A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CRIANÇAS DE 4 A 5 ANOS

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cascavel, dia de junho de 2019. Dedico este trabalho aos homens da minha vida, Ricardo e Enzo. Meu marido que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos dessa longa jornada me apoiando, e se fez presente cuidando do nosso filho na minha ausência. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado força, coragem e fé nos dias em que estava sobrecarregada e você me sustentou de oração. Siliprandi. As amizades que se formaram ao longo desses anos e que se tornaram verdadeiras, foram muitas noites de companhia, conversas jogadas fora, momentos de alegria, compartilhamos de muitos momentos juntas. Que ficará pra sempre marcado em nossas vidas e em nossa memória, são amizades que quero ter pra sempre em minha vida.

Minhas amigas sem a companhia de vocês o curso não seria o mesmo, obrigada por tudo vocês moram em meu coração. Gratidão, felicidade resume esse momento tão esperado. Palavras-chave: Brincar na Educação Infantil; Contribuições; Desenvolvimento; Papel do professor. CATENE, Marciana dos Reis. The importance of playing in Early Childhood Education for children from 4 to 5 years. f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – Unopar, Cascavel, 2019. principais diretrizes legislacionais do brincar na Educação Infantil 22 4. as contribuições do brincar na Educação INFANTIL 26 5. considerações finais 31 6. REFERÊNCIAS 33 1. INTRODUÇÃO A brincadeira é um elemento de aprendizagem da criança, pois nesta atividade a criança fornece significados próprios aos elementos que está manipulando no ato de brincar, com seus colegas e também com o meio ao seu redor.

Ao pensar nas contribuições para a sociedade, é importante ressaltar que a brincadeira é a expressão da cultura da criança e se conecta a si mesmo e as pessoas ao seu redor, além de contribuir para a formação de sujeitos mais sensíveis, contribuindo para a mudança e transformação da sociedade. Diante, disto entende-se que a Educação Infantil deve oferecer uma base sólida para o crescimento dos indivíduos nas demais etapas de ensino na Educação Básica, tendo em perspectiva, as contribuições da brincadeira na construção do pensamento e da linguagem para as crianças que estão em formação nesta etapa do ensino. A partir disto este estudo tem como problema de pesquisa a seguinte questão: Quais as contribuições do brincar para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil? O objetivo geral da pesquisa é Compreender as principais contribuições do brincar para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil de 4 a 5 anos.

E os objetivos específicos são os seguintes: contextualizar historicamente o brincar na Educação Infantil de 4 a 5 anos; identificar as principais diretrizes do brincar para o desenvolvimento da Educação Infantil e descrever as contribuições do brincar na prática educativa, desenvolvida na Educação Infantil. A estruturação dos capítulos se deu da seguinte forma: o primeiro capítulo tratou-se da descrição dos aspectos históricos e conceituais que o brincar na Educação Infantil tendo como o foco o trabalho com as crianças de 4 a 5 anos, e o segundo capítulo, buscou analisar criticamente as principais diretrizes legislacionais do brincar na Educação Infantil e por fim no último capítulo, foram descritas e analisadas as principais contribuições do brincar para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.

Na Educação Infantil é importante a organização do espaço escolar para que a sala de aula possibilite o pleno desenvolvimento da sua aprendizagem. O brincar é essencial para a formação das crianças. Sobre esta perspectiva dialoga a autora: Brincar é experimentar-se, relacionar-se, imaginar-se, expressar-se, compreender-se, confrontar-se, é negociar, e se transformar, é de extrema importância no desenvolvimento e aprendizagem (pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade) na educação infantil. E como sabemos as mudanças da sociedade e das práticas sociais atualmente andam extinguindo o brincar da vida do homem e tais mudanças foram incorporadas à infância, antes brincar era uma coisa típica que hoje é rara, é nossa responsabilidade, enquanto adultos e enquanto sociedade não deixar que o brincar desapareça.

Para isso temos que elaborar a organização de tempo e espaços para a brincadeira, pois se não o fizermos a criança não o fará sozinha, temos que colocar a brincadeira na rotina das crianças na escola (no planejamento), organizar o ambiente para que a brincadeira aconteça, brincadeira é o processo de educação da criança e temos que reconhecer o brincar em toda a sua possibilidade e o seu potencial educativo. O jogo traz diversos benefícios para a criança, pois a faz pensar e também relacionar o seu conhecimento com algo tangível. Uma alternativa relevante para o professor, trazer para a sala de aula apenas jogos pedagógicos que tenham uma intencionalidade pedagógica bem definida para que possa proporcionar elementos mais palpáveis para o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem no ambiente.

