A psicopedagogia e a família no processo ensino aprendizagem

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Ensino-aprendizagem. Abstract: This article presents the reality of the teaching and learning of the student who is based on the family; on the one hand, but also, on the other hand, the scientific experience offered by psychopedagogy, when immersed in the reality in which the child lives in his or her family environment, from which to act with broad effectiveness, concluding that co-workers, family and psychopedagogy, are it aims to establish a teaching that works broadly and assertively. Keywords: Psychopedagogy. Family education. Teaching-learning. Pretende-se ancorar este trabalho de produção de conhecimento na realidade do ensino e aprendizagem, nutrindo a ação psicopedagógica coadunada com o aporte dado pela família da criança. O presente artigo apresenta uma visão conceitual acerca da psicopedagogia enquanto ciência que define caminhos educacionais e que envolvem a criança no método de ensino e aprendizagem, considerando o primeiro enquanto meio a se alcançar a disseminação do conhecimento.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE PSICOPEDAGOGIA A Psicopedagogia, é um termo que cresceu e foi enriquecido ao longo dos anos. Dessa forma, encontra-se sobre ela várias definições, dependendo do autor e do paradigma em que ela se concentra. Para as autoras Picaglie e Oliveira (2019), a psicopedagogia é uma ciência social que estuda o processo de aprendizagem e os melhores métodos de ensino. BOSSA, 2007). Difere de uma ciência natural na medida em que lida com mudanças e interações sociais entre pessoas e não com relações entre objetos inanimados ou comportamentos não sociais. Por sua vez, distingue-se de outras ciências sociais, na medida em que lida principalmente com questões direta ou indiretamente relacionadas ao processo educacional. BARBOSA, 2001). As transformações no cenário social, econômico, político e técnico-organizacional do mundo contemporâneo causam repercussões no campo educacional que buscam ajustar essas necessidades em mudança.

PERES; OLIVEIRA, 2007). O objetivo do estudo da Psicopedagogia é aplicar teorias e descobertas da psicologia à pesquisa e orientação da aprendizagem escolar e estudar as leis psicológicas do ensino e da educação. SABINI, 2003). A partir dos autores, é certo concluir, então, que, o campo de ação da Psicopedagogia tem sido definido de várias maneiras, de acordo com a conceituação de seu objeto de estudo, inclusive abordando a psicologia do ensino e da educação, e a atuação no professor como uma instituição ativa de ensino e educação. O ENSINO-APRENDIZAGEM A PARTIR DA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Como mencionado acima, a psicopedagogia nasce como uma disciplina intimamente relacionada à psicologia e, como sua parceira, herda desta também a sua modalidade de prestação de serviços à família, em linhas generalíssimas.

Quando se trabalha com um aluno que, segundo o professor, tem problemas na escola, tenta-se identificar suas necessidades educacionais, sociais e familiares. Trata-se de identificar as ações que o aluno precisa para iniciar um processo de recuperação de suas dificuldades. As orientações do psicopedagogo podem se concentrar em fornecer mais instrumentos para abordar uma área específica de aprendizado, fortalecendo o relacionamento com outros alunos, oferecendo mais modelos de referência. Depois de conhecer todos os ambientes em que a criança se desenvolve, deve-se realizar um estudo aprofundado das competências curriculares. A avaliação do psicopedagogo contempla as habilidades cognitiva e motora, bem como o equilíbrio pessoal e afetivo, o relacionamento interpessoal e o desempenho social, todas focadas nos três tipos de conteúdo: conceitos, procedimentos e valores.

É muito importante conhecer o estilo de aprendizagem, interesses, habilidades e motivações do aluno. Tudo isso não visa conhecer a natureza do déficit, mas fornecer informações sobre os ajustes necessários exigidos pela oferta educacional para torná-la acessível ao aluno. CRUVINEL, 2009). Portanto, a Avaliação psicopedagógica, parece processar informações relevantes em relação aos diferentes elementos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem para assim identificar as necessidades educacionais dos alunos em seu desenvolvimento escolar, para basear e especificar decisões relativas à resposta curricular e ao tipo de ajuda necessária para progredir no desenvolvimento de diferentes capacidades. A FAMÍLIA COMO MOTIVADORA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Além do plural quase forçado com o qual deve-se referir à instituição familiar, é verdade que as definições de família, por mais variadas que sejam, repousam hoje na relação interindividual, dando a ideia de que a família é antes de tudo um projeto relacional que não faz referência necessariamente a ter laços de sangue.

