DIVERSIDADE LINGUÍSTICA E INTRODUÇÃO À LÍNGUA MATERNA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Faz menções a situações de aprendizagem na teoria e na prática. Analise e configura a importância de um docente qualificado e empenhado para o ensino da língua materna. Palavras-chave: Língua Materna; Oralidade; Escrita. Abstract The present article has as objective developed in the approach of the teaching / learning of the mother tongue in orality, textual production and as, its application in the classroom. The work presents an analysis of some texts and evokes an interpretation as its effect of meaning for the linguistic context. Esse tipo de produções adquire valor quando acontece no contexto social e cultural apropriado. Leva-se em conta o relacionamento entre o falante e o ouvinte. Torna-se necessário que o indivíduo saiba: quando falar; quando não o pode; que tipo de conteúdos referenciais são consentidos a ele; que tipo de variedade linguística é oportuno que seja usada (GNERRE, 2003 p.

No entanto, nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso às diversidades da língua e aos conteúdos referenciais. Somente parte dos membros tem acesso a tal variedade — a norma culta ou padrão, considerada como a língua associada a conteúdos de prestígio. É, dessa forma, apresentada como entidade elevada. No entanto, no entorno da variante oficial, dessa variedade padronizada, acontece uma concepção de neutralidade, como se não houvesse um grupo social – com poder político, econômico, cultural – provocador dessa seleção. Bakhtin (2002) ressalta quatro princípios orientadores de uma típica visão minuciosa acerca da linha padrão e conservadora da linguagem: A língua é um sistema imutável de formas linguísticas submetidas a uma norma fornecida tal qual à consciência individual e categórica para esta.

As leis do idioma são essencialmente leis linguísticas comunicativas, que estabelecem ligações entre os signos linguísticos no interior de um sistema fechado. Essas leis são objetivas a toda consciência quer seja ela subjetiva ou não. É este o resultado histórico de um processo complexo, a convergência de uma elaboração histórica que vem de longe (GNERRE, 2003, p. A Origem da Língua Moderna Torna-se fundamental a apresentação da distinção entre língua materna, língua oficial, segunda língua e língua estrangeira. Vejamos algumas diretrizes da nossa língua esplanada de forma minuciosa: • Língua materna: é a língua primeira apresentada ao falante. • Língua oficial: é a língua que a população de um país precisa saber e usar em todas as ações oficiais, ou seja, nas suas relações com as instituições do Estado.

• Segunda língua: é o idioma aprendido na escola e tido como uma das línguas oficiais no país. Tal estudo ocorreu principalmente na cidade de Alexandria – fundada em 323 a. C. por Alexandre Magno, na foz do rio Nilo – e dele se originaram a filologia e a gramatica. Os estudiosos empenharam-se não apenas a catalogar os documentos, mas também a estabelecer, com princípio nos fragmentos acessíveis, o texto que poderia ser considerado como definitivo da obra de cada um dos autores gregos clássicos. Os grandes poemas de Homero receberam particular atenção desses estudiosos. O modelo lista oito classes gramaticais: • nome; • verbo; • particípio; • pronome; • artigo; • adverbio; • preposição; • conjunção. Dionísio Trácio projeta a gramatica como conhecimento empírico das ditas obras dos poetas e prosadores.

A língua escrita exemplar passou a ser o plano do gramatico, que perseguiu dois objetivos, descrever a língua e, ao realiza-lo estabelecer um modelo a ser seguido por todos os que escreviam. Partindo desse pressuposto, nesse tipo de pesquisa, que se constituiu a tradição normativa ocidental do estudo do idioma, que é e ainda ressoa forte entre nós. Diante de todas as pluralidades da língua encontrada pelos gregos alexandrinos, eles concentraram seus esforços na direção do estabelecimento e do cultivo de um ideal de língua. O ensino de linguístico tinha um caráter pratico, levando o aprendiz a exercitar as habilidades de falar em publico e de escrever. O conhecimento gramatical tornou-se, portanto, subordinado a esse objetivo maior, diferente do que ocorre atualmente.

