A IMPORTÂNCIA DAS ARTES ENVOLVIDAS NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
O contador de histórias pode usar esses recursos artísticos para realizar seu papel profissional. Os objetivos traçados são, o objetivo geral que é mostrar a importância das artes na contação de histórias possui o suporte da Arte. Os objetivos específicos são identificar os efeitos dos eixos música, artes cênicas, pintura, literatura e fotografia na contação de histórias e refletir sobre a importância da arte de contar histórias. O estudo leva em conta que o professor é um contador de histórias por necessidade da profissão. A pesquisa é bibliográfica, embasada em autores que abordam as artes visuais e a arte de contar histórias, tais como Chaves (1963), Tahan (1964), Ribeiro (2008), Machado (2004) entre outros. Nesse sentido, Tahan (1964) afirma que todo professor é um contador de histórias necessariamente.
Ele é um narrador consciente de seu importante papel de expositor. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico, fundamentado por autores que abordam a arte de contar histórias tais como Chaves (1963), Tahan (1964), Ribeiro xxxx, Machado (2004) entre outros. AS CONTRIBUIÇÕES DAS ARTES NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Para Chaves (1963) o homem percebeu a existência da arte de contar história desde os tempos mais remotos. Ele foi percebendo que possuía habilidades que utilizava como recurso e que estava à sua disposição para chamar a atenção e fazer sucesso entre seus semelhantes. Para isso, ele pode se valer de alguns eixos da Arte: música, artes cênicas, pintura, literatura e fotografia. Conforme Busatto (2006), o bom contador de história busca aperfeiçoar o modo de narrar, ele transforma essa arte em uma profissão, no caso dos professores é um ótimo recurso para pedagógico para trabalhar valores, conceitos e construir saberes culturais e conhecimentos científicos.
O contador de histórias se torna um comunicador com influência da comunidade onde mora e se transforma em uma memória coletiva de sua comunidade e vai criando e transmitindo contos, lendas, e a cultura de seu povo. E assim a autora diz que: Num segundo momento, observo a ação do contador, que é ao mesmo tempo ator e personagem das histórias narradas. Nessa situação dramático-poética, o narrador se metamorfoseia num outro para narrar, há um distanciamento e, simultaneamente, um envolvimento com o objeto da ação. Por isso, é muito importante estudar bem o texto antes de contá-lo. Quadro 1: Faixa etária e interesses 7 anos Histórias de crianças, animais e encantamento Aventuras no ambiente próximo: família, comunidade; Histórias de fadas.
anos Histórias de fadas com enredo mais elaborado; Histórias humorísticas. anos Histórias de fadas; Histórias vinculadas à realidade. anos em diante Aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções; Fábulas, mitos e lendas. Cenários Conhecer os lugares em que a narrativa acontece permite que o narrador os visualize ao narrar. Ao conseguir visualizá-los mentalmente é possível descrevê-los com mais verdade. Entonação, pausa e ritmo Identificar os momentos que permitem ou que até mesmo exigem mudança na entonação e ritmo ou uma pausa. Objetos Se quiser e se sentir-se a vontade, o contador pode utilizar objetos para auxiliar na contação de histórias, assim como fantasias, representando personagens ou cenários. É importante ressaltar que isto é opcional e que o que deve sempre sobressair é a história narrada.
E os contos de fadas são um ramo apenas recente de uma árvore que existe desde que o mundo é mundo, enraizada no desejo de saber. E nem todos os freudianos concordariam com a afirmação acima, mas isso é uma outra conversa. O encantamento é um estado de conhecimento. A qualidade que acende sua vivacidade é o movimento perene e flexível da imaginação criadora. Uma qualidade forjada no SEMPRE que se manifesta nas mais variadas situações: nas formas da Natureza, nas brincadeiras das crianças (quando elas PODEM brincar), nas obras de artistas, de cientistas, nos mitos e nos ritos das culturas tradicionais, em todas as transgressões que transformam a História dos grupos humanos (MACHADO, 2007, p. Os contos dos autores Perrault, de Grimm, de Andersen, entre outros, seguem esse modelo de introdução.
Por exemplo, as histórias seguem um padrão: A menina do chapeuzinho vermelho – conto dos Irmãos Grimm: ‘Era uma vez uma linda menina que morava numa aldeia com sua mãe. Chama-se Chapeuzinho Vermelho porque usava sempre um chapeuzinho desta cor, que sua avó lhe fizera’ (CHAVES, 1963, p. Pele de Asno – Charles Perrault: ‘Era uma vez um rei tão bom, tão amado pelo povo e tão respeitado pelos seus vizinhos que se tornou o mais feliz de todos os monarcas’ Perrault’ (CHAVES, 1963, p. O patinho feio – Hans Christian Andersen: ‘Era uma vez uma quinta na qual todos esperavam o nascimento dos filhotes da mamã pata, que podia chegar a qualquer momento. Ao contar histórias nos anos iniciais da educação básica, o professor contador de histórias pode usar recursos visuais para facilitar o sucesso de seu trabalho.
