DIVERSIDADE CULTURAL E RACIAL
DIVERSIDADE CULTURAL NA SOCIEDADE E NA ESCOLA 5 2. O PRECONCEITO RACIAL: RACISMO NA ESCOLA 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 13 INTRODUÇÃO O presente estudo tem por objetivo principal estudar as diversidades culturais e os raciais nos espaços escolares, entretanto, demostram-se também que apesar das diversidades serem objeto de ampla riqueza para uma composição curricular e de ensino, assumem ou são abarcadas nos objetos de preconceitos tanto fora do espaço escolar quanto dentro. Isso porque e é muito forte demonstrado no trabalho, que professores vendem ou incorporam estereótipos de ações de padrões e hegemônicas de raça e culturas. Isso faz com que se feche o olhar para o preconceito, que foi demonstrado num estudo teórico sobre o racismo. O estudo teve uma base de busca numa pesquisa bibliográfica que faz uma análise de estudos já publicados por pessoas que tiveram anos e anos de estudo para encontrarem respostas para alguns conflitos.
Souza e Rego (2014) entendem que definir o termo diversidade é muito complexo, por se um tema amplo. Contudo num momento mais contemporâneo a diversidade pode ser qualificada como de acordo com padrões estabelecidos pela sociedade. Quanto mais ela primar por padrões locais, mais conflitos terá quando tiver alguém que não se encaixe nele. De outro lado, os lugares que absorvem um entendimento mais conciso do das diferenças, estabelecerá uma relação mais harmônica. Mas os conceitos de respeitos às diversidades nascem ainda após a Segunda Guerra Mundial em 1945 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A diversidade deve fazer parte da elaboração de seu plano de ensino, visando tornar como ponte para enriquecer a aula. Ao passo que isso for considerado por uma função pedagógica, os próprios conflitos e preconceitos podem desaparecer, conforme Côrrea (2014).
Para que isso aconteça, Corrêa (2014) fala em mudanças de posturas da escola. Primeiro que o ensino mais tradicional e conservador corroboram para o preconceito às diversidades. Com isso, o próprio professor passa o senso de igualdade e hegemonia, que precisam ser amplamente discutidos num debate democrático entre escola e sociedade. Dessa forma, se faz necessário que o professor leve em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, entretanto filtrando quais desses conhecimentos são pertinentes para serem utilizados em sala de aula (RAMALHO, 2015, p. Ramalho (2015) estabelece outro viés que é o conceito de busca de conhecimentos já trazidos pelos alunos. Pode entender-se que a formação de um propósito escolar jamais seria unilateral na visão do autor. Quando busca uma relação de valorização das diversidades, valoriza o outro e rompe com uma visão tradicional, conservadora e hegemônica do ensino.
O PRECONCEITO RACIAL: RACISMO NA ESCOLA O Brasil possui uma composição étnica muito diversificada. Segundo Trindade (1994, p. Contudo, a despeito da nossa "tendência" e das influências que a determinam, convém frisar com ênfase que, em hipótese alguma, o racismo que atravessa o cotidiano escolar brasileiro, tenha apenas os negros como alvo, pois se dirige também contra outros povos e etnias como os índios, os ciganos, os nordestinos, os judeus,. os brancos. Cada vez mais, o Movimento Negro ecoa com reivindicações tais como a inclusão da Cultura Negra, da História do Negro no Brasil e da Africa, nos currículos escolares, e os movimentos de luta contra o racismo clamam por uma educação multirracial que leve em conta a pluralidade étnica, cultural e religiosa brasileira.
TRINDADE, 1994, p. A Lei 10. sancionada em 2003, por exemplo, determina o ensino obrigatório da cultura e história afrobrasileira na Educação pública e privada. De acordo com o Censo Escolar 2015, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), contudo, um quarto das escolas públicas não abordam o racismo no currículo; 4 em cada 10 instituições não pautam o tema da desigualdade social e 52% do total não tratam da diversidade religiosa. É necessário debater esses temas se quisermos construir uma sociedade mais justa e livre da desigualdade racial. TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2018, n. É função da escola entender esses movimentos. Não cabe mais a ela ficar engessada num programa mecânico do saber. Fazer uma ação reflexiva, já é um passo importante para mudar diretrizes e derrubar estereótipos padronizados de raças e culturas.
Portanto, trazer o assunto da diversidade de raça e cultura deve ser sempre atual, pois apesar de que as leis coibiam preconceitos e normatizem um novo ensino para absorvê-la, ainda não são conhecidos e fortalecidos nos espaços escolas, embora sejam obrigatórias. Isso demonstra que o trabalho para entender as diversidades como plurais e ricas ainda é amplo e exigirá muito empenho de todos. – Coleção Leitura IBGE. Conheça o Brasil: Cor ou Raça. Disponível em https://educa. ibge. gov. Acesso em 03 de outubro de 2020. PORTAL GELEDES, elo menos 70% dos casos de racismo acontecem nas escolas. Disponível em https://www. geledes. org. A. de; REGO, J. X. do. O Conceito de Diversidade para a Pedagogia Social e Crítica. dez. ROCHA, C. E. F. da.
TRINDADE, A. L. da. O racismo no Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro Fundação Getúlio Vargas Instituto de Estudos Avançados em Educação Departamento de Psicologia da Educação 1994.
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