A GESTÃO FINANCEIRA EM PERÍODOS DE CRISE NAS MPEs

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O objetivo geral deste estudo é demonstrar os aspectos que envolvem a gestão financeira, com o intuito de evidenciar a sua utilização nas microempresas de forma geral, como uma forma de driblar os impactos da Covid, já os objetivos específicos são realizar pesquisa bibliográfica tema com autores renomados sobre o assunto, identificar os fatores que envolvem a gestão financeira e seu impacto nas microempresas, apresentar informações que visa contribuir com a aplicação da gestão financeira, como geradora de vantagem competitiva voltada para as microempresas. A metodologia a ser aplicada nesse trabalho será elaborada com base em pesquisas bibliográficas, explorativa qualitativa, visando fundamentar teoricamente através do conceito da área com base referencial em autores renomados, com viés para discutir sobre o tema.

PALAVRAS-CHAVE: Crise. Planejamento Financeiro. DESENVOLVIMENTO 2. Processo do Planejamento Financeiro Pode-se observar que, segundo o Gitman (2009), sobre um sistema primário, tendo um enfoque funcional, com vistas ao controle operacional e sem estratégias formalizadas, cobrindo um período anual, o orçamento evoluiu para um processo mais complexo, abrangendo períodos superiores a um ano: de anual passou a plurianual. Nesta segunda fase, o planejamento estratégico, parte de análises ambientais, das oportunidades e ameaças no ambiente externo e das potencialidades e fraquezas detectadas no ambiente interno, tornou-se mais eficaz na busca do crescimento da empresa, e como base para a alocação de recursos, utilizando-se instrumentos estatísticos mais sofisticados, tanto para sua preparação quanto para seu controle. GITMAN, 2009). Neste contexto para Ávila e Jungles (2013) retrata que, as organizações passaram a utilizar do planejamento estratégico, para dar respostas melhores e mais rápidas às ações do mercado e dos seus concorrentes tornando-se mais competitivas.

Segue abaixo as medidas feitas pelo governo do Rio de Janeiro e outros Estados iniciais. E algumas estavam repercutindo até no mês de agosto. As medidas adotadas pelo governo dos Estados no Brasil, segundo dados apontados pelo Ministério da Saúde (2020) divulgados pelo Época (2020) as categorias de medidas implantadas pelo Governo a categoria das medidas para a diminuição da disseminação do vírus do Covid-19: • Coordenação; • Distanciamento social; • Disseminação de informação e comunicação a população; • Controle de fronteiras; • Propagação de higiene coletiva; • Controle de produtos e mercado; • Fechamento de shoppings; • Paralisação de serviços que interferem na reunião de muitas pessoas, exemplo cinema, eventos, festas, festivais, missas, cultos, entre outros; • Restrição do funcionamento de lojas comerciais e restaurante, passaram atender delivery.

Pode-se constatar que, o Covid 19 impactou consideravelmente as organizações, pois gerou uma incidência de problemas decorrentes a políticas públicas para mitigar a transmissão do vírus como demonstrado acima. E isto gerou uma ocorrência de conjunto de problematização que impactaram o custo das organizações, com falta de insumos, matéria prima, dificuldades que impactaram as suas atividades empresariais (ÉPOCA, 2020). Esse indicador socioeconômico aumentou vertiginosamente no Brasil entre janeiro e junho de 2020, principalmente a partir de março, quando se iniciou oficialmente a pandemia do novo Coronavírus no país. No começo de agosto de 2020, o IBGE publicou outra pesquisa com números aterradores sobre desemprego no Brasil e a projeção de que, até o final do ano, 20% a 30% da força de trabalho brasileira ficará desempregada (G1,2020).

Os efeitos catastróficos da pandemia sobre o campo estrito das atividades econômicas empresariais fizeram com que as organizações tivessem que se remodelar e se adequar e sobretudo fazer o controle de custo de forma potencial e determinante, principalmente para garantir a sua própria manutenção, principalmente no caso das pequenas empresas, que são mais vulneráveis as crises econômicas. Assim, o objetivo do controle é garantir que os resultados do que foi planejado e executado esteja conforme os parâmetros previamente estabelecidos. O controle consiste em verificar se as atividades controladas estão ou não alcançando os resultados ou objetivos pretendidos. Para Hoji (2017) a relação do princípio de que a gestão financeira nas micro e pequenas empresas, exige que cada uma das despesas esteja relacionada a um valor a ser entregue pelo planejamento estratégico, a organização deve precisar com clareza aonde o seu líder quer que ela chegue.

Segundo Tozzi e Costa (2017), esse projeto, pode ser realizado mesmo que a empresa não disponha de planejamento definido, que ocorre muito no caso das micro e pequenas empresas. Para tanto, é importante incluir nesta etapa a realização do alinhamento estratégico com a parte da diretoria da empresa, que normalmente é representada pelos sócios da empresa. A seguir serão apontados, de acordo as autoras Tozzi e Costa (2017), os principais questionamentos sobre a implantação dessa ferramenta de forma estratégica: 1. Quais as metas da empresa para os próximos dois ou três anos? Tratando-se de faturamento bruto, capital de giro, Market-share; entre outras formas de metas financeiras e de mercado? 2. Muitas empresas, por não saberem tudo o que está incluso no momento da venda de um produto/serviço, acabam tendo dificuldades para sobreviver no mercado ou alcançar os resultados que tanto almejam.

É fato que um dos maiores problemas dos empresários, atualmente, é conseguir compor o preço de venda correto, para que, após ter descontado todas as despesas e os custos, ainda tenham lucro, por isto, este tema tem grande relevância. Dessa forma, tratando-se do período de enfrentamento da crise do covid-19, ao analisar custos e identificar o melhor método para aplicá-los na formação do preço de um produto ou serviço é um grande diferencial e, terá grande impacto no planejamento estratégico de todo tipo de organização. Entre os fatores que influenciam a determinação do preço de venda, destacam-se o mercado, os custos, a concorrência, entre outros. Os custos variáveis oscilam em função do volume. Disponível em: https://epoca.

globo. com/brasil/como-as-capitais-mais-afetadas-pela-covid-19-reduziram-contagio-24560269. Acesso em: 05. G1. Acesso em: 05. GITMAN. Administração Financeira. Rio de Janeiro: Editora Saraiva,2009. HEINECK, Luiz Fernando Mählmann. br/servicos/analise-de-orcamentos>. Acesso em: 04. MATURI. I. R. Orçamento na Construção Civil. São Paulo: Editora Pini, 2011. TOZZI. R. P.