Conhecimentos,atitudes e práticas dos estudantes de odontologia da universidade do sul de Santa Catarina em re
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Odontologia
RESUMO 3 2. ABSTRACT 4 3. INTRODUÇÃO justificativa 5 4. REFERENCIAL TÉORICO 7 5. oBJETIVOS 12 5. RISCOS e BENEFÍCIOS 14 MATERIAIS E MÉTODOS 21 RESULTADOS 22 DISCUSSÃO 27 CONCLUSÃO 38 REFERÊNCIAS 39 1. RESUMO Muitos acadêmicos de odontologia tem o primeiro contato com pacientes HIV– positivo com esse pressuposto, resolvemos avaliar o conhecimento, atitudes e práticas dos acadêmicos do curso de odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina com relação a pacientes HIV-positivo. Objetivo: Investigar conhecimentos, atitudes e práticas entre acadêmicos do curso de odontologia da Unisul frente aos pacientes HIV-positivo. Materiais e Métodos: O questionário é composto por 40 questões distribuídas da seguinte forma: questões pessoais; epidemiologia da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), Etiopatogenia: diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS, Manifestações estomatológicas associadas ao HIV- AIDS, Controle de infecção e risco de exposição profissional.
Participaram do estudo 64 acadêmicos, 92% da população alvo. Materials and Methods: The questionnaire consists of 40 questions distributed as follows: personal questions; epidemiology of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS), Etiopathogeny: diagnosis and treatment of HIV and AIDS, Stomatological manifestations associated with HIV-AIDS, Infection control and risk of occupational exposure 64 students participated in the study, 92% of the target population The research was carried out at the University of Southern Santa Catarina. The data were collected between February and March of 2018, through a questionnaire delivered personally to the respondent. The results were analyzed according to descriptive statistics. Results: The students demonstrated lack of knowledge related to the epidemiology and diseases of HIV patients, great knowledge of the use of IPE, insecurity when attending HIV-positive patients, risk of exposure, care after exposure. Conclusion: the results showed insecurity and disinformation on the part of the students related to the HIV / AIDS patients, however the teachers need to approach the knowledge at the beginning of each semester, reinforcing during the practices, building future professionals qualified to attend the patients with such diseases.
O conhecimento do Cirurgião-Dentista quando às normas de esterilização e desinfecção dos instrumentos e materiais, bem como das normas de proteção pessoal e do paciente, constituem componentes importantes na conduta correta, para evitar o risco de transmissão do HIV. Cirurgiões-Dentistas representam significativa parcela dos profissionais da área de saúde que, por circunstância da sua profissão, estão em contato com possíveis fontes de transmissão representadas, por sangue, secreções e instrumentais de trabalho contaminados 4 O uso de métodos de prevenção e os conhecimentos sobre infecção cruzada na clínica odontológica são imprescindíveis. A utilização do equipamento de proteção individual completo (EPI) como máscaras, luvas, protetor ocular e facial, gorro, avental descartável e sapatilha são sistema de prevenção clínica que devem ser aplicados sempre e reduzem a praticamente zero o risco de contaminação5,6.
O conhecimento sobre a AIDS, modo de transmissão e de prevenção, ressalta-se como determinantes de relevância para a adoção de conduta preventiva correta 4. Dessa maneira, o cirurgião-dentista (CD), supostamente detentor desse conhecimento, torna-se um profissional qualificado para auxiliar no diagnóstico precoce do HIV bem como para colaborar com a equipe médica no acompanhamento do paciente3,7. A Organização Mundial da Saúde enfatiza que o conhecimento apropriado sobre HIV/Aids na área da Odontologia é considerado fundamental, especialmente, em virtude da crescente epidemia global dessa enfermidade 9. A evolução da história natural da infecção pelo HIV, dos estágios iniciais assintomáticos para as fases avançadas (AIDS), caracteriza-se por uma contínua e progressiva deficiência imunológica, que pode ser acompanhada e mensurada em termos de redução das contagens de linfócitos T CD4+ circulantes.
