ANÁLISE DE DADOS EM REDES SOCIAIS HISTÓRICO EVOLUTIVO E ESTRATÉGIA PARA A ORGANIZAÇÃO

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Tecnologia da informação

Documento 1

O texto apresenta uma análise cronológica dos fatos mais marcantes da história da computação a partir da década de 70, desde as incipientes bases de dados hierárquicas até a agitada Internet de hoje, local de redes sociais rica de dados, com a possibilidade ajudar as empresas a prospectar o intenso mercado por meio do marketing de relacionamento. Os recursos da tecnologia da informação agregada ao planejamento e ao marketing digital, possibilita inúmeras alternativas para a solução dos problemas. Decisões rápidas e coerentes com ferramentas administrativas e tecnológicas atualizadas ditam o melhor caminho para vencer os inúmeros tipos de desafios concorrenciais. Ao final, contextualiza o assunto diante do agressivo mercado digitalizado, e reafirma a tendência de as organizações aderirem a novos modelos de gestão, inclusive a análise de dados em redes sociais como sendo um projeto potente e desafiador, depois de citar os vários fatos instigantes sobre o desenvolvimento sociotécnico e administrativo da análise de dados.

PALAVRAS-CHAVE: Planejamento. A INFORMAÇÃO. O CONHECIMENTO. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO. A CULTURA DO PLANEJAMENTO. HISTÓRICO EVOLUTIVO DA GESTÃO DE DADOS. DATA WAREHOUSE (DW). DATA ANALYTICS. INTELIGENCIA ARTIFICIAL. A NOVA GESTÃO DE DADOS. CONCLUSÃO. Cunha (2008), define Dado, como sendo, "Menor representação convencional e fundamental de uma informação (fato, noção, objeto, nome próprio, número, estatística, etc. sob forma analógica ou digital possível de ser submetida a processamento manual ou automático. Em sentido mais amplo, toda a informação quantificável (números, letras, gráficos, imagens, sons ou outra combinação desses tipos); sinais ou códigos usados para alimentação, processamento e produção de um resultado [. Colling, 2016), sustenta que os dados por si só não representam muita coisa.

Podem até não ter significado algum ou, o que é pior, ter todos os significados possíveis, ainda que contraditórios entre si. Existem vários tipos de informação, por exemplo: pessoal, empresarial, científica, tecnológica e informativa. Muitas vezes nem mesmo informações são suficientes, pois carecem de Conhecimento. Conforme Cintra (2002, p. A partir da década de 1970, a noção de informação, bem como os termos que a representam tomam vulto, seja na constituição dos discursos, seja na criação de disciplinas específicas. Acredita-se mesmo que a sua expansão represente, na sociedade ocidental, um dos maiores sucessos de uma palavra no século XX. Para que a informação se transforme em conhecimento, os seres humanos precisam fazer virtualmente todo o trabalho.

” (DAVENPORT & PRUSAK, 1998). A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO É crucial a empresa adotar regularmente as metodologias de planejamento estratégico. O termo é de origem militar e significa “A Arte do General”, e da palavra grega Stratégos (stratos = exército e ago = liderança e comando). Passa o tempo e o conceito permanece atual, no sentido de a empresa obter vantagem competitiva em um mercado onde a distância não é mais o problema e o mais importante não é ser o melhor, mas ser diferente e acompanhar as tendências para se levar ao cliente. A vida média das empresas brasileiras é de 8,7 anos, chega a ser cruel. A Revista Exame, reafirma como o brasileiro resiste à necessidade de planejamento em seus negócios: “[. Embora o Brasil seja um dos países mais empreendedores do mundo, os negócios naufragam geralmente por falta de planejamento [.

Pouquíssimas empresas conseguem executar a estratégia de modo a atingir os resultados planejados. “Os gestores se ocupam em fazer a operação e acabam não conseguindo pensar na estratégia. A atividade de planejamento constitui-se essencialmente de ferramentas e metodologias próprias, que permitem os profissionais da empresa e inclusive clientes, a refletir detidamente sobre os novos tempos, projetos, prazos, valores, pessoas, metas e resultados, isto é, uma solução primordial para um acordo de serviço 10 Resumidamente, o planejamento enseja responder a três questões principais: onde estamos, para onde queremos ir e como chegar lá. Mas esse exercício para o brasileiro parece ter impedimentos. HISTÓRICO EVOLUTIVO DA GESTÃO DE DADOS Em seguida a exposição dos conceitos de dado, informação e conhecimento, importante notar o consenso dos dirigentes modernos: nenhuma organização traz resultados sem o apoio de dados e informação de qualidade.

Os dados compõem um dos ativos mais importantes da empresa, junto com os recursos humanos, e atente que o processo de automação de dados é relativamente recente na história e somos testemunhas dessa evolução contínua. A DÉCADA DE 80 Para efeito desse estudo, podemos considerar que no primeiro estágio ocorreu um verdadeiro boom da atividade de gestão de dados, com os sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD), definido como um conjunto de softwares responsáveis pelo gerenciamento de um banco de dados. Com essa reforma tecnológica, o modo de trabalhar e tratar a computação ficou mais leve e simples, principalmente na operação dos sistemas computacionais, porque não precisava mais da pesada infraestrutura que os mainframes ocupavam. Portanto, uma legião de operadores de computador de grande porte, de programadores e de analistas de sistemas, que antes desenvolviam seus sistemas em uma plataforma passaram a ter que desenvolver em outra, posto que os novos sistemas operacionais também foram trocados com os respectivos sistemas gerenciadores de banco de dados.

