AVALIAÇÃO ESCOLAR: Diagnostica ou classificatória
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar RESUMO- O presente trabalho tem como foco um breve estudo acerca do objetivo e da importância da avaliação no processo ensino aprendizagem, sendo um foco de pesquisas entre teóricos e estudiosos da área da educação. A avalição é considerada para muitos mais que um instrumento de aprovação, ou não de um aluno, consiste num instrumento essencial para direcionar o trabalho pedagógico e redirecionar o processo de ensino aprendizagem. Desta forma esta pesquisa tem como proposta de objetivo geral realizar uma analise das concepções teóricas sobre a finalidade da avaliação no processo educativo. PALAVRAS-CHAVE: avaliação, educação, ensino. Sob este olhar o principal questionamento desta pesquisa consiste em entender qual o real objetivo da existência do sistema avaliativo.
É essencial a existência da avaliação? Quais os aspectos avaliativos devem ser levados em consideração na análise de seus resultados? Desta forma esta pesquisa tem como proposta de objetivo geral realizar uma analise das concepções teóricas sobre os objetivos da avaliação no processo educativo. Tendo como os objetivos específicos: • Documentar as diversas visões sobre a aplicação avaliativa; • Apontar os tipos de avaliação do sistema de ensino do Brasil; • Analisar a importância da avaliação para melhoria do sistema de ensino; • Analisar das concepções teóricas defendidas por Luckesi, Hoffman e Moretto referentes a avaliação. O tema de estudo aqui proposto é um tema de constante debate entre teóricos, pesquisadores e educadores, visto que a avaliação é uma técnica de apoio ao professor para discernir a respeito do aprendizado do aluno.
Todavia muitos teóricos defendem que o objetivo da avaliação tem que ser modificado de acordo com a necessidade da escola, outros já afirmam que a avaliação deve ser o foco do processo ensino aprendizagem. Centrada na espontaneidade para que ocorra a produção de conhecimento. A criança tinha que aprender se tornando autora de seu aprendizado, através de suas experiências adquiridas. Foi nesse período também que a psicologia passou a fazer parte do processo ensino aprendizagem. Luckesi, 2005) Durante o processo da escola nova, foi promulgada em 1961, a LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 4. na qual a política nacional vigente custeava as despesas das escolas particulares, e não investia em oportunidades escolares. A avaliação apenas media a eficiência do que foi ensinado, através da indicação de respostas certas.
Foi durante este período o surgimento das provas objetivas, cuja função do aluno consistia em marcar a resposta correta, sua nota servia pra comprovar sua aptidão. De acordo com ARAÚJO (2017) a partir da década de 90 o Sistema de Educação no Brasil teve grandes mudanças. Começado com a criação da LDB – Lei das Diretrizes FUNDEB - Fundo de Manutenção do Ensino Fundamental em 1996. Em 2006 a lei Nº 11. ” (LUCKESI, 2003,P. A avaliação de forma ampla consiste numa parte do processo de aprendizagem com o intuito de nortear as diretrizes e metas dos sistemas educacionais. Tem como principio qualificar o ensino e padronizar o sistema auxiliando na criação de normas gerais. A avaliação pontual busca verificar o desempenho de alunos, verificando assim o desenvolvimento dos componentes que compõem o processo educacional.
CARMINATTI, BORGES, 2012 – p. Neste olhar também foi se modificando os reais objetivos da avaliação. Durante o período da pedagogia dos jesuítas, a avaliação possuía uma rigidez classificatória. O aluno não opinava, apenas tinha que repetir com exatidão o que lhe era transmitido. Segundo FERNANDES: “O sistema de notas aqui introduzido passa a ter a função de medir o conhecimento, valorizando os aspectos cognitivos com ênfase na decoração e memorização, em que os resultados são verificados através de provas escritas ou orais, tendo o aluno que reproduzir tal e qual o que lhe foi ensinado em sala de aula. ” (FERNANDES, 2002-p. ” (ESTEBAN, 2001, p. Nesse pressupor a avaliação deixa de ter a função de medir conhecimento, e surge como um recorte no processo ensino aprendizagem, sendo vista de acordo com Moretto (2010) “isolada do processo de ensino e surge como um recorte da aprendizagem.
