Celular como ferramenta pedagogica

Depois de amplo estudo, foi evidenciado que o uso do celular em sala de aula é uma ferramenta que pode auxiliar na questão pedagógica, sobretudo tornar a aula mais dinâmica e chamativa aos alunos. Outro ponto evidenciado nessa pesquisa é de que os professores ainda são relutantes ao uso das tecnologias em sala de aula, não porque não saibam usá-la, mas porque o próprio currículo engessa o trabalho docente. Entendeu-se que é preciso duas coisas por parte das instituições de ensino e do corpo docente: tornar as aulas consoantes com as tecnologias e um novo repensar sobre o currículo, que deve abarcar as tecnologias digitais para um novo campo de ensino e pedagógico. Palavras-Chaves: Internet. Tecnologias. Acesso que eram feitos por computadores grandes, passaram a pouco tempo por aparelhos menores: os celulares.

Hoje ele já é usado como fonte de pesquisa fora dos espaços escolares. Diante disso, levantou a seguinte problemática: Se o celular é tão usado fora do ambiente escolar, porque seu uso não é efetivo para pesquisa e busca do conhecimento? De forma a formular os caminhos da pesquisa, levantou-se a seguinte hipótese: As escolas são instituições mais resistentes às mudanças, principalmente trazidas na questão da tecnologia, isso faz com que o conhecimento que poderia ser constituído de forma interativa, ágil, moderno e globalizado seja estagnado pela falta de formação docente e um olhar do currículo mais efetivo sobre esse fator. Para seguir os passos da hipótese geradora de muitos pensamentos que dão de forma mais ampla a construção de busca de respostas, foi necessário estabelecer alguns objetivos.

O objetivo geral da pesquisa se concentra em buscar informações que dêem suporte para o uso do celular como ferramenta pedagógica para a construção do processo ensino aprendizagem. Entretendo o que é hoje um recurso de posse de todos, nasceu nos Estados Unidos ainda nos anos 1960 com intuito militar (LINS, 2013). Em 1992, surgiu a World Wide Web, conhecida como “Rede de Alcance Mundial”, que se refere a um sistema de documentos interligados, cuja sua execução se dá através da internet. Silva (2001), afirma que, os mecanismos de interação proporcionados pela internet, se interligam através de uma teia, que objetiva a comunicação daqueles que são seus usuários. Lins (2013) afirma que a internet passou por quatro momentos importantes. No primeiro deles, era restrito e privado.

A Internet deixou de ser uma rede que acessamos para tornar-se uma rede que nos envolve. As aplicações de relacionamento se consolidam, caracterizando as abrangentes redes sociais. A computação em nuvem, com repositórios públicos de informações que independem de um equipamento em particular, garantiu o acesso permanente a dados, em qualquer ponto do mundo e por qualquer mídia. Todo usuário tem a seu dispor formas distintas de buscar seus dados e relacionar-se: o computador, o tablet, o telefone pessoal e a televisão digital. E as usa continuamente, às vezes em paralelo. O instituto diz que a partir do ano de 2013 os smartphones começariam a suprimir o uso dos computadores como demonstrados no Gráfico 1. Gráfico 1 – Expansão e uso de equipamentos eletrônicos ao acesso à internet FONTE: IBGE (2015) A partir desse contexto, as pessoas com os mesmos interesses começaram a se interligar pela internet.

Isso é chamado de rede social. A primeira rede social moderna surge no ano de 1997 através do site SixDegrees. com. Isso fez com que muitos pensamentos e comportamentos também mudassem, sobretudo a tecnologias como Blockchain, a internet das coisas (IoT), a impressão que usa a função 3D, a inteligência artificial tem proporcionado contatos com recursos digitais cada vez mais acessível a uma parcela maior da população. a tecnologia na educação e o uso do celular como ferramenta pedagógica Segundo Frances et al. os avanços tecnológicos e a globalização são capazes de alterar todos os aspectos de nossas vidas. As novas tecnologias afetarão o nosso modo de trabalhar, viver e buscar os novos conhecimentos por meio de plataformas digitais interativas.

Devido à crescente presença dela em todos os aspectos das atividades humana, é necessária uma discussão de como as instituições de ensino trarão esse assunto como ferramenta para suas novas práticas curriculares, sobretudo a apresentação de planos de aulas que rompam com o ensino tradicional e tragam novas abordagens ao ensino digital. Vale reforçar que o autor apresenta algo novo tratado na tecnologia com a inserção de mídias inteligentes que são capazes por si próprias conduzirem os processos de ensino depois de previamente programadas. No momento atual (2017), o uso de tecnologias na escola está vinculado, diretamente, a três diferentes realidades tecnológicas subjacentes à IA, as quais, juntas, mudaram o perfil do uso das tecnologias educacionais: redes sem fio (internet Wi-Fi), tecnologias móveis (celular e tablet) e armazenamento de conteúdos em nuvens.

Todas elas influenciam a IA e são responsáveis pelo surgimento de novas tecnologias, como Learning Analytics, Big Data, a possibilidade do treinamento de Algoritmos de Aprendizagem de Máquina (Machine Learning) com grandes quantidades de dados etc. VICARI, 2018, p. Vicari (2018) diz que não tem como estabelecer uma relação de ensino, sem o uso de ferramentas modernas oferecidas pela tecnologia, que têm contribuição enorme no desenvolvimento dos processos educacionais, sobretudo como auxilio eficiente no desenvolvimento de todos os mecanismos e instrumentos que construam a aprendizagem por processos mais dinâmicos e interativos. Content (2000) corrobora com o pensamento de mudança da figura docente e das estruturas educacionais a fim de construir novos espaços educacionais correlacionados com o interesse da sociedade globalizada e digital, sobretudo que construa reformulações curriculares que absorvam as novas diretrizes de ensino desse novo mundo tecnológico.

O autor ainda identifica que as novas tecnologias são capazes de realizar uma avaliação do seu próprio sistema de ensino. Através de programas com Inteligência Artificial, os resultados negativos apresentados pelos alunos, são amplamente diagnosticados, tabulados e construídos apontamentos para deficiências em todo o processo de ensino, muito embora isso já devesse fazer parte da rotina docente e das instituições de ensino nos seus processos de gestão. Egídio (2018) apresenta um quadro em que a internet e a tecnologia há 15 anos pertenciam a um grupo privilegiado na sociedade. Somente os mais ricos poderiam ter acesso a esses instrumentos. Ponte (2000) não desqualifica a figura docente no processo, mas instiga para que as próprias instituições mantenedoras como os órgãos públicos, criem condições para que os professores se aperfeiçoem e se empoderem dessa ferramenta.

Embora possa dizer que a qualificação não seria o único impasse ao uso da tecnologia, mas a própria educação transita mais lentamente às mudanças, principalmente quando estas estão ligadas a figura humana. Segundo a UNESCO (2009) a inserção da TICs na construção de uma nova escola, de um novo pensamento cria um espaço promissor que derruba a visão de exclusão social dessas ferramentas pelas pessoas mais pobres, que não possuem instrumentos para se conectar ao mundo digital, tampouco faz dele um equipamento ou instrumento para o que o processo cognitivo se desenvolva. As Tecnologias Digitais da Informação tornaram-se ferramentas mais utilizadas pelos estudantes, professores e demais pessoas. Devido ao seu acesso rápido às informações, tornou-se muito mais utilizada do que a busca pelas informações em modo físico e tradicional encontradas na maior parte somente nas bibliotecas.

estão no uso da plataforma e-learning, onde o processo de ensino é construído pelo ambiente virtual que não só torna-se o caminho do ensino digital. O autor ainda reforça que o e-learning rompe com as barreiras das salas de aulas físicas, e sim constrói espaços de aprendizagem em qualquer lugar, distante do docente, mas não se distancia dos processos de ensino por ele elaborados. O termo e-learning deriva do inglês e quer dizer aprendizagem eletrônica. É a construção do conhecimento realizada pelo aluno através de um aparelho tecnológico com acesso à internet. O ensino nesse caso vai ser processado em um ambiente virtual. O celular é um caminho que pode levar a um conhecimento muito mais rápido do que qualquer outra consulta em modelos tradicionais, que jamais devem ser substituídos, mas complementadas pelo uso do aparelho de celular.

Segundo Pacheco (2017) os recursos como quadro negro e giz deixarão de existir no futuro sendo substituídos por recursos tecnológicos modernos e mais eficientes. Ao passo que a escola não for se remodelando para esse novo momento digital, terá um ensino atrasado com os anseios verdadeiros dos alunos. Ainda, estará formando pessoas para uma sociedade que estaria com outros interesses sobre ele, principalmente no mercado de trabalho. Seabra 92013) abre um leque de utilidades para o celular em sala de aula. Muitas vezes tão criticado pelo mundo educacional como vilão do déficit de atenção e das baixas nos resultados de desempenho, teria um panorama diferente se as instituições de ensino o usassem como um recurso metodológico. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Será adotada no estudo, que versa falar sobre a importância do celular em sala de aula, a pesquisa do tipo bibliográfica com abordagem qualitativa.

Esses instrumentos farão parte de toda a busca de assuntos pertinentes ao tema. É importante enfatizar que a compreensão dos elementos analisados deve ter relevância científica e documentos reais. Sobre ele as interpretações devem contextualizar o caminho de proposições estabelecido pelos autores que declinaram grande tempo em comprovar ou desmitificar um assunto ainda em embates ou novos à sociedade. Os últimos dez anos foram a linha de tempo utilizadas sobre a construção da pesquisa. O artigo foi dividido em duas seções. A primeira faz uma busca da história, evolução e uso da internet na vida das pessoas. A segunda seção traz o uso da tecnologia na educação e o uso do celular como ferramenta pedagógica. Espera-se que esse artigo busque fomentar uma discussão sobre mudanças dentro do âmbito escolar, que elas abracem as tecnologias como suporte para melhorar o ensino.

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