Porém para desenvolver esta perspectiva de trabalho pedagógico na Educação Infantil é necessária a existência de um espaço onde a criança possa usufruir vivências lúdicas relacionadas ao o espaço social para desenvolver esta prática relacionada aos jogos e as brincadeiras, a partir do desenvolvimento do lúdico. Segundo as ideias de Barbosa: A educação infantil é um espaço privilegiado para falar dessa temática; afinal, dentro do sistema de ensino, a educação infantil, ou a pré-escola como também é chamada por alguns autores, é um dos poucos lugares onde o lúdico ainda é visto como apropriado, ou mesmo “inerente” ou “natural” (BARBOSA, 1997, p. Na Educação Infantil, o professor pode trazer elementos que provoquem a curiosidade da criança, fazendo com que a criança questione e também se relacionar abertamente com o mundo e o seu próprio corpo, através da prática da brincadeira.

Pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é dar á criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los (KISHIMOTO, 2009, p. A escola jamais pode privar o aluno de atividades que envolvam jogos, brincadeiras, ou quaisquer atividades que possam possibilitar seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo e emocional. É preciso formar indivíduos para vida, não apenas para inserção no mercado de trabalho. A educação deve envolver todos os aspectos da formação humana. Muitas vezes a criança utiliza o brinquedo como representação e imitação daquilo que a mesma vive em casa. A aprendizagem é aprimorada quando a criança lida com as emoções da brincadeira, ao lidar com sentimentos de oposição, vitória ou derrota. A brincadeira é tão importante para o desenvolvimento humano que até mesmo quando ocorrem brigas ela contribui para o crescimento e a aprendizagem.

Negociar perspectivas, convencer o opositor, conquistar adesões para uma causa, ceder, abrir mão, lutar por um ponto de vista – tudo isso ensina a viver (FORTUNA, 2011, p. Quando a criança aprende, ela contribui para que possa perceber as suas próprias emoções, possa compreender o que é vencer, o que é derrota, e também qual a importância de competir para o seu próprio crescimento, levando para a sua formação lições de crescimento para o seu próprio desenvolvimento na sociedade. Na perspectiva de Oliveira (2010), a brincadeira e os jogos possibilitam novas perspectivas para a ação do indivíduo e a sua adaptação a realidade e que está inserido. principais diretrizes legislacionais do brincar na Educação Infantil Ao pensarmos estratégias para o desenvolvimento da brincadeira na educação infantil é importante considerar o contexto de cada realidade, de cada escola.

De acordo como Dias e Souza Júnior (2007), ainda se faz necessário o desenvolvimento de uma política pública que tenha como objetivo possibilitar o atendimento as necessidades das crianças no que tange as ações relacionadas ao cuidado e a educação. Nesta perspectiva se faz necessário que as crianças de 4 a 5 anos tenham acesso as condições de atendimento nas escolas de Educação Infantil para que se possam desenvolver integralmente. De acordo com RCNEI, as brincadeiras constituem um espaço de aprendizado para a criança, pois a aprimora o desenvolvimento das habilidades cognitivas e competências criativas dos alunos. A partir desta perspectiva, o professor deve desenvolver situações de aprendizagem para que a criança possa interrogar a si mesma, interagindo com os brinquedos, jogos e situações lúdicas, podendo assim lidar melhor com suas próprias emoções e sentimentos, além de apreender regras com os jogos pedagógicos.

Com o lúdico a criança conhece o seu corpo, interagem com o meio, além de apreender valores, lições que possibilitam um aprimoramento de suas habilidades cognitivas. O lúdico desempenha um papel vital na aprendizagem, pois através desta prática o sujeito busca conhecimento do próprio corpo, resgatam experiências pessoais, valores, conceitos buscam soluções diante dos problemas e tem a percepção de si mesmo como parte integrante no processo de construção de sua aprendizagem, que resulta numa nova dinâmica de ação, possibilitando uma construção significativa (PINTO e TAVARES, 2010, p. Ao desenvolver práticas lúdicas na educação infantil, o professor pode resgatar brincadeiras antigas, e conduzi-las para que a criança possa reconhecer elementos culturais, do seu próprio espaço cotidiano social.

Diante disto, o professor pode estabelecer uma parceira com a família, para elencar as brincadeiras e jogos que fazem da cultura da família. Neste sentido, o jogo pedagógico é importante para possibilitar o desenvolvimento do imaginário infantil, além de contribuir para a construção de novos conhecimentos, e também com as suas próprias emoções ao ganhar ou perder. Sobre esta perspectiva dialoga Fialho: A exploração do aspecto lúdico, pode se tornar uma técnica facilitadora na elaboração de conceitos, no reforço de conteúdos, na sociabilidade entre os alunos, na criatividade e no espírito de competição e cooperação, tornando esse processo transparente, ao ponto que o domínio sobre os objetivos propostos na obra seja assegurado (FIALHO, 2007, p.

