A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE ENSINO APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Sabemos que existem A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE ENSINO APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR RESUMO: As tecnologias provocam impactos significativos nos mais diversos setores, sobretudo na educação em todos os seus níveis de ensino. Este trabalho objetiva discutir a relação entre tecnologia da informação e da comunicação (TIC) e a educação, uma vez que, com o avanço da tecnologia surgem novas possibilidades e exigências no processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, um novo modelo educacional se instala na sociedade e a negligencia desses novos paradigmas podem provocar uma incoerência com as exigências sociais provocando um ensino anacrônico. Palavras-chave: Novas tecnologias; Formação docente; Ensino-Aprendizagem. Abstract: Technologies impact on sectors, especially education at all levels of education. Possibilitando o compartilhamento de informações das mais variadas culturas.

Partindo disso, é possível afirmar que as tecnologias provocam impactos significativos nos mais diversos setores, sobretudo na educação em todos os seus níveis de ensino, inclusive no ensino superior, que com a união entre tecnologia da informação e da comunicação (TIC) e educação surgem novas possibilidades e exigências no processo de ensino e aprendizagem. Induzindo os professores a exploração de novas formas de ensino e ao aluno novas formas de aprendizagem. Desta forma, um novo modelo educacional se instala na sociedade e a negligencia desse novo paradigma pode provocar uma incoerência com as exigências sociais provocando um ensino anacrônico. Esse novo paradigma motiva uma reflexão sobre o surgimento, a evolução e o desenvolvimento das tecnologias na sociedade e como ela pode contribuir ao processo educacional, assim como a discussão sobre a utilização de tais ferramentas no processo de ensino e aprendizagem contribuindo para a formação de sujeitos participantes e ativos na sociedade atual.

KENSKI, 2003, p. A produção das tecnologias atende às necessidades de cada época, e essa criação impõe novas formas de pensar, agir, trabalhar, comunicar, que consequentemente, promovem novas criações, constituindo, assim, um circulo interrupto que se renova constantemente. A evolução da tecnologia confunde-se com a evolução humana, uma vez que, o homem partindo da sua interação com a natureza criou e desenvolveu diversas estratégicas e ferramentas que além de facilitar suas atividades do cotidiano, garantiam suas segurança e sobrevivência. A principio, utilizavam os elementos preexistentes na natureza, como galhos, pedras, ossos, e com o passar dos anos foram sofisticando e aprimorando tais ferramentas. Aquele osso nunca mais seria apenas um osso. No cenário educacional, o avanço da tecnologia também ocorreu em fases e também foram modificadas.

De acordo com Demo (2011) a transição midiática no contexto da educação pode ser divida em cinco fases. Podem-se observar pelo menos cinco fases nessa transição midiática: I comunicação simples face a face, ecoando primórdios da comunicação humana, desde, pelo menos, os diálogos de Sócrates; II introdução da representação simbólica (linguagem escrita), representação matemáticas e gráficos; III introdução de ferramentas comunicativas como telefone, rádio e televisão; IV introdução das redes de computadores; V surgimento da infraestrutura cibernética como as tecnologias participativas. DEMO, 2011, p. Diante disso, a evolução das mídias provoca não apenas mudanças na educação, mas também na própria forma de se relacionar e comunicar na sociedade.

Os serviços de tweet, blogs, ambientes virtuais [. abrem possibilidades nunca antes imaginadas pera simulação, interações, colaborações e a criação (OLIVEIRA, 2012, p. Umas das grandes características das TIC é a interação. A interação é considerada como a capacidade humana de estabelecer a comunicação entre os sujeitos de modo que haja qualidade nesse processo intersubjetivo de comunicação, que provoque mudanças de comportamento, que ocorra troca de conhecimento entre os indivíduos. Um exemplo, a interação entre professor e aluno e entre professores. A tecnologia passa a ser uma extensão da sala de aula na busca por mais conhecimentos. Demandando, assim, a criação de uma nova abordagem pedagógica: a digital. Segundo Tapscott (2011) “a internet não modifica o que aprendemos, mas o modo como aprendemos”.

Portanto, Professor e aluno precisam aprender a aprender como acessar a informação, onde busca-la e como utiliza-la. Cidadãos com conhecimentos, habilidades e competências para enfrentarem uma sociedade globalizada, em rede e excludente. Apresenta uma técnica multimidiática e hipermidiática que integra imagem, luz, som, texto, movimento, pesquisa. Com ele o aluno aprende através de todos os sentidos e com inúmeros incentivos para a reflexão e a compreensão do assunto abordado durante as aulas. Masetto, 2010) b) Quadro digital É um recurso sensível ao toque, em que são projetadas imagens enviadas por um projetor multimídia, conectado a um computador. Essa imagem podem ser páginas da internet, entre outros conteúdos, como filmes ou até mesmo atividades elaboradas pelo professor. Seu benefício em relação às outras tecnologias é o fato que ele apresenta as funções presente em outros aparelhos.

