A IMPORTÂNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Engenharias
Os principais resultados demonstraram que as técnicas de manutenção são fundamentais para a sobrevivência e produtividade, especialmente, dos ciclos produtivos, uma vez que, tendem a facilitar a identificação de falhas e danos, promovendo ações de melhoria e, consequentemente, reparação e correção da anomalia encontrada. O que pode vir a favorecer o aumento da produtividade, flexibilidade, qualidade, segurança e eficiência de produtos e processos. Palavras-chave: Manutenção; Manutenção Preventiva; Manutenção Corretiva; Manutenção Preditiva. ABSTRACT The focus and basic concern of the present study is to reflect on the importance ofthe implementation of maintenance techniques in organizations to achieve efficiency and, consequently, reduction of failures and damage. This article aims, therefore, to demonstrate the main maintenance techniques, which can be applied in organizations, and their importance of implementation.
Para que a produtividade de uma instalação fabril, constituída por uma diversidade enorme de equipamentos ou bens, tenha resultados positivos, é necessário que todos eles sejam mantidos nas melhores condições de funcionamento. Sendo assim, em meio ao atual cenário econômico brasileiro, dos padrões de exigência e da demanda de produção, a busca pela melhoria contínua tem incentivado inúmeras empresas a implantar tecnologias e rever processos, visando estabelecer o ideal controle de suas atividades, serviços e produtos, que, quase sempre, se encontram inseridos em um cenário precário, em termos, principalmente, de qualidade. Levando em consideração estes fatores nota-se a relevância de se investigar as técnicas de manutenção e demonstrar sua importância para as organizações e, principalmente, para a melhoria deste quadro no Brasil, uma vez que, configuram uma ferramenta considerada importante para prever, reduzir e/ou mitigar erros.
A importância da aplicação de métodos de manutenção vem sendo discutida, cada vez mais, ao decorrer dos anos, em meio a tantos acidentes industriais e, também, da perda de produtividade e qualidade. Neste contexto, inúmeros estudos passam a demonstrar tais técnicas podem ser instrumentos importantes no combate as dificuldades organizacionais e para o alcance de princípios de eficiência, segurança, qualidade e sustentabilidade, não apenas de produtos, mas como, também, de serviços. A manutenção, que permite o controle a preservação de falhas, é capaz de favorecer a redução de custos, o prolongamento da vida útil do equipamento e garantir maior segurança no ambiente de trabalho. Uma vez que, com a prevenção da falha, são minimizados diversos custos, paradas inesperadas do equipamento e até a quebra após fadiga (KARDEC; NACIF, 2009).
Segundo Kardec e Nacif (2009), os primeiros relatos sobre a manutenção datam do século XVI, mas foi a partir da Revolução Industrial que o conceito tomou forma, e a partir da Segunda Guerra Mundial passou a ser um importante ponto de apoio à sustentação da indústria. Com o passar dos anos, o setor de manutenção evoluiu para acompanhar as necessidades da indústria, que requeriam e exigiam a aplicação de estratégicas de manutenção e qualificação profissional, para atender o mercado (ARKADER, 2013). Desta forma, o conceito de manutenção, ao decorrer dos anos, foi sendo aprofundado, com o surgimento de novas técnicas, aplicações e profissionais, de modo que, passou a ocupar uma posição de suma importância dentro da indústria (ARKADER, 2013).
Caso seja identificada algum tipo de anomalia, é buscado o melhor método para sanar este problema, onde normalmente, são empregadas ações de reparo (PERES, 2011). A manutenção preventiva constitui uma medida eficiente e fundamental para corrigir o desempenho, principalmente, de processos produtivos, de modo a identificar e mitigar possíveis e/ou futuras falhas, que possam ser responsáveis por comprometer o nível de excelência dos produtos a serem fabricados e consequentemente, originar deformações, perda na funcionalidade e produtividade dos materiais, baixo desempenho e em alguns casos, riscos à segurança e saúde pública, como é o caso de equipamentos, por exemplo, elétricos (XAVIER, 2015). Sendo assim, possibilita que sejam corrigidos pontos que precisam ser melhorados ou revistos, tonando possível o aprimoramento e o constante amadurecimento da organização, uma vez que, proporciona a possibilidade da identificação de erros e posterior solução, de modo a ser eliminada qualquer chance de fracasso do produto e/ou serviço, que possa comprometer o seu nível de qualidade e funcionalidade (TAVARES, 2005).
