A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Tipo de documento:Produção de Conteúdo
Área de estudo:Gestão ambiental
PROBLEMATIZAÇÃO 7 3. OBJETIVOS 8 3. Objetivo geral 8 3. Objetivos específicos 8 4. JUSTIFICATIVA 9 5. Neste enfoque torna-se necessário implementar estratégias, instrumentos e técnicas educativas que promovam as opiniões e posicionamento das crianças e jovens acerca da complexidade da temática ambiental. Na sociedade atual, mais do que teorias pré-determinadas, informações e conceitos, a escola deve propor-se a desenvolver valores e atitudes ecologicamente responsáveis, formando cidadãos conscientes, aptos a interferir na realidade, encaminhando para a chamada cidadania ambiental. TEMA No intuito de contribuir com as atuais discussões acerca das questões ambientais este projeto se propõe a explorar um tema relevante no atual no cenário mundial que é a temática da Educação Ambiental. Delimitação do tema O presente estudo delimita-se a estudar a importância da Educação Ambiental na escola.
PROBLEMATIZAÇÃO De que forma a educação ambiental trabalhada na escola pode auxiliar na formação de estudantes conscientes diante da importância do respeito ao meio ambiente? 3. HIPÓTESE Se, transformarmos o ambiente escolar em espaços propícios para que os educadores possam de fato atuar na formação de estudantes conscientes diante da importância do respeito ao meio ambiente poderemos superar e/ou amenizar a problemática das questões ambientais tão discutidas atualmente. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A vida moderna tem sustentado as degradações ambientais que vivem, tem estado influenciada por interesses e principalmente pela obsessão por dominar a natureza para submetê-la a satisfação dos desejos das pessoas em consequência sua alta exploração transformou-se em um problema ambiental.
A questão ambiental se tornou uma preocupação nas últimas décadas, acidentes de alto impacto ambiental como: alterações climáticas, alteração da camada de ozônio, poluição dos oceanos entre outros já fazem parte da lista de emergência reconhecida em muitos países. Devido à isso, uma das soluções a problemática do presente se encontra através da Educação Ambiental que segundo Munhoz, ex-presidente do IBAMA e consultora do PIEA – Programa Internacional de Educação Ambiental – tem como um dos objetivos:. informar e sensibilizar as pessoas sobre problemas e possíveis soluções existentes em sua comunidade, é buscando transformar essas pessoas em indivíduos que participem das decisões sobre seus futuros exercendo desse modo o direito a cidadania que torna-se instrumento indispensável no processo de desenvolvimento sustentável.
Com todos esses movimentos acontecendo a ONU – Organização das Nações Unidas - cria o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - para ajudar na prevenção de uma crise ambiental planetária. No ano de 1977 em Tibilisi, Geórgia acontece uma Conferência de estrema importância para o desenvolvimento da Educação Ambiental pelo mundo, pois é nesta que a UNESCO junto como O PNUMA estabelece “objetivos, princípios, estratégias e recomendações para o desenvolvimento da Educação Ambiental no mundo” – Telles (2002 p. Deixando assim mais claro o verdadeiro papel da Educação Ambiental e quais seus objetivos a serem alcançados. Em 1992 aconteceu a Agenda 21 que discutiu e promoveu propostas para a promoção do ensino, da conscientização, sendo o ensino da Educação Ambiental incorporado definitivamente como processo para o desenvolvimento sustentável, com a ajuda de todos os países ligados a ONU, assim, como afirma Munhoz: A questão ambiental deve ser tratada de forma global, considerando que a degradação ambiental é resultante de um processo social, determinado pelo modo como a sociedade apropria-se e utiliza os recursos naturais.
MUNHOZ, 1999, p. Uma grande conquista nacional em relação a questão ambiental aconteceu no ano de 1989 com a criação do Ministério do Meio Ambiente. Assim, em 1992 acontece a Rio/92, uma conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, onde foi elaborada a Agenda 21 e formalizada a Carta Brasileira para a Educação Ambiental que destacava: “a necessidade de um compromisso real do poder publico federal, estadual e municipal no cumprimento da legislação para a Educação Ambiental” (Telles, 2002, p. Até hoje esta Conferência é um marco na história da Educação Ambiental nacional e mundial. Posteriormente, a Agenda 21 nos anos de 1993 e 1996, respectivamente, cria-se os Centros de Educação Ambiental e os novos parâmetros curriculares do MEC, que coloca como tema transversal nos currículos.
No ano de 1999 nasce o Programa Nacional de Educação Ambiental que vem com algumas mudanças onde Santos comenta: É interessante na nova legislação é que reconheceu a Educação ambiental como componente essencial e permanente da educação nacional, distinguindo-se juntamente com o seu caráter formal e o caráter não-formal, ou seja, a Educação Ambiental não oficial que já vinha sendo praticada por educadores, pessoas de várias áreas de atividades e mesmo entidades, obrigando ao poder público em todas as suas esferas incentivá-la. Sendo assim, o ensino tem fundamental importância na promoção do desenvolvimento sustentável e para aumentar a capacidade das pessoas em abordar questões relacionadas à problemática ambiental. A escola, particularmente, deve ser palco principal de discussões na sociedade, com o propósito de promover mudanças que garantam a melhoria da qualidade de vida.