Observou-se que a zidovudina (AZT) diminuía a quantidade de HIV circulante e aumentava a quantidade de células de defesa orgânicas, diminuindo as infecções oportunistas. Em 1996, descobriu-se uma nova classe de medicamentos de alta potência, aumentando a sobrevida de indivíduos com infecção pelo HIV 10. A partir dos anos 80, tiveram início às primeiras discussões e os primeiros estudos sobre a biossegurança em odontologia, consiste no conjunto de ações voltadas para a prevenção, redução ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa e prestação de serviços, riscos, estes que podem vir a comprometer a saúde do meio ambiente e individuo, fazendo despertar uma consciência maior por parte das comunidades de saúde sobre o perigo da transmissão ocupacional.
Especialmente quando essas pessoas apresentam complicações clínicas – além do consumo do número considerável de medicamentos, a insegurança sentida pelo profissional desinformado sobre a doença faz com que, muitas vezes, ele prefira evitar o tratamento dos portadores do HIV e pacientes de Aids 12. Graduandos e cirurgiões dentistas necessitam de atualização continua, para a confecção do conhecimento. Para facilitar sua existência, o ser humano confrontou-se permanentemente com a necessidade de dispor do saber e sistematizá-lo. Ele o fez de diversas maneiras antes de chegar ao que hoje é julgado como o mais eficaz: a pesquisa científica 12. O ato de conhecer é ter ideia ou a noção de alguma noticia, conhecimento, experiências de compreender uma técnica, pratica, também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, conhecimento pode ser considerado uma informação de incentivo.
O Cirurgião-dentista pode tratar o paciente HIV-positivo, sem ter conhecimento desse fato, a biossegurança é fundamental para garantir a saúde do paciente e do profissional, devendo ser rotineiro e em todos os pacientes sem exceção independente de idade ou sexo. À medida que o acadêmico adquire vivência clínica, cada vez mais seu comportamento fica sob controle de estímulos discriminativos específicos. Nesta fase, o acadêmico consegue adaptar melhor as condições do ambiente passando a aplicar melhor seus conhecimentos 12. O conhecimento passado depende da individualidade dos alunos, a aceitação pode mudar o comportamento, o que pode delinear o comportamento é a associação do conhecimento, presença do orientador e a prática normativa direcionada. A insegurança existe no homem na proporção direta de seu desconhecimento em relação ao fato que intimida.
Eticamente, recusar a atender e tratar ou o encaminhar a outros profissionais, por discriminação, não e o procedimento ideal. A resistência de cirurgiões-dentistas para atender pacientes infectados pelo HIV continua preocupante 12. Cirurgiões dentistas, formados há menos tempo, se mostrarem mais dispostos a atender indivíduos infectados sugere que na graduação estejam se empenhando no treinamento de seus alunos, buscando conscientizá-los da importância do controle da infecção cruzada dentro do ambiente clínico. No entanto, os esforços devem continuar, no sentido de incentivar sempre a equipe odontológica a trabalhar de forma consciente e segura, atendendo a todos que dela precisarem, sem inocentar. Ao usar adequadamente questões de biossegurança protege a si e a seus pacientes, através da adoção de medidas de precaução universais, não existem motivos para negar um indivíduo pelo simples fato do mesmo ser HIV - positivo.
• Identificar as manifestações estomalógicas associadas ao HIV/ AIDS. • Identificar o controle de infecção e risco de exposição. METODOLOGIA 6. Tipo de estudo Estudo transversal descritivocom a aplicação de um questionário (anexo 1) em um único momento. Amostra O estudo foi realizado com os estudantes do curso de odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus Pedra Branca, regularmente matriculados entre o quinto ao nono período, totalizando aproximadamente 64 alunos matriculados no primeiro semestre do ano de 2018, tendo em vista os objetivos e a população de estudo, assim como os aspectos relacionados com a viabilidade da coleta dos dados, optou-se pelo questionário auto aplicativo. antes da sua execução. RISCOS e BENEFÍCIOS Os estudantes ao responderem o questionário com perguntas relacionadas a conhecimentos, comportamentos e atitudes frente a um paciente HIV-positivo, exposição de saúde ocupacional, acesso a informação, programas e atividades sobre a AIDS, o risco é que eles podem adquirir uma visão negativa sobre o conhecimento, que não tinham anteriormente, assim como constragimento enquanto responderm o questionário.