Permite a constante evolução técnica, administrativa e operacional, que além de evitar perdas econômicas, pode contribuir para um menor índice de desperdícios, erros e falhas em produtos, consequentemente, melhorando os pontos que precisam de melhoria. Possibilita, portanto, identificar problemas ou sua possibilidade de ocorrência, bem como suas prováveis causas, para que possam ser elaborados planos de ação de melhoria, que busquem a neutralização, redução e/ou eliminação de desperdícios e custos (MARAN, 2011). Este tipo de manutenção, geralmente, prevalece na ausência ou deficiência de outros tipos (MONTEIRO, 2013). É capaz de provocar perdas de produção, aumento de custo (em razão do alto custo de recuperação das condições de operação do equipamento, dos danos secundários e riscos de segurança impostos pela falha e de penalidades associadas a perda de produção) e da quantidade de reparações, diminuição da vida útil dos equipamentos, máquinas e instalações (PERES, 2011).
Entretanto, possui, conforme ressalta Basques (2003), duas categorias: planejada e não-planejada. Manutenção Corretiva Não Planejada: correção da falha de maneira aleatória. Correção da falha ou desempenho menor que o esperado após a ocorrência do fato. Dentre seus principais benefícios, relacionam-se: redução de custos de manutenção, de falhas nas máquinas, de tempo de parada para reparo e no estoque de peças sobressalentes; aumento da vida das peças e aumento da produção, melhoria na segurança do operador e maximização de lucros. De modo geral, conforme ressalta os autores Monteiro (2013) e Maran (2011), a implantação de técnicas de manutenção nas organizações, é capaz de promover inúmeros benefícios ambientais, econômicos e sociais. No aspecto econômico, a aplicação destas promove o maior cuidado com os processos de produção, visto que, possibilitam a identificação de áreas de risco, que, consequentemente, favorecem o alcance de princípios de melhoria contínua, atuando na correção e/ou substituição de equipamentos e/ou sistemas.
Segundo Oliveira Filho (2002), visa, também, estabelecer controle e a segurança dentro das organizações, reduzindo os índices de acidentes e contaminações nas dependências ou ao entorno das empresas. Como ressalta Duarte (2010), essas ações permitem, consequentemente, a redução de custos relacionados com a: i) saúde dos trabalhadores e comunidade, que passam a ter uma maior segurança durante a execução do processo; ii) evita custos adicionais com ações judiciais; iii) mantem a credibilidade das partes interessadas. É possível concluir ainda que as técnicas de manutenção constituem um recurso fundamental para as organizações, visto que, tendem a reparar, restaurar e/ou substituir pontos (equipamentos e/ou sistemas) que apresentem mal funcionamento e/ou danos, evitando que estes ganhem uma maior proporção no ambiente e possam, consequentemente, comprometer sua capacidade produtiva e, principalmente, o fornecimento de produtos e serviços.
Além disso, foi possível notar, também, que tais técnicas diferem-se entre si e que a preventiva ainda constitui o método mais aplicado e seguro para prever, controlar e mitigar eventos danosos (quebras, erros e/ou perda da funcionalidade). Entretanto, a manutenção preditiva vem aos poucos apresentando um novo um conceito, resultante do aprimoramento da preventiva, porém, possui custos elevados. Por fim, conclui-se que as técnicas de manutenção tendem a propor a identificação de pontos de risco (passíveis de provocar danos e/ou falhas) e favorecer a elaboração de planos de mitigação, bem como a implantação de medidas e procedimentos mais adequados ao objetivo do processo e a qualidade requerida. Assim como promover benefícios ambientais (redução de vazamentos, contaminações e preservação do meio ambiente), econômicos (maior margem de lucro, competitividade, flexibilidade, melhoria da imagem no mercado e minimização de desperdícios), sociais (melhoria da segurança no ambiente de trabalho, identificação e correção de erros em equipamentos, que poderiam afetar a saúde física dos profissionais).
A. Indicadores de desempenho em empresas de logística de movimentação de cargas e locação de equipamentos: Um estudo de caso. f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina. Manutenção: função estratégica. ª edição. Rio de Janeiro: Qualitymark: Petrobrás, 2009. p. MARAN, M. Dissertação (Mestrado em Engenharia Eletromecânica). Universidade da Beira Interior. Covilhã, 2013. MORENGHI, L. C. Revista Gestão Industrial. Vol. n. PERES, M. L. XAVIER, F. J. C. Manutenção como atividade de gestão e estratégia: Um estudo na empresa ALFA do Polo Industrial de Manaus. f.
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