Diante das reflexões aqui realizadas, pode-se concluir que a legislação educacional, garante que o brincar é um direito da criança na Educação. Constitui-se um dos pilares desta modalidade educacional, juntamente com o cuidar e o educar. Porém, ainda são necessárias políticas públicas que ampliem a qualidade do brincar na Educação Infantil. as contribuições do brincar na Educação INFANTIL Ao dialogarmos sobre as contribuições do brincar para a Educação Infantil em relação ás crianças de 4 a 5 anos, é importante considerar que as ações lúdicas facilitam o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, desenvolvendo sua própria saúde mental, facilitando os processos de socialização, comunicação, expressão e construção dos conhecimentos necessários para a sua formação ampla e integral (SANTOS, 2008).

Existem diversas possibilidades que podem ser trabalhadas na brincadeira, gerando diversos impactos positivos para o desenvolvimento da sua autonomia, liberdade, aprimoramento da linguagem, além dos processos de socialização e a interação do aluno com o seu próprio meio. O professor precisa estar atento e definir sua intencionalidade pedagógica sistematicamente em cada brincadeira que propor aos seus alunos na Educação Infantil. A partir desta perspectiva se faz necessário refletir sobre a concepção da criança como um sujeito ativo, que pode refletir sobre o seu papel na sociedade nos espaços sociais que fazem parte da construção da sua própria identidade e da sua cultura. Conforme destacam os autores a seguir: A criança deve ser compreendida como agente ativo no universo da escola, pois, assim, poderá entender os diferentes papéis a serem desenvolvidos na sociedade, dentro da família, da comunidade, dos grupos socais; e construir tanto sua identidade pessoal como seu referencial sociocultural (RODRIGUES; SILVA; PARIZ, 2003 p.

Sob esta perspectiva, atividades que não possibilitem a criança desenvolver seu imaginário e linguagem específica, tende a engessar o seu desenvolvimento. Outro aspecto importante a considerar nas contribuições da brincadeira para educação infantil é sua finalidade potencializadora em sua capacidade de ler e perceber o mundo. Quando a criança desenvolve esta sensibilidade, ela se tornará um adulto mais crítico e reflexivo frente aos desafios que irão se apresentar em seu cotidiano. Conforme destaca Barros: O brincar, atividade essencial para o desenvolvimento infantil, não pode ser visto somente como fins didáticos para a alfabetização. Tem que ser percebido como uma atividade essencial e potencializadora do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando-o (BARROS, 2009, p.

Porém Barros (2009) ressalta a importância de não enxergarmos o brincar como meio didático apenas para o processo de alfabetização. Durante o desenvolvimento desta pesquisa procurou-se elencar os principais aspectos históricos e culturais do brincar na Educação Infantil que é resultado de um processo de mudanças, históricas, culturais e ideológicas. É preciso realizar um resgate aprimorado desta história para poder compreender os avanços e desafios que o brincar exige. A análise do objeto de estudo é importante para o meio acadêmico com a finalidade de elaborar práticas educativas para os educandos da Educação Infantil para a construção de uma educação que garanta o direito da criança a brincadeira em uma perspectiva autônoma e integral. A família deve perceber os benefícios da brincadeira para a formação da criança e dos estímulos que a mesma recebe na infância para crescer de maneira saudável, possibilitando o crescimento pessoal e profissional para esta criança no futuro.

Refletiu-se sobre as principais diretrizes, destacadas para o desenvolvimento do brincar na Educação Infantil, foi constatado a necessidade de mudanças estruturais nos espaços disponíveis na escola, a melhoria do processo de formação continuada para o atendimento das normas estabelecidas, a partir da implementação da Base Nacional Curricular Comum. REFERÊNCIAS BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. Educação e Sociedade. v. n. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 2001, vol. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. v. n. Disponível em: <http://www. ice. edu. O lugar do brincar na educação infantil. Revista Pátio Educação Infantil, ano IX, n. p. abr. jun.

Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. n. p. Disponível em: < http://www. n. p. Disponível em: https://periodicos. ufsc. br/index. KNIJNIK, Selma C. F. KNIJNIK, Jorge D. Jogo e pluralidade cultural: estudo exploratório com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte e Educação Física. Rev. Brincar: caminho de saúde e felicidade. In: OLIVEIRA, Vera Barros de; SOLÉ, María Borja i, Fortuna, Tânia Ramos. Brincar com o outro: caminho de saúde e bem estar. Petrópolis: Vozes, 2010. Cap. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba: Inter Saberes, 2012. RODRIGUES, Almir Sandro; SILVA, Ana Tereza Reis; PARIZ, Josiane Domingues Bertoja. Teorias da aprendizagem. Curitiba: IESDE, 2003. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p.