A geopolítica no século XXI

No Brasil, a classificação ideológica foi tratada pela literatura a partir da atuação do partido no congresso, não por escalas ideológicas fixas (TAROUCO; MADEIRA, 2013). Por isto, a delimitação deste tema: uma revisão bibliográfica das contribuições de autores sobre o fenômeno da classificação ideológica no Brasil, seus históricos e mudanças de acordo à modificação do ambiente político. PROBLEMA DE PESQUISA A problemática desta pesquisa está ancorada numa metodologia específica, que é a revisão de literatura. As questões que norteiam esta pesquisa visam ampliar o espectro das análises sobre o tema e aglutinar compreensões conceituais, no que tange à classificação do espectro político – direita, esquerda, centro – e como essas categorias de análise são assimiladas pela prática dos partidos políticos no Brasil.

Portanto, o problema de pesquisa central é: quais os destaques da classificação político-ideológica no Brasil? Algumas problemáticas se associam à questão central, para gerar um panorama mais sofisticado de análise: o que o histórico do tema da classificação ideológica revela, em termos de Brasil? Essas classificações são fixas ou mudanças no ambiente político atravessam a ideologia? 4 JUSTIFICATIVA DO TEMA Partimos da noção já discutida de que os partidos são instituições fundamentais para a realização plena do sistema democrático (AMARAL, 2013). REFERENCIAIS TEÓRICOS Este referencial tem caráter exemplificativo, não cabendo na intenção deste projeto o rol taxativo das referências utilizadas para a produção do tcc. As contribuições de Rodrigues (2009) em suas análises sobre a composição social dos partidos e a relação entre este fato e a ideologia possibilitou o insight da questão-problema deste trabalho e explora questões interessantes no que tange ao espectro político brasileiro, tendo apontamentos igualmente relevantes, a título desta pesquisa, os apontamentos de Amaral (2013) sobre a organização dos partidos políticos, numa produção sofisticada que dá conta de revisar adequadamente 100 anos da literatura que explica as estruturas dos partidos e suas mudanças, características e implicações.

Miguel (2010) fornece o debate sobre direita e esquerda e contribui para que, associado à produção de Borba (2005), permite importantes reflexões sobre a particularidade da cultura política brasileira, o comportamento eleitoral no país e as influências disto em como pode-se pensar, nesta pesquisa, a classificação ideológica de acordo à materialidade das categorias propostas. METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos utilizados para fins desta pesquisa visam apresentar um panorama qualitativo acerca do fenômeno analisado e suas características como expostas na literatura pertinente ao tema e na relação entre estas considerações já feitas por outros autores para que, aglutinadas, possam ser reinterpretadas de um ponto de vista crítico. Portanto, esta é uma pesquisa qualitativa, como descrita por Minayo (2001) e de caráter exploratório, como conceituado por Gil (2007) e utiliza a pesquisa bibliográfica como metodologia para chegar aos objetivos propostos, como conceitua Severino (2007), através da utilização de livros sobre o tema, artigos da plataforma scielo e artigos dos periódicos brasileiros de ciência política.

Publica, Campinas , v. n. p. Mar. Disponível em: <http://www. C. Como elaborar projetos de pesquisa. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LAMOUNIER, B. R. Partidos políticos e espectro ideológico: parlamentares, especialistas, esquerda e direita no Brasil. Revista Eletrônica de Ciência Política, vol. n. MIGUEL, L. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na câmara dos deputados. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2009. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782013000100011&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 08 Abr.