ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços) Resumo: A investigação objetiva registrar os passos da luta que culminaram na inserção de alunos especiais na escola regular, destacando principais pontos de avanço e limites da educação inclusiva. O processo de exclusão do deficiente e da deficiência é secular e a convivência das crianças e adolescentes já significa um grande avanço num segmento que antes do avanço dos direitos era segregado. No entanto, é necessário avançar mais e oferecer condições mais objetivas de trabalho aos professores que são responsáveis pelo trabalho no dia a dia da escola. A investigação aborda também a inclusão dos alunos deficientes nas atividades de informática. Palavras-chaves: Educação Inclusiva.

Para entendermos a necessidade da luta pela inclusão das últimas décadas dos alunos especiais faremos uma pequena retrospectiva histórica da maneira como as pessoas deficientes eram consideradas nas civilizações em geral e em particular no Brasil. Como a avanço dos direitos alavancou a Luta que culminou com a inclusão dos alunos deficientes nas classes regulares das escolas de ensino fundamental e médio. Veremos as dificuldades e os avanços da escola inclusiva, as leis e as atualizações destas que regulamentam a inclusão dos alunos especiais. Investigaremos também como as atividades em informática contribuem para a inserção dos alunos deficiente ou não. A escola está organizada para oferecer ao professor condições de capacitação para receber a clientela de alunos tão diferentes e oferecer a eles as condições necessárias de convivência com os outros alunos.

Como a educação inclusiva pode ser uma realidade do decorrer do seu dia-a-dia é um dos desafios mais presentes da educação contemporânea porque atribui à escola e os educadores o encargo de incluir e de educar a diversidade dos seus alunos. Uma clientela tradicionalmente excluída trás em seu bojo o preconceito de muitas gerações, no entanto por força de lei nos dias de hoje todos, sem distinção de raça, cor, deficiência física, mental, psicológica, ou credo devem estar incluídos em sala de aula e na escola. A consequência de todos estes fatores no processo de tomar de decisões sobre as transformações a serem efetivadas e a sua operacionalização para ação do seria realmente a melhor tática a ser adotada, poderá ser, para os educadores em geral e para o professor de apoio educativo em particular, uma tática ativa na resolução de determinados obstáculos para a inclusão efetiva da diferença.

Mas qual a preparação efetiva que um educador teve possuir para colocar em prática a inclusão plena dos alunos independente da sua diversidade? O preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética. É uma lástima qualquer descompasso entre aquela e esta. Este fato, ao invés de favorecer a compreensão sobre o processo a que a palavra se refere, tem feito dela um simples modismo, uso muitas vezes superficial de um rótulo, vazio de significação social. ARANHA, 2001 p. A inclusão na escola faz parte dos direitos à plena cidadania e sua evolução faz parte do avanço dos direitos. Não teríamos espaço, nem tempo hábil para discutir ou expor nesta investigação a evolução de mais de dois séculos na tentativa de inclusão de inclusão do diferente.

Somente a lei não garante a inclusão do aluno com deficiência, pois estamos falando do contexto brasileiro, onde “existem que pegam e leis não pegam”, como é a tradicional cultura do brasileiro. Para o entendimento da inclusão na escola vamos expor um pequeno histórico da relação da sociedade com o deficiente, pois é pertinente entender inicialmente que a exclusão começou muito antes de existir a instituição escola como nós a conhecemos. Assim vamos expor as principais modificações no contexto de inclusão/exclusão que Aranha. As principais ideias estão aqui vamos narrar estão situadas da páginas 157 a 168. Aranha nos fala em sua obra Paradigmas a relação da sociedade com as pessoas com deficiência foram muitos complicada e já passamos delo descarte dos deficientes, por instituições totais que apenas segregavam o deficiente para tirá-lo do convívio social.

