Diversidade e igualdade de gênero, com foco na fase da adolescência

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Tutor(a)EaD -Dalila Cristina de Campos Goncalves SÃO PAULO 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. DESENVOLVIMENTO 5 3. CONCLUSÃO 12 4. REFERÊNCIAS 13 INTRODUÇÃO Consta nesse estudo uma resenha que aborda as questões de gêneros e suas diferenças na escola. Isso dentro dela há inúmeros jovens e adolescentes compartilhando o mesmo espaço todos os dias e por várias horas. Conflitos entre eles vão existir a todo o momento. Os adolescentes estão na fase onde os hormônios estão aflorando, a disputa e conquista por territórios são constantes. Nesse momento podem gerar embates entre gêneros iguais ou diferentes. De acordo com BRETAS (2003) é na adolescência, especificamente na puberdade, os adolescentes passam por várias mudanças, principalmente na sexualidade. Desabonar alguém por ser diferente é ser um agente que fere as leis do respeito entre indivíduos e cabe a também escola resolver e entender todos as manifestações preconceituosas.

Lidar com esses desafios para resolver o conflito entre os gêneros não é algo tão fácil, pois com o contato direto ao surgimento das novas mídias, muitas perigosas, pois implanta nos alunos a condição de ser sempre o melhor, atos preconceituosos surgem para com os alunos que são vistos como “fracos”. No dia 21 de outubro o cantor MC GUI em um passeio pela Disney mostrou um exemplo onde adolescentes não se importam com os sentimentos das pessoas. Em seu twitter filma e tira sarro de uma menina que usava peruca, mas havia considerado que a menina estava com câncer. Esse caso do MC GUI acontece muito dentro do espaço escolar. No Brasil esse escuro momento durou por mais de 40 anos, que teve o período de 1941 a1979.

Esse entre tantos outros exemplos mostram, que apesar de muitos anos, as discussões sobre a igualdade de gênero, muitas políticas machistas, ainda recentes derrubadas e algumas permanentes no mundo, discriminaram as mulheres por serem, na visão dos homens, pertencentes a um sexo frágil, que tinham apenas a função de cuidar de seus filhos, do lar e do próprio marido. Isso deveria ser feito sem qualquer questionamento. Em alguns lugares do mundo a mulher sequer pode mostrar seu corpo. Em muitos países árabes usam a burca que é uma vestimenta que cobre o corpo dos pés as cabeças. Se formos analisar em todas as literaturas raramente aparece o substantivo mulher para definir uma classe de pessoas. É comum ver o termo “(o homem muda as relações econômicas).

Nesse caso o homem refere-se a todos os gêneros. E se os conflitos de gêneros estão presentes entre os adolescentes dentro dos espaços escolares, como tem a escola trabalhada com esse tema tão complicado? Outro ponto a ser debatido é a inserção da mulher nas práticas de esportes. Por muito tempo, as mulheres ficaram longes de muitas delas como é o campo de futebol. O Decreto-Lei de número 3. de 14 de abril de 1941 cerceava a inclusão das mulheres no futebol e esse decreto durou por mais de 40 anos. Depois de um período de retrocesso no futebol as mulheres começaram a participar mais efetivamente do jogo futebol, o que aconteceu na última copa do mundo na França em 2019. As mulheres deram um espetáculo de técnica e conhecimento do futebol tão quanto os homens.

Esse assunto da inserção da mulher deve ser levada para a sala de aula e discutido com os alunos. A tarefa a ser realizada exige da escola e todos os seus componentes integradores responsáveis pela educação muito trabalho, pois ele é desafiador. Fazer com que os alunos entendam os direitos de cada um é um processo demorado e de muito diálogo. Não há um padrão de comportamento sexual que seja melhor ou pior, que tenha mais ou menos direitos, no entanto a própria sociedade cria divisões entre os gêneros. Quando a criança nasce, já possui, por parte de seus pais, papéis definidos quanto o seu desenvolvimento na sociedade. Os mesmos constroem na própria personalidade de seus filhos conceitos errôneos que reforçam que homem é ser mais forte e a mulher mais frágil.

Dentro do espaço escolar, esse tema foi recentemente trazido para debates. Apesar de tardio, muito importante. Nesse ano de 2019 foi realizado a copa do mundo feminino. Pudemos assistir o brilhante jogos das mulheres, que apresentaram boa técnica e conhecimento futebolístico, mas nem sempre foi assim. As mulheres, como sempre, eram impedidas de realizarem alguns esportes, entre eles estava o futebol. Foram muitos anos de abusos sofridos pelas mulheres sem amparo consolidado em uma legislação com um olhar mais defensor de direitos femininos. Portanto, discutir se meninos e meninas têm os mesmos direitos num espaço esportivo é desencadear inúmeras reflexões a respeito e condições de igualdade sobre todos os gêneros. E esperamos que de posse de todas as legislações diante a igualdade de gêneros sejam debatidas com toda a sociedade a fim de promover um local de permanência dos estudantes com respeito a qualquer manifestação de ideias, de identidade e do próprio gênero.

CONCLUSÃO Por mais que a sociedade evolua nas discussões ao respeito dos gêneros, casos ainda tão abonáveis entre as pessoas como a humilhação ainda acontecem. Entre os jovens e adolescentes, os conflitos são constantes e agressivos. REFERÊNCIAS BRETAS, José Roberto da Silva et al. Os rituais de passagem segundo adolescentes. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. n. Disponível em:. DE 14 DE ABRIL DE 1941. Disponível em https://www2. camara. leg. br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-3199-14-abril-1941-413238-publicacaooriginal-1-pe. ghtml. Acesso em 23 de outubro de 2019. LA TAILLE, Y. MAIORINO, C. STORTO, D. de 7 de Agosto de 2006. No Brasil, 75% das adolescentes que têm filhos estão fora da escola. Disponível em http://g1. globo. com/educacao/noticia/2015/03/no-brasil-75-das-adolescentes-que-tem-filhos-estao-fora-da-escola.

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