A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Este trabalho relata a importância das oficinas pedagógicas como ferramentas de aprendizagem. Tais atividades expressam, na maioria das vezes, características de personalidades que se constrói e se fortalece com o passar do tempo. Autores de referência são unânimes quando dizem que o jogo é a base epistemológica da Educação. Sendo assim, cabe ao professor criar situações desafiadoras envolvendo jogos e brincadeiras que atribuam estímulo e ao desenvolvimento do aspecto lúdico facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal, social e cultural. Serve ainda de parâmetro para este trabalho, as observações realizadas em Escolas Municipais de Traipu/AL, em relação às práticas de ensino na educação infantil. BRICADEIRAS CANTADAS E SUAS ORIGENS 15 3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 16 3.

TEMA E LINHA DE PESQUISA 16 3. PÚBLICO-ALVO 17 3. JUSTIFICATIVA 17 3. PROBLEMATIZAÇÃO 17 3. Por intermédio do jogo e do brincar, a criança expressa suas fantasias, seus desejos e suas experiências reais de um modo simbólico, onde a imaginação e a criatividade fluem por conta da ludicidade. É muito importante aprender com alegria. Enquanto se divertem, as crianças se conhecem, aprendem e descobrem o mundo (QUEIROZ, MACIEL, BRANCO, 2006). Assim sendo, é papel da escola garantir espaços para atividades lúdicas, tanto em sala de aula como ao ar livre, pois a utilização das brincadeiras e dos jogos no processo pedagógico pode garantir uma aprendizagem mais sólida e eficiente. A escola é o espaço ideal da promoção de brincadeiras e jogos educativos que oportunizem às crianças o desenvolvimento do raciocínio e da compreensão do mundo em que está inserido (SALOMÃO, MARTINI, JORDÃO, 2007).

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. “os jogos e as brincadeiras propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio das atividades lúdicas”. Nos dias atuais, percebe-se que ainda existem muitas brincadeiras de gerações anteriores, no entanto, essas brincadeiras são expressas diferentemente, pois são influenciadas pelo contexto no qual ela está inserida. Para Brougére (1995), a criança não nasce sabendo brincar, ela aprende a entrar no universo da brincadeira a partir das relações que estabelece com o seu meio, mediadas pelos adultos que possibilitam os recursos para tal. “A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão empregados por essa imersão inevitável. Nesse sentido, de acordo com Piaget (1971, p.

“quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”. Hoje, sabe-se que a criança aprende brincando. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão do mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer. É resgatar o verdadeiro sentido da palavra "escola", local de alegria, prazer intelectual, satisfação e desenvolvimento” (DALLABONA, MENDES, 2004, p. Pode-se dizer que as atividades lúdicas, os jogos e as brincadeiras permitem liberdade e ação, naturalidade e, consequentemente, prazer, os quais raramente são encontrados em outras atividades escolares.

Por isso, os educadores precisam conhecê-los profundamente para que possam utilizá-los pedagogicamente como uma alternativa a mais a serviço do desenvolvimento global da criança. Segundo Campos (1986, p. Pensar em educação é pensar no ser humano em sua totalidade, em seu ambiente, nas suas preferências, prazeres, enfim, em suas relações vivenciadas (DALLABONA, MENDES, 2004). Atualmente, a preocupação está em descobrir como a criança aprende. O professor pode usar estratégia de ensino excelente, na sua visão, mas se não estiver adequada ao modo de aprender da criança, de nada servirá. Toda criança gosta de brincar. Então se a criança aprende brincando, porque então não ensinarmos da maneira que proporcione a ela um melhor aprendizado, de uma forma prazerosa e, portanto, mais eficiente.

Para este autor, durante a infância, a criança é introduzida em um universo diferentes por meio do jogo e sua imaginação que pode contribuir para a expansão de suas habilidades conceituais. Em seu ponto de vista, Vygotsky afirma que o brincar fornece à criança a possibilidade de construir uma atividade autônoma, cooperativa e criativa, experiência na brincadeira permite à criança uma tomada de decisões quanto aos papéis a serem representados por ela, contribuindo para atribuir significados diferentes aos objetos, transformando-os em brinquedos. “Na idade pré-escolar surge uma grande quantidade de tendências e desejos não possíveis de serem realizados de imediato. Acredito que, se as necessidades não realizáveis imediatamente não se desenvolvessem durante aos anos escolares, não existiriam os brinquedos, uma vez que eles parecem ser inventados justamente quando as crianças começam a experimentar tendências irrealizáveis” (VYGOTSKY, 1984, p.

