Analisar os desastres ambientais na perspectiva da sociedade capitalista

O trabalho foi realizado de acordo com uma pesquisa secundária e revisão bibliográfica, com o intuito de mostrar como pode ocorrer o desenvolvimento sustentável nessa sociedade pautada no capitalismo e no desenvolvimento da cultura de consumo, preocupada somente em acumular riquezas e esquecendo de cuidar das questões ambientais. evolução tecnológica, modo capitalista de produção e as consequências para o meio ambiente O avanço tecnológico e o desenvolvimento industrial trouxeram consigo mudanças radicais na vida da sociedade e no modelo de vida das pessoas, pois com isso passou-se a produzir com muito mais velocidade e hoje existem possibilidades que, lá no passado, eram considerados avanços impossíveis. O capitalismo estimula a produção e o consumo de bens e isso impulsiona a economia, fazendo com que as pessoas comprem cada vez mais e aumentando, na mesma proporção, a lucratividade das empresas.

No entanto, essas mudanças também trazem impactos, mas desta vez negativos, para o meio ambiente. Uma vez que as fábricas utilizam, na sua produção, meios que poluem e extraem matéria-prima do meio ambiente, dentre outros fatores. O desenvolvimento sustentável é, portanto, o processo de crescimento e desenvolvimento econômico que não prejudica o meio ambiente, são ações que procuram uma exploração consciente dos recursos naturais, como uma forma de garantir o desenvolvimento atual sem prejudicar as gerações futuras. O capitalismo e o modelo capitalista de produção não precisa ser um inimigo do meio ambiente, uma vez que as empresas podem investir em um desenvolvimento sustentável com atitudes simples e investimentos que podem trazer retorno, uma vez que os consumidores estão cada vez mais atentos às atividades da empresa e a sua relação com a sociedade.

O desenvolvimento sustentável pode ocorrer de forma clara, como em empresas que exploram madeira – que deve seguir regulamentos e explorar somente madeira legal – devem investir também na plantação de árvores, uma vez que se elas estão explorando os recursos hoje, precisará de mais árvores no futuro para produzir, além de precisar das árvores para que elas desempenhem sua função no ecossistema. Ao fazer isso, as empresas estão investindo no futuro das novas gerações, além de ganhar visibilidade e melhorar a imagem frente aos consumidores. Empresas que cuidam do meio ambiente tem mais respeito dos consumidores e, embora gastem muito no investimento de novas formas sustentáveis de produção ou exploração, receberão um retorno grande e o aumento do consumo e lucratividade acontecerá com certeza.

Se ela observasse os impactos de sua atividade na sociedade e no meio ambiente, muitas vidas teriam sido salvas. Se a empresa desenvolve atividade mineradora, extrai o minério, acumula os dejetos nas barragens e não se preocupa com a manutenção e critérios de segurança, não pode esperar outro resultado, senão o desastre que foi ocorrido. A figura a seguir expressa a relação de interligação que deve ocorrer entre os três elementos do trinômio. Figura 1 – Trinômio que deve ser seguido pelas empresas. Fonte: Colombo (2014). Os assistentes sociais tem a função principal de unir as pessoas às políticas públicas e, tendo em vista a necessidade de intervenção do Estado no processo de sustentabilidade, estes exercem papel primordial para conscientização das pessoas, uma vez que seu campo de atuação é amplo e este atua em diversas áreas, podendo explanar e divulgar ideias sustentáveis e orientar as pessoas com relação a violação de direitos, fazendo com que sejam agentes ativos e que reivindiquem seus direitos com as empresas que não se preocupam com as questões de segurança ambiental, uma vez que, como já mencionado, as falhas e desastres ambientais causados pela má gestão dos riscos da ação das empresas tem impacto direto na vida da comunidade.

Como acrescenta Quintana (2016): As inúmeras práticas danosas ao meio ambiente além de prejudicarem a natureza nos colocam em uma encruzilhada, onde, ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, vivendo de maneira mais sustentável, ou pereceremos em nossos próprios detritos. Para tanto, primordial a implementação, pelo Poder Público, de programas que sejam capazes de promover a importância de uma educação ambiental, para infiltrar na mente da população a importância de práticas de sustentabilidade e de diminuição de impactos no nosso ecossistema. Com isso, entende-se que é importante criar estratégias para que as pessoas tenham mais consciência ambiental e mudem sua atitude para práticas mais sustentáveis; que as empresas se adequem à sustentabilidade e realizem as manutenções de segurança e tomem decisões pautadas no trinômio da economia, sociedade e meio ambiente, a fim de evitar desastres que venham a acabar com a vida de muitas pessoas; e que o Estado precisa intervir por intermédio de profissionais habilitados em políticas de conscientização, com as pessoas e empresas, a fim de que as futuras gerações tenham a oportunidade de usufruir dos recursos naturais e ter uma vida mais saudável.

CONCLUSÃO Neste trabalho abordamos a questão do desenvolvimento sustentável e concluímos que é importante criar estratégias para que as pessoas tenham mais consciência ambiental e mudem sua atitude para práticas mais sustentáveis; que as empresas se adequem à sustentabilidade e realizem as manutenções de segurança e tomem decisões pautadas no trinômio da economia, sociedade e meio ambiente, a fim de evitar desastres que venham a acabar com a vida de muitas pessoas; e que o Estado precisa intervir por intermédio de profissionais habilitados em políticas de conscientização, com as pessoas e empresas, a fim de que as futuras gerações tenham a oportunidade de usufruir dos recursos naturais. br/blog-da-tera-ambiental/entenda-os-tres-pilares-da-sustentabilidadee>. Acesso em: 12 abr. Coluna José Eduardo Agualusa.

Lamento por um rio Disponível em: <https://oglobo. globo. Disponível em: < http://rede. novaescolaclube. org. br/planos-de-aula/sustentabilidade> Acesso em: 12 abr. Redação da Veja. pdf>. Acesso em 12 abr.