Avaliação na educação infantil
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
ABSTRACT The assessment in early childhood education must consider that in childhood children interact through play and thus, when entering the educational universe, they find a reality where the use of toys, drawing and other playful practices is present in the methodologies of pedagogical work. This work seeks to understand the process of assessing the development of children in the context of practices carried out in early childhood education, and it is problematic to identify which factors can be assessed with the use of drawing in early childhood education. Key words: Evaluation; Child education; ludic. INTRODUÇÃO A prática de lecionar não é a mais antiga das profissões, mais é, no entanto, uma profissão de mudanças e há décadas cada vez mais amplas e com diferentes expectativas, pois o ensino é uma atividade humana, um trabalho baseado em interações entre pessoas e por isso complexo e desafiador, sendo necessário desenvolver sempre práticas inovadoras.
A educação infantil na perspectiva da avaliação da aprendizagem pressupõe definir os valores e conhecimentos a serem desenvolvidos, proporcionando a formação do discente e desenvolvendo os métodos de avaliação que ocupam, sem dúvida, espaço relevante no conjunto das práticas pedagógicas aplicadas aos processos de ensino e aprendizagem. Na avaliação do desenvolvimento infantil partindo desse contexto podemos dizer que o brincar e o brinquedo participam juntos na estruturação do eu e na aprendizagem da própria vida, no desenvolvimento afetivo, motor, intelectual e social. Nessa perspectiva o brinquedo é visto como meio que possibilita a criança conhecer e analisar o mundo e construir sua personalidade. A criança para brincar precisa se sentir numa atmosfera segura e não se sinta ameaçada, portanto esta continuamente em guarda perante os pais, os educadores ou o próprio meio dificulta a tarefa espontânea de brincar.
As crianças precisam de limites para se sentir seguras, mas isso não significa que não possam exprimir os seus desejos, as suas alegrias e seus desgostos que devem ser aceitos pelo adulto de forma clara e objetiva. No processo de desenvolvimento podemos entender que o brincar é e continuará sendo um momento muito importante para criança, pois a brincadeira tem uma linguagem própria e possibilita a criança a entender e vivenciar o que a rodeia por meio de seu olhar, além de possibilitar a avaliação do desenvolvimento por parte dos docentes. As crianças com prática de brincar no seu dia-a-dia terão oportunidade de preparar atitudes diferentes que vem obtendo melhores resultados para o desenrolar da sua vida, aprendendo como falar, e tendo a capacidade de acreditar no que está fazendo com ajuda dos outros, mas a algum tempo ela está fazendo tudo sozinha.
O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filho, e de ser uma mãe boa, forte e confiável (OLIVEIRA, 2000, p. A brincadeira faz o aluno progredir naquilo que ele quer ser, imitando o seu meio, vivenciando e aprendendo a imitar as demais ela tem um vínculo que promove para a infância ser bem alfabetizada na rotina educacional compreender todo o seu talento e contribuir grandes mudanças.
O lúdico constrói um grande prazer na vida de uma criança, ajudando o docente de forma positiva para avaliar o desenvolvimento com mais prática ao conhecimento pedagógico que seja dentro das atividades para contribuir com uma aprendizagem construtiva onde cada dia seja possível construir novos costumes na sociedade a partir da colaboração escolar. Desde seus primórdios, portanto, verificamos na avaliação a predominância de um componente seletivo em detrimento a qualquer aspecto educativo e essencial na educação infantil conforme padrões e criterios para colaborar com o processo de repensar as práticas. Sabe-se que, durante muito tempo, a avaliação constituiu quase exclusivamente em medir resultados finais de aprendizagem. Assim, a função social da avaliação, quer dizer, a certificação das aprendizagens realizadas e a seleção dos estudantes foram muito relevantes que a função pedagógica de analise dos processos e de detenção dos obstáculos ou problemas de aprendizagem.
Além disso, muitas práticas de avaliação de antes e de agora estão impregnadas por esse modelo. A ideia de que se pode medir qualquer tipo de aprendizagem e de que avaliar é algo ‘técnico’, ‘preciso’, ‘objetivo’ e inclusive ‘científico’ aparece como pano de fundo de determinadas concepções de alguns professores sobre a avaliação. O enfoque de avaliação classificatória não persegue em plenitude os princípios acima introduzidos. Em primeiro lugar, porque a observação que se pretende fazer da criança em geral refere-se a um modelo definido pelo adulto a respeito de comportamentos esperados. As observações feitas resultam em registro e pareceres finais, e o cotidiano do educador parece não contemplar o significado da reflexão permanente sobre o agir das crianças (HOFFMANN, 1994, p.