O primeiro hospital psiquiátrico surgiu em 1247. A normalização deu incentivo filosófico ao movimento do isolamento social possibilitando tanto a saída dos sujeitos das instituições, como a instalação de programas comunitários idealizados para oferecer programas e serviços que se apontassem como necessários para ajudar o deficiente e suas famílias. A ideia era que a pessoa deficiente pudesse viver em condições humanas com padrões da sua vida cotidiana o mais próximo do normal. Para o autor a partir dos meados do século XX muitos pensadores passaram a publicar estudos que focavam tanto as características de uma Instituição Total, como suas sequelas na vida do sujeito institucionalizado. Grande parte destes dos artigos oferecem uma dura crítica a essa organização, no que se refere a sua falta de condições para realizar aquilo a que seu discurso prometera fazer: recuperar e incluir o sujeito deficiente.

Por fim o autor conclui que se tratando de inclusão, devemos pensar num contexto onde o nosso objetivo principal tenha como objetivo central a construção de um contexto social inclusivo, ou seja, um tecido social acolhedor para todos, com a participação no debate de idéias e no processo decisório que permeia a vida coletiva. Tais instituições eram pouco mais do que prisões. No século XVII, o arranjo do tecido social socioeconômica econômico foi se conduzindo para o capitalismo comercial se solidificando o modo de produção capitalista. Nesta época, se defendia a compreensão de que os sujeitos não eram iguais na sua essência e que era necessário respeitar as diferenças. Neste período aconteceu uma modificação substancial entre a sociedade e sujeito com deficiência, surgiram iniciativas que passaram desde a Institucionalização Total, tratamento clínico e de busca de estratégias de ensino adaptadas ao deficiente.

A Medicina, o século XVIII foi um momento mais de absorção e de concretização da ciência já produzida. Com a chegada do século XX, a questão educacional se configura mais pelo lado biológico da deficiência do que o uso terapêutico, logo, o avanço da psicologia e das novas teorias de aprendizagem começam a influenciar a educação para a concepção da linha psicopedagógica que ressalta a importância da escola, enfatizando sobremaneira os métodos e as técnicas de ensino. Na década de 50 começaram a surgir as primeiras escolas especializadas e as classes especiais. A Educação Especial se consolidava como um subsistema da Educação Comum (MAZZOTTA, 2005). Na década de 70, com o surgimento da proposta de integração, os alunos com deficiência começaram a frequentar as classes comuns.

No Brasil, com a promulgação da LDB n. possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os estudantes ditos normais” (p. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 (Lei N° 9. afirma que “haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de Educação Especial”. Também traz em seu texto que “o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a integração nas classes comuns de ensino regular”. Em 1999 é promulgado o Decreto N° 9. O ano também trouxe a Lei N° 10436/02, que reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Portaria nº 2.

do MEC, que aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. Em 2003, é implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos. O Decreto nº 5. de 2004 regulamentou as Leis nº 10. de 2008 dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica e o define como “o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”. Também reforça que o AEE deve estar integrado ao projeto pedagógico da escola.

A Resolução N° 4 CNE/CNB de 2009 orienta o estabelecimento do atendimento educacional especializado (AEE) na Educação Básica, que deve ser realizado no contraturno e preferencialmente nas chamadas salas de recursos multifuncionais das escolas regulares. O Decreto n°7084/2010, dispõe sobre os programas nacionais de materiais didáticos e estabelece no artigo 28 que o Ministério da Educação adotará mecanismos para promoção da acessibilidade nos programas de material didático destinado aos estudantes da educação especial e professores das escolas de educação básica públicas. Em 2011 é aprovado o Decreto N° 7. Os alunos deficientes e as novas tecnologias Pode-se observar atualmente uma convergência cada vez maior das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) com as cidades, com as relações sociais, políticas e econômicas.

“Essas técnicas [TIC] criam novas condições e possibilitam ocasiões inesperadas para o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, mas [. elas não determinam automaticamente nem as trevas nem a iluminação para o futuro humano”. LÉVY, 1999, p. Ao pensarmos a inserção dos alunos deficientes com a tecnologia e a internet não estamos colocando a informática como fonte de solução para a inserção dos alunos com deficiência. Cavalcante, 2017) A inclusão digital é apenas mais uma faceta da inclusão; como estamos falando de alunas e alunos que já têm alguns fatores limitadores por causa da sua deficiência especifica é importante que a escola possibilite formalmente o acesso a internet para estes educandos. No entanto, no mundo de hoje muitas coisas são feitas pela internet e saber manejar um computador é vital para cumprir várias atividades no dia a dia.

