A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO FAMILIAR NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

RESUMO Este artigo reflete sobre a importância da família na vida escolar enquanto os filhos estão na escola, observando que os pais têm uma maior compreensão e consciência do ensino e aprendizagem de seus filhos, pois na maioria das vezes todos colocam a responsabilidade da escola principalmente no professor assume que passa a maior parte do tempo na escola com as crianças. Com o objetivo de analisar a relação entre casa e escola, valorizando diferentes contextos familiares, este trabalho busca embasamento teórico por meio de levantamento bibliográfico gráfico para entender como os dois coexistem e se relacionam nas instituições de ensino, visto que são os primeiros em vida, família Dificuldades de conexão e cooperação, cada família em seu papel e missão de desenvolvimento pessoal global.

A importância das escolas na concretização e presença das famílias nas atividades escolares é atualmente menos efetiva e favorável aos percursos escolares das crianças, com as famílias a participarem e a unirem-se na vida escolar dos filhos, conscientes do seu compromisso com a educação dos filhos. Então a escola tem que estar aberta para ouvir, conversar e responder com clareza a tudo, sempre trocar informações, ser coerente na educação dos filhos, construir uma escola participativa e um ambiente acolhedor onde todos se sintam bem, essa aliança é fundamental para uma educação melhor, não é uma tarefa fácil, e é um desafio que os educadores e as famílias devem enfrentar. Palavras-chave: Família. o que torna sua participação difícil e complicada.

Por conta disso, a família delegava muito trabalho para a escola. Em uma sociedade globalizada As diferenças sociais, culturais e individuais são colocadas para melhorar a interação e o aprendizado entre as pessoas. Esta é uma mudança profunda no comportamento e na atitude das pessoas. Uma mudança fundamental que deve acontecer é a participação mais efetiva das famílias na vida escolar de seus filhos, sabe-se que na família se desenvolvem valores, hábitos e ideias sobre as coisas e o mundo e na família que se aprende relacionar-se com os outros. Assim, apresenta uma clara responsabilidade do professor na educação desse aluno. Revisão bibliográfica/ Estado da arte 3. FAMÍLIA E ESCOLA As parcerias família-escola-comunidade são uma responsabilidade compartilhada e um processo recíproco pelo qual as entidades escolares e organizações comunitárias envolvem as famílias de maneira significativa e culturalmente apropriada, e as famílias tomam a iniciativa de apoiar ativamente o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.

Escolas e organizações comunitárias também se esforçam para ouvir os pais, apoiá-los e garantir que eles tenham as ferramentas para serem parceiros ativos na experiência escolar das crianças. As parcerias são essenciais para ajudar os alunos a atingir seu potencial máximo e, embora o envolvimento dos pais e da comunidade sempre tenha sido a pedra angular das escolas públicas, é necessário maior reconhecimento e apoio a esses esforços colaborativos (JARDIM, 2022). Crenças associadas a parcerias família-escola positivas incluem: As relações família-escola devem ser focadas no progresso e sucesso do aluno. A razão para educadores e famílias cooperarem, coordenarem e colaborarem é aumentar as oportunidades de aprendizagem, o progresso educacional e o sucesso escolar dos alunos. Portanto, as interações família-escola focam no que cada parceiro pode fazer para melhorar o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças e jovens.

As famílias são parceiras iguais para atingir as metas educacionais dos alunos. Os educadores veem as famílias e a criação de relações família-escola como essenciais para o aprendizado acadêmico, social e emocional ideal das crianças. Os educadores acreditam no valor de tomar decisões com os pais. Eles evitam práticas como tomar decisões em reuniões separadas antes da reunião com os pais. Os educadores reconhecem a experiência dos pais e buscam informações deles regularmente. Os educadores acreditam na inclusão dos pais ao abordar as preocupações sobre a aprendizagem dos alunos. Os problemas são resolvidos mutuamente e sem culpar um ao outro. Assim, os educadores percebem que trabalhar em parceria com os pais neste ano fortalecerá a parceria nos anos seguintes.

As crianças aprendem melhor quando os adultos importantes em suas vidas - pais, professores e outros membros da família e da comunidade - trabalham juntos para incentivá-los e apoiá-los. Este fato básico deve ser um princípio orientador ao pensarmos sobre como as escolas devem ser organizadas e como as crianças devem ser ensinadas. As escolas sozinhas não podem atender a todas as necessidades de desenvolvimento de uma criança: o envolvimento significativo dos pais e o apoio da comunidade são essenciais. A necessidade de uma forte parceria entre escolas e famílias para educar as crianças pode parecer senso comum. Eles constantemente observam como os adultos importantes em suas vidas tratam uns aos outros, como as decisões são tomadas e executadas e como os problemas são resolvidos.

