Análise de acidente de trabalho
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Engenharias
Este artigo objetivou realizar a análise de acidente de trabalho em obra da construção civil, iniciando por meio da revisão bibliográfica, na primeira parte, onde foram definidos os termos: segurança, acidente, risco e análise de acidentes. E na segunda parte um estudo de pesquisa que foi utilizado para coletar informações de uma obra da construção civil na cidade do estado de, e para finalizar a segunda etapa foi realizado a análise de um acidente de trabalho ocorrido nesta construtora “A”. Podendo chegar à conclusão de que os maiores riscos da construção são: quedas de altura, colapso do andaime, eletrocussão e explosão de arco / flash, colapso de estruturas (escavações, muros. lesões por movimento repetitivo e falha no uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) necessário.
E quanto a análise chegou-se à conclusão de que o acidente aconteceu devido a falta de preparo do colaborador (vítima), falta do preenchimento de documentação segundo as Normas Regulamentadoras, como a análise de riscos, a ausência de atenção temporária dos trabalhadores em relação ao bem-estar e segurança. Portanto, o presente artigo se justifica devido a este cenário existente na área da construção civil, alto índice de acidente no Brasil, inclusive com vítimas fatais, para corroborar estes índices foi realizado o estudo de caso. Além do custo humano envolvido, também causa má publicidade à profissão. Em todo o mundo, as autoridades reforçaram os padrões de segurança, o que melhorou o desempenho nos canteiros de obras.
No entanto, ainda estão ocorrendo acidentes e há necessidade de mais pesquisas sobre esse importante assunto. Do ponto de vista da organização da construção, acidentes são eventos inesperados e custos não planejados. Nessa circunstância específica, refere-se um grande impulso para a economia brasileira este ano. Conforme o medidor da substância, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC. As informações combinadas para 2019 concentram-se em aumentos de 2% em relação ao ano anterior, um número moderado, mas significativo após cinco longos períodos consecutivos de queda. A melhor situação da economia brasileira, dentro de um conjunto de desenvolvimento controlado e custo de financiamento essencial no nível mínimo de todos os tempos (4,5% ao ano), a projeção é de que o movimento na área melhore a qualidade e registre um desenvolvimento de 3% em 2020 (RABELLO, 2020).
DEFINIÇÕES Existem muitas terminologias comuns usadas no setor de construção, como segurança, acidentes, riscos, análise de acidentes e gerenciamento de segurança. Como o que acontece na execução do trabalho, quando se está trabalhando para uma instituição, onde ocorra um ferimento físico ou até um transtorno funcional, que vá de uma lesão leve até a óbito. Pode advir a diminuição ou detrimento da aptidão para trabalhar, que acontece por um período e permanentemente. Consideram-se acidentes de trabalho as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional: produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar à determinada atividade e constante da relação elaborada pela Previdência Social. II - doença do trabalho: adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e que com ele se relacione diretamente, desde que constante na relação elaborada pela Previdência Social (ou de doença comprovadamente relacionada ao trabalho executado) (BRASIL, 1991; BRASIL, 1999).
O conceito de perigo na construção civil foi apresentado como um fenômeno relacionado a condições que ameaçam a vida humana, como condições precárias de equipamentos, método de trabalho e ambiente de trabalho. No entanto, os resultados dos dois casos estudados não podem ser generalizados, porque são casos especiais. De acordo com o relatório de investigação de acidentes fornecido pelo consultor, a Empresa A registrou quatro acidentes no projeto nos últimos um ano. São eles: fratura da perna esquerda com laceração da pele, corpo do caminhão-tanque danificado, um pequeno acidente de incêndio e ferimentos graves. Porém, em relação à Empresa X que construiu o segundo projeto (caso 2), em um ano, apenas um acidente foi registrado pelo consultor.
A tabela 1 apresenta as causas dos acidentes registrados nos dois casos. A má instrução do supervisor pode ser considerada a segunda causa principal de acidentes de construção. Esse achado é semelhante as análises realizadas por Ariawan e Short (2018). Ele mencionou que fornece instruções pelo supervisor ou empregador é muito importante, pois essas instruções são consideradas para proteger os trabalhadores de ferimentos, lesões, incêndios, e até mesmo a morte. A terceira causa principal é a falta de treinamento dos trabalhadores. Sendo que o treinamento em busca de segurança é exigido a várias décadas no Brasil, por meio das Leis de trabalho vigente como as Normas Regulamentadoras e Normas Brasileiras Regulamentadoras – NBR, que são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, que não possui força de Lei a menos que sejam orientadas pelas NRs do Ministério do Trabalho brasileiro.
Essas causas foram divididas em seis grupos principais, incluindo causas relacionadas ao cliente, causas externas, causas relacionadas ao contratado, subcontratados com fornecedores, consultor e trabalhadores do local. Os itens do questionário continham perguntas abertas e fechadas, que deram aos participantes a chance de identificar novas causas de acidentes de construção. O questionário também incluiu uma carta de apresentação, o número de contato e um e-mail em caso de confusão. Um estudo piloto foi realizado através deste questionário com profissionais da construção civil para garantir que as perguntas sejam corretas e compreensíveis. Os formulários do questionário foram entregues a 50 profissionais da construção envolvidos diretamente na indústria da construção usando comunicação pessoal. A gráfico 6 mostra que a pergunta: Pela sua experiência, quem é o principal causador de acidentes de construção? foi endereçado a diferentes partes do projeto.
A resposta foi que mais de 70% dos entrevistados disseram que a responsabilidade recai sobre o contratado, incluindo a responsabilidade do contratado em relação aos subcontratados e trabalhadores do local. Isso pode ser devido ao fato de que a maioria das respostas foi do lado do cliente e do consultor, que sempre culpam o contratado. Gráfico 1: Formação Educacional dos entrevistados Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Gráfico 2: Cargos dos entrevistados Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Gráfico 3 Tipo de Organização conforme respostas: Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Gráfico 4: Partes do Projeto Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Gráfico 5: Tempo de Experiência Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Gráfico 6: Partes Responsáveis pelos Acidentes Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Na seção C, as respostas foram convertidas de dados qualitativos em quantitativos usando uma escala Likert (muito baixo: 1, baixo: 2, médio: 3, alto: 4 e muito alto: 5).
A Tabela 2 mostra a classificação das causas, dependendo da média e do intervalo. Fatores Externos Mau estado do solo 3,275 Cliente Supervisão inadequado 3,275 Empreiteiro Mau estado dos EPI 3,275 Cliente Falta de conscientização do cliente sobre saúde e segurança 3. Fatores Externos Exposição a poeira e ruído 3,05 Cliente Cliente alterando solicitações do projeto 3,0 Cliente Método de compra do cliente usados (por exemplo, método tradicional) cronograma apertado 2,65 Fonte: elaborado pelo autor, 2020 Os resultados da Tabela 2 são analisados e discutidos de duas maneiras: com base na classificação geral de todos os entrevistados, bem como no que diz respeito aos pontos de vista das três principais partes (ou seja, cliente, consultor e colaborador) sobre causas de acidentes. A maioria das causas de acidentes de construção mencionadas pelo empreiteiro são de nível médio e algumas delas estão relacionadas a fatores externos, como falta de regulamentos governamentais de saúde e segurança.
Outros estão relacionados aos trabalhadores, como comunicação deficiente e subcontratados, como falta de familiaridade com os padrões de segurança. Como se sabe, o contratado evita culpar o cliente e o consultor devido à natureza de seu trabalho no projeto, pois essas duas partes têm mais força. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como os canteiros de obras estão expostos a uma ampla gama de acidentes, é muito importante identificar as causas desses acidentes, como é mostrado neste documento. A exposição a acidentes difere nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Infelizmente, há um aumento no número de acidentes de construção em várias obras da construção civil, o que não revela melhorias nesta indústria. Este artigo revisou vários aspectos relacionados à segurança e acidentes de construção.
Ele discutiu as causas de acidentes com relação às partes do projeto de construção, como: cliente, consultor, empreiteiros, subempreiteiros e colaboradores. Recomendações ao cliente: os clientes (proprietários) devem definir claramente suas necessidades e requisitos em termos de design e estilo antes de iniciar qualquer projeto de construção e, ao avaliar os proponentes, o cliente deve considerar o registro de segurança de cada um dos colaboradores. Durante a submissão à proposta pelos contratados, o governo deve levar em consideração que a proposta contém os itens e registros de segurança e incentivar os contratados que aderem à padrões de segurança no trabalho, fornecendo a eles um certificado ou dando a eles a primeira prioridade para novos projetos. Recomendações ao consultor: O consultor deve considerar a segurança durante a fase de projeto, sinalizando-os para sua utilização no decorrer e depois de finalizado.
Ele deve ter conhecimento dos métodos de construção, bem como da tecnologia disponível no mercado e na indústria da construção. Também deve haver visitas de inspeção para controlar o trabalho do contratado do lado do consultor para garantir a qualidade do trabalho do contratado. ARIAWAN, Alfonsius; SHORT, Lawrence. A conscientização de risco é essencial para a disciplina operacional. Soluções sustentáveis da Dupont. Disponível em: https://www. consultdss. BRASIL, Normas regulamentadoras. Da NR 01 a NR 36. Portaria MTb n. de 08 de junho de 1978, e todas as alterações até a presente data. Brasília. camara. leg. br/legin /fed/decret/1999/decreto-3048-6-maio-1999-368532-publicacaooriginal-96753-pe. html. Acessado em 10 de mar 2019. Programas de prevenção de lesões e doenças. Estudos sobre prevenção com a utilização de treinamentos.
OSHA. Disponível em: https://www. osha. Setor da construção civil projeta recuperação mais vigorosa em 2020. Disponível em: https://cbic. org. br/. Acessado em 10 de mar de 2020.
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