Por conseguinte, a mudança dos bancos de dados hierárquicos e arquivos sequenciais para o banco de dados relacional; e a saída dos terminais de vídeo fósforo verde dito “burros” para as janelas amigáveis do sistema operacional Windows, foi uma das maiores transformações visíveis que poderia ocorrer nessa época. O downsizing deve ser interpretado corretamente, foi necessário e teve um choque, mas o velho mainframe em grandes organizações ainda prevalece absoluto, com muito sucesso até hoje, principalmente em grandes organizações devido ao aspecto de segurança. O TERCEIRO MILENIO De 2001 em diante podemos classificar como sendo um estágio estacionário da área específica de administração de dados e de banco de dados, posto que outras funções e ferramentas potentes adentraram nesse espaço, não competindo diretamente com o banco de dados, mas compondo uma situação com novas facilidades e possibilidades tecnológicas de grau mais elevado.

Conforme Rêgo (2013), "[. além de ter dados redundantes e não confiáveis, as empresas convivem com o problema de não conhecer o acervo de dados existentes. Este fato ocasiona inúmeros problemas; um dos principais é o fato de a empresa não ter os dados necessários para uma melhor gestão dos seus próprios negócios. A falta de alinhamento entre a TI e o negócio está evidente". Dessa forma, também vem a importância da gestão da informação e do conhecimento, para assegurar à organização a não criar ilhas, sem convergência com a estratégia corporativa, ou seja, profissionais desassociados, produzindo várias soluções e facilidades sem o devido compartilhamento. Além disso, quase todas as pessoas que usam redes sociais o fazem também pelo smartphone: 2,9 bilhões de pessoas (39% da população mundial).

O Brasil é o terceiro país que mais fica on-line: são, em média, 9h14 todos os dias. Esses dados levam em conta o acesso feito a partir de qualquer dispositivo e foi obtido por meio de pesquisa com usuários de 16 a 64 anos de idade. As pessoas vêm perdendo o receio das compras digitais, mostra o "Digital in 2018". No ano passado, 1,77 bilhão de pessoas (ou 23% da população mundial), 15 realizaram ao menos uma aquisição por meio do comércio eletrônico, um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Os anúncios on-line responderam por 1,6% de gastos declarados pelos candidatos na primeira parte da campanha eleitoral. Do pouco mais de R$ 1 bilhão em despesas registradas até 8 de setembro, R$ 17 milhões foram destinados ao chamado impulsionamento de conteúdo 9.

COMPUTAÇÃO EM NUVEM A possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que 16 os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede mundial. Mesmo ainda em transição é uma fortíssima tendência, até pessoas físicas estão cooptadas, imagine as grandes corporações, que gastam altos recursos financeiros e a capacidade de armazenamento estão sendo desafiadas pela avalanche de dados, junto com a necessidade do Big Data é uma dupla potente. BIG DATA É um termo relativamente novo e ao mesmo tempo velho, surgindo por volta de 2005, com o Google e foi elevado em 2008, com o Yahoo.

Quando pensamos em Big Data, é comum fazermos uma tradução literária do texto e imaginamos “Grandes Dados”, relacionado à grande quantidade de dados a ser analisado. Mas o termo é um pouco mais abrangente, levando como base os 3 Vs do Big Data:  Volume - relacionado à grande quantidade de dados que possuímos dentro e fora da empresa;  Velocidade - pois a cada segundo muitos dados novos são criados na internet, e alguns desses dados podem ser interessantes para sua empresa;  Variedade - o dado pode ser um compartilhamento de um texto em uma rede social, um post no blog, entre outros. BUSINESS INTELLIGENCE (BI) Inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios.

São teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas. Hoje a Gestão de Dados tem consistência e possui corpo de conhecimento que rege o assunto (DMBOK), e a macro disciplina Gestão de Dados é composta por 10 funções primárias:  Governança de dados;  Gestão da arquitetura de dados;  Gestão do desenvolvimento dos dados;  Gestão de operação dos dados;  Gestão da segurança dos dados;  Gestão de Dados Mestres e Dados de Referência;  Gestão de Data Warehousing e Business Intelligence;  Gestão da documentação e conteúdo;  Gestão de Metadados e  Gestão da qualidade dos dados. Conforme pode-se observar, o desenvolvimento dessa área de conhecimento conseguiu um progresso expressivo, pronto para uma organização aderir e fazer a diferença, mas para tanto, um enorme esforço de entendimento será preciso para a organização digerir esses conceitos e implantar essas práticas com todos os custos e risco possíveis, conforme a necessidade.

CONCLUSÃO Esse estudo faz referências a variadas alternativas de recursos possíveis para alavancar o processo de desenvolvimento das empresas e da tecnologia da 19 informação, mas a matéria-prima básica continua sendo o DADO, que processado vira informação, que processada se transforma em conhecimento profícuo. Também expõe alguns caminhos estratégicos, métodos e as ferramentas que trilharam a história do processamento eletrônico de dados, do cartão perfurado à análise de dados em redes sociais. Sendo assim, um ponto de partida estruturado para uma solução do problema seria a empresa se organizar e apoderar-se das ferramentas de planejamento e de marketing, estabelecer como sendo um os projetos prioritários a gestão de dados, que alinhada com às demais atividades organizacionais alcançam os objetivos estratégicos, utilizando-se das tecnologias disruptivas disponíveis.

Rio de Janeiro, 1989. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento Estratégico. Arão Sapiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. ver. e atual. São Paulo: Pólis, 2002. COLLING, Juliane. Gestão de Sistemas de Informação. PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. FURLAN, José D. POLLONI, Enrico G. F. e Outros. Management Information Systems: A Estratégia da Informação. Thema Editorial. com. br/negocios REZENDE, Solange Oliveira. Sistemas Inteligentes – Fundamentos e Aplicações. Barueri, SP : Manole, 2005.

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