A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Tipo de documento:Análise
Área de estudo:Gestão ambiental
Ademais, buscar-se-á amordaçar a ludicidade entre as crianças, esmiuçando funcionalidades práticas que a constituem, isto é, exemplificando considerações aplicáveis que trazem um ambiente jocoso nas instituições de ensino. Serão vislumbradas citações, ideias, hipóteses e estatísticas relevantes de livros, jornais, revistas, sites e artigos científicos que, sem dúvidas, colaborarão no processo de erudição educacional concernente ao objeto de estudo, a saber: delimitar a importância da ludicidade na educação infantil. Desenvolvimento Mormente, vale ressaltar a educação não apenas como meio de engrandecimento intelectual e social das pessoas, mas como direito imprescindível de todo cidadão brasileiro. É notório o poder que a educação tem na vida das pessoas, tornando-se muitas vezes uma chave de correção, motivação e transformação em vários aspectos da vida.
Assim, computa-se que o ser humano, sem educação, não atinge sua real identidade histórica nem seu grande potencial cultural (SAVIAN; DUARTE, 2002). Trabalhar com políticas de melhorias nesse assunto é algo já discutido há tempos entre os governantes. Uma das vitórias importantes que o Brasil conquistou nessa empreitada foi a Emenda à Constituição 15/2015 do Novo Fundeb, onde os principais pontos defendidos por entidades do setor foi estabelecer o fundo de forma perene e aumentar para 20% a participação da União, que antes era de 10%, mesmo que de forma escalonada (elevando um ponto percentual por ano). As vitórias governamentais ratificam o artigo 205 da Constituição, remetendo ao pressuposto de que as crianças precisam, essencialmente, ter acesso aos seus direitos com promoções, incentivos e colaborações da sociedade, visando o pleno desenvolvimento do indivíduo.
Entretanto, para que o exercício da cidadania supra às necessidades idealizadas, é imprescindível que a prática educacional seja coerentemente peremptória em seus processos. Com isso em mente, torna-se cediço incorporar o viver lúdico no ambiente infantil. Logo, o prazer é componente indescritível da ludicidade, não podendo ser olvidado pelos professores e colaboradores que estiverem exercitando as práticas com os pequenos alunos. A obstrução da diversão nos exercícios lúdicos inibe a participação plena das crianças envolvidas. Silva (2022, p. ressalta: O enfoque da brincadeira lúdica na Educação Infantil, é um dos muitos caminhos que nos possibilita ver como a criança inicia seu processo de adaptação a realidade através de uma conquista física, funcional aprendendo a lidar de forma cada vez mais coordenada, flexível e intencional com seu corpo, situando-se e organizando-o num contexto espaço – temporal que lhe é recomendável, que começa a fazer sentido para sua memória pessoal.
Quando a criança não brinca, tem problemas de inibição psíquica ou cognitiva, mesmo uma que uma criança viva numa penúria, ela brinca com qualquer objeto de forma lúdica, porque é inerente ao ser humano. O professor tem um papel fundamental para conduzir trabalhos lúdicos, levando os alunos a atingir os objetivos específicos da aprendizagem dos conteúdos, conseguindo, assim, proporcionar a socialização dos educandos e desenvolver a capacidade dos mesmos de assimilarem o conteúdo exposto da melhor maneira possível (FARIA, 2022). “O lúdico tem a principal e global finalidade de favorecer o desenvolvimento da pessoa humana numa dinâmica de inter–atuação lúdica” (SILVA; 2022, p. Para Melo (2018), a brincadeira deve estar presente na educação infantil, não para ocupar tempo, mas serve para que a criança passe a desenvolver a intelectualidade, a autoconfiança, a exploração, a curiosidade, o raciocínio, a emoção, a psicomotricidade, que vai levá-la a ampliar os seus valores e agrupar-se de um modo sadio com as pessoas.
Ceccato et al (2022, p. afirmam o seguinte em relação a ludicidade na educação: “A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Nada será feito se ele não tiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições suficientes para socializar o conhecimento e predisposição para levar isso adiante. Através das situações de aprendizagens existentes em uma escola de educação infantil e dos espaços da sala de aula, percebe-se o quanto é diversificado e desafiador trabalhar com a infância, sendo fundamental ter profissionais que participem regularmente de cursos de formação continuada, o que vai possibilitar a troca de experiências entre indivíduos e uma preparação mais adequada para desenvolverem sua prática pedagógica. Para Bacelar (2009, p.
o lúdico tem uma tarefa difícil, pois o educador necessitará ter uma: “fundamentação teórica bem estruturada e ter a consciência de que está trabalhando com uma criança modernizada, e que o repertorio de atividades precisa ser adaptado a estas situações”. Desse modo, é importante apreciar as palavras de Neves (2018, p. Nesse contexto, é cabível ressaltar que atividades lúdicas não se limitam aos requintados brinquedos, ou jogos com tecnologia avançada. São, porém, atividades livres e prazerosas, que ampliam a mente dos participantes e colaboradores. Conforme De Moura (2021, p. “as implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo”. Assim, computa-se que o lúdico pode ser composto de infindáveis momentos, atividades e exercícios salutares para a mente e o corpo.
Ainda sobre a cultura, os pequenos alunos aprendem a valorizar as culturas vizinhas, sendo possível descobrir e adquirir novas características dos colegas, conhecer novas tradições e desenvolver a empatia. Além disso, as crianças aprimoram o saber e capacidade de participar de todo o processo de aprendizagem, absorvendo mais facilmente os conteúdos ministrados, sendo melhores alunos e cidadãos. Considerações Finais Este trabalho transpareceu três responsáveis fundamentais por concretizar o processo de ensino-aprendizagem no público infantil: Estado, família e sociedade. A emenda à Constituição 15/2015 do Novo Fundeb foi uma conquista imprescindível citada neste trabalho, que estimula a comunidade docente ao labor pedagógico mais eficiente. Além disso, observou-se que para acrisolar o labor educacional, vivências lúdicas devem partir prioritariamente, do professor, elemento precípuo da aprendizagem.
BRASIL. Constituição de 1988. Acesso em: 04/01/2023. Disponível em: <https://www. jusbrasil. p. DE MOURA, Analina Nogueira Machado. A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA SALA DE AULA. Revista SL Educacional, v. n. Revista da Faculdade de Educação, v. n. p. LIMA, Kayra Thailine Sousa; LIMA, Steffany Samanta Carvalho; DE JESUS NASCIMENTO, Vitória. Importância da ludicidade na educação infantil. Corpus et Scientia, v. n. MELO, Gilcerlandia Pinheiro Almeida Nunes. A ludicidade como um recurso pedagógico na educação infantil. Pró-Discente, v. Revista Campo do Saber, v. n. OLIVEIRA, Vera Barros. O Brincar e a Criança. Petrópolis: Vozes, 1995. S. Psicología Infantil. Obras Escogidas. Tomo IV. Madrid: Aprendizaje Visor, 2005.
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