Para isso é necessário fazer com que os alunos repensem seus valores e sua visão sobre temáticas relevantes como o lixo, recursos hídricos, problemas sociais, para que assim possa haver, a partir deles, uma mudança de atitude, pois:. na prática a sociedade deve se mostrar capaz de assumir novos hábitos e de projetar um tipo de desenvolvimento que cultive o cuidado com os equilíbrios ecológicos e funcione dentro dos limites impostos pela natureza. BOFF, 1999, p. A educação ambiental enfatiza a relação homem-natureza, exercendo um papel participativo de criticidade, incumbindo obrigatoriedades e direitos ao educando, sendo o elemento central do processo de ensino/aprendizagem de maneira consciente sobre a problemática ambiental, preparado-o como agente transformador, para desenvolver habilidades e formar atitudes de conduto ética, no exercício de cidadania e nos aspectos da qualidade de vida humana.
No ensino formal a escola pode proporcionar condições adequadas para projetos pedagógicos serem desenvolvidos com ênfase ambiental, promovendo ao educando oportunidade de discussão sobre questões ambientais e a convivência com espécies que habitam o sistema local. Nesse sentido reflete-se sobre a formação dos professores: Formação de Professores é o campo de conhecimentos, investigação e de propostas teóricas e práticas, que dentro da Didática e Organização Escolar, estuda os processos mediante os quais os professores - em formação ou em exercício - se implicam individualmente ou em equipe, em experiências de aprendizagem através das quais adquirem ou melhoram seus conhecimentos, destrezas e disposições, o que lhes permite intervir profissionalmente no desenvolvimento de seu ensino, do currículo e da escola, com o objetivo de melhorar a qualidade da educação que recebem os alunos (Marcelo, 1995, p 193).
A importância do professor em ter essa concepção é fundamental. O envolvimento dos professores no âmbito pessoal e pedagógico é suficiente para o desenvolvimento de qualidade de um projeto em Educação Ambiental? Quais as dificuldades que os professores encontram durante a execução do projeto? Os professores realizam atividades com os alunos fora da escola? Quais são os principais locais utilizados pelos professores? O educador deve ter consciência dos valores e concepções que transmite em suas aulas, em seu relacionamento com os alunos e outros integrantes da comunidade escolar e que compreenda como se articulam com a questão da cidadania (SUCENA,1998 p. As ações que as crianças realizam partem de princípios morais isso é importante para o desenvolvimento da moral ecológica. Desse modo quando as crianças julgam as ações dos outros e as suas próprias, isto lhe permite a reflexão das ações, o que Piaget denominou de tomada de consciência.
É possível inferir que a moral ecológica se constitui a partir da ação, e da tomada de consciência sobre a ação. Porém isto nem sempre é possível de se visualizar nas escolas, o que se tem são aulas de valores, como se os valores fossem transmitidos pelos órgãos sensoriais, assim como o empirismo acreditava que as crianças aprendiam ler e escrever. A consciência do uso controlado dos recursos ambientais, bem como, o destino adequado dos resíduos produzidos provem da ação do homem, bem como educadores e demais agentes da sociedade. A. tais como a incoerência do discurso com a prática”; o “forte pragmatismo e o empobrecimento teórico; a construção de uma “micelânia” teórica e o predomínio de concepções idealistas (idem, ibidem).
Compreendemos que a educação não é a redentora da humanidade, mas pode ser um dos instrumentos revolucionários de conscientização e transformação da realidade que nos está posta. É na perspsectiva de transformação social e na formação de alunos críticos, humanizados e emancipados que acreditamos. Portanto, a escola colaborará com a transformação da sociedade quando instrumentalizar o estudante “com ferramentas conceituais, lógicas, matemáticas, científicas, sociais, verbais e simbólicas” Rosella e Caluzi (s. Para tanto, buscar-se-á apoio teórico em autores da área, bem como em artigos, teses e dissertações sobre o assunto. CRONOGRAMA ANO 2019 MESES SET OUT NOV DEZ JAN FEV Levantamento bibliográfico X Leitura e fichamento das obras X X Coleta e seleção de dados X X Análise crítica do material X Elaboração preliminar do texto X Revisão e redação final X Entrega X REFERÊNCIAS AMARAL, I.
A. Educação Ambiental. Reflexões e práticas contemporâneas. furg. br/edicoes/vol16/art11v16. PDF. Acesso em 09/10/2012. BOFF, L. de M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. ed. São Paulo: Cortez, 2008. CRISOSTIMO, A. PIAGET, J. O Julgamento Moral na criança. São Paulo: Mestre Jou, 1977. RIBEIRO, M. A. SUCENA, M. da G. T. Formação de professores e educação ambiental: um estudo nas séries iniciais. Rio Grande, 1998. Dissertação de Mestrado em Geografia. Curitiba: UFPR, 2003.
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