AlCOOLISMO SUAS CONSEQUÊNCIAS NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

A visão ao qual se busca explanar está conjecturada por meio da problematização do uso de drogas lícitas visando às consequências que impactam o convívio familiar e social, além de adentrar superficialmente nos aspectos condizentes com as modificações fisiológicas e psíquicas acometem o usuário. Para tanto, se desenvolvem explanações condizentes com as políticas de perícia toxicológica à luz dos aspectos de embriaguez, identificando a necessitada de tal empregabilidade no meio social. A metodologia desenvolvida no trabalho é realizada através de levantamento bibliográfico por meio de artigos científicos e livros que discutem e analisam a temática, buscando por meio do confronto das hipóteses buscarem possíveis soluções para os desafios a serem superados dentro da perspectiva que se apresentam.

Palavras-chave: Alcoolismo. Família. O uso do álcool encontra-se atualmente disseminado em todos os cantos do planeta, grande parte dos usuários utiliza essa droga ilícita de forma controlada. Porém outra parcela dos indivíduos faz seu uso de maneira inadequada o que acaba por acarretar em problemáticas que envolvem a saúde e as relações sociais do usuário. Dentro do campo da medicina a palavra droga possuía a conceituação de medicamento, uma vez que antigamente os medicamentos eram obtidos por meio de ervas, folhas secas derivando assim o nome de drogas com origem do holandês antigo droog. Atualmente os compostos denominados de drogas são aqueles capazes de alterar as características fisiológicas e psíquicas dos indivíduos. REVISÃO DA LITERATURA O alcoolismo pode ser definido como uma doença com princípios de vício.

Segundo as orientações da Organização Mundial da Saúde, o alcoolismo é visto como uma doença com aspectos físicos e mentais. Uma vez que o consumo em longo prazo da substância acaba por ocasionar alterações fisiológicas e nas componentes químicas do cérebro, fazendo com que essas alterações potencializem a incapacidade de parar de consumir álcool. A CONSTRUÇÃO FAMILIAR E A SUA RELAÇÃO COM O ÁLCOOL Com o passar dos anos, a sociedade brasileira vem passando por diversas mudanças em sua estrutura, em décadas passadas poderiam ser observadas as famílias tradicionais formadas pelo homem, a mulher e os filhos, ao passo com que os anos vão se passando o número de mulheres inseridas no mercado de trabalho vai aumentando significativamente, e o homem passa a deixar de ser o único provedor do lar, bem como, os casais passam a ter menos filhos.

Tais transformações passam a refletir novas formas de construções de arranjos familiares, com a ruptura do modelo estrito da família tradicional para novas formas de composições ligadas diretamente aos novos arranjos culturais, que passam a “questionar” as disposições já existentes de famílias com filhos para famílias com animais de estimação, os quais têm papel definido como membros da família. Segundo Dias3, a dignidade da pessoa humana é um princípio universal que rege todos os demais princípios, uma vez que é inerente ao ser humano. O princípio de afetividades é descrito na legislação da Constituição de 1988, em seus artigos 226 e 227, onde tratam das relações entre as diversas constituições familiares que recebem respaldo nos quesitos de sua composição bem como os seus diretos dentro da sociedade.

Art.  A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Art. Pode-se perceber uma constante busca pelo afeto dentro das relações que são abordadas dentro da sociedade atual, na visão de Marins (2009, p. ela nos traz a seguinte reflexão, “o afeto é uma necessidade primária do ser humano. Isso significa dizer que o afeto é um elemento sem o qual o ser humano não consegue viver, sendo, portanto, imprescindível para a vida humana e insubstituível por qualquer outro elemento presente na natureza”. E dentro dessas características podemos tratar do principio da afetividade dentro das questões familiares. O autor Lôbo (2009) define o principio de afetividade como, [.