Estimulo aos alunos para buscar mais informações relacionadas a prevenção adotando medidas abragem conhecimentos, comportamentos e atitudes frente a um pacientes AIDS/HIV-positivo , exposição ao risco em saúde ocupacional , acessando informações, programas, e atividades sobre a AIDS. ARTIGO CIENTÍFICO Este trabalho de Conclusão de Curso é baseado no artigo científico; CARVALHO, Roberta Tagliari da Rosa de ; SILVA, Karina Ferreira da Silva. Conhecimento, atitudes e práticas dos acadêmicos do curso de odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina em relação a pacientes HIV-positivo Apresentado sob as normas de publicação da Revista Cadernos de Saúde Pública. Materiais e Métodos: O questionário é composto por 40 questões distribuídas da seguinte forma: questões pessoais; epidemiologia da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), Etiopatogênia: diagnostico e tratamento do HIV e AIDS, Manifestações estomatológicas associadas ao HIV- AIDS, Controle de infecção e risco de exposição profissional Participaram do estudo 64 acadêmicos, 92 % da população alvo.
A pesquisa foi realizada na Universidade do Sul de Santa Catarina. Os dados foram coletados no período compreendido entre fevereiro a março de 2018, por meio de um questionário entregue pessoalmente ao pesquisado. Os resultados foram analisados segundo estatística descritiva. Resultados: Os alunos demostraram desconhecimentos relacionados à epidemiologia e doenças acometidas em pacientes HIV, grande conhecimento por parte do uso de EPI, insegurança ao atender pacientes soropositivo, risco a exposição, cuidados pós exposição. Conclusion: the results showed insecurity and disinformation on the part of the students related to the HIV / AIDS patients, however the teachers need to approach the knowledge at the beginning of each semester, reinforcing during the practices, building future professionals qualified to attend the patients with such diseases. Key-words: Dentistry students.
HIV / AIDS. Knowledge, attitudes and practices in health. INTRODUÇÃO Atualmente estima-se que cerca de 36 milhões de pessoas se encontrem infectadas com o vírus HIV e que aproximadamente 20 milhões já morreram devido à doença, originando um número, com tendência crescente, de 56 milhões de pessoas infectadas ¹. Dessa maneira, o cirurgião-dentista (CD), supostamente detentor desse conhecimento, torna-se um profissional qualificado para auxiliar no diagnóstico precoce do HIV bem como para colaborar com a equipe médica no acompanhamento do paciente3,7. O primeiro contato com o paciente soropositivo deverá ocorrer, provavelmente, ainda durante o curso de graduação em Odontologia. O conhecimento e as habilidades que serão elaborados pelo aluno nesse período servirão como parâmetros de referência para estabelecer a conduta profissional 11.
É importante que os cursos de odontologia enfatizem para os acadêmicos que as atividades práticas devem seguir rigorosamente condutas universais de biossegurança e protocolos de anamnese. A exigência dessa prática acadêmica é de fundamental importância para evitar a contaminação do profissional e dos pacientes 16. A exposição dos dados foi feita por tabelas com suas frequências, com avaliação do valor real de porcentagens acumulativas e realizado uma analise descritiva. RESULTADOS Os resultados obtidos estão listados nas tabelas de 1 a 4 e no gráfico 1, conforme as questoes apresentadas no questionário. Dos 68 convidados, 4 não realizaram a pesquisa por nao estarem presentes no dia da coleta. O estudante mais jovem tinha 18 anos e o mais velho 47 anos. A media encontrada foi de 23 anos e 7 meses.
Preocupa-se quanto ao risco de exposição profissional para o HIV Considera o ambiente odontológico como um local onde há risco de um indivíduo ser contaminado pelo HIV. Cuidados após acidentes perfuro cortante • Lavar a mão com agua e sabão • Usar Antissépticos • Aumentar a área exposta para provocar sangramento abundante • Aplicar soluções irritantes SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO SIM NAO 29,7% 70,3% 92,2% 7,8% 39% 69,1% 28,1% 71,9% 78,1% 17,2% 82,8 % 17,5% 75% 18,8% 81,3% 18,8% 60,9% 39,1% 31,3% 68,8% 18,8% 81,3% Fonte: Dados da pesquisa Em relação ao controle de infecção, da totalidade dos estudantes 78,1%, relataram que tratam todos os seus pacientes como potencialmente infectados , 82,2% dos alunos afirmaram que se preocupam com o risco de exposição profissional para o HIV. Dos estudantes de graduação que sofreram acidente biológico (n=19), sendo desses exclusivamente 14,1% ( n=9) realizaram testagem anti-HIV.