Percebe-se que a atividade principal para o desenvolvimento psicomotor da infância é o brinquedo. Têm-se notícias sobre a cantiga de roda desde o século XVII, segundo alguns estudiosos, resistem em sua forma original até os dias atuais. As brincadeiras cantadas apresentam uma mescla de culturas de índios, brancos e negros, e outras etnias que vão sendo incorporadas pelas pessoas e transmitidas ao longo dos anos. Supõe-se que algumas brincadeiras de roda são transformações de cerimônias que passaram a rituais de adultos e depois a brincadeiras infantis. Segundo Melo “Brincando de roda, a criança exercita o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto e desenvolve naturalmente os músculos ao ritmo das danças ingênuas. As artes da poesia, da música e da dança uniram-se nos brinquedos de rodas infantis, realizando a síntese magnífica de imprescindíveis à educação escolar” (MELO, 1985, p.

Como os educadores são o meio de intermediação entre o lúdico, as brincadeiras e os alunos, é destinado para os professores da Educação Infantil das escolas públicas do município de Traipu-AL. JUSTIFICATIVA A brincadeira não pode ser resumida em uma atividade que proporciona apenas diversão, pois esta tem um maior potencial, pois pode representar um desafio e promover o pensamento reflexivo da criança. Sendo assim, conhecer e compreender o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo deve ser o grande desafio da Educação Infantil. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. “os jogos e as brincadeiras propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio das atividades lúdicas”. Quando se registram as ações lúdicas desenvolvidas pelos participantes dentro de um jogo espontâneo, a partir de observação, registro, análise e tratamento, pode-se criar para cada ação um banco de dados sobre ele, subsidiando de forma mais eficiente e científica os seus resultados.

É possível também fazer o mapeamento de cada jogador na sua trajetória lúdica durante sua vivência dentro de um jogo, buscando desta forma entender melhor suas ações e fazer intervenções e diagnósticos mais seguros que ajudam tanto no aspecto individual quanto no coletivo. Como tudo que se faz é preciso ter uma meta a atingir, no caso das oficinas pedagógicas, o professor também deve ter bem claros quais os objetivos que ele quer alcançar caso contrário, as atividades servirão apenas de mero passatempo. Levando-se em consideração todos estes objetivos, não se pode deixar passar despercebido que o jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Cruz e Santos (2002, p. Neste estágio, ela não dá muito valor à competição, pois tem uma ideia não muito definida do que seja ganhar ou perder.

Diante deste quadro, o educador deve procurar não despertar o sentimento de competição acirrada, aproveitando esta disposição natural da criança para jogar apenas por prazer. Além disso, Bee (1984, p. discute que é preciso “selecionar jogos simples, com poucas regras, para serem praticados pelas crianças que estão nesta fase de desenvolvimento”. No período de sete a doze anos, as brincadeiras tornam-se cada vez mais coletivas e menos individualistas, uma vez que a criança já tem noção do que seja cooperação e esforço grupal, e exige regras definidas para regulamentar o jogo. O projeto buscou demonstrar que o professor deve criar situações desafiadoras envolvendo jogos e brincadeiras que atribuam estímulo ao desenvolvimento do aspecto lúdico, facilitando a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal, social e cultural.

Pois a atividade lúdica colabora para uma boa socialização, comunicação, expressão e autoestima, visto que ela leva a criança a seguir por um caminho estimulador e enriquecedor que possibilita atingir sua totalidade no processo de aprender. É necessário considerar que o jogo educativo contribui e muito para a formação da cidadania, uma vez que possibilita a aquisição do respeito mútuo, da solidariedade, da cooperação, da sinceridade, da obediência às regras, do senso de responsabilidade, dentre outros aspectos. É inegável que o jogo tem um valor de formação de caráter excitante e esforço voluntário, pois trabalha atenção, concentração e conhecimento. A criança, através do brincar e do jogo, faz suas próprias descobertas, testa seus limites, aprende regras básicas de convivência e desenvolve o emocional e o cognitivo.

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