A educação infantil é uma modalidade de ensino que requer muitas análises e estudos, sendo que com isso a melhor forma de avaliar esse nível de ensino seria por meio da observação, pois o professor torna-se conhecedor a fundo da particularidade de cada aluno, analisa as dificuldades dos mesmos ao se depararem com certas atividades enxergando cada um individualmente. No que diz respeito ao conhecimento do professor para com seus alunos e tendo o entendimento do objetivo traçado pela Educação Infantil, o mesmo ainda precisa propor métodos que promovam o avanço educacional das crianças, portanto dessa forma a avaliação: [. De qual forma se pode ter uma avaliação concreta de um aluno que não é assíduo, mesmo sabendo que a Educação Infantil não é um pré-requisito para o Ensino Fundamental mesmo sendo cobrada uma carga horária semelhante às das demais etapas da educação básica, podendo ser visto no artigo 31 da LDB no 9.
de 20 de dezembro de 1996. O DESENHO NO PROCESSO AVALIATIVO No processo avaliativa da educação infantil o trabalho com desenho está direcionado ao desenvolvimento da linguagem uma vez que nesta etapa as crianças não possui domínio sobre a língua escrita, portanto o exercício de tracejar linhas, rabiscos e outros movimentos em forma de desenhos consegue colaborar com o desenvolvimento infantil onde se aprende a controlar seu corpo e aprende habilidades afetivas, cognitivas e entre outras, sendo importante reconhecer e avaliar que pelas atividades motoras proporcionadas pela prática de desenhar essas crianças podem elevar seu nível de concentração que favorece a construção do conhecimento. Na avaliação é importante perceber que imaginação das crianças na educação infantil é estimulada nas atividades onde eles são colocados para praticar atividades de desenhos, pois nesta é possível compreender a concepção da realidade que os alunos têm nessa fase da vida, podendo ainda pelos agentes motivadores reconstruir sua realidade e abrir sua mente para uma nova imaginação e conhecimento de mundo.
Na sala de aula as crianças da Educação Infantil costuma praticar atividades pedagógicas lúdicas e entre elas vale destacar o desenho que assume a importância considerável no processo educacional não podendo ser chamado de brincadeira, mais sim o elo entre a realidade e a criatividade de cada criança que deve ser avaliado com bastante atenção. Na metodologia de ensino e avaliação da Educação Infantil em sala de aula quando utilizamos a atividade de desenhar temos que proporcionar um ambiente aonde à criança não venha sentir-se pressionada, pois no momento que estes alunos se sentem a vontade de maneira espontânea desenvolve as suas habilidades e conseguem se expressar, visto que a prática de desenhar exige concertação para que seja viável associar as vivencias de mundo e decodificar as coisas essenciais para o seu desenho.
As formas de avaliar o desenvolvimento de uma criança na educação infantil pelo método lúdico são extremamente importantes para processo educacional, pois as diversas sensações desenvolvidas pelas crianças surgem das produções artísticas. Os sentidos com o tato, auditivo e visual são motivados pelas atividades práticas, sendo que cada criança produz conforme a interpretação do material apresentado. O professor da Educação Infantil precisa ser preparado para identificar as diversas formas que cada criança pode desenvolver sua habilidade seja social, psicomotor, emocional, perceptivo ou cognitivo utilizando-se dos desenhos como método que apresenta relativo grau de importância no processo ensino e aprendizagem. Na avaliação das crianças contemporâneas a expressão acontece de varias formas, sendo que essas práticas de aprendizagem se alteraram ao longo da história, portanto o desenho passou a ser uma atividade pedagógica que vai muito além do uso de lápis e papel, visto que o ato de desenhar deve explorar ações, ideias e sentidos da criança.
A criança a cada momento está se desenvolvendo de acordo com suas particularidades, sendo importante saber em que estagio de desenvolvimento estes se encontra para realizar as intervenções necessárias ao progresso educacional na educação infantil, portanto a prática de avaliar o desenhar apresenta-se como uma metodologia que torna viável diagnosticar em que nível de desenvolvimento se encontra o aluno. O ambiente da sala de aula de uma turma de educação infantil é propicio para a constante presença dos desenhos, sendo utilizadas cotidianamente com o objetivo pedagógico de desafiar a criança para novas formas de pensar a realidade, pois não se trata de uma atividade estática ou de enrola tempo, mais com produtiva significação na evolução do estudante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer deste trabalho realizou-se uma discursão que partiu da definição de alguns dos principais tipos de avaliações na educação infantil e seus impactos no processo educacional brasileiro, tendo uma visão crítica sobre a forma como tais avaliações são desenvolvidas nas universidades. A sociedade ver as avaliações como uma realidade que determina o nível do aluno em determinado nível de ensino, porém quando se observa a visão dos docentes e estudante verifica-se que ambos reconhecem a importância da avaliação, mas fundamentam uma crítica quanto aos métodos e ao fato de em algumas situações não respeitar o principio da igualdade de oportunidade tendo por base os fatores que influenciam o ser humano no seu cotidiano vivenciado, portanto a avaliação na educação infantil deve respeitar o tempo e espaço da criança.
A prática de brincar é importante para avaliar a criança na educação infantil, pois tem diversos benefícios na construção de habilidades e aprendizagens, sendo que pelas atividades lúdicas os alunos são estimulados a socializarem e captarem o conhecimento exigido nesta fase escolar. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/L9394. htm> Acesso em: 11 Mar. FERNANDES, D. L. Avaliação: mito & desafio, uma perspectiva Construtivista. Porto Alegre: Educação & realidade, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. OLIVEIRA, Zilma Morais Ramos. Educação Infantil muitos olhares. ed. São Paulo: Cortez, 1990. OLIVEIRA, Marta Kohl de. In: Porto Alegre: Artmed, 2003. VIGOTSKY. L. S. A formação Social da Mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores 2.
748 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto
Apenas no StudyBank
Modelo original
Para download
Documentos semelhantes