Relacionado ao controle de infecção 90% respondeu que usa os equipamentos de EPI para todos os procedimentos (máscara, gorro/touca, jaleco e luvas). Na tabela 3 apresentam as respostas dos acadêmicos quanto ao controlo de infecção, risco a exposição profissional. O gráfico 1 apresenta a percentagem das respostas dos alunos, com relação a confiança durante o atendimento de pacientes com HIV. No que se refere ao conhecimento que receberam sobre a doenca HIV/AIDS, durante a graduação e ao manejo desses pacientes durante a sua formação acadêmica. Esse gráfico representa a respostas dos acadêmicos do quanto se sentem seguros ao manejo de pacientes HIV- positivos. No que tange o tratamento odontológico de rotina, 89,1% dos acadêmicos responderam que utilizam todos os EPIs necessários em todos os procedimentos realizados com os pacientes e 78,1% disseram que esses equipamentos protegem o profissional nos casos de realizar procedimentos cruentos.
A maioria se considera prepara da para atender os pacientes vulneráveis 68,8%, sendo uma minoria que não sente confiança em lidar com pacientes nessas condições. apresentaram médias de idades inferiores às encontradas neste estudo, variando entre 17 a 29 anos. Quanto ao sexo, a maioria dos participantes era feminino (76,6%). Esses dados são observados em várias pesquisas com estudantes de graduação, onde há um predomínio de mulheres na área da Odontologia21. A modernização da economia e direitos adquiridos pela população feminina, podem explicar a predominância de mulheres na área odontológica 21. O conhecimento, atitudes e práticas são fatores importantes para o processo de desenvolvimento acadêmico, inclui confiança nos estudantes para diagnosticar, gerenciar pacientes infectados pelo vírus HIV 23. Desta forma, os universitários, frequentemente, não dispõem de um espaço para a discussão de dúvidas, questionamento de valores, exposição de sentimentos e emoções 14.
Os estudantes não sabiam qual é o maior grupo de indivíduos contaminados por HIV/AIDS, pois nos dias atuais a AIDS não ataca apenas as pessoas que fazem parte de certos grupos, ou seja, ela não ataca somente hemofílicos, homossexuais, usuários de drogas injetáveis e indivíduos que recebem transfusão de sangue. Hoje, sabe-se que qualquer um está sujeito a contrair o vírus, razão pela qual, precisamos nos proteger e proteger as pessoas que as cercam. Além disso, não sabiam sobre etiopatogenia, diagnóstico e tratamento do HIV/AIDS, relacionado à replicação do HIV, agente etiológico da AIDS e que ocorre nos linfócitos T CD4+. No início da história da doença, o melhor marcador da evolução da síndrome é a contagem dos linfócitos CD4+, na fase aguda, ocorre uma queda, podendo ser intensa a ponto de desencadear o surgimento de infecções oportunistas25.
As manifestações bucais da infecção pelo HIV são comuns e podem apresentar os primeiros sinais clínicos da doença, por vezes antecedendo os sintomas sistêmicos. Esse fato aponta para o importante papel do cirurgião-dentista, que pode suspeitar de manifestações, observada na infecção pelo HIV e na Aids 14. Nas questões relacionadas as manifestacoes estomalógicas associadas ao HIV/AIDS, questionamos qual a enfermidade mais prevalente , a maioria dos estudantes não souberam responder ou responderam erroniamente, em uma pesquisa realizada no Iraque Sadeghi e Hakimi22, 95,2% dos estudantes identificaram corretamente a manifestação candidíase. As neoplasias malignas que acometem a cavidade bucal dos pacientes adultos com AIDS, a prevalência das resposta com 51,6% não sabiam responder, e responderam corretamente 25% (sarcoma de Kposi).
