EDUCAÇÃO FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Se somos esse organismo vivo que aprende e reaprende, também nos reorganizamos em torno de novos saberes e tecnologias que possam melhorar a nossa vida, assim, as aulas de Educação Física trazem um sentido maior à todas as formas de entendimento e aprendizagens, Somos uma sociedade de aprendentes como diz Assmann(2007), e se nos inserimos nesse contexto, temos uma série de implicações: ou seja, o que queremos aprender? Faz sentido o que estamos aprendendo? Para que aprendemos? Nossas inquietações é para que o planeta e a sociedade dos que aprendem possa evoluir e crescer em rede, ou seja, os saberes da sociedade aprendente só fazem sentido se promovem a vida. Palavras-chave: Educação Física. Qualidade de vida. Aprendizagem. ABSTRACT The work with Physical Education has been a contribution to the improvement of the quality of life of people.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O trabalho com a Educação Física tem sido um contributo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Afirmamos isso pelo fato de que mesmo com a falta de protagonimso do professor de Educação Física e também pouca visibilidade do seu trabalho,temos a nítida consciência de que os temas abordado trazem mudanças significativas para a vida das pessoas que recebem orientação sobre diversos temas ligados à experiência humana. Definindo o que é Educação Física,seguimos com o pensamento de Betti(1998,p. A Educação Física não é uma ciência, como propõe a matriz científica, mas uma área de conhecimentos relativos à cultura corporal de movimento, que sistematiza e critica conhecimento científicos e filosóficos, recebe e envia demandas à prática, às ciências e à Filosofia.

Concebemos a Educação Física como um campo dinâmico de pesquisa e reflexão. Por isso deve do profissional de educação física é prover o debate das teorias e metodologias que poderão trazer esses sentidos à prática da Educação Física: As biociências descobriram que a vida é, basicamente, uma persistência de processos de aprendizagem. Seres vivos são seres que conseguem manter, de forma flexível e adaptativa, a dinâmica de continuar aprendendo. Afirma-se até que os processos vitais e processos de conhecimento são no fundo a mesma coisa. E isto vale para as moléculas e todas as formas de manifestação da vida, sem excluir instituições sociais não esclerosadas. E para frisar ainda mais essa perspectiva que une processos vitais e processos de conhecimento, há algumas novidades fascinantes nas pesquisas sobre o cérebro/mente.

As condições que podem trazer um sentido maior às práticas de Educação Física que visam a qualidade de vida dependem diretamente das condições locais e do material disponível na academia ou na comunidade. Temos exemplos de comunidades que elaboram projetos e se une Secretarias de Educação e Saúde, essa prática é muito comum nas cidades interioranas, locais em que se pode praticar exercícios físicos orientados e outros ao ar livre, pois o nível de violência é menor do que nos centros urbanos mais populosos. A relação entre o professor de Educação Física e a Nutricionista devem se dar em função de uma melhor alimentação das pessoas. Esse também é um aspecto que deve ser contemplado pelos profissionais envolvidos na Educação Física e Nutrição.

Desde as palestras educativas, e receitas de alimentação saudável. As formas com as quais nos dirigimos aos nossos alunos também podem efetivar ou não a nossa proposta de ensino e aprendizagem. Naturalmente a relação aluno e professor diz muito nos resultados propostos e esperados. Observemos o que nos sugere Doug Lemov em seu livro: Aula nota 10:40 técnicas para ser um professor campeão de audiência: Comuniquemos aos nossos alunos de Educação Física a nossa mensagem e façamos isso com clareza. Ouçamos também os mesmos, para que possamos avançar na aventura do conhecimento. Ao ingressarem na escola, as crianças já tem uma série de conhecimentos sobre o movimento, corpo e cultura corporal, frutos de experiência pessoal, das vivências dentro do grupo social em que estão inseridas e das informações vinculadas pelos meios de comunicação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Nessa perspectiva inserimos a Educação Física como um meio de aprendizagem para a vida. Quando assim nos colocamos é por saber e considerar os temas pertinentes à area referida como os que mais dialogam com a vida e sua qualidade. Se o professor de Educação Física a partir de projetos e outros meios de abordar o conteúdo,insere a necessidade de novos hábitos alimentares,combate ao sedentarismo e outros,isso dialoga diretamente com o fator mais decisivo na aprendizagem de um conteúdo:esse conteúdo pode ser aplicado? Dialoga com minha vida? Traz significados e significância para mudanças de hábitos velhos? Me torna um ser humano melhor em diversos aspectos:social,familar,na saúde minha qualidade de vida melhora? Se conseguirmos responder apenas umas das questões,já podemos nos dar por felizes e inseridos na realidade das pessoas.

