BANCO DE DADOS UMA FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA A EMPRESA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

O texto apresenta uma análise cronológica dos fatos mais marcantes da história da computação a partir da década de 70, com foco na organização de banco de dados e no planejamento estratégico. O rápido desenvolvimento social provocado pela tecnologia fez com que muitos líderes empresarias tomassem decisões ágeis, assertivas e impactantes. O planejamento empresarial entra em cena como ancora em meio a revolução tecnológica e de costumes, pondo em prova a sustentabilidade da empresa e da gestão diante da concorrência global. Sobre os tempos atuais este estudo aponta uma série de tendências tecnológicas mais proeminentes e informa, com constância, em vários pontos, a importância em se planejar com método o banco de dados corporativo, arma poderosa da tecnologia, que se utilizada estrategicamente fortalece enormemente as empresas.

A tecnologia da informação agregada à administração de empresas, traz inúmeras alternativas para a solução dos problemas. É importante não deixar mais a atividade de gestão de dados em segundo plano, posto que as novas necessidades e em grande volume de dados emergem diariamente e precisam de um tratamento cada vez mais refinado e específico. Em outros tempos os tipos de dados eram mais estruturados e estáticos, hoje a necessidade é altamente dinâmica. Portanto, esse artigo busca reunir dados e informações, com o propósito em responder um questionamento central: quais fatores determinam essa falta de prática das organizações em utilizar tão pouco o banco de dados como ferramental estratégico? 2. O BANCO DE DADOS COMO OBJETO DO PLANEJAMENTO Numerosas organizações têm dificuldade em decifrar a importância em utilizar as ferramentas de banco de dados, apenas os concebem como sendo um conjunto de arquivos relacionados entre si com registros sobre pessoas, lugares ou coisas, ou coleções organizadas de dados que se relacionam de forma a criar algum sentido e dar mais eficiência durante uma pesquisa ou estudo.

Banco de dados precisa ser considerado mais do que isso, elevar sua posição para projeto permanente é essencial, agrega valor ao negócio se alinhado ao planejamento estratégico, no intuito de desenvolver a inteligência do negócio e promover a sua sustentação em um mercado acirrado. PORTER (2003), educa e define que a estratégia competitiva leva a organização a traçar metas, definir o modo como a empresa competirá no mercado, a partir das coordenadas: • Pesquisa e Desenvolvimento; • Finanças e Controle; • Linha de Produtos; • Mercados-alvo; • Marketing; • Vendas; • Distribuição; • Fabricação; • Mão-de-obra e • Compras. Sendo assim, com tantas coordenadas, fácil deduzir que uma empresa pode gerar um volume exponencial de dados, o que geralmente ocasiona tratamento e análise complexa, isto é necessário para antever as várias possibilidades em estar à frente do concorrente.

CHIAVENATO (2003), acrescenta, “ [. As organizações estão sofrendo fortes pressões competitivas neste início de milênio, o que obriga a manter-se em um continuo processo de alerta, adaptação e ajuste às mutáveis condições ambientais caso queiram manter sua sustentabilidade. Nota-se claramente a dificuldade em que as organizações têm em adotar um planejamento. “Os gestores se ocupam em fazer a operação e acabam não conseguindo pensar na estratégia. E a implementação de uma prática de gestão requer um esforço inicial significativo para criar um plano e implantar”. Os principais motivos são: falta de conhecimento, Imediatismo e a falta de objetivos concretos. Revista Exame, Acesso: 15 set. Dino. Resumidamente, pode-se dizer que o planejamento enseja responder a três questões principais: onde estamos, para onde queremos ir e como chegar lá.

Geralmente obtém esses dados por meio de reuniões técnicas, preferencialmente, fora do ambiente de trabalho. O CONTEXTO DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E O BANCO DE DADOS Um importante consenso do empresariado atual é que nenhuma organização traz resultados sem o apoio de dados e informação de qualidade. Os dados compõem um dos ativos mais importantes da empresa, junto com os recursos humanos, e vale notar que o processo de automação de dados é relativamente recente na história. A DÉCADA DE 80 Para efeito desse estudo, podemos considerar que no primeiro estágio ocorreu um verdadeiro boom da atividade de banco de dados, com os sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), definido como um conjunto de softwares responsáveis pelo gerenciamento de um banco de dados.