O moodle, além de ser uma das melhores e mais usadas plataformas virtuais de aprendizagem, tem como destaque sua ferramenta de comunicação, criação e administração de componentes de aprendizagem, podendo ser baixado, utilizados e/ou modificado por qualquer individuo em todo o mundo. Contribuindo não apenas ao EAD, mas também ao ensino presencial. Santana, 2008) e) Google Docs- documentos online É uma excelente ferramenta de produção de texto e apresentações temáticas, elaboradas de forma individual ou coletiva. Trata-se de um pacote de aplicação do Google que funciona totalmente on-line e atualmente compõem-se de editores de texto, apresentação, planilhas, formulários e desenhos. Em uma turma universitária o professor pode compartilhar um documento e os alunos podem fazer alterações, e o professor pode acompanhar o processo de construção textual.

Posicionamento sobre a prática através de um ponto de vista crítico e possibilitar a utilização de novas competências, bem como promover a aproximação com as gerações emergentes. Sendo assim, práticas relevantes que promovem a aproximação em sala de aulas necessitam despertar, também, novas aptidões no ambiente docente. No entanto, as constates transformações tecnológicas tornaram-se um ponto desafiador nos projetos de capacitação docentes, uma vez que ao considerar o que se ensina hoje, amanhã poderá não ser mais um conteúdo relevante para as novas demandas sociais. Sendo assim, o projeto de formação docente deve ser preparado e calculado com possíveis datas previstas de validades. Com isso, a mudança torna-se ainda mais desafiadora convergindo para um processo de aprender e reaprender constantemente.

Porém, ver o professor como copo a ser preenchido é ignorar toda sua capacidade, experiência de vida adquirida ao logo de sua carreira docente. Estabelecer um ponto de equilíbrio entre a experiência e a mudança, objetivando a conscientização e segurança necessária para a autonomia no aprendizado das novas tecnologias. É relevante que o professor acompanhe as mudanças tecnológicas, buscando a formação continuada, que contemple a nova metodologia pedagógica e consolide a proposta da aprendizagem. Partindo dessa reflexão, pensando na formação continuada, pode-se considerar como primeiro passo a analise dos níveis de familiaridade desses profissionais com as tecnologias. Objetivando o nivelamento do conhecimento a fim de não tonar o processo de formação tedioso para uns e veloz para outros.

A escolha dos recursos tecnológicos para dinamizar a proposta de ensino contribui para o desenvolvimento cognitivo do aluno, possibilitando acesso às informações gerando saberes, e conhecimentos científicos, e competências para desenvolver seu papel social e profissional. Diante desta realidade, é possível compreender os desafios a serem superados na formação inicial desses profissionais que terão como missão formar cidadãos preparados para contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade conectada e vinculada socialmente. Por outro lado, nos deparamos com uma parcela de profissionais resistentes à utilização das tecnologias em sala de aula. Para essa parcela de profissionais cabe o trabalho de sensibilização de que utilizar as novas tecnologias em sala de aula não é apenas mudar o meio, mas sim reestruturar o todo com a finalidade de facilitar o trabalho docente aproximando- o da atual demanda da sociedade da informação e das novas tecnologias.

A tecnologia na educação requer novas estratégicas, metodologias e atividades que superem o trabalho educativo tradicional. Referencias AUGUSTA, Juliana. SOCHASCKI, Badaz Milléo. Professor e o computador: capacitar ou disponibilizar? PAROLIN, Isabel (Org. in: Professor! A formação do professor formador. ª Ed. MELO, Kátia. VICÁRIA, Luciana e. Os Filhos da era digital: Como o uso do computador está transformando a cabeça das crianças – e como protege-las das ameaças da internet. Revista Época, n. de 12/06/08. OLIVEIRA, Elsa Guimarães. Educação a distância na transição pragmática. Ed. Campina, SP: Papirus, 2012. PORTO, T. Campinas, SP: Papirus, 2003. SANTANA, Deusimar Angelica. O uso da plataforma Moodle na educação à distância como forma de democratizar o ensino. Disponível em <https://www. webartigos. SOUSA, Clarillza Prado de.

Trabalho do Professor e Saberes Docente. Curitiba: Champagnat Editora, 2012. TASPCOTT, Don. “A Inteligência está na rede”.

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