Tecnologia no ensino da geografia

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Geografia

Documento 1

Cidade: Instituição de Ensino Superior, ano. Especialização em. RESUMO A geografia tem passado por grandes transformações de ordem curriculares e metodológica nos últimos anos. Com base nestas transformações este artigo teve como objetivo analisar os aspectos teóricos e práticos do ensino de geografia por meio metodologias ativas à luz da Base Nacional Comum Curricular. Este escrito constituiu-se por meio de um estudo de caso onde foram pesquisados trabalhos na área de metodologia da geografia disponíveis em revistas científicas e base de dados oficiais. Metodologias ativas de ensino em geografia 10 2. As normas da BNCC e o ensino de geografia 15 3. CONCLUSÃO 18 4. REFERÊNCIAS 20 1. INTRODUÇÃO Uma das principais características da atualidade é, sem dúvida, a velocidade com que ocorrem as mudanças. a geografia passou por diferentes transformações ao longo do tempo onde os métodos de ensino tiveram que se adaptar à ao grau de desenvolvimento da sociedade.

Os métodos antigos baseados na memorização e descrição não possibilitavam o avanço no processo de ensino e aprendizagem. Por isso, novos métodos foram sendo criados para suprir esta necessidade. A partir do surgimento de novas concepções de ensinar geografia origina-se novos métodos que substituem a memorização e que vão além da descrição, inserindo o aluno em um contexto onde este é parte da construção de reflexões geográficas. Atualmente os profissionais responsáveis pela divulgação do conhecimento geográfico precisam inovar, e potencializar a consolidação por meio de metodologias ativas e interativas daquilo que é ensinado para que os estudantes consigam compreender com maior efetividade os assuntos que compõem a ciência geográfica. Na terceira e última etapa chegou-sea algumas considerações sobre o assunto pesquisado, por meio da interpretação dos dados coletados e da correta interpretação e articulação de contribuições teórico-conceituais, possibilitando a construção de uma análise geográfica autoral sobre o tema analisado.

Inovações na educação De acordo com Souza e Pinho (2016) a criatividade precede a concepção de inovar, pois falar em inovação pressupõem o surgimento de uma ideia criativa que será organizada para se materializar em algo novo. Souza e Pinho ainda afirmam que O processo de criatividade e o de inovação se diferenciam; no entanto, se relacionam na concretização de um produto consideravelmente positivo. Ou seja, a criatividade precede a inovação, pois, após surgir uma ideia criativa, a inovação cumpre a função de transformá-la em algo concreto e desejável ao processo educativo (SOUZA; PINHO, 2016 p. Na educação a criatividade poderá fazer surgir novos produtos ou práticas de ensino inovadoras. com o avanço da tecnologia, a escola é chamada a desenvolver competências e habilidades necessárias à reprodução do capital, havendo apenas lugar para aqueles que desenvolvem as qualidades técnicas necessárias ao mercado.

Neste sentido, as tecnologias ocupam um importante papel no processo de ensino/aprendizado uma vez que auxilia a escola e os profissionais que dela fazem parte, desenvolver estratégias adequadas para o ensino. Neste âmbito, a escola também deve oferecer por meio das tecnologias, uma educação que ajude a formar alunos críticos e produtores de tecnologia e não somente usuários de tecnologias. Com isso, inovar é antes de tudo, introduzir uma novidade e/ou fazer algo diferente do que era antes. Inovar pressupõem que a pessoa tenha uma certa criatividade e ao mesmo tempo conhecimento do objeto ao qual está querendo modificar ou utilizar para criar algo novo. A França, por sua vez, emprestou dispositivos e forneceu tarefas impressas para 5% dos alunos que não possuem acesso à internet ou acesso a computadores no país (SOUSA; BORGES; COLPAS, 2020 p.

É possível afirmar que os dispositivos digitais e as inovações no campo da educação são ferramentas primordiais para o processo de ensino-aprendizagem. As ferramentas tecnológicas vieram para complementar o processo de ensino. A incorporação da tecnologia, bem como a disponibilização dela para os alunos de baixa renda é uma necessidade que deve ser implementada nas escolas por meio de políticas governamentais. O uso dos recursos digitais disponíveis tornará o ambiente escolar mais atrativo, uma vez que as tecnologias já fazem parte do cotidiano dos alunos. Para Diesel, Baldez e Martins (2017) o método ativo é caracterizado com um processo que busca estimular a autoaprendizagem, além de contribuir para que os estudantes despertem a curiosidade para pesquisar novos elementos sobre aquilo que ele visualizou em sala de aula.

Cabe destacar que a mudança de um método tradicional para um método ativo não se constitui tarefa fácil, além da complexidade em sua efetivação, pois toda a metodologia que visa o ensino parte de uma concepção da forma como o sujeito aprende. Assim como em várias outras disciplinas na escola pública e privada, percebe-se uma continuidade da utilização de métodos tradicionalistas no processo ensino-aprendizagem na área de geografia. Diante disso, torna-se importante a criação de métodos que sejam capazes a geografia uma ciência atraente aos alunos. Neste trabalho foram identificadas as seguintes ferramentas que podem auxiliar na construção de aulas em geografia, onde os alunos podem se envolver de forma mais efetiva: 1. Mesmo sendo uma metodologia ativa, onde os alunos deverão empreender esforços para tentarem fazer as atividades com o máximo de autonomia possível, os professores também deverão participar da construção dos conhecimentos produzidos, contribuindo e facilitando o aprendizado por meio de dicas e orientação em tarefas complexas.