Além do aprendizado a pesquisa pela internet e aos jogos interativos a escola deve incentivar o acesso as redes sociais. Sabemos que as redes sociais com o mundo podem conter alguns problemas, por isto o acesso as redes sociais devem ser feitos em segurança para as crianças. Com a supervisão da escola a criança ou ao adolescente pode conhecer novas pessoas e reforçar laços antigos aumentando sua rede de conhecimentos e seu capital cultural. A aprendizagem querer disciplina mas também ludicidade, portanto pensar em inclusão e especialmente em inclusão digital nos remete a aprendizagem lúdica e significativa. E para que realmente a aprendizagem tenha algum sentido para a criança e o adolescente, o aluno deverá ter ciência do que está fazendo e porque está fazendo uma tarefa.

Como ressalta Kleina (2012), é importante que no primeiro contato com o/a aluno/a, se faça uma análise acerca do conhecimento e das habilidades destes alunos para que sejam escolhidos com eficácia, os recursos a serem utilizados a fim de promover uma aprendizagem mais eficiente. O acesso à tecnologia é de vital importância e os laboratórios de informática deverão ser uma realidade em cada escola e trazer maior conectividade entre os alunos e entre os alunos e o mundo. O educador seria um elo e um facilitador neste processo. A autora afirma que muitos são os recursos e ferramentas tecnológicas que podem favorecer o aprendizado e desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. O ambiente escolar deve ser capaz de responder às necessidades dos alunos de forma eficaz, para que exista de fato interesse, crescimento de acordo com a potencialidade de casa aluno, conhecimento e inclusão.

Assim é importante o planejamento, o apoio da família e o apoio das secretarias da educação e do MEC para a obtenção dos recursos humanos, pedagógicos e tecnológicos para a acessibilidade na escola funcionar desafio atual é a elaboração de uma política educacional inclusiva voltada para um ensino de qualidade, independente das diferenças de cada aluno. Conclusão Nossos objetivos específicos é analisar o histórico da luta pela inclusão de crianças e deficientes na escola regular, valorizar os avanços da inclusão dos alunos deficientes e analisar como as atividades tecnológicas contribuem para a inclusão dos alunos especiais. A mudança no tecido social é uma ação lenta e por muito tempo a pessoa deficiente foi considerada inapta para o convívio social.

Importante frisar que as redes sociais podem se tornar um espaço a mais para a socialização da criança e do adolescente. No entanto, esta socialização deverá ser supervisionada por educadores que devem orientar a família neste processo. Pois como em tudo na vida as redes sociais têm bons e maus encontros. Com mais espaço poderíamos desenvolver mais elementos da escola inclusiva. Esperamos ter contribuído com mais uma investigação para os profissionais de educação de maneira geral e de educação inclusiva de maneira particular. pdf ASSIS, C. P; MARTINEZ, C. M. S. A inclusão escolar e utilização de tecnologia Assistiva para alunos com sequelas de mielomeningocele: a opinião dos professores. Introdução à Tecnologia Assistiva. Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil.

Disponível em: https://periodicos. ufsm. br/educacaoespecial/article/view/1508/1718 BRASIL. planalto. gov. br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146. htm BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Ministério da Educação. Portaria Nº 2. de 24 de setembro de 2002. Disponível em: ftp://ftp. fnde. de22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei Nº 10. de 24 de abril de 2002. CAVALCANTE, Fabiana Silva Zuttin. TECNOLOGIA ASSISTIVA NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR: considerações sobre os recursos pedagógicos adaptados. galvaofilho. net/comunica. pdf FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. gov. br/index. php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192 NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins; NOGUEIRA, Maria Alice.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE PIERRE BOURDIEU: LIMITES E CONTRIBUIÇÕES. Revista Educação e Sociedade.

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