Todas as experiências que as crianças têm, dentro e fora da escola, ajudam a moldar sua sensação de que alguém se importa com elas, seus sentimentos de valor próprio e competência, sua compreensão do mundo ao seu redor e suas crenças sobre onde se encaixam no esquema. das coisas (JARDIM, 2022). Hoje em dia, podem ser necessários esforços extraordinários para construir relacionamentos fortes entre famílias e educadores. As escolas devem chegar às famílias, fazendo com que se sintam bem-vindas como parceiras plenas no processo educacional. Aplaudimos a tendência crescente de descentralizar a tomada de decisões dos escritórios centrais para as escolas individuais porque cria oportunidades para pais e educadores trabalharem juntos, tomando decisões sobre políticas e procedimentos escolares.

Alguns podem ver esse arranjo como uma transferência de poder dos funcionários da escola para os pais, mas não é uma transferência de poder; é compartilhamento de poder. É capacitar todos os adultos que têm interesse no desenvolvimento das crianças (JARDIM, 2022). A participação em equipes de planejamento e gerenciamento com base na escola dá aos pais a chance de aprender sobre o lado profissional da educação - para entender o funcionamento interno do currículo e da instrução. Também lhes permite educar os funcionários da escola sobre a comunidade e demonstrar que os pais têm muito a oferecer se tiverem a oportunidade de fazê-lo (SARAIVA-JUNGES; WAGNER, 2016). E mais escolas estão oferecendo creches ou pré-escolas, o que torna mais fácil para os pais com filhos pequenos passar o tempo na escola de uma criança mais velha.

Esse nível de envolvimento dos pais nas escolas permite que pais e funcionários trabalhem juntos de maneira respeitosa e mutuamente solidária, criando um ambiente no qual a compreensão, a confiança e o respeito podem florescer. Ao mesmo tempo, os alunos recebem mensagens consistentes dos adultos importantes em suas vidas. Quando as crianças observam que o lar e a escola estão envolvidos em uma parceria respeitosa para seu benefício, é provável que desenvolvam atitudes mais positivas em relação à escola e alcancem mais resultados, em comparação com situações em que a escola e o lar são vistos como mundos separados (SARAIVA-JUNGES; WAGNER, 2016). Independentemente do envolvimento direto dos pais nas atividades escolares, é vital que pais e professores se comuniquem efetivamente entre si.

Para garantir que todos, independentemente da renda ou de outras circunstâncias, tenham igual acesso a essas ferramentas eletrônicas, algumas escolas trabalham com empresas e outros parceiros para criar programas de empréstimo de computadores para as famílias. Todas as escolas devem considerar a criação de programas semelhantes. Os computadores necessários também devem estar disponíveis para os pais em vários locais públicos, como escolas, bibliotecas e prédios do governo, e deve haver aulas gratuitas ou de baixo custo para ensinar educadores e pais como usá-los para promover o aprendizado. O estabelecimento de redes de computadores ligando escolas e residências se encaixam perfeitamente em outra tendência positiva que notamos: cada vez mais escolas estão ampliando sua missão de fornecer serviços educacionais para toda a comunidade.

A aprendizagem ao longo da vida está rapidamente se tornando um requisito para o sucesso no mundo moderno. Eles podem fazer perguntas e fornecer feedback aos professores sobre as preocupações deles, bem como compartilhar sugestões e ideias para melhorar o ensino. Isso pode ser especialmente importante para pais de crianças com necessidades especiais ou para aqueles cujos filhos estão enfrentando desafios na escola (SARAIVA-JUNGES; WAGNER, 2016). CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa possibilitou a compreensão da inclusão da família nas escolas para um efetivar a aprendizagem do aluna, foi visto que a docência é uma profissão que exige pesquisa e muita persistência. O estudo é, portanto, uma fonte que permite o acesso direto às disciplinas estudadas, de modo a possibilitar mudanças significativas na prática docente.

O objetivo inicial desta pesquisa foi alcançado com sucesso devido à busca de referenciais teóricos através de leitura e compreensão mais aprofundadas para o objetivo proposto de compreender as ideias subjacentes à história da inclusão familiar no âmbito educacional. Como detentoras de saberes, métodos e tecnologias de ensino, as escolas devem tomar a iniciativa de encurtar a distância entre as famílias e as escolas, deixá-las participar de atividades comemorativas, palestras, confraternizações e outras atividades realizadas pela escola e orientá-las a dar continuidade ao trabalho de parceria importância. Portanto, o objetivo desta pesquisa foram mostrar que a família e escola são primordiais para o desenvolvimento escolar da humanidade. Referências ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação.

C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção Magistério 2º grau – Série formação do professor). NASCIMENTO, Serafim Antônio Alves do. Aconchego do lar. n. p. –108, mar. SARAIVA-JUNGES, L. A.