Aplicação da Neurolinguística na Educação Básica
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Pedagogia
Essa ciência, a neurolinguística, está em rápida expansão e sua investigação está focada em desvendar os mecanismos inseridos no processo de obtenção da linguagem, realizando uma associação da linguagem com a mente e o cérebro. A pesquisa será realizada em forma de revisão bibliográfica, em consulta a artigos publicados em livros e revistas científicas que tratam da temática, de forma quantitativa descritiva. O estudo se faz relevante devido ao fato de que o público inserido na educação básica está em progressivo desenvolvimento cognitivo e a aplicação das técnicas neurolinguísticas podem contribuir significativamente neste processo. Palavras-Chave: Neurolinguística. Educação Básica. Sua atuação se expande a diversos outros campos, incluindo o educacional.
O objetivo principal do presente artigo é abranger os principais aspectos da neurolinguística, apresentando os principais conceitos desta ciência e de que formas pode ser aplicada no ambiente educacional, especificamente na educação básica. Como objetivos secundários ou específicos, o artigo apresenta um contexto histórico, de forma resumida, sobre o papel da escola na sociedade; detalha a estrutura pertinente à educação básica e quais os mecanismos adotados pela neurolinguística no ambiente educacional, bem como os benefícios propostos para os alunos. A justificativa de pesquisa se embasa no fato de haver grande necessidade de uma educação de qualidade no território nacional. O processo de ensino-aprendizagem brasileiro ainda é significativamente carente de estrutura adequada para cumprir as responsabilidades atribuídas à educação. O lamentável é que a evasão escolar acaba sendo conceituada como culpa do aluno e não do sistema educacional em si, caracterizando o aluno que abandona os estudos como fracassado.
É certo que a evasão escolar pode ser minimizada a partir do momento em que a educação se torna interessante para os alunos, tornando-os mais empenhados, participativos e comprometidos com o processo de ensino-aprendizagem, reconhecendo que a escola tem papel relevante na sua formação como cidadão e como futuro profissional. Por esses motivos, é que toda e qualquer pesquisa que esclareça e divulgue maiores conhecimentos sobre técnicas de ensino-aprendizagem se faz justificável. A metodologia de pesquisa será feita na forma de revisão bibliográfica, de modo quantitativo exploratório, sem a intenção de esgotar a temática apresentada. Serão consultados artigos publicados em livros e revistas científicas na área educacional, usando as seguintes palavras de busca: neurolinguística, educação básica, processo ensino-aprendizagem e evasão escolar.
“Esse ambiente de educação criado pelos sofistas é o que hoje chamamos de escola”. FERREIRA, 2019, p. O ponto a ser reforçado é que a escola “não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizados que dita as normas e exerce o controle técnico burocrático”. VEIGA, 2004, p. A escola, portanto, precisa empenhar uma luta no sentido de conquistar sua autonomia e qualidade. Pensar na escola como uma Instituição que vai além da relação professor-estudante contribui para identificá-la como um espaço com estrutura e interação social, promovendo reflexões críticas justamente sobre a estrutura social. Certamente, um dos maiores desafios que a escola encontra é a diversificação presente em seus pátios, ou seja, a escola recebe uma diversidade de alunos inseridos em diferentes realidades, o que resulta na presença de uma diversidade de demandas.
Os profissionais envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem, portanto, devem buscar se adequar a estas demandas de modo constante, muitas das vezes até mesmo fora do contexto planejado. Desse tipo de atitude depende a qualidade na transmissão do ensino e na formação do aluno. A Escola e a Educação A educação ministrada nas escolas tem sob sua responsabilidade múltiplas funções, como preparar o aluno para o exercício da cidadania, preparação para o trabalho e para o convívio social. SILVA E FERREIRA, 2014). Muitas vezes inclusive, os pais ou demais familiares acabam atribuindo à escola a função primária de educar a criança ou o jovem. Essa atribuição acaba sendo equivocada, porque a criança já deve trazer uma bagagem cultural antes de se inserir numa unidade escolar.
No espaço escolar, o aluno passa a conviver com pessoas de além do seu círculo familiar e desta forma, aprende a conviver com diferenças. Pessoas de raça diferente, assim como diferentes etnias, religião e cor da pele, entre outros elementos. A educação básica de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outros autores corroboram os períodos educacionais, em conformidade com o exposto em Lei. Educação básica é composta por educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, ao passo que o ensino superior são cursos sequenciais, graduação, pós-graduação e extensão. FOLTRAN, 2009). A estrutura educacional, baseada em períodos e levando-se em conta a idade dos alunos passou por algumas alterações no decorrer das décadas.
FOLTRAN, 2009). Porém, a educação básica poderá ser organizada “em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios”. FOLTRAN, 2009, p. O que deve estar sempre em foco são os interesses do processo de aprendizagem, se adequando sempre que assim for recomendado. À educação básica é atribuída a incumbência de garantir aos escolares um alicerce indispensável para o exercício de sua cidadania e seu livre acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos. Os terapeutas em questão eram Fritz Peris e Virgínia Satir. Após estudos e pesquisas, Richard e outros apoiadores chegaram à conclusão de que aquele comportamento tinha uma estrutura.
A partir do momento que passaram a aplicar a estrutura e colher resultados satisfatórios, deram a estratégia o nome de PNL (Programação Neurolinguística). MANCILHA, 2008). A partir de então, a “PNL começou como um processo de modelagem. O mecanismo de ação, na prática, envolvido na neurolinguística como ferramenta educacional, envolve permitir aos alunos aprenderem a usar o cérebro e as palavras de forma ativa, a comandar suas ações e reações e identificar padrões que influenciam o comportamento geral. A partir destas habilidades, é possível realizar mudanças em todos os sentidos, de acordo com as necessidades. DIAS E PASSOS, 2008). Basicamente, a neurolinguística ensina os indivíduos a usar o seu cérebro com o objetivo de alcançar resultados desejados e específicos.
Seria mais ou menos como ofertar a aprendizagem sobre como aprender. Essa aula se torna mais expansiva. A neurolinguística parte do pressuposto que a inteligência dos indivíduos, no caso dos alunos, pode ser desenvolvida através de treino e foco. Esta ciência reconhece que todos os indivíduos, sem exceção, possuem inteligência. O que ocorre é que alguns desenvolvem mais sua inteligência do que outros, influenciados por fatores genéticos, familiares, ambientais e culturais, entre outros elementos. A proposta da neurolinguística é oferecer a todos a possibilidade de desenvolver sua inteligência em mesmo grau. Em contrapartida, caso a criança observe que a comunicação é um recurso que oferece soluções, concluirá que viver é um campo com grandes possibilidades. A literatura disponível que comenta sobre a PNL, comenta sobre 5 ferramentas específicas deste processo, a saber: o rapport, o backtracking, as submodalidades, as âncoras e o feedback.
MARTINS, 2016). O rapport, conceitualmente, é um termo de origem francesa que significa basicamente sintonia. Diz respeito à técnica de espelhagem, ou seja, envolve o processo no qual um indivíduo reproduz a fisiologia de outro indivíduo. É significativamente relevante para os casos em que o cérebro ativa a área do comportamento indesejado. FONSECA, SOUZA E OLIVEIRA, 2015). Âncoras são ferramentas que permitem ao aluno associar estímulos com o acesso a informações ou ações. A título de exemplo, quando a pessoa ouve a campainha, automaticamente sabe que deve abrir a porta. As âncoras servem como um estímulo (campainha) que levam à pessoa a tomada de decisão. CONSIDERAÇÕES FINAIS A educação é um assunto de séria preocupação da sociedade contemporânea e das autoridades governamentais.
É dito que através da educação é que se constrói um povo forte, uma grande nação. Esse elemento fundamental, a educação, é garantida por lei e pela Constituição Federal de 1988 para todas as pessoas. O problema é que a educação brasileira não tem oferecido qualidade, mesmo após décadas de prática na produção do ensino-aprendizagem. Esse problema busca ser solucionado através de estratégias, novos modelos pedagógicos, melhor formação de docentes, entre outras peculiaridades que tornem o ensino qualificado para os objetivos que se propõem. REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Revista Intersaberes, ano 3, n. p.
FERREIRA, Ney Jansen Neto. Escola, ensino de sociologia e políticas educacionais (livro eletrônico). Curitiba: InterSaberes, 2019, 340p. ficms. com. br/web/biblioteca/E-BOOK%20PEDAGOGIA/Estrutura%20e%20funcionamento%20da%20educa%E7%E3o%20b%E1sica%20-%20Elenice%20Foltran%20e%20Dierone%20Foltran. pdf> Acesso: 16/06/2020. FONSECA, Moabe Erasto dos Reis; SOUZA, Thiago Henrique Alves; OLIVEIRA, Frederico Bida. p. MARTINS, Emanuelle. Comunicar os saberes com as ferramentas da programação neurolinguística. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE (Produções Didático-Pedagógicas). Disponível em: <http://www. Disponível em: <http://revista. faculdadeprojecao. edu. br/index. php/Projecao3/article/viewFile/415/372 Acesso: 20/06/2020.
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