A Importância da Contação de Histórias na Educação Infantil
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Gestão ambiental
Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Jacareí, 24 de novembro de 2020 Dedico este trabalho. A Deus, a minha família e aos professores da Anhanguera. AGRADECIMENTOS Dedico esse trabalho a Deus, por ter me dado forças e sabedoria de iniciar e a concluir a faculdade de pedagogia. A minha mãe de ter me incentivado durante minha trajetória, sabendo que desde pequena meu sonho era ser professora, com muito orgulho esse primeiro de muitos diplomas será dela, pelo amor, incentivo, carinho e atenção que me proporcionou. Contar histórias potencializa o intercâmbio de ideias, conhecimentos e múltiplas culturas. Palavras-chave: Contação de histórias. Infância. Autonomia. Formação de leitor. Storytelling enhances the exchange of ideas, knowledge and multiple cultures.
Keywords: Storytelling. Childhood. Autonomy. Reader training. Muitos professores somente leem para as crianças e consequentemente não são desenvolvidas todas as habilidades necessárias, através da contação de histórias, poderá ser observado que a maior personalidade da criança é formada. Contar uma história acaba sendo uma ferramenta pedagógica que merece atenção, pois serve de veículo para levar informações construtivas que vão do prazer ao aprender. As histórias infantis são encantadoras e trazem consigo informações científicas e ensinamentos, tratando de temas como o amor, o medo, o ódio, a morte, o perdão, temas presentes na realidade da sociedade. Este trabalho é resultante da problemática: Qual a importância de desenvolver a contação de histórias na Educação Infantil? O estudo foi realizado com objetivo de reconhecer a importância da contação de histórias no ensino e aprendizagem, conhecer a visão histórica para compreender os benefícios que hoje traz no desenvolvimento da criança e refletir na prática educativa.
A partir desses escopos, o presente trabalho se constitui essencialmente de pesquisas bibliográficas, de pesquisa qualitativa e descritiva, que se buscou suporte em teorias de Celso Sisto, Cléo Busatto, Fanny Abramovich, entre outros autores. A contação de histórias surgiu junto com a tradição oral, por ainda não haver a invenção da escrita, era um costume que todos os povos adquiriram de passar uma informação importante adiante, de pessoa para pessoa. Há muitos séculos era tradição do homem sentar-se em volta da fogueira para se contar e ouvir muitas histórias, disseminando sua cultura com jeito simples e simbólico na fala. Nesse sentido, segundo Celso Sisto (2005, p. afirma que “contar histórias é um meio de comunicação ancestral”. Contar histórias desenvolve possibilidades de compreensão dos significados de mundo em que estamos inseridos, nas palavras de Lucia Pimentel Góes: Contar histórias é uma atividade muito antiga.
Os responsáveis pelas histórias narradas precisavam ter uma boa memória e utilizavam várias estratégias em suas narrativas. Muitas vezes as histórias eram ritmadas, cantadas e desenhadas para o fácil entendimento e de ser relembrada do assunto. Os contadores de histórias nasceram com a humanidade, pois a finalidade era quem conservava e transmitia fatos históricos a comunidade, como tradições, propagando crenças e costumes. De acordo com Busatto (2006, p 20) “o conto de literatura oral se perpetuou na história da humanidade através da voz dos contadores de história”. Busatto (2006) traz uma declaração do chefe dos índios Yanomamis: Os brancos desenham suas palavras porque seu pensamento é cheio de esquecimentos. BUSATTO, 2006, p. Desta forma, sua atuação é fundamental na formação e no desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, pois transmite conhecimento, cultura de um determinado grupo social e valores.
BENEFÍCIOS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA A maneira de se contar histórias é uma técnica muito antiga e nesse capítulo serão apresentados os benefícios para o desenvolvimento da criança, podendo ser utilizada como metodologia para desenvolver o sujeito. Uma característica importante no desenvolvimento da criança é a ludicidade, pois ela possibilita várias situações de aprendizagem. A unção de histórias e o lado lúdico favorecem o desenvolvimento como um todo, além de estimularem, sem perceber, a construção do conhecimento sobre o mundo. Segundo Abramovich (2009), toda história contada desperta tipos de desenvolvimentos: Raciocínio, atenção, senso crítico, imaginação, criatividade e afetividade. Entre esses desenvolvimentos, temos o desenvolvimento do raciocínio e atenção. Assim, ao ouvir uma história a criança presta atenção nos fatos e tenta solucionar situações com palpites.
A narrativa também favorece a memória, pois fatos acontecidos no início da história serão relembrados no final. O professor deve ter a preocupação com a formação do cidadão do futuro, para isso acontecer, a seleção das histórias e tipos de mensagem que se pretende passar é de muita utilidade, pois através de histórias pode se discutir comportamentos, fundamentando posicionamentos e desenvolvendo na criança o senso crítico através da reflexão. Ao ouvir histórias ajuda a criança perceber e a lhe dar com a pluralidade de sentimentos e emoções, “é uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções, que todos vivemos e atravessamos” (BUSATTO, 2006, p. Possibilitando conhecer mais sobre o mundo e as pessoas, desenvolvendo seu socioemocional e tornando-a empática.
A criatividade é também desenvolvida em conjunto com a imaginação, as crianças são capazes de criar soluções para os desfechos das histórias. Como também podem ser convidadas ao final de cada história a desenharem sobre ela, ou até mesmo usando de imaginação e criatividade a darem um final diferente a história contada. As crianças adoram quando escutam histórias e isso acontece pela sensação do prazer que estas histórias lhes causam. Além da singularidade que a leitura potencializa na ampliação de mundo e intercâmbio cultural, tal como evidência Paulo Freire em um trabalho que foi fruto da abertura de um Congresso Brasileiro de Leitura, no início dos anos 1980: (. Aceitei vir aqui para falar um pouco da importância do ato de ler.
processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura das palavras escritas ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. afirma que “só se conta bem aquela história que a gente amou, estudou e contou para as paredes, pro teto, pro espelho, pros filhos, até que ela brote dos lábios com veemência, convicção, detalhe e emoção”. Uma história só se é bem contada, quando o professor se prepara para o momento. Além de afinidade com a contação de histórias, é preciso que o professor se prepare para a aula contando boas histórias com técnicas e preparo.
Para auxiliar o professor na narrativa, há diversas técnicas e recursos. É importante entender que uma história é dividida em partes. Este deve decidir se fará uso desses recursos auxiliares: Fantoches, bocões, marionetes entre outros aspectos. O uso dos fantoches, bocões e marionetes são sucesso garantido. Isto é, são engraçados e agradam as crianças, mas é preciso que o professor saiba manejá-los. Abramovich (2009, p. declara que “é bom levantar a voz quando uma algazarra está acontecendo, ou falar de mansinho quando a ação é calma”, o recurso mais valioso que o professor tem é a voz, claro que é importante usar a entonação se adequando a expressão corporal e a facial. Tornando assim uma criança mais crítica e desenvolvendo os valores morais. Quando as crianças escutam histórias bem selecionadas, terminam por desenvolver muitas habilidades cognitivas, tornando-se ainda mais dinâmicas.
Para fazer com que haja esse aproveitamento, é preciso incluir em seu planejamento curricular períodos dedicados a contação de histórias, sempre revendo suas práticas pedagógicas. CONSIDERAÇÕES FINAIS A contação de histórias no ambiente escolar proporciona um amadurecimento nas crianças, ou seja, as crianças desenvolvem aspectos como: Cognitivo, físico, psicológico, moral ou social. Onde desenvolvem a socialização e estimulam a disciplina. Metodologia científica. Londrina: Editora e Distribuidora S. A. BUSATTO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no século XXI: tradição e ciberespaço, Rio de Janeiro: Vozes, 2006. ª edição. São Paulo: Cortez, 1991. GÓES, Lucia Pimentel. Introdução a Literatura infantil e juvenil. ª Ed. artistasgauchos. com. br. Acesso em: 29 set. STEFANI, Rosaly.
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