Ele pode usar: [. fantoches, marionetes, materiais lúdicos, que podem estabelecer ponte para a criança desenvolver sua imaginação indo muito além de apenas ouvir, pois essas ferramentas trazem mais vida para a história. Existe uma tendência de o contador de histórias selecionar seu material para suas apresentações (RIBEIRO, 2008, p. No momento em que as crianças ouvem a história, elas podem se envolver tanto que transferem algum conflito que tenham para os vivenciados na história. Nessa perspectiva, a música realiza essas conexões, ainda que seja utilizada para dar efeito à arte de contar histórias (RIBEIRO, 2008). Nesse contexto, a música pode ser usada no fundo da contação, entretanto precisa ser em um volume adequado. Artes Cênicas As artes cênicas podem dar efeitos à contação de história, pois o contador pode se utilizar desse recurso para dar mais vida à sua narrativa.
O teatro está contido nas artes nesse conjunto de artes denominadas cênicas. A dramatização pode envolver a dança, e esta, à coreografia. Pintura A história apresentada de vários modos, pode ser utilizando de diversas formas, sendo na forma de simples narrativa, com o livro, com imagens, pinturas, fotografias, flanelógrafo, uso de objetos, fantoches, dedoches, transparências, slides, entre outras ferramentas. No entanto, esse tópico discorre a respeito da pintura que estimula a imaginação por meio das imagens e das cores nela contidas. Ler o mundo, ler um texto, anotar sonhos interessantes, olhar bem um quadro de pintura que nos emocionou, ouvir uma música envolvente, conversar com quem tem histórias para contar, recontar as próprias histórias que vivemos em família ou no convívio social (JOSÉ, 2012, p.
Segundo o autor, as pinturas são oportunidades para do contador fazer a abertura de suas narrativas. Esse recurso pode direcionar a imaginação através de suas imagens e cores, estimulando a atenção dos espectadores. É difícil pensar em quem nunca ouviu “O patinho feio”, “Branca de neves e os sete anãos”, “Gata borralheira” e outros. Esses escritores podem ser usados como fonte para as contações de histórias na sala de aula, pois suas histórias trazem ensinamentos para as crianças. Nesse contexto, Monteiro Lobato muito contribuiu para a literatura brasileira. Ele criou personagens como Narizinho, Emilia, Dona Benta, entre outros. O marco de suas produções foi o lançamento de “Narizinho Arrebitado” em 1921. Por esse motivo, precisa ler e reler bastante a história que vai contar e sobre os assuntos que a contextualizam.
“Muitas vezes a dificuldade em se expressar por palavras provém da ausência de familiaridade com a ausência lógica de pensamentos, e a leitura pode auxiliar neste caso” (BUSATTO, 2012, p. Fotografia Ao observar uma imagem, pode-se perceber que ela é uma ferramenta que transmite informações que muito interessam aos humanos. A fotografia está incluída no contexto imagético. Desde o século XIX, a fotografia acompanha a narrativa, seja associada ao universo da escrita, seja às construções narrativas orais e escritas. Esses cinco eixos contribuem no sentido de dar efeitos visuais que contribuem com as práticas pedagógicas. O objetivo geral se cumpriu, pois mostrou que as artes visuais são recursos importantes para a arte de contar histórias. Os objetivos específicos também foram contemplados, uma vez que se identificou os efeitos dos eixos música, artes cênicas, pintura, literatura e fotografia na contação de histórias, também, pode-se refletir sobre a importância da arte de contar histórias, levando em conta que o professor é um contador de histórias devido à sua profissão.
A realização dessa pesquisa foi relevante porque permitiu perceber a importância da contação de histórias com o uso das artes visuais. Trata-se de um estudo que pode ser ampliado, uma vez que ainda há muito o que observar e desvendar sobre as artes abordadas e sobre outros eixos que podem ser vinculados com a contação de histórias. A arte de contar história. ed. Rio de Janeiro: Confederação Evangélica do Brasil, 1963. COELHO, N. N. Aveiro: Ria, 2018. JOSÉ, Elias. Memória, cultura e literatura: o prazer de ler e recriar o mundo. São Paulo: Paulus, 2012. LABAN, Rudolf. São Paulo, 2004. MACHADO, Regina. Palavras à Mery Soucourouglou1. In: PRIETO, Benita (Org. Contadores de histórias. In: Gonçalves, Tatiana Fecchio; DIAS, Adriana Rodrigues. orgs. Entre formas e cores.
Arte na escola. Campinas: Papirus, 2009. Monografia do Curso de Pedagogia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul SARAMAGO, José. A maior flor do mundo. Lisboa: Caminho, 2001. TAHAN, Malba. Arte de ler e contar histórias.
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