A importância da educação financeira

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Finanças

Documento 1

Em função deste problema, há necessidade de ações necessárias para sua minimização, uma vez que sua eliminação total é praticamente impossível considerando os vários fatores políticos, culturais e sociais de nosso país. Neste sentido, podemos afirmar que estas ações traduzem um resultado positivo deste trabalho, pois as mesmas são inerentes à educação financeira, e o mais importante, é que todos nós estaremos habilitados, mais preparados, mais confiantes, e mais seguros, para resolvermos na prática os problemas que surgem em relação as nossas finanças, capacitando-nos assim para encontrarmos as melhores decisões para nossa tranquilidade e de nossa família. A preocupação deste trabalho é refletir sobre o conhecimento da educação financeira para que possamos administrar nossas finanças pessoais, cuja aprendizagem é fundamental para que possamos obter o êxito esperado em todas as nossas tomadas de decisões referentes aos eventos financeiros.

Este artigo tem como objetivo analisar a importância de aprendermos ao longo dos anos a disciplina de educação financeira, para que estejamos hábeis para tomar as decisões corretas no âmbito de todos os eventos financeiros. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como MATTA (2007), HALFELD (2004), CERBASI (2011), entre outros, procurando definir com muita excelência o real conceito de finanças pessoais e educação financeira, assim como também enfatizar a relação entre estes dois conceitos, cujas ações são mutuamente distintas mas também são inerentes. O texto final foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: Halfeld (2004), Matta (2007), Cerbasi (2011), Gimenes (2012), Hill (2009), Saitto (2007), Lucey (2007), Giannangelo (2007), d’Aquino (2008), Freire (1990), Macedo (1990), Correa (1999), Rocha (2008), e Stahlschmidt (2009). Desenvolvimento Inicialmente abordaremos com brevidade alguns conceitos referentes às finanças pessoais e educação financeira, a título de uma breve revisão sobre o tema, para que haja melhor compreensão dos assuntos que serão tratados posteriormente.

Iniciamos este estudo com referência ao conceito formulado por Halfeld (2004, p. com referência a Finanças Pessoais, ou seja: A área de finanças pessoais trata da forma como um indivíduo ou uma família administra sua renda. Diariamente decisões financeiras são tomadas e estas terão impacto na vida pessoal dos indivíduos. MATTA, 2007, p. Para Hill (2009, p. o conceito de Educação Financeira é “a habilidade que os indivíduos apresentam de fazer escolhas adequadas ao administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de sua vida”. Saitto (2007, p. faz algumas considerações sobre o que ocorre em nosso país, isto é: “No Brasil as mudanças trazidas principalmente pela estabilização da economia e queda da inflação alterou a forma como a população lida com seus recursos financeiros”.

CERBASI (2011) faz uma referência, ou seja: O arcaico currículo elaborado há décadas esqueceu-se de levar em consideração que o pobre trabalhador, que cresceu numa economia também pobre precisa saber tanto sobre as armadilhas dos juros dos crediários quanto sobre os métodos para extrair as razões de uma equação de terceiro grau. CERBASI, 2011, p. Conforme matéria jornalística na Zero Hora, NOVOA (2013) nos relata sobre uma escola estadual do interior do RS (Ivoti), em que consta no seu currículo uma disciplina denominada educação financeira, pertencente a 7ª e 8ª séries do ensino fundamental, onde os alunos adquirem conhecimentos teórico-práticos sobre investimentos, poupança, juros, impostos, etc. e a professora é mestre em educação financeira, com ampla participação dos alunos de forma dialética, crítica, reflexiva, e com total autonomia.

Como exemplo do que ocorre nesta escola em Ivoti, dentro das possibilidades e do programa pedagógico de cada escola, que fosse incluído no currículo escolar a partir de determinada série do ensino fundamental, a disciplina de educação financeira, e que também fosse incluído em todos os cursos de graduação a disciplina de finanças pessoais. Correa (1999), também faz uma referência sobre esta questão: O professor deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é quase cem por cento passivo, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo com os alunos e estimulando a imaginação destes, de modo a conduzi-los, sempre que possível, à redescoberta. CORREA, 1999) Já podemos observar o surgimento de iniciativas para a criação de um cenário que possibilite uma maior difusão de informações financeiras para a população.

A alfabetização financeira é um processo de educação e de responsabilidade do país, das escolas, do governo e das instituições privadas, envolvendo vários atores sociais. A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) disponibiliza à sociedade, com o seu Programa Educacional, conceitos sobre o tema educação financeira através de cursos e palestras, onde difunde informações a respeito de hábitos de poupança, tipos de investimentos e planejamento de finanças pessoais, além de orientar sobre a importância destes conceitos para o desenvolvimento da economia do país, assim como também o Banco Central do Brasil (BACEN) que desenvolveu o Programa de Educação Financeira para orientar melhor as pessoas sobre a importância do planejamento financeiro, e também para auxiliar os indivíduos a entender melhor o funcionamento da economia, assim como de seus agentes e instrumentos, atuando em vários níveis para a divulgação de informações financeiras para a sociedade, contendo programas para o ensino fundamental e médio, momento importante para a formação adulta.

Rocha (2008) nos afirma: A administração das finanças pessoais é um assunto que deveria começar a ser discutido nas escolas brasileiras. O estudo da matemática difere-se de outras disciplinas em que você lê, assimila e memoriza. Já na matemática nós estamos diante de um determinado problema, devendo entender, identificar todas as variáveis e incógnitas, todos com os seus devidos valores, e após raciocinar, e iniciar as operações matemáticas, através de fórmulas que foram definidas, explicadas, e demonstradas em sala de aula pelo professor. Mas o estudo não termina aqui, isto é apenas o começo, pois após a conclusão de um determinado exercício, o aluno deve tentar resolver quanto mais exercícios for possível, pois em algum momento ele obterá uma prática invejável, e ele mesmo vai se conscientizar de que os exercícios são relativamente fáceis, e se ele alcançar este patamar acaba gostando da disciplina, obtendo segurança, autoconfiança, e desejo de continuar estudando.

A aprendizagem da educação financeira deve ser iniciada desde a educação infantil, onde a criança vai ter os primeiros contatos com o dinheiro, o seu valor, sua utilização, continuando o desenvolvimento do conhecimento específico durante toda a educação básica e durante a formação superior. Conclusão Diante do exposto, ou seja, através da realização de nossas pesquisas bibliográficas, com o auxílio do meu próprio conhecimento sobre a disciplina de matemática, tendo sido efetuado com o êxito esperado a coleta de dados necessária para o desenvolvimento do presente estudo, para que após nos viabilizasse os estudos referentes aos resultados e interpretações. br/scielo. php. Acesso em JUL 2013. D’AQUINO, C. O que é educação financeira.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, p. p. FREIRE, P. MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. HILL, N. Quem pensa enriquece. São Paulo: Fundamento Educacional, 2009, p. LUCEY e GIANNANGELO, 2006, p. apud MATTA, 2007, p.

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