A INCLUSÃO SOCIAL DE JOVENS COM DEFICIÊNCIA NA NATAÇÃO
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Educação Física
Sabendo que, o trabalho feito no meio líquido traz ao professor uma gama de oportunidades a serem aplicados com os alunos, unem as atividades aquáticas com brincadeiras lúdicas, técnicas de nados da natação e adaptações, assim envolvendo todos os alunos nas aulas e tornando prazeroso para as crianças o “brincar e aprender”. O método implantado pelos professores da turma para despertar o interesse à natação e incluir nas atividades lúdicas, os alunos com deficiência que sentiam dificuldades nas aulas, de executar os movimentos ou participar das atividades, devido alguma limitação física, dificuldade de interação ou socialização, que por sua vez causa rigidez muscular produzida muitas vezes pelo sentimento de medo da água ou por medo de fazer atividades na piscina.
Palavras-chave: Inclusão Social, Qualidade de Vida e Natação RESUME The aim of this study was to promote a discussion around the inclusion of children with physical and / or mental disabilities in swimming classes, to evaluate and observe the cognitive, physical and social development of these children, their difficulties in adapting to classes, interacting with children. class, and the acceptance of other students towards these children. An evaluation was carried out on four students aged 7 to 12 years, with physical and mental disabilities, with difficulties in interacting with the other students, and difficulties in locomotion in the liquid environment, considering that only one of them has physical therapy follow-up. Com a prática da natação desde a infância, a formação da criança acontecerá tanto no nível social como no nível biológico, segundo afirma os autores: “A natação durante anos vem contribuindo de forma notável para o desenvolvimento das faculdades humanas, sendo também um importante instrumento pedagógico.
Com a ampliação para atividades aquáticas visamos favorecer o processo de socialização dos jovens, ao acostumá-los a orientarem sua conduta de acordo com um sistema de regras gerais; estimular o entusiasmo pela superação de dificuldades seja ele guiado pelo espírito competitivo ou pelo desejo de vencer pessoalmente um desafio físico ou intelectual; e a própria capacidade física, psíquica e intelectual, além de uma saudável forma de diversão” (CORREA. MASSAUD, 1999, p. É importante nos preocuparmos com a inclusão de alunos com deficiências, para que suas necessidades possam ser supridas e que eles sintam-se incluídos nas atividades físicas e educacionais, na tentativa de ampliar as suas oportunidades junto aos demais. Observamos então que a natação deve ter uma atenção maior quando se trata de exercícios físicos, visto que, na medida em que os alunos se movimentam são realizados inúmeros esforços em toda a musculatura do corpo, através da liberdade que proporciona o contato direto com a água (MEIER, 1981).
Assim as intervenções realizadas devem ser sempre pautadas em ações dinâmicas e interativas, que favoreçam o bom desempenho de seus alunos, orientando-os e estimulando-os da melhor maneira possível. Porém desenvolver atividades que possam integrar alunos com deficiência no meio aquático é algo desafiador, já que é um assunto relativamente “novo” para a profissão e não existem tantas discursões acerca desse assunto. Realidade comum a quase todas as áreas de nossa sociedade, analisando que falta muita adequação física e desmistificação de conceitos prévios em torno da inclusão social. Em contextualização, Damasceno (1992) relata que após atividades elaboradas de natação existe grande possibilidade de que os estímulos corporais resultantes deste exercício podem levar às pessoas que praticam excelentes progressos em suas habilidades, motoras, psíquicas e envolvimentos sociais.
Portanto inúmeros são os obstáculos a serem superados, quando se trata desse tipo de atuação. Os benefícios da natação na relação do desenvolvimento são capazes de aumentar a amplitude das articulações, aliviar as tensões e o estresse do cotidiano por ter efeito relaxante, proporcionando um bem-estar e melhorando o desenvolvimento dos alunos. Para White (1998) a água é um excelente meio para a recuperação devido às suas propriedades específicas (flutuar, diminuição da força de empuxo e equilíbrio da pressão hidrostática nas partes do imersas do corpo). O corpo sofre menos impactos na realização dos exercícios, tornando as atividades propícias para serem realizadas com os alunos que tenham alguma deficiência, pois raramente pode provocar qualquer tipo de efeito colateral.
MATERIAIS E MÉTODOS No presente estudo, analisamos em duas turmas de natação infantil da Associação de Amigos do Nova Natal – AANN, quatro alunos com deficiências, afim de promover seu desenvolvimento e inclusão social. Dentre as crianças deficientes duas possuem transtornos de Autismo, denominadas de “criança um” e “criança dois”, a “criança três” possui deficiência em um dos membros inferiores e a “criança quatro" possui déficit de atenção. A observação foi realizada na Associação de Amigos do Nova Natal – AANN, com quatro alunos com deficiências em duas turmas de natação infantil que contém alunos entre 7 e 12 anos. Foi analisado nas aula o desenvolvimento de cada aluno com deficiência, através de fases: aulas com aquecimento, brincadeiras lúdicas, com técnicas de nado e aulas de recreação para a inclusão dos alunos, identificando dificuldades dos alunos em executar os movimentos de nados da natação, tais como: mergulho, pernadas, braçadas, dificuldades na lateralidade e respiração, percebemos que passando técnicas de nados para toda turma, não vinha trazendo os resultados esperados.
Após a implantação do fator lúdico nas aulas, observou-se que os professores obtiveram resultados significativos com seus alunos com deficiência, que passaram a executar com mais precisão os movimentos no meio líquido e movimentos dos nados de natação, assim como também passaram a interagir com os demais alunos da turma. RESULTADO E DISCUSSÃO Os participantes foram selecionados durante as aulas de natação. As crianças escolhidas para serem observadas foram as crianças com algum tipo de deficiência. R. F. MASSAUD, M. G. Escola de natação: montagem e administração, organização pedagógica do bebê a competição. In: Curso de atividade física e desportiva para pessoas portadoras de deficiência: educação à distância. Rio de Janeiro: ABT: UGF, 1995, v.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002. ROSE JÚNIOR, D. Percepções dos Professores quanto à inclusão de alunos com deficiência em aulas de Educação Física. In: Revista Movimento. Porto Alegre, v. n. C. Natação algo mais que 4 nados. Barueri: Manole Laranjeira, A. L. G. ed. São Paulo: CIA Brasil Editora, 1980. MEIER, M. Atividade Física para Deficiente. Ministério da Educação e Cultura. Muito prazer, eu existo. Memnon, São Paulo, 1992. WHITE, M. Exercícios na água. São Paulo: Manole, 1998.
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