analfabeto, menino de rua, etc.
é estar numa sociedade inclusiva. As escolas inclusivas valorizam a diversidade, pois é onde todas as crianças da comunidade podem aprender juntas. Assim, apesar da velocidade com que os fatos vêm se processando, ainda são necessários aprofundamentos substanciais para que o domínio de suas potencialidades seja ampliado e consolidado. Em alguns países já dão a seus respectivos programas educacionais avanços tecnológicos e por si só, já evidenciam visões diversificadas delas como ferramenta indispensável à educação (MITTAL et al. A implementação de sistemas eficazes para análise de aprendizagem reside na sua utilidade e relevância para alunos e educadores. Processamentos de dados em tempo real podem ser utilizados para dar Feedbacks, com intervenções mais rápidas e instruções individualizadas.
Neste contexto, os educadores continuam a desempenhar o seu papel principal. A Educação é um campo rico em experiências de desenvolvimento e aprendizagem, sendo a Informática uma área do conhecimento humano que pode contribuir de maneira positiva para a Educação Especial. A questão é de que maneira apropriar-se da Informática como mais um recurso disponível para o almejado “vencer obstáculos e lacunas” e ter sucesso na aprendizagem. Sabe-se que a instituição educacional deve ter base bem estruturada e para isso, necessita-se de profissionais especializados em Educação, como também de profissionais habilitados de outras áreas e, que cada profissional contribua com o seu melhor conhecimento local, conectado com o universal. Beck (2012) corrobora com Souza (2008) apontando que o momento tecnológico que passa toda a sociedade, não se pode ser anulada pela escola.
Os recursos tecnológicos têm o propósito de facilitar a aprendizagem, sobretudo poderia ser um recurso muito importante para os alunos de educação especial ampliar seu leque de instrumentos para desenvolver seus processos cognitivos. Entretanto o Brasil desde um período longo também faz essa construção discursiva, o que difere o Brasil dos outros países são as construções políticas públicas educacionais muito deficientes, que não se configuram pelo pouco aporte financeiro (ZANATA E CARVALHO, 2008). Conforme o site Educa Mundo (2018): Sendo assim, a tecnologia assistiva (TA) é vista como uma verdadeira área do conhecimento, um conjunto de práticas, recursos, materiais, metodologias, serviços, produtos e estratégias que visam aumentar a participação, inclusão social, autonomia, qualidade de vida e independência das pessoas com deficiência, incapacidades, transtornos e mobilidade reduzida.
Nessa base, incluem-se diversos profissionais que trabalham em distintos ramos para desenvolver aparatos, pesquisas e tudo que seja necessário para garantir a aplicação da TA em todos os lugares e pessoas em geral. EDUCA MUNDO, 2018, on line). Para o site Educa Mundo a tecnologia assistiva pode proporcionar à história da educação social um passo importante para a inclusão visto que ela dá o que os alunos especiais mais querem: a autonomia ou a independência. Traz a escola para esse processo, não como ação de culpá-la, mas para mostrar que ela deveria ter abertos espaços para debater o assunto mais significativo com a sociedade que numa corrente de ações, poderia cobrar da esfera políticas maiores ações para o ensino, principalmente aos alunos.
As ações existem isso não se pode negar, contudo não ganharam a amplitude que deveriam demonstrar. Hoje a sociedade já digital. Está de posse de aparelhos tecnológicos que são indispensáveis à vida, aos estudos e ao trabalho, mas ignoradas de certa forma pelos espaços escolares. O centralismo e o sistema conservador de ensino dão conta de interromper um processo de ensino mais digital dentro das escolas. L. A Informática na Educação Especial: Interatividade e Interações Sociais. Universidade Federal de Pelotas. Rio Grande do Sul. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. com. br/quais saecnologia-assistiva. Acesso em 21 de agosto de 2020. FRANCESC, P. MIGUEL, S. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. GAIA, R. Tecnologias nas Práticas Pedagógicas inclusivas. Oficina Universitária.
São Paulo. Cultura Acadêmica, 2012. GUNTHER, H. ROMERO, D. WUEST, T. Smart manufacturing: Characteristics, technologies and enabling factors. Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part B: Journal of Engineering Manufacture. Disponível em: https://journals. Assistiva Tecnologia e Educação. Disponível em https://www. assistiva. com. br/tassistiva. ZANATA, E. M; CARVALHO, D. Informática aplicada à educação especial /- Bauru :MEC/FC/SEE, 2008.
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