Um tripé que, feito desenho, pode-se mostrar apto a abrir portas e escancarar novas questões. Eis, então, o direito ao refúgio afetivo. FACHIN, 2003, p. e 318) De acordo com Dias (2013), o afeto não é fruto da biologia, mas sim dos laços de afeto e solidariedade que derivam ou se formam da convivência em família, e não dos laços sanguíneos. Ainda para a autora, o termo afeto não é encontrado no texto da Constituição da República Brasileira, porém o Estado no sentido de que sejam reconhecidos no contexto familiar todos os tipos de famílias, nos quais a busca pela felicidade é a principal causa dos valores morais, uma vez que, são atos positivos que levam o indivíduo à felicidade, mas também de forma igualitária.

ABREU, 2015). DROGAS: SUA ORIGEM E CONCEITUAÇÃO Segundo o dicionário Houaiss de Língua Portuguesa a palavra ‘drogas’ deriva do francês drogue que significa ingrediente de tintura ou de substância química e farmacêutica, remédio, produto farmacêutico. Já por sua vez, para a Organização Mundial da Saúde – OMS, as drogas são tidas como qualquer substância que possa vir a prevenir ou curar doenças ou ainda melhorar o bem estar físico e mental. Porém, em relação aos aspectos sociais a droga é associada a algo proibido e ilícito por meio do uso de maconha, cocaína ou heroína. Em alguns aspectos pode-se dizer que as drogas são consideradas como fatores determinantes a destruição dos valores sociais.

As demais substâncias eram consideradas pagão sendo seu consumo totalmente proibido uma vez que estava associado a atividades demoníacas e a ritual de bruxaria. Em meados do século XIX, as substâncias tiveram o uso voltado para finalidades recreativas. Foi o momento de aparecimento de vinho e bebidas à base de folha de coca bem como o surgimento de salões onde se consumia ópio e maconha. Em 1806 com a descoberta da morfina, o ópio foi deixado em segundo plano. A morfina serviu como uso da alta sociedade em salões e também serviu para silenciar choros e gemidos dos soldados hospitalizados. Segundo as autoras Zemel e Saddi (2015), existem diversas drogas que são classificadas como psicotrópicas cada uma produzindo um efeito diferente. Logo, as drogas desse tipo são agrupadas em três diferentes grupos levando em consideração a sua ação perante o Sistema Nervoso Central.

Depressoras da atividade do Sistema Nervoso Central diminuem a atividade do cérebro. Estimulantes da atividade do Sistema Nervoso Central aumentam ou estimulam a atividade do cérebro. Perturbadoras da atividade do Sistema Nervoso Central provocam mudanças qualitativas na atividade do cérebro. Por meio dessa explanação pode-se ser tratado neste momento os estágios de dependência, abstinência e tolerância. O estágio de dependência pode ser caracterizado como a perda de controle e prejuízos que refletem na família, trabalho, lazer e constante pessoal. A abstinência se faz por meio de alterações nas percepções físicas como, por exemplo, cãibras e dores de cabeça, sendo também perceptíveis por meio da presença de sinais psíquicos como ansiedade e depressão, tais características se apresentam no momento em que o usuário não está fazendo uso da droga.

E por fim, a tolerância, sendo este o estágio em que o organismo e a mente necessitam de uma maior quantidade de droga para que seja possível chegar ao êxtase de outrora. ZEMEL, SADDI, 2015). Diante disso, pode-se observar que o principal objetivo da toxicologia forense é a identificação do ser humano por meio de processos técnicos e científicos sistematizados. O quesito de identificação vem preocupando muito os seres humanos e com o passar dos anos as exigências em relação a identificação de um indivíduo principalmente quando o mesmo encontra-se carbonizado ou decomposto. A identidade é vista como um fim de todas as classificações sendo uma característica própria de cada um. DORTA, 2018). Seguindo este pressuposto, ainda para o autor, a antropologia forense possui métodos em que é viável a sua execução: - Reconhecer: que se verifica como o reconhecer o novo, afirmar, admitir como certo, e certificar-se de algo.

