ABORDAGENS DE TRATAMENTOS PSICOLÓGICOS PARA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA

JUNDIAÍ-SP 2019 ABORDAGENS DE TRATAMENTOS PSICOLÓGICOS PARA A DEPENDÊNCIA QUÍMICA Autor ¹ Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. RESUMO Este trabalho tem como função passar um entendimento maior sobre o tema proposto para que possa chegar a uma conclusão sobre aquilo que se é tido como dependência química e quais os tratamentos psicológicos que essas pessoas podem buscar, tendo em vista que existem muitas pessoas que estão passando por esse problema em sua vida e famílias que estão sendo devastadas pelo uso de substâncias químicas.

Foi analisado como a dependência química acontece e o que é a dependência química em si, tendo em vista que existem vários tipos da mesma e que todas irão requerer uma atenção especial tanto com a pessoa que sofre, e com a família dessa pessoa, e ainda mais importante é pensar como a área da Psicologia atua no tratamento, primeiramente se faz necessário entender a concepção dessa área frente ao problema que será abordado neste trabalho, definições sobre o que é a Psicologia também foram colocadas no trabalho, tudo para que se possa estabelecer uma máxima concepção de tudo o que se faz necessário saber sobre os tratamentos psicológicos frente à dependência química. Droga, pela definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.

O conceito atual de dependência química, é descritivo e baseado em sinais e sintomas, sendo uso de drogas um problema contemporâneo. É preciso uma análise médica para que se possa precisar com certeza se aquele indivíduo faz o uso de substâncias químicas, diante disso, alguns entendimentos devem ser feito para chegar a essa conclusão: Motivo, Tipo de substância utilizada, Tempo de uso, Quantidade utilizada, Regulamentação do uso, etc. Pessoas que buscam o uso dessas substâncias, nem sempre usam da mesma forma, existem várias maneiras do uso, existem pessoas que só usam exporadicamente, ou seja, sem o uso regular, existem outras que fazem o uso todos os dias, fazendo com que se haja uma frequência, e a dependência se dá por conta das pessoas que fazem uso contínuo e várias vezes ao dia, não conseguindo construir nenhum tipo de relação com outra coisa, a não ser pelo uso da substância.

A dependência ocorre por inúmeros fatores, é considerado doença, e o seu tratamento deve envolver áreas que ajudem as pessoas a se tratarem e consequentemente conseguir livrar-se dessa dependência, que é tida como algo muito terrível não só para quem é dependente, mas, para todos que o cercam, por estarem cientes do problema e muitas vezes não ter em mente uma solução que seja eficaz, como o uso da Psicologia no tratamento. Dessa forma, percebe-se que quando ocorre uma situação imprevista, como algum problema no sistema familiar, provavelmente isso irá atingir todos os membros da família (SILVA; SILVA; MEDINA, 2012, p. A evolução positiva de um tratamento para dependentes químicos está relacionada com a participação adequada dos familiares, pois a família é um sistema onde cada membro está interligado, de forma que a mudança em uma das partes provoca repercussões nos demais (ARAGÃO, 2009, p.

Analisando a participação da família no tratamento, colocou-se que no município de Araranguá, não existe um lugar em que o tratamento possa ser ofertado, os atendimentos são realizados em ambulatórios de dependência química, por psicólogos, psiquiatras e assistente social, é muito importante que a família passe por tratamento, até por ser algo que acaba fazendo com que as pessoas não consigam ter um raciocínio correto da decisão a ser tomada e com a ajuda de um profissional, é possível que isso seja feito, o que deve ser colocado em mente, é que o dependente nunca deve ser forçado a fazer aquilo que não quer, no caso do tratamento psicológico, ele deve ser induzido a fazer, através do diálogo, e não da imposição, pois, como relatado, muitos que são forçados a fazer algum tratamento, acabam por não terminar.

Um outro estudo realizado por Silva e Pinto(2012), buscou entender como a família se faz importante quando se pensa no ambiente e como o dependente químico passa a enxergar o tratamento tendo sua família ao seu lado, os resultados foram os melhores possíveis, verificou-se que quando a família se fez presente, o tratamento evoluiu consideravelmente, comparado a pessoas onde a família não apoiou e o dependente teve a recaída e voltou ao consumo das substâncias. A percepção da dependência, muitas vezes escapa aos olhos das famílias, muitas vezes a pessoa usa substância química na própria casa e os familiares acabam por não perceber, o que é extremamente grave, pois uma percepção, ajuda no que o diálogo seja feito, e com isso acontecendo, fica mais fácil conversar com a pessoa sobre o tratamento que pode ser seguido, pois, quanto tempo mais a busca pelo tratamento demorar, mais dependente a pessoa tende a ficar, e isso impacta em praticamente tudo, portanto, deve-se ter uma atenção especial a isso, para alguns autores, o sucesso do tratamento se faz por conta das famílias se preocuparem e intervirem no tratamento, ou seja, ajudar aquele dependente químico(Carr, 2004).

Disponível em: https://cenpre. furg. br/images/stories/TCCEspec201314/stellasantosjunqueira. pdf BRASIL. Ministério da Justiça. Práticas médicas e modelos conceituais na abordagem das toxicomanias. In: XV Jornada do Centro Mineiro de Toxicomania. A Construção da Rede de Atenção às Toxicomanias. Belo Horizonte: FHEMIG 2002 p. DEPENDÊNCIA QUÍMICA: PROBLEMA BIOLÓGICO, PSICOLÓGICO OU SOCIAL? Mota LA. pdf SILVA, Ilma. Ribeiro. Alcoolismo e abuso de substancias psicoativas: tratamento, prevenção e educação. São Paulo: Vetor, 2000. SILVA, G; PINTO, M. Rio Grande: CENPRE, 2012.