A PSICOSE E A TEORIA PSICANALÍTICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO 6 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS 6 3 JUSTIFICATIVA 7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8 5 METODOLOGIA 13 6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO 14 REFERÊNCIAS 15 1 INTRODUÇÃO A psicose não é um termo usual entre psicólogos e psiquiatras na atualidade, perdendo seu uso ao longo do tempo a psicose foi dando lugar a outros significantes para apreender um sujeito. Atualmente a psicose é um transtorno, um distúrbio, um mal-estar, na psicanálise a psicose é uma estrutura, assim como a neurose e a perversão, assim como as outras estruturas cunhadas por Freud a psicose tem suas características, na psicanálise, as características envolvem as instancias do Id, do Eu, do Super Eu, as relações entre essas instâncias e a realidade. Freud, em seu artigo Neurose e Psicose (1924) levanta uma questão com relação ao campo das psicoses e escreve uma diferença sobre neurose e psicose, ‘’a neurose é o resultado de um conflito entre o Eu e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o Eu e o mundo externo’' Freud, (1924).

Podemos dizer que as neuroses, se originam de recuar-se o Eu a aceitar um poderoso impulso instintual do Id ou a ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou do Eu proibir aquele impulso do objeto que visa, enquanto a psicose é o conflito entre o Eu e o mundo externo que aqui tem seu desfecho na Psicose. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As Estruturas Seguindo os passos de Freud ao escrever sobre a psicose, iniciaremos colocando ela diante de outro mal-estar, outra estrutura a neurose. Com a intenção de diferenciar e achar pontos de convergência e divergência entre as estruturas, para isso iremos retomar a dois textos freudianos, Neurose e Psicose de 1924 e A perda da realidade na Neurose e na Psicose de 1924. Neurose As assim chamadas Neuroses de Transferência, título dado por Freud para envelopar a histeria, obsessão e fobia.

As neuroses são como todas as análises sugerem, ao fato do Eu não ansiar acolher um impulso do Id ou então contestar um objeto que ele (Id) visa. O Eu então se defende reprimindo esse impulso. FREUD, 1924). Psicose No segundo parágrafo do texto Neurose e Psicose (1924), Freud irá afirmar que a psicose seria “o análogo desfecho de uma tal perturbação nos laços entre o Eu e o Mundo Externo". De forma simples Freud joga luz a investigação da psicose, aqui o mundo exterior não é percebida ou a percepção não tem efeito. Como visto o Eu é o lugar da percepção, o sujeito psicótico tem dificuldades de acolher percepções, mas também retirar o significado das percepções.

Na psicose o Eu cria um mundo que não é o mundo exterior, esse mundo é contornado, pelos impulsos do Id, podemos pensar em algo parecido com o sonho, o mundo produzido no sonho se assemelha ao criado pelo sujeito psicótico, que ao sonhador é o estado do sono e o psicótico o afastamento da percepção e consequentemente do mundo externo. O registro das representações tem um fator importante ao tratar a psicose, necessário primeiro relembrar que o registro das representações é feito pelo encontro do sujeito com o mundo, esse sujeito munido de afeto investe nessas representações das coisas, somado a isso as palavras dadas pela linguagem. Fica claro que nem sempre as representações estão dispostas ao sujeito de forma clara, a representação palavra e a representação coisa se divergem.

FREUD, 1911). É a partir dessas relações com as representações de objeto (palavra e coisa) que diferenciaria os tipos de psicose. Como por exemplo, a esquizofrenia, nesse tipo de psicose, o sujeito investiria nas representações da palavra, assim as palavras são tomadas como coisas para esse sujeito, o que é vivenciado pelo sujeito não ganha uma representação no objeto, o excesso de energia (libido) não ganha tal representação e a palavra se torna real, assim como no caso Schereber, aonde o delírio paranoico se torna, transforma o presidente em mulher. GUERRA, 2010). O desencadeamento das psicoses em Lacan se da primeiramente no registro da linguagem, a foraclusão do significante da Lei, ou a não inclusão da lei no simbólico, o segundo aspecto para o desencadeamento é a identificação imaginária, essa identificação esta ligada ao desejo da mãe, é ao tocar, quebrar essa articulação imaginaria que o sujeito fez com o desejo da mãe que o desencadeamento acontece.

A terceira condição é mais sutil a falta do pai, que se situe na relação imaginária da relação eu e objeto. GUERRA, 2010). Psicose a cura uma estabilização Como vimos à psicanálise freudiana conta, nas palavras de Freud que a psicose não tem cura e desencorajam futuros psicanalistas a tratar da psicose, porem Freud deixa aberto uma constatação de que o delírio do psicótico seria a saída encontrada pelo sujeito. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso. REFERÊNCIAS FREUD,Sigmund, O Eu e o Id, autobiografia e outros textos (1923-1925), tradução e notas Paulo Cesar de Souza - São Paulo: Companhia das Letras, 2010. FREUD,Sigmund, O caso Schereber e outros textos (1911-1913), tradução e organização Paulo Cesar de Souza - São Paulo: Companhia das Letras, 2010 GUERRA, Andréa M.

C Psicose/ Guerra, Andréa Maris Campos, 1971 - Rio de Janeiro: Zahar, 2010, coleção (passo a passo).

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