Quando o mesmo se apresenta em pequenas quantidades pode-se verificar uma ligeira sedação bem como falta de coordenação motora. Agora, quando se tem uma maior quantidade de ingestão observa-se a fala arrastada, dificuldade de caminhar, além da presença de vômitos. E quando em concentrações altíssimas observa-se a hipoventilação, coma podendo ser levado a óbito. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa foi realizada por meio da análise de conteúdo, esta conduz para a descrição sistemática e qualitativa, onde se busca reinterpretar as hipóteses que foram encontradas no decorrer do processo de construção do trabalho tendo como intuito atingir a compreensão dos seus significados. Segundo Bardin (2011, p. Não é possível desenvolver um diagnóstico precoce em relação a percepção de um indivíduo vir a ser ou não dependente do álcool.

Para isso é necessário que cada um, individualmente, observe sua vida, humor e como eles estão relacionados com o consumo de álcool. Além disso, deve ser levado em consideração que o ambiente ao qual o aluno está inserido também acaba por influenciar no desenvolvimento ou não da dependência. A grande parte dos usuários de drogas sejam elas ilícitas ou lícitas provém de ambientes familiares onde o consumo dos membros da família é frequente. Muitos utilizam este fato, do álcool ser uma droga lícita, ou seja, liberada pelo Estado, como uma muleta para justificar o seu vício. Ingestão em média de 0,2 g a 0,3g de álcool por litro de sangue o equivalente a 1 copo de cerveja de 350ml O segundo estágio da embriaguez, conceituado como estágio de alcoolemia.

Observa-se a diminuição da percepção visual, um relaxamento do controle do cérebro dando a percepção de calma e satisfação, logo os músculos ficam tranquilos e a pessoa relaxada. Neste estágio a ingestão de álcool por litro de sangue é de 0,3g a 0,5g. Já no terceiro estágio, verifica-se a afetação das habilidades motoras. Neste estágio o indivíduo não é capaz de pegar pequenos objetos. Já o sétimo estágio de embriaguez é o estágio de coma. Por mais que o indivíduo tenha entrado em um sono profundo e não esteja ingerindo álcool, a quantidade da substância presente em seu estômago será absorvida. Ou seja, neste momento o nível de álcool na corrente sanguínea é tão alto que acaba por atingir as funções vitais do indivíduo provocando até mesmo uma parada cardiorrespiratória.

Aconselha-se que quando um indivíduo não responde mais por conta da ingestão de bebida alcoólica é necessário o auxilio de um médico, uma vez que, não se sabe a quantidade da substância que está presente no corpo do indivíduo e o que a mesma pode ocasionar. Quando pensado em uma problemática que envolve um indivíduo que supostamente encontra-se embriago, a função do perito em relação ao diagnóstico de um caso que envolve embriaguez de um indivíduo é determinar o grau de alcoolemia ao qual o mesmo se encontra, uma vez que perante a Justiça brasileira é necessário saber o nível de consciência na ação ou omissão criminosa. Diante disso, o trabalho do assistente social acaba por ser um instrumento de perspectivas melhores em relação ao convívio social e familiar do dependente e de sua família.

Sua prática está visada em traçar objetivos e buscar caminhos e estratégias que viabilizem a sua conquista. O desafio da profissão se faz por meio da realidade de exclusão social, onde o profissional deve manter uma postura forte e otimista em relação as grandes dificuldades que lhe são postas. CONCLUSÃO O presente trabalho buscou evidenciar as relações de consumo de substâncias psicoativas podendo as relações familiares contribuem nesse aspecto. É necessário que os pais compreendam as posturas que devem adotar em relação as crenças, valores e atitudes as ações que sejam prejudiciais a saúde e ao desenvolvimento mental de seus filhos. pdf. Acesso em: 22 fev. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.

Disponível em: http://bvsms. saude. gov. br/bvs/publicacoes/pns_alcool_drogas. pdf. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. LARANJEIRA, Ronaldo; PINSKY, Ilana. O Alcoolismo. ed. São Paulo: Contexto, 2012. Revista Electrónica en Salud Mental, Alcohol y Drogas, vol. núm. pp. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto São Paulo, Brasil. Disponível em: https://www.

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