EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E-LEARNING: UM MODELO PEDAGÓGICO DE DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NO NOVO MILÊNIO

Dentre essas modalidades, o e-learning apresenta-se como a mais promissora forma de ensino no meio universitário com previsão de significativo aporte financeiro nos próximos anos, sendo que algumas universidades americanas, como Harvard e MIT, já aderiram fortemente a essa tendência. Dessa forma, temos como objetivo geral desse trabalho temos a demonstração de como as novas tecnologias de ensino aprendizado podem promover um novo enfoque ao conceito de ensino a distancia (EAD). Palavras-chave: E-learning. EAD. TIC’s. Podemos dessa forma citar, essa flexibilidade como o fator mais importante da e-learning e como segundo fator, a praticidade, que permite um ensino personalizado que aumenta a eficácia do aprendizado e também as mais diversas atividades online que são voltadas para cada tipo de perfil. Dessa forma, temos como objetivo geral desse trabalho a demonstração de como as novas tecnologias de ensino aprendizado podem promover um novo enfoque ao conceito de ensino a distancia (EAD).

A metodologia utilizada nesse trabalho é a bibliográfica, de forma a, segundo Dale (2000), trazer a identificação de diferenças e similaridades no processo de EAD, abordando seus fins, ou seja, aquilo que a EAD objetiva alcançar e sua forma, significados e arranjos por meio dos quais se busca implementar os objetivos. O trabalho está organizado da seguinte forma, no capítulo 2 apresentaremos alguns aspectos históricos do ensino a distância, no capítulo 3 abordaremos os conceitos referentes aos diferentes tipos de ensino, no capítulo 4 faremos uma breve abordagem do histórico dos sistemas de comunicação e-learning, no capítulo 5 temos uma análise do e-learning no ensino superior, abordando suas vantagens e desvantagens, e por fim, no capítulo 6 apresentamos a conclusão final e expectativas de trabalhos futuros.

ASPECTOS HISTÓRICOS DO ENSINO A DISTÂNCIA Segundo Sousa (2009), já na Grécia e Roma antigas tínhamos uma forma de EAD, caracterizada pelas redes de comunicação que permitiam o desenvolvimento significativo da correspondência e, por consequência, a troca de informações. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod, segundo Wikidot (2008). Os séculos XX e XXI Nas décadas de 1960 e 1970, a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, através das transmissões de rádio e televisão, e posteriormente através da Internet com a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (como hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato através de programas tutoriais informatizados, entre outros.

Segundo Klinczak (2018), no Brasil houveram algumas legislações que oficializaram a educação a distância, tal como a Lei no 9. a LDB de 1991, a Portaria n. e o Decreto n. Já as ferramentas assíncronas não exigem que alunos e professores tenham uma compatibilidade de horário, e delas podemos citar o correio eletrônico (e-mail), os fóruns de discussão, as páginas web, as listas de discussão, os vídeos e as simulações, de acordo com Brito (2008). Embora muitas pessoas ainda considerem as universidades tradicionais como a melhor maneira de alcançar o conhecimento e obter um diploma, a aprendizagem on-line mostra-se uma excelente alternativa pois os alunos têm a oportunidade de estudar em seu próprio tempo e muitas vezes, de forma gratuita.

A aprendizagem on-line apresenta-se eficaz porque os alunos podem terminar seus estudos de casa rapidamente dispondo de tempo para outras atividades e também para a família. O acesso a todos os recursos de um curso tradicional ajuda os participantes a aprender, onde quer que estejam dando-lhes a liberdade de escolher o tempo para o estudo, precisando apenas de uma conecção à Internet e ferramenta de acesso para que se possa “frequentar” diferentes cursos. Tanto como vantagem ou desvantagem, podemos citar que é ncessário responsabilidade, compromentimento e disciplina dos alunos. Segundo o MEC, 2011, do total de 30. cursos de graduação, 29. são da modalidade presencial e 1. da modalidade a distância, enquanto na modalidade presencial, as instituições privadas concentram 68% dos cursos de graduação, na modalidade à distância, a categoria abriga 55% dos cursos.

Em 2002 o número de matrículas para EAD representavam apenas 1% em todo o Brasil, já em 2011 o percentual cresceu para 15%. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil. Terceira Geração Nessa fase prevalecem os ambientes interativos, tendo a diminuição do tempo e custos para acesso a educação, e sendo a principal característica a comunicação assíncrona. As informações são armazenadas e podem ser acessadas a qualquer momento, bem como a interação pode ocorrer a qualquer momento, de forma a não se perder a interatividade entre as partes. Como principais meios disponíveis temos: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki e plataformas de ambiente virtual. RELAÇÃO E-LEARNING COM O ENSINO SUPERIOR No âmbito universitário, o e-learning auxilia os universitários a aprofundarem seus conhecimentos, pois segundo o estudo E-Learning Market Trends & Forecast 2014-2016 Report, publicado em março de 2014 pela empresa norte-americana Docebo, o e-learning tem um enorme potencial de crescimento nas universidades pelo mundo.

Como principais vantagens do ensino a distância podemos citar: agendamento de atividades no melhor horário para o aluno, eliminação do tempo de deslocamento e custos relativos, seleção de ferramentas de ensino de acordo com o seu perfil e nível de interesse, possibilidade de estudar em qualquer horário e local desde que possua um computador com acesso a internet, possibilidade de estudar em ritmo próprio através de módulos de aprendizagem, interação entre alunos e professores através de chats ou fóruns e construção de responsabilidade e incentivo aos alunos em serem responsáveis por sua aprendizagem. Por fim, como pontos negativos temos o seguinte: falta de uma estrutura tradicional de ensino que pode prejudicar alunos pouco motivados ou focados, sensação de isolamento sem os colegas de classe, indisponibilidade do instrutor, conexões de internet lentas, confusão dos alunos com as atividades ou prazos do curso, complexidade de acesso a plataforma por alunos leigos em informática e dificuldade na simulação de uma sala de aula.

CONCLUSÃO Apresentamos nesse trabalho um breve histórico da evolução dos cursos a distância, conceituando diferentes formas de ensino e também as evolução das ferramentas de e-learning através de 3 gerações, para por fim realizar uma comparação entre o ensino tradicional e o EAD e sua relação com o e-learning, apresentando seus pontos positivos e negativos. Dessa forma, temos que a EAD configurou-se como uma notória ferramenta na democratização do conhecimento devido a sua comodidade, praticidade, eficácia e pela liberdade de escolha e realização de um ou mais cursos, no tempo e com a disponibilidade possível, oferecendo ao estudante um custo-benefício significativamente superior aos cursos do ensino tradicional. Do lado do estudante, é necessário que esse tenha um equipamento com acesso a Internet e também disponibilidade, responsabilidade e disciplina para cumprir as atividades do curso escolhido.

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