Neste tipo, a avaliação é categorizada como controle das condutas, atua de forma excludente, no qual os que não sabem são colocados para fora. ” Ou seja, se torna fruto de acerto de contas entre professor e aluno, na qual a avaliação é o instrumento associado a penalidade que gera o fracasso na aprendizagem. NOVAS CONCEPÇÕES DA AVALIAÇÃO Ao longo dos anos o sistema educativo foi se adaptando ao mundo evoluído, neste principio a forma de avaliar o aprendizado também se modificou, desta forma surge a denominada escola ativa, de onde o foco passa a ser o aluno, Luckesi (2005, p. De acordo com LIBÂNEO (1994) “a avaliação utilizada nas escolas, em sua maioria, está reduzida a uma função de controle mensurado num resultado quantitativo obtido por meio de provas.
” Nesse princípio o papel da avaliação no processo de aprendizagem perde o objetivo de avaliar o ensino, passando a ser apenas um instrumento que induz a reprodução de um sistema estabelecido como autoritário e arbitrário no que diz respeito ao crescimento do aluno. A prova se torna um meio de intimidação, punição e disciplinador. De acordo com LUCKESI (2011, p. “o ato de avaliar dedica‐se a desvendar impasses e buscar soluções”. Uma das novas concepções do processo ensino aprendizagem adotadas no Brasil consiste na progressão continuada, criticada por muitos educadores, visto ser considerada um sistema de aprovação automático. È, porém defendida por muitos teóricos por ser considerada um novo conceito de avaliação escolar, já que nesse processo a avaliação se torna instrumento para guiar a progressão do aluno visto apontar as diferenças na aquisição das habilidades e conhecimento do seu percurso.
ANALISE CRÍTICA Durante o processo de pesquisa foi possível observar que o tema avaliação é doravante fruto de diversas discussões entre teóricos e pesquisadores, visto o papel da avaliação no processo de ensino aprendizagem. Por um lado, por parte do governo, tem se a necessidade de se elaborar índices de desempenho a fim de obter uma referência para a qualidade do ensino. Por outro se reconhece que os processos avaliativos doravante utilizados em vigor não estão contribuindo para a construção do aprendizado dos alunos. Muitos professores ainda estão enraizados nesses conceitos tradicionais de ensino e de avaliação, apesar de uma gama de informações lhes ser acessível através dos avanços tecnológicos, submetem seus alunos a esses métodos tradicionais de ensino aprendizagem e se apegam a avaliação vista como punição na qual o aluno que não alcançado bons resultados é considerado inapto para o sistema, classificado e diferenciado em relação aos demais alunos.
Nesse princípio MORETTO avalia o sistema de ensino e a forma como a avaliação foi é e realizada, como resultado da forma como o professor atua nesse processo. Sendo que o professor segundo o autor é o foco, o principal agente capaz de modificar o sistema de avaliação, mas para tanto necessita mudar seu ponto de vista e estar aberto as mudanças. Nesse âmbito LUCKESI em seus escritos defende que avaliação deve ser emancipatória, ou seja, tornar se um elemento de compreensão do individuo no ambiente escolar, não deve ser vista como promotora de sucesso intensificando a desigualdade, mas sim um forma de contextualizar a realidade escolar com a realidade advinda do cotidiano. Já HOFMAM leva em consideração que a prática avaliativa, para sejam compatíveis com a realidade vivenciada, depende sobretudo de novas posturas do professor, visto ser o professor o principal agente no processo de ensino e doravante na forma como esse processo é avaliado.
Todavia deve se observar que a avaliação, apesar de ser fruto de muitos debates entre educadores, teóricos e estudiosos, é necessária vista sua importância para diagnosticar o estagio de aprendizado do aluno, realizar reflexões críticas diante dos resultados e dessa forma tomar decisões plausíveis com os objetivos a serem obtidos. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Marciano Vieira de. A Evolução do Sistema Educacional Brasileiro e seus Retrocessos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. inep. gov. br/web/enem/enem. Acesso em: março - 2019. DAVIES, Elaine Gessimara. ago. CARMINATTI, Simone Soares Haas. e BORGES, Martha Kaschny. Perspectivas da avaliação da aprendizagem na contemporaneidade. Est. pdf. Acesso em maio de 2019. ESTEBAM, Maria Teresa. Avaliação Educacional: formas de uso na prática pedagógica Meta: Avaliação | Rio de Janeiro, v.
n. FREITAS, Luiz Carlos de. Ciclos de progressão continuada: vermelho para as políticas públicas. Revista ECOOS. São Paulo, v. n. HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática,1988. São Paulo: Cortez, 2005. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Disponível em: https://www. fcc. org. br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1735/1735. pdf Visitado em maio/2019. Por que avaliar? Como avaliar?: critérios e instrumentos. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013. SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática da avaliação e reformulação de currículo.
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