Para fins pedagógicos, os romanos produziram, nos primeiros séculos da nossa era, varias normas gramaticas do latim. A que teve maior evidência foi a de Prisciano, que viveu em Constantinopla durante o governo do imperador Justiniano, no século VI d. C. Apesar de o latim continuar a ser usado na escrita pela elite, as línguas vernáculas passaram a ser introduzidas pelos governos para substituir o latim na redação dos documentos oficiais. O latim, por sua vez, permaneceu na escrita acadêmica ate meados do século XVII; nas atividades diplomáticas, ate o século XVIII, quando foi substituído pelo francês; nos rituais religiosos da Igreja Romana, ate o século XIX e na redação de seus documentos oficiais. No inicio do XVI, a situação estava alicerçada para o começo dos estudos gramaticais das línguas vernáculas.

Passando a ser necessária uma sistematização de uma descrição desses idiomas e o registro de uma referencia normativa que atendesse aos objetivos de unificar linguisticamente — trazidos pela criação dos novos Estados Centralizados. O português e o castelhano, principalmente, estavam se tornando línguas nacionais, bem como línguas imperiais, obtendo um novo status politico ao favorecer movimentos unificadores. ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA MODERNA Não importa a origem, todos os idiomas são constituídos de uma gramática. Por conseguinte, o ensino de língua materna e de línguas estrangeiras consiste, entre outros conteúdos, da gramática da língua. Consideramos importante afirmar acerca dos tipos de gramática. Existem vários tipos de gramática. Esses tipos são apresentados por Travaglia (1997) sinteticamente: • gramática normativa: estuda apenas os fatos da língua padrão/culta, que se oficializou.

No ensino de língua materna mostra as diferenças e semelhanças entre diferentes variedades: dialetos, língua oral e escrita, registro formal e coloquial etc. • gramática geral: compara o maior número possível de línguas e formula certos princípios aos quais todas elas obedecem. • gramática universal: tem base comparativa e procura descrever e classificar todos os fatos observados e realizados universalmente (nem sempre se faz distinção entre essa gramática e a geral). • gramática histórica: estuda a origem e a evolução de uma língua, acompanhando-lhe as fases desde o seu aparecimento até o momento atual. • gramática comparada: estuda uma sequência de fases evolutivas de várias línguas buscando encontrar pontos comuns. Assim, evocam de origem existencial dos termos substância, relação, qualidade, esta também corrente entre os estoicos, sunparepovmena ou sumbebhkovta, que os gramáticos latinos difundiram traduzindo por desvio; diavqhsi, disposição; ojrismov, definição e determinação; duvnami, valor; e obviamente lovgo, de múltiplas acepções como palavra, proposição, obra escrita, literatura, razão etc.

Séculos de analise substancial predominou uma terminologia carregada de história, de conotações e matizes semânticos, da qual os estudiosos do idioma lançaram mão para a fixação da metalinguagem indispensável a seus estudos. O choque político e ideológico que começou na Grécia abriu um espaço para o início da assimilação de um discurso científico não só sobre a linguagem, mas também sobre o homem e o mundo. No ocidente, Dionísio Trácio — no século II a. C — introduziu a primeira gramática. Acerca da postura necessária para sua formação acadêmica e futuro profissional, deve-se buscar o conhecimento a partir de uma auto avaliação que contribua para o autoconhecimento teórico e prático.

não podemos mais nos furtar à responsabilidade de formar professores de Língua Portuguesa com uma visão abrangente do universo em que se insere essa área de atuação, ou seja, um profissional capaz de entender seu presente, relacionando-o a sua história, num processo de leitura crítica de sua realidade, para assim, ser capaz de com ela interagir e não submergir; de transformar e, então, assumir o papel de agente principal no processo (BASTOS; MARQUESI, 2003, p. Nutrindo assim todo e qualquer anseio ou deficiência relevante na arte de ensinar. O profissionalismo é adquiro numa corrente entre a teoria e a prática. Uma não anula ou pressupõe a outra, visto que todo deve ser mensurado a partir de conceitos de pesquisas com bases científicas.

Compreendeu-se que o status de dominar a normativa da língua é meramente um interesse de poder e que ensinar a língua falada vai além de um conjunto de regras gramaticais. Desmitificou-se o fato de o docente apenas agir como emissor, mas o traz a realidade da partilha, do conhecimento compartilhado. Recebendo e distribuindo, com um único objetivo — alunos e professores — que é o crescimento. Referências AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Ed. São Paulo: Annablume, Hucitec, 2002. BECHARA, E. Songs of experience. New York: Dover, 1984. BLOOM, H. The anxiety of influence. Oxford University Press, 1973.

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