Mas isso só não basta,para que não fiquemos na pieguise ,é necessário que isso seja algo que atinja a todos na comunidade, ,que traga protagonismo para a Educação Física e vida como um aporte teórico e metodológico que insere,problematiza e bifurca em várias frentes de saberes na sociedade. Freire, nos convoca à reflexão (2005, p. Os resultados virão a longo prazo,a comunidade estará aberta ou não a receber a informação,mais que isso,participar da informação e com os idealizadores formar uma rede de saberes que ultrapassarão o sedentarismo. Segundo Assmann (2007,p. sobre a crise nos sistemas de aprendizagem,nos convida a refletir que: Aprender não se resume a aprender coisas,se isto fosse entendido como ir acrescentando umas coisas aprendidas a outras,numa espécie de processo acumulativo semelhante a juntar coisas num montão.

A aprendizagem não é um amontoado sucessivo de coisas que vão se reunindo. Ao contrário,trata-se de uma rede ou teia de interações neuronais extremamente complexas e dinâmicas,que vão criando estados gerais qualitativamente novos no cérebro humano. Estará,aliás,no reconhecimento do seu pouco saber de si uma das razões dessa procura. Ao se instalarem na quase,senão trágica descoberta do seu pouco saber mesmos. Indagam. Respondem,e suas de si,se respostas fazem os problema levam a a eles novas perguntas. p. Tais fatores podem determinar o tipo de atividade física escolhida por um indivíduo, bem como a intensidade e regularidade de sua realização. Hallal (2005) relata que indivíduos de baixa renda tendem a ser altamente ativos fisicamente, possivelmente porque tendem a trabalhar em ocupações com demandas físicas moderadas a altas.

Por outro lado, o lazer associado à atividade física, mais uma escolha do que um dever, é mais comum entre as pessoas com condições econômicas mais favoráveis. o fato de o esporte ter se tornado um fenômeno global causa conflitos éticos, principalmente quando o uso político e econômico do esporte vai além da própria finalidade de praticar o esporte. É natural perguntar que efeito esse tipo de esporte tem na qualidade de vida de atletas de competição. Assim, torna-se possível o estabelecimento do interesse e consciência que os resultados obtidos pela pesquisa apontam como falta para a população, no sentido de elevar os níveis de prática de atividades físicas sistematizadas. A demarcação conceitual é de fundamental importância na pesquisa científica, tanto no que diz respeito ao conceito de “qualidade de vida”, quanto em termos como atividade física, exercício, esporte e termos relacionados.

Conceitos imprecisos podem levar a resultados e generalizações erradas. A pesquisa sobre práticas corporais está freqüentemente ligada a indicadores de saúde que são importantes, mas não suficientes para a compreensão da qualidade de vida. O uso massivo do termo pode levar à banalização e ao abuso de expressões, dificultando sua compreensão e diálogo com outros campos de pesquisa que também buscam construir conhecimentos sobre a qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade. A janela de vidro:Esporte,Televisão e Educação Física. Campinas:Papirus:1998. BLACKLOCK, R. E. RHODES, R. MEC,2001. FREIRE,Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro:Paz e Terra,2005. GHIRALDELLI,Júnior Paulo. Aula nota 10 (49 Técnicas para ser um professor campeão de audiência.

Tradução Leda Beck. São Paulo:Boa de Prosa/Fundação Lemann,2011. MATTOS,Mauro Gomes de:NEIRA,Marcos Garcia. Educação Física na Adolescência:construindo o conhecimento. HALLAL, P. C. et al. Nível de atividade física em adultos de duas áreas do Brasil: semelhanças e diferenças. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.

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