A FUNÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- Este trabalho tem como objetivo evidenciar como a gestão escolar é abordada em instituições públicas e particulares. Como delineamento metodológico introduziu-se neste artigo pesquisas em várias bibliografias,revisão de teses e artigos nacionais indexados nas bases de dados SciELO e CAPES. O estudo inicia-se com revisão de literatura sobre os conceitