A INFLUÊNCIA DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA ESCRITA
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Psicologia
Palavra-Chave: Doença de Alzheimer, Função Motora, Escrita. RESUME The rising incidence of aging-related illnesses has made dementia, or Alzheimer's disease, one of the biggest health problems of the 21st century. The aim of the study is to present the consequences of Alzheimer's disease on writing, reflecting the heterogeneity of Alzheimer's disease and consistent with the deterioration of temporal lobe (memory functions) and parietal function. Furthermore, it reflects the damage resulting from the involvement of the frontal lobe in more advanced stages of the pathology, affecting motor function and, consequently, writing. Keyword: Alzheimer's Disease, Motor Function, Writing. Embora a doença de Alzheimer seja principalmente uma patologia do envelhecimento, existem duas formas: senil e pré-senil (Castro-Caldas e Mendonça, 2005). A forma senil, que se manifesta em pessoas com mais de 65 anos, é a mais comum e tem a idade como principal fator de risco.
A forma de pré-entrega, menos comum, representa apenas cerca de 5% do total de casos. Na forma pré-senil, o aparecimento da doença se manifesta precocemente, acometendo pessoas de 40 a 60 anos, e os principais fatores de risco são hereditários, com predominância da transmissão genética autossômica. Verificou-se agora que não há razão para distinguir entre as duas formas da doença, de modo que ambas foram agrupadas sob o nome de "demência do tipo Alzheimer" (Fontaine, 2000; Castro-Caldas & Mendonça, 2005; Mendonça & Garcia , 2006). memória de termo ou acesso deficiente às informações armazenadas. Os fenômenos de desorientação espacial frequentemente ocorrem neste estágio, especialmente em ambientes novos ou desconhecidos. A desorientação do tempo também é comum e se manifesta na perda do conceito de tempo e nas dificuldades em estabelecer relações temporais.
Os indivíduos também têm dificuldade crescente em trazer objetos e pessoas para novos lugares (Schwartz, 1990; Castro-Caldas & Mendonça, 2005). À medida que a doença progride, palavras menos familiares ou aprendidas tardiamente são perdidas de forma mais rápida. A desorientação espacial piora e se estende a ambientes previamente conhecidos. A desorientação do tempo também se torna constante e os pacientes raramente sabem o dia ou mês em que se encontram (Draper, 2004; Castro-Caldas & Mendonça, 2005). As mudanças linguísticas se intensificam, com ênfase na afasia como linguagem limitada a certas palavras em decorrência da deterioração da memória semântica. A fala é pobre, não é espontânea e repetitiva e frequentemente será persistente. Além da persistência linguística, existe a perseverarão motora, por meio da repetição não intencional do movimento, observada mesmo após a cessação do estímulo que causou a reação (Morris, 1996; Draper, 2004).
O estado de excitação piora principalmente no final do dia quando a luz cai, um fenômeno conhecido como "pôr do sol". Distorções perceptivas também são comuns e incluem alucinações, delírios paranoicos ou ataques de agressão (Morris, 1996; Castro-Caldas & Mendonça, 2005). Na fase terminal, segundo Schwartz (1990), praticamente todas as funções cognitivas estão ocupadas. Os pacientes são incapazes de funcionar de forma independente e dependem de terceiros para suas atividades diárias. O defeito de memória é muito sério, com praticamente nenhuma informação sendo retida. Ocorre uma perda progressiva da postura ereta, que termina em imobilidade. O paciente desenvolve rigidez generalizada. À medida que a doença progride, o indivíduo deixa de responder aos estímulos até que a vida se torne praticamente vegetativa a morte ocorre em média dez anos após o início dos sintomas.