Nesse contexto, se refere expressamente àquela apontada como a segunda função básica da família, ou seja, a função socializadora, que conecta a criança com valores socialmente aceitos. A enculturação como assim é chamada a transmissão de representações e valores coletivos, essenciais para o desenvolvimento e evolução das crianças, implica na imersão da criança no aprendizado da sua própria cultura, aprofundando características dela que lhe servirão para toda a vida. COUTINHO; GOULART; PEREIRA, 2017). Parte-se do fato de que os valores, as regras, os ritos familiares estão a serviço da estabilidade familiar, funcionam como um selo de identidade para as diferentes famílias, e estão a serviço do sentimento de pertencimento. Por outro lado, existem forças internas e externas, como o processo evolutivo dos membros da família, os conflitos, as crises que funcionam como agentes de mudança.

A motivação, portanto, tem que ser algo que nasce do interior da criança e isso pode ser favorecido pelas experiências que ela experimenta a partir de sua própria eficácia e valor. Os pais podem oferecer elementos que estimulam a criança, mas não como um fim em si mesmos. Punições e ameaças não têm efeitos positivos sobre a motivação, mas a manifestação do reconhecimento dos pais por um trabalho escolar bem feito que é realizado pela criança, sim, por exemplo. O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO EDUCATIVO A família cumpre uma função básica para o desenvolvimento e crescimento do indivíduo e se torna o primeiro agente educacional e socializante. É a família, uma das ferramentas para o diagnóstico do trabalho do psicopedagogo, em muitas circunstâncias.

CRUZ; UZIEL, 2014). A demanda social, a diversidade de necessidades, o reconhecimento da família como instrutor inato e como peça fundamental no acompanhamento da educação formal, é o que também torna necessário educar os pais para que desempenhem essa função com sucesso. SOUSA, 2012). Complementando as idéias de Paín (1985), a situação é agravada se o aluno a ser estimulado no processo de ensino apresentar problemas de aprendizagem. Há poucos pais que são claros sobre o problema que o filho apresenta, para que possam expressá-lo. CAVICHIOLI, 2010). O fato de a educação em sua forma sistemática e planejada ser intencional é interessante, mas também existe educação mesmo na ausência de conhecimento do ensino sem um objetivo ou intenção. A harmonia, a compreensão e o apoio da família aparecem como dimensões centrais para a formação de sistemas de valores que se referem a estados finais de existência e comportamentos desejáveis.

Esses resultados ilustram a relação entre os valores característicos de cada sociedade e os valores individuais de seus membros. MONTANDON 2005). O psicopedagogo deve, portanto, ter disposição e conhecimento para analisar o aluno como uma pessoa imersa em um ambiente que o influencia, a família. Sem dúvida, o psicopedagogia em seu papel de estimuladora do desenvolvimento e das qualidades, também conhece profundamente os estágios de superação do aluno para poder localizar cada potencialidade deste de acordo com suas necessidades e habilidades. O domínio de muitos instrumentos formais e informais de avaliação, sendo testes ou observação, dá ao profissional a oportunidade de investigar mais profundamente e, assim, obter resultados mais confiáveis, entendendo-se que o enriquecimento nessa área pode ser alcançado com um interesse saudável em pesquisa.

Contudo, uma avaliação correta e adequada deve exigir, uma entrevista apropriada com a família que permita uma conversa saudável na qual conselhos, orientações e recomendações sejam fornecidos. A coordenação constante com o aluno é indispensável. Curitiba: Expoente, 2001. BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artmed, 2007. N. Ano 210. COUTINHO, Francisco Ângelo; GOULART, Maria Inês Mafra; PEREIRA, Alexandre Fagundes. Aprendendo a ser afetado: conribuições para a educação em ciências da educação infantil. Educ. M. A. DE LA. UZIEL, A. P. Disponível em: <pepsic. bvsalud. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2015000100009>. Acesso em: 18 dez 2019. HIRONAKA, G. M. F. N. Família e Casamento em Evolução. br/arquivo/pdf2015/21368_8400.

pdf>. Acesso em: 18 dez 2019. MAHENDRA, Fénita; MARIN, Angela Helena. Ambiente familiar e desempenho escolar: uma revisão sistemática. Natal. v. n. Jan-Apr. MONTANDON, Cléopâtre. PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985. PASCHOAL, L. C. n. May-Aug. PERES, M. R. OLIVEIRA, M. OLIVEIRA, A. C. DE. Conhecimento e saberes da psicopedagogia clínica e institucional. Ponta Grossa: Atena, 2019. Acesso em: 18 dez 2019. SOUSA, Jacqueline Pereira De. A importância da família no processo de desenvolvimento da aprendizagem da criança. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Psicopedagogia clínica) - Universidade Federal Vale do Icarau. Fortaleza, Ceará, 2012. ufms. br/index. php/intm/article/view/2538>. Acesso em: 18 dez 2019. WEISS, M.

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