Trata-se de aproximar o ensino de geografia à realidade do aluno e das rápidas e profundas transformações que ocorrem na sociedade. É com base neste entendimento que a Geografia deve procurar analisar o espaço geográfico que é (re) criado a partir das relações que ocorrem na sociedade e as modificações que estas impõem sobre a natureza. A aproximação do ensino à realidade também diz respeito a adoção de linguagens de ensino capazes de torna o ensino mais eficaz. Quanto as tecnologias digitais de informações e comunicação, estas podem ser utilizadas para o ensino de conteúdos relacionados a construção de mapas, sensoriamento remoto, cartografia digital, interpretação de objetos em mapas, entre outros. Em relação a utilização de filmes e vídeos, pode-se afirmar que são recursos tecnológicos que podem ampliar a capacidade de um aluno compreender um determinado assunto, porém estes recursos requerem cuidado conforme afirma Calado (2012) “[.

quando utilizamos filmes como recurso metodológico é preciso verificar que tipos de imagens eles contêm, no sentido de atentar a que informações elas se referem. ” Pois quando se trabalha com alunos de séries iniciais, é preciso fazer uma análise das cenas dos filmes ou documentários, ou seja, é preciso que o professor assista o conteúdo antes de passá-lo para os alunos (CALADO, 2012 p. Este cuidado ao propor um filme como instrumento metodológico para uma aula também deve ser tomado no ensino fundamental e médio. Destaca-se ainda que os filmes podem contemplar diversos assuntos, paisagens e discursos, o que contribui para que o debate acerca de um filme possa ser o mais amplo possível. Mesmo assim, os conteúdos ensinados na Geografia são geralmente marcados pela fragmentação do saber e distanciamento da realidade vivenciada pelos alunos.

E esta postura tem contribuindo para um aprendizado mecanicista, em que pouco contribui para que os alunos compreendem os sabes geográficos. Mesmo com os aspectos negativos das tecnologias, cabe aos professores orientar seus alunos quanto a melhor utilização destes meios, pois a tendência é a ampliação cada vez mais dos meios digitais no processo de ensino e aprendizagem. O trabalho do professor deve estar pautado em possibilitar a cada aluno uma visão ampla do conhecimento e aproximar ao máximo este aluno da totalidade dos saberes que compõem o ensino de geografia. As normas da BNCC e o ensino de geografia Tentar compreender o mundo em que vivemos por meio de seus aspectos físicos e sociais é um dos preceitos dispostos na BNCC, onde a geografia se torna importante justamente pelo seu caráter de estabelecer relações entre as pessoas e o meio ambiente com um todo.

Isso quer dizer que as experiências vividas pelos alunos, fruto do acúmulo de conhecimentos locais, tornam-se importantes no contexto escolar. A Interdisciplinaridade ao olhar os sujeitos e acontecimentos com base na sua totalidade também é valorizada. Todas estas características contribuem para orientar os professores na elaboração de metodologias ativas que contemplem aquilo que está disposto na BNCC. A abordagem de conceitos transversalizados apresentado na BNCC traz o entendimento de que conteúdos como: espaço e suas territorialidades, terra e os territórios, as diversidades, o trabalho e a relação com a natureza (BRASIL, 2016 p. possuem igual importância, por isso, um não deve se destacar em detrimento do outro. Para que isso ocorre, se torna necessário uma formação continuada e que esteja adaptada as novas tecnologias educacionais.

Para que as metodologias ativas sejam implementadas de forma eficaz os professores devem receber treinamentos que contribuam para o desenvolvimento profissional, e que façam uso da aplicação de metodologias ativas de aprendizagem para tornar a comunicação professor-aluno adaptada aos desafios sempre presentes no âmbito educacional. A BNCC propõe que a geografia seja capaz de estimular o aluno a compreender o mundo em que vivemos e solucionar problemas do mundo real a partir dos conhecimentos das especificidades do lugar e do desenvolvimento de competências e habilidades. O desenvolvimento destes conhecimentos poderá ser potencializado por meio da utilização de metodologias ativas de ensino de geografia. Além disso, a compreensão dos problemas geográficos e da relação do homem com o meio requer que sejam desenvolvidas metodologias inovadoras para a abordagem de conteúdos e conhecimentos.

Contexto Atual do Ensino Médico: Metodologias Tradicionais e Ativas - Necessidades Pedagógicas dos Professores e da Estrutura das Escolas. f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009. BAPTISTA, Maria das Graças de Almeida et al. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar, segunda Versão, revista. Disponível em basenacionalcomum. mec. br. br/submissao/index. php/2018/article/view/658>. Acesso em:10 nov. CALADO, Flaviana Moreira. O Ensino de Geografia e o Uso de Recursos Didáticos e Tecnológicos. TONINI, I. M. KAERCHER, N. A. COSTELLA, R. gov. br/ojs3/index. php/emaberto/article/view/3172/2907. Acesso em: 04 jul. FINO, Carlos Nogueira.  REGS-Educação, Gestão e Sociedade: revista da Faculdade Eça de Queirós, v.

n. GUERRA, Maria das Graças Gonçalves Vieira; GOMES, Cláudia Suely Ferreira; RIBEIRO, Wagner Leite. Sala de aula digital e o uso das novas tecnologias na educação: perspectivas freireanas. Diálogos Interdisciplinares. Ano 05, Ed. Vol. pp. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Disponível em: https://www. O método e o ensino de Geografia. DIVERSITAS JOURNAL. Santana do Ipanema/AL. vol. n. Acesso em: 10 nov. SOUZA, Kênia Paulino de Queiroz; PINHO, Maria José de. Criatividade e inovação na escola do século XXI: uma mudança de paradigmas. Revista Ibero-Americana de Estudos Em Educação, v. n. php/plurais/article/view/8883/5690. Acesso em: 04 jul. YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e método.

93 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download