Castro-Caldas & Mendonça, 2005). A sequência de sintomas e déficits funcionais descritos acima podem variar amplamente de paciente para paciente, uma vez que a doença de Alzheimer é bastante heterogênea do ponto de vista clínico. O primeiro período é a evolução dos gráficos quando se inicia o processo de aprendizagem da escrita. Nesse estágio, escrever é um ato consciente e não muito automático dominado por características de classe comuns a um grande grupo de indivíduos (Filho, 1972; Hilton, 1982). O segundo período é a maturação gráfica, que é quando a escrita passa pelo processo de personalização e se torna uma atividade automática. Nessa fase, predominam as características individuais, introduzidas na escrita principalmente pela frequência de seu uso (Filho, 1972; Huber & Headrick, 1999).
O terceiro período é a involução gráfica e resulta da degeneração neurofisiológica geralmente associada ao processo de envelhecimento. envolvendo a repetição e omissão de sílabas. Em relação aos elementos de ordem geral, conexões incorretas de palavras, mudanças na velocidade de digitação (Behrendt, 1984; Huber & Headrick, 1999) e espaçamento incorreto entre letras ou palavras (Neils - Strunjas et al. Croisille, 2005) foram descritos. Em termos de detalhe, a persistência frequente de perseverança e omissão de letras e características foi documentada (Neils - Strunjas et al. Croisille, 2005). • Erros Fonologicamente Plausíveis – Quando há preservação da estrutura fonológica da palavra (por exemplo, escrever “jugar” em vez de “jogar”) (Platel et al, 1993; Lambert et al, 1996). • Erros Fonologicamente Não Plausíveis - A estrutura fonológica da palavra não é preservada, o que se verifica quando há omissões, substituições, inversões ou adições de letras que não constam da palavra inicial (Platel et al, 1993; Lambert et al, 1996).
• Erros Grafomotores - Podem referir-se unicamente a letras ilegíveis (Platel et al, 1993), a repetições ou omissões de letras (Carthery et al, 2005) ou a mecanismos periféricos de escrita, abrangendo letras ilegíveis, repetições e a utilização incorreta de letras maiúsculas (erros alográficos) (Lambert et al, 1996). Embora a prevalência do distúrbio de digitação (agrafia) em pacientes com demência de Alzheimer seja conhecida, os mecanismos e a evolução dos erros ortográficos subjacentes ainda precisam ser elucidados. Assim, autores como Rapcsack et al. A relação entre a gravidade dos distúrbios de digitação e a gravidade da doença permanece igualmente contraditória. Em um estudo realizado por Carthery et al. os tipos de erros ortográficos não nos permitiram distinguir as pessoas nos estágios iniciais da doença de Alzheimer daquelas nos estágios intermediários.
Além disso, de acordo com Hughes et al. e Luzzatti et al. usa pesquisas e autores para apoiar suas análises. Com a finalidade de evidenciar as consequências da doença de Alzheimer para a escrita e mobilidade motora, foi feito uma pesquisa bibliográfica. Por meio da pesquisa bibliográfica foi possível avaliar às funções executivas, é a dificuldade em realizar atividades motoras intencionais. Foi realizado um método de pesquisa de natureza qualitativa, com apoio de revisão de literatura nacional e internacional, empregando os bancos de dados PUBMED, MEDLINE e SCIELO, a partir da pesquisa e revisão bibliográfica realizadas, foi plausível descobrir os conceitos através das informações adquiridas no decorrer do trabalho, foi exposto informações, assim como orientações.
CONCLUSÃO A pesquisa mostrou que distúrbios motores e cognitivos avançados podem afetar a escrita. asp?categoryId =898. Acedido em Julho 2010. Behrendt, J. Alzheimer’s disease and its effect on handwriting. Journal of Forensic Sciences. por Wang, E. Snyder, S. ª Edição, Academic Press. Londres. pp. Psychology Press. East Sussex. pp. Draper, B. Dealing with Dementia: A guide to Alzheimer's disease and other dementias. Camargo, C. Cosenza, R. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. ª Edição, Artmed. Londres. pp. Schwartz, M. Modular deficits in Alzheimer-type dementia. ª Edição, MIT Press.
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