Com essa reforma tecnológica, o modo de trabalhar e tratar a computação ficou mais leve e simples, principalmente na operação dos sistemas computacionais, porque não precisava mais da pesada infraestrutura que os mainframes ocupavam. Portanto, uma legião de operadores de computador de grande porte, de programadores e de analistas de sistemas, que antes desenvolviam seus sistemas em uma plataforma passaram a ter que desenvolver em outra, posto que os novos sistemas operacionais também mudaram com os respectivos sistemas gerenciadores de banco de dados. Por conseguinte, a mudança dos bancos de dados hierárquicos e arquivos sequenciais para o banco de dados relacional; e a saída dos terminais de vídeo fósforo verde dito “burros” para as janelas amigáveis do sistema operacional Windows foi uma das maiores transformações visíveis que poderia ocorrer nessa época.

O downsizing deve ser interpretado corretamente, foi necessário e teve um choque, mas o velho mainframe em grandes organizações ainda prevalece absoluto, com muito sucesso até hoje. O TERCEIRO MILENIO De 2001 em diante podemos classificar como sendo um estágio do declínio da área específica de administração de dados e de banco de dados, posto que outras ferramentas potentes adentraram ao espaço, não competindo diretamente com a necessidade banco de dados, mas compondo uma situação com novas facilidades e possibilidades tecnológicas de elevado vulto, tais como: 5. Rio de Janeiro: Brasport, 2013. A área de tecnologia da informação funciona sistemicamente, como uma empresa, para tanto, abaixo, encontram-se relacionadas algumas funcionalidades mais importantes atualmente: 5. ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP)  São aplicativos cujo objetivo é coordenar o conjunto das atividades de uma empresa (atividades ditas verticais, como a produção, o abastecimento, ou horizontais como o marketing, as forças de venda, a gestão dos recursos humanos.

ligadas por um mesmo sistema de informação. Mais do que um simples software, um ERP é um projeto que pede a integração total do software em uma organização e uma estrutura extremamente integrada e específica, de tal forma que se impõe sobre os dirigentes o aval em implementa-lo. Cada uma destas tarefas requer diferentes abordagens, diferentes níveis de segurança, infraestrutura e profissionais capacitados. Nos últimos anos, um grande número de técnicas e tecnologias de Big Data se desenvolveram para superar todos esses obstáculos. E o Cloud Computing tem sido o suporte necessário para o crescimento na adoção de uma cultura data driven que permita as empresas extrair do Big Data os insights necessários para a tomada de decisão mais consciente [.

Disponível: http://datascienceacademy. com. São teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas. DATA QUALITY Termo em inglês que significa a qualidade dos dados, ou melhor, o nível de qualidade dos dados armazenados em uma organização. Em plena era da informação, nada mais importante que a garantia de que seus dados estejam corretos, precisos, consistentes, completos e disponíveis tempestivamente. DATA WAREHOUSE (DW) Ou armazém de dados em português, ou ainda depósito de dados, é uma arquitetura que tem por objetivo armazenar informações que estão organizadas nos sistemas informatizados de uma empresa, organizando relatórios por meio de históricos, que facilitam a tomada de decisões futuras com base nos dados apresentados.

DATA MANAGEMENT ASSOCIATION (DMA) É uma organização sem fins lucrativos e independente de fornecedores, constituída pela associação de técnicos e profissionais dedicados a promover os conceitos e melhores práticas da Gestão, Governança e Qualidade de Dados e da Informação. Rio de Janeiro, 1989. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento Estratégico. Arão Sapiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. MAKRON Books. São Paulo, 1991. KHUN, Thomas S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Editora Perspectiva. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier. P. XXVI, RÊGO, Bergson Lopes.

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