A Gestão de Pessoas na Gestão Escolar

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

ABSTRACT In the educational reality currently experienced by Brazilian society, people management is based on the democratic and participatory system as structural parameters of the administrative process of school management. In this documentary bibliographic analysis work, we seek to analyze and understand people management within the scope of the management practices present in contemporary society, having as a problem the question of what are the challenges of school management in today's society. Key words: People management; School management; Education. INTRODUÇÃO A gestão escolar exige bastante do gestor que precisa ser um bom líder, pois as relações entre os seres humanos se constituem como primordial e fundamental para o desenvolvimento intelectual do ser humano ao longo de toda a história da humanidade, tendo em vista que o bom relacionamento alimenta bons resultados, porém em qualquer meio social sempre teremos a presença do líder ou gestor que se apresenta de suma importância na estruturação de seu grupo, portanto essas relações humanas devem está presente em todos os estágios da formação gestora conforme os atuais parâmetros da gestão.

A atuação democrática colabora para uma gestão escolar eficaz, porém diariamente o homem passa por estágios de liderança e de liderado, pois em cada espaço da vida em comunidade torna-se possível vivenciando a gestão de seres humanos e as contradições de relacionamentos, portanto é importante analisar a importância de manter-se atualizado na busca pelo melhor desempenho das atividades em sua organização educacional e para sucesso de um gestor escolar. “A capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida. O conhecimento de aspectos internos, o acesso aos sentimentos próprios da vida, a gama das próprias emoções, a capacidade de discriminar essas emoções e eventualmente rotulá-las e utilizá-las como uma maneira de entender e orientar o próprio comportamento.

” (GARDNER, 1994, p. O processo de relacionamento com você mesmo é bastante complexo, portanto os grandes gestores desenvolvem grandes princípios e dons em controlar seus sentimentos e agem em sua maioria de forma calculada sobre cada situação, onde o autocontrole favorece a condução dos grupos de sua responsabilidade, pois é fundamental viver uma boa relação intrapessoal. A vivência com você mesmo é o se autoconhecer para dominar seus diversos sentimentos que efetivamente necessitamos, porém para se trabalhar um controle nesta relação é necessário desenvolver a humildade, disciplina, flexibilidade, resiliência, persistência, iniciativa e motivação. Os indivíduos em suas relações interpessoais necessita compreender que somos realmente diferentes nas características psicológicas e emocionais, porém o desafio deste tipo de relacionamento está no aceitar, respeitar e conviver com todas as diferenças agindo com humildade e serenidade independentemente se você é a liderança de um determinado local ou é o liderado naquele espaço.

GESTÃO DE PESSOAS No contexto da gestão de pessoas, a pessoa do líder é responsável por observar e identificar os fatores que estão dificultando o desempenho dos serviços na sua área de atuação, tendo atenção e sempre sendo cordial e humilde para com sua equipe, buscando ajudar na medida do possível e disciplinando pelo exemplo de prática e atitudes cotidianas. O estudo da liderança tem sido amplamente abordado como fenômeno relativo ao comportamento humano nas organizações. A flexibilidade, coordenação, atuação em equipe, ser um contínuo aprendiz, se tornaram mais valorizados, assim como o papel da liderança como uma força que faz mover a organização (BITENCOUT, 2010). Na gestão de pessoas a liderança exige que seja constituída com a capacidade de conduzir o grupo e buscar o melhor desempenho baseado na habilidade de motivar e conduzir de seu líder, portanto o gerenciamento dos profissionais potencializa a qualidade do serviço ofertado.

O gestor no âmbito educacional precisa facilitar as relações dos colaboradores para que aconteçam em harmonia e baseada nos fundamentos primordiais da organização. O líder bom deve saber dos desafios, porém ser consciente da sua capacidade para liderar as suas atividades existentes e zelar pelo bem comum da equipe com foco sucesso organizacional e profissional. AS TRANSFORMAÇÕES NA CONCEPÇÃO DE GESTÃO A realidade da gestão escolar atualmente vivencia certo processo de busca por mudanças verídicas conforme os padrões exigidos pela sociedade contemporânea, sendo que o surgimento de várias propostas inovadoras fazem os indivíduos acreditarem na criação de mudanças. Na sociedade atual o contexto das mudanças foram muito bem destacado com as variadas transformações alcançadas no contexto educacional que deve-se graças à organização e participação social no contexto das políticas públicas que apresentam-se de forma bastante democrática.

A gestão escolar tem por base as perspectivas pedagógicas na educação que cada vez mais vem se mostrando como uma transformação social e tomando conta das lutas e políticas das camadas menos favorecidas, caracterizada como a classe trabalhadora. A descentralização ocorreu por enfraquecimento do poder central e de suas entidades administrativas, que não conseguiram acomodar interesses provenientes de novas demandas (MOTTA 1994 p. As motivações para a descentralização são acontecimentos datados desde a década de 80 configurando-se como norma do processo de democratização da educação formal que durante esse momento a política educacional brasileira coloca em atividade um eixo básico, a democratização da educação através de duas perspectivas como a expansão de oportunidades no contexto educacional, na visão qualitativa e quantitativa e a segunda a administração da educação como sendo a síntese de produtividade.

A valorização da qualidade e modernização da gestão se tornou uma preocupação maior nos anos da década de 90, pois o processo de modernização da gestão educacional é surgido de vários debates acerca de sua política governamental, dentre estas se destaca as discussões realizadas em Jomtiem, na Tailândia em meio a Conferência de Educação para todos, realizada em 1990. No ano de 1993 o governo brasileiro lançou a elaboração do Plano Decenal de Educação para todos do qual é marcado por inúmeros pontos, um deles, destaca a criação de um novo modelo de gestão nas escolas públicas, garantindo a esta autonomia, desde os campos financeiros, administrativos e pedagógicos. A GESTÃO ESCOLAR A gestão escolar gira em torna de uma questão essencial, o processo de descentralização do desenvolvimento pedagógico e administrativo no ensino.

Nos parâmetros atuais de gestão escolar são três campos que necessitam de debates com interações para o atendimento dos objetivos e necessidades das comunidades. Por meio disso a constituição do saber se faz por meio da relação característica do aluno e do universo, na ligação que existe entre o chamado senso comum e o conhecimento científico amontado. O grande desafio da escola pública está em garantir um padrão de qualidade (para todos) e, ao mesmo tempo, respeitar a diversidade local, étnica, social e cultural. Portanto, o nosso desafio educacional continua sendo educar e ser educado. Existe uma visão sistêmica, estreita que procura acentuar os aspectos estáticos - como o consenso, a adaptação, a ordem, a hierarquia - e uma dinâmica que valoriza a contradição, a mudança, o conflito e a autonomia.

Na perspectiva de obtenção de uma gestão democrática de um ensino forte, a LDB, em seu Título II, art. °, procurando o estabelecimento de uma gestão com eficiência e significado, reforça esses preceitos, vistos, no art. °, item VIII - a gestão democrática do ensino público, em forma de lei e da legislação dos sistemas de ensino. Por meio desta o sistema de ensino conjecturam a própria normatização para a gestão escolar democrática: Art. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I- elaborar e executar sua proposta pedagógica; II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; [. A gestão será notada por meio da construção de um debate e através da valorização das pessoas, onde com a gestão participativa a motivação será mais abrangente na execução das propostas pedagógicas, sendo assim as responsabilidades da gestão passam a ter uma divisão mais aceitável e equivalente, promovendo para tal uma melhora curricular e de desempenho de todos envolvidos na comunidade escolar.

O gestor que assume, demora um tempo para desenvolver as estratégia e enfrentar os desafios e as mudanças, sendo com tudo a sua segurança essencial, em especial quanto a sua fidelidade no desenvolvimento do serviço educacional. Este estará ciente de que suas decisões são frutos de decisões em comum. É preciso e até urgente que a escola vá se tornando em espaço escolar acolhedor e multiplicador de certos gostos democráticos como o de ouvir os outros, não por puro favor, mas por dever, o de respeitá-los, o de tolerância, o do acatamento às decisões tomadas pela maioria a que não falte, contudo o direito de quem diverge de exprimir sua contrariedade (Paulo Freire, 1995, p. A participação da população segundo Antunes (2006) nos lembra de uma outra discussão onde a participação efetiva só acontece quando o indivíduo participa efetivamente na execução de sua cidadania.

BITENCOURT, Claudia (Org. Gestão Contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookmann, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Introdução à Teoria geral da administração (uma visão abrangente da moderna administração nas organizações). Edição compacta. ª ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2003. GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2000. SELMANN, Jim. Liderança. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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