Em pesquisa realizada no Iraque Sadeghi e Hakimi22, 94,5% sarcoma de Kaposi, nível foi considerado bom entre os estudantes de odontologia. No entanto, os estudantes necessitavam de um conhecimento mais amplo das lesões menos fortemente associadas ao HIV, como condiloma, papiloma e xerostomia. É pertinente ressaltar que os acadêmicos sejam bem informados, também devem ser educados sobre o processo da doença, manifestações e os vários modos de transmissão. No tocante ao controle de infecção e risco de exposição profissional, a biosseguranca garante o atendimento dentro dos padrões adequados de segurança, a maioria respondeu corretamente sobre o uso de EPI, usando adequadamente máscara, gorro/touca, avental descartável, avental cirúrgico, jaleco, luvas e peca de mão para todos os procedimentos e trocas entres os atendimentos.
O uso de EPI está na redução da disseminação de microrganismo e proteção das áreas do corpo expostas a material infectante, quando indagados sobre quais dos EPIs utilizam durante a prática no ambulatório, houve variação dos percentuais para cada item da paramentação. Essa falta de padronização pode por em risco o controle de contaminações. Estima-se que o risco médio de contrair o HIV, após a exposição percutâneas a sangue contaminados seja de aproximadamente 0,3%. Nos casos de exposição a mucosa, esse risco diminui para 0,1%. Fatores de risco já identificaram como favorecedores deste tipo de contaminação são a profundidade e extensão do ferimento, a presença de sangue visível no instrumento que produziu o ferimento, o procedimento que resultou na exposição, finalmente, o paciente é fonte de infecção se há evidência de imunodeficiência avançada (sinais clínicos da doença, carga viral elevada, CD4 baixo).
Embora a possibilidade de transmissão de HIV/AIDS exista no cenário odontológico, sobre a questão de saber se o HIV pode ser transmitido através de aerossóis emitidos por peça de mão, apenas (48. dos estudantes da nossa pesquisa responderam negativamente. Semelhantes ao achado do presente estudo, temos as pesquisas de Kotelchuck et al. e Acosta-Gio et al. Já no trabalho de Myers et al31, 19,1% dos pesquisados relataram acidente perfurocortante. Dos alunos que sofreram acidente, 50% desconsideraram a necessidade de notificar a ocorrência e, instância que começa a ser identificada como de acolhimento no momento da exposição. A notificação de acidentes é um grande desafio para o Sistema de Saúde e particularmente, para a saúde do trabalhador. Em estudos similares, no que se refere à disposição para tratar pacientes HIV/AIDS, 59% respondeu positivamente, e 69% dos estudantes acreditavam que eles tinham uma responsabilidade ética para tratar esses pacientes 19.
Os estudantes pesquisados acreditam que o cirurgião-dentista não tem o direito de negar-se a atender um portador do HIV, 51,6% responderam corretamente. Com relação ao conhecimento inadequado de transmissão e gestão os estudantes relataram a falta de vontade de tratar indivíduos com HIV33. A organização mundial da saúde (OMS) afirmou que todos os dentistas devem tratar pacientes HIV positivos. Não é antiético, mas ilegal, que um dentista recuse tratamento a um paciente HIV positivo. Sobre o conhecimento que recebeu sobre a doença HIV/AIDS e o manejo desses pacientes durante a sua formação, a maioria respondeu 23,4% a escala sete. Ao avaliar o quanto o acadêmico se sente preparado com as seguintes atividades vinculadas ao atendimento de pacientes com HIV/AIDS.
A maioria (90,6%) relatou se sentir preparado para o controle de infecção (biossegurança), a maioria preparada (82,2%) respondeu sentir-se preparado a respeito do controle de risco de exposição profissional, e relacionado aos deveres profissionais e diagnóstico de lesões bucais a maioria (54,7%) respondeu não sentir preparado, o atendimento de pacientes vulneraveis uma minoria, a maioria (68,8%) se sentre preparado, ao realizar procedimentos cruentos 78,1% responderam estar preparados; e ao atender esses pacientes com HIV/AIDS de de rotina, observou que 90,6% estão preparados e 9,4 % não estão preparados. O acadêmico de odontologia, sempre foi orientado a examinar dentes e seus tecidos de suporte, como o objetivo maior de sua atuação profissional. Como a cavidade Bucal é a área anatômica que pertence à Odontologia, não é ideal que o profissional responsável por ela, desconheça o exame clínico completo do paciente.
Os dentistas devem ser ensinados que precauções universais devem ser usadas com todos os pacientes, uma vez que os dentistas e os próprios pacientes nem sempre estarão cientes quem é HIV positivo. Quando perguntado se a sua formação profissional é adequada para trabalhar com segurança, apenas uma porcentagem 62% moderada concordaram, 15,8% dos estudantes estavam dispostos a tratar pacientes com HIV/AIDS. Segundo Albujeer et al 29, pesquisas realizadas na África do sul, Brasil, Jordânia e Índia relatam o conhecimento e atitudes de estudantes de Odontologia em relação ao HIV/AIDS; todos os resultados se mostram bons em relação ao conhecimento dos acadêmicos, mas as atitudes deles com as pessoas infectadas pelo HIV é ruim. CONCLUSÃO Com base achada nos resultados obtidos nessa pesquisa, podemos avaliar o perfil dos estudantes, demostraram insegurança e desinformação por parte dos estudantes relacionados aos pacientes HIV/AIDS, entretanto os docentes necessitam abordar no início de cada semestre esses conhecimentos, reforçando durante as práticas, construindo futuros profissionais qualificados para atender os portadores de tal enfermidades.
REFERÊNCIAS 1. v. Mestrado, 2004; 130. Ferreira RA. Biossegurança. Rev Assoc Paul Cirurg Dent. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac. Camaragibe; 2013; 13 (3): 71-78. dez. Miranzi MAS, Jose inácio DE, Valente JGO. Conhecimentos, atitudes e práticas frente à exposição ocupacional ao HIV entre estudantes, docentes e funcionários do curso de odontologia da Universidade de Uberaba. v. Doutorado. Bessa (2004) 17. Oliveira ER. Narendran S, Falçao A. Brazilian dentalstudent`s knowledge and attitudestowards HIVinfection. Aids Care. Baldissera RS, Grecca FS, Santos RB. Participacao das mulheres na graduação da Faculdade de Odontologia da Universida Federal do Rio Grande do Sul. VER Fac Odontol 2010; 51(1): 27-30. Hakimi H. Sadeghi,M. Fernandes JKB, Barros KSM, Thomaz EBAF. Avaliação da Adesão as normas de biossegurança em clinicas de odontologia por estudantes de graduação. Rev Pesq Saúde.
set-dez. Erasmus S, Luiters S, Brijlal P. Recife. Out. dez; 349-353. Albujeer ANH , Shamshiri AR, Taher A. HIV/AIDS awareness among Iraqimedical and dental students. Knowledge, attitude and practice regarding risk of HIV infection through accidental needlestick injuries. Natl J Maxillofac Surg. Jul-Dec; 2 (2): 152-155. Araújo TM, souza, RA, chagas IJ, herdy AC, graça, CEP. Avaliação da subnotificação de acidentes biológicos em estudantes de instituição de ensino odontológico. Int Dent J 2004; 54:131-7. Chirouze NJA, furin JJ, Patel N, Vernon LT. Willenberg DJ. HIV‐related stigma in the dental setting: a qualitative study. Special care in dentistry. verdadeiro ( ) falso ( ) não sei 2) Estima-se que no Brasil há cerca de 600 mil indivíduos com HIV/ AIDS. verdadeiro ( ) falsa ( ) não sei 3) O maior grupo de indivíduos contaminados por HIV/ AIDS no Brasil é constituído por profissionais do sexo.
verdadeiro ( ) falso ( ) não sei 4) Desde o ano de 2005, o número de mortes por AIDS e causas associadas, reduziu cerca de 30%, devido ao acesso crescente a terapia antirretroviral em distintas regiões do mundo, incluindo as menos desenvolvidas. verdadeiro ( ) falso ( ) não sei Solicitamos que responda algumas perguntas sobre a ETIOPATOGENIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO HIV/ AIDS. A replicação do HIV, agente etiológico da AIDS, ocorre nos linfócitos T CD4+. Como se denomina essa manifestação clínica: ( ) leucoplasia pilosa ( )leucoplasia verrucosa proliferativa ( ) placa mucosa ( ) não sei 13) Existe uma condição caracterizada ela ocorrência de xerostomia, hipossalivação e aumento do volume das glândulas salivares maiores, usualmente localizado nas parótidas bilateralmente, a qual pode acometer os pacientes com AIDS. verdadeiro ( ) falso ( ) não sei 14) O eritema gengival linear é uma das alterações periodontais que compõem o amplo espectro de manifestações bucais associadas ao HIV.
verdadeiro ( ) falso ( ) não sei Agora, algumas perguntas sobre o CONTROLE DE INFECÇÃO E RISCO DE EXPOSIÇÃO PROFISSIONAL. Com relação ao controle de infecção no ambiente clínico, assinale abaixo o modo como procede quanto ao uso de: Uso para todos procedimentos Troca entre os atendimentos (a cada paciente) Troca durante o atendimento SIM NAO SIM NAO SIM NAO Máscara Gorro/touca Avental descartável Avental(cirúrgico) Jaleco Luvas Peça de mão 16) Um cirurgião dentista usando adequadamente os equipamentos de proteção individual, tem risco de contrair o HIV durante o atendimento de um acidente soropositivo, em quais situações: Sim Não Aerossol odontológico Punção com agulha contaminada Contato entre saliva (do paciente) e pele com a solução de continuidade ou mucosa (do profissional) Contato entre sangue (do paciente) e pele íntegra ( do profissional) 17) Você trata todos os pacientes como potencialmente infectados? ( ) sim ( ) não ( ) não sei 18) Preocupa-se quanto ao risco de exposição profissional para HIV? ( ) sim ( ) não ( ) não sei 19) Considera o ambiente odontológico como um local onde há alto risco de um indivíduo ser contaminado pelo HIV? ( ) sim ( ) não ( ) não sei 20) Suponha a seguinte situação: está atendendo um paciente que há muitos anos não realiza o teste anti- HIV, mas acredita não ser portador da infecção e refere ter boa condição de saúde geral.
Imediatamente após realizar uma biopsia incisional nesse indivíduo, acidentalmente, você fez um corte profundo no dedo indicador esquerdo com a lâmina contaminada. – Espaço Temático: seção destinada à publicação de 3 a 4 artigos versando sobre tema comum, relevante para a Saúde Coletiva. Os interessados em submeter trabalhos para essa Seção devem consultar as Editoras; 1. – Revisão: revisão crítica da literatura sobre temas pertinentes à Saúde Coletiva, máximo de 8. palavras e 5 ilustrações. Toda revisão sistemática deverá ter seu protocolo publicado ou registrado em uma base de registro de revisões sistemáticas como por exemplo o PROSPERO (http://www. palavras e 5 ilustrações). Dentro dos diversos tipos de estudos empíricos, apresentamos dois exemplos: artigo de pesquisa etiológica na epidemiologia e artigo utilizando metodologia qualitativa; 1.
– Comunicação Breve: relatando resultados preliminares de pesquisa, ou ainda resultados de estudos originais que possam ser apresentados de forma sucinta (máximo de 1. palavras e 3 ilustrações); 1. – Cartas: crítica a artigo publicado em fascículo anterior de CSP (máximo de 700 palavras); 1. – A contagem de palavras inclui somente o corpo do texto e as referências bibliográficas, conforme item 12. – Todos os autores dos artigos aceitos para publicação serão automaticamente inseridos no banco de consultores de CSP, se comprometendo, portanto, a ficar à disposição para avaliarem artigos submetidos nos temas referentes ao artigo publicado. PUBLICAÇÃO DE ENSAIOS CLÍNICOS 3. – Artigos que apresentem resultados parciais ou integrais de ensaios clínicos devem obrigatoriamente ser acompanhados do número e entidade de registro do ensaio clínico. – Essa exigência está de acordo com a recomendação do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME)/Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o Registro de Ensaios Clínicos a serem publicados a partir de orientações da OMS, do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) e do Workshop ICTPR.
– Lembramos que os critérios de autoria devem basear-se nas deliberações do ICMJE, que determina o seguinte: o reconhecimento da autoria deve estar baseado em contribuição substancial relacionada aos seguintes aspectos: 1. Concepção e projeto ou análise e interpretação dos dados; 2. Redação do artigo ou revisão crítica relevante do conteúdo intelectual; 3. Aprovação final da versão a ser publicada; 4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e integridade de qualquer parte da obra. As referências citadas deverão ser listadas ao final do artigo, em ordem numérica, seguindo as normas gerais dos (Requisitos Uniformes para Manuscritos Apresentados a Periódicos Biomédicos). Não serão aceitas as referências em nota de rodapé ou fim de página.
– Todas as referências devem ser apresentadas de modo correto e completo. A veracidade das informações contidas na lista de referências é de responsabilidade do(s) autor(es). – No caso de usar algum software de gerenciamento de referências bibliográficas (p. PROCESSO DE SUBMISSÃO ONLINE 11. – Os artigos devem ser submetidos eletronicamente por meio do sítio do Sistema de Avaliação e Gerenciamento de Artigos (SAGAS), disponível em: http://cadernos. ensp. fiocruz. br/csp/index. – Para novos usuários do sistema SAGAS. Após clicar em "Cadastre-se" você será direcionado para o cadastro no sistema SAGAS. Digite seu nome, endereço, e-mail, telefone, instituição. ENVIO DO ARTIGO 12. – A submissão on-line é feita na área restrita de gerenciamento de artigos http://cadernos. – O título resumido poderá ter máximo de 70 caracteres com espaços.
– As palavras-chave (mínimo de 3 e máximo de 5 no idioma original do artigo) devem constar na base da Biblioteca Virtual em Saúde BVS. – Resumo. Com exceção das contribuições enviadas às seções Resenha, Cartas ou Perspectivas, todos os artigos submetidos deverão ter resumo no idioma original do artigo, podendo ter no máximo 1. caracteres com espaço. – Na quarta etapa é feita a transferência do arquivo com o corpo do texto e as referências. – O arquivo com o texto do artigo deve estar nos formatos DOC (Microsoft Word), RTF (Rich Text Format) ou ODT (Open Document Text) e não deve ultrapassar 1MB. – O texto deve ser apresentado em espaço 1,5cm, fonte Times New Roman, tamanho 12. – O arquivo com o texto deve conter somente o corpo do artigo e as referências bibliográficas.
Os seguintes itens deverão ser inseridos em campos à parte durante o processo de submissão: resumos; nome(s) do(s) autor(es), afiliação ou qualquer outra informação que identifique o(s) autor(es); agradecimentos e colaborações; ilustrações (fotografias, fluxogramas, mapas, gráficos e tabelas). Cada dado na tabela deve ser inserido em uma célula separadamente, e dividida em linhas e colunas. – Figuras. Os seguintes tipos de figuras serão aceitos por CSP:Mapas, Gráficos, Imagens de Satélite, Fotografias e Organogramas, e Fluxogramas. – Os mapas devem ser submetidos em formato vetorial e são aceitos nos seguintes tipos de arquivo: WMF (Windows MetaFile), EPS (Encapsuled PostScript) ou SVG (Scalable Vectorial Graphics). Nota: os mapas gerados originalmente em formato de imagem e depois exportados para o formato vetorial não serão aceitos.
Ao concluir o processo de transferência de todos os arquivos, clique em "Finalizar Submissão". – Confirmação da submissão. Após a finalização da submissão o autor receberá uma mensagem por e-mail confirmando o recebimento do artigo pelos CSP. Caso não receba o e-mail de confirmação dentro de 24 horas, entre em contato com a secretaria editorial de CSP por meio do email: csp-artigos@ensp. fiocruz. PROVA DE PRELO 15. – A prova de prelo será acessada pelo(a) autor(a) de correspondência via sistema (http://cadernos. ensp. fiocruz. br/publicar/br/acesso/login). Seguindo o passo a passo: 15. – Na aba "Documentos", baixar o arquivo PDF com o texto e as declarações (Aprovação da Prova de Prelo, Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica) e Termos e Condições); 15.
– Encaminhar para cada um dos autores a prova de prelo e a declaração de Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica); 15. – Cada autor(a) deverá verificar a prova de prelo e assinar a declaração Cessão de Direitos Autorais (Publicação Científica); 15. – As declarações assinadas pelos autores deverão ser escaneadas e encaminhadas via sistema, na aba "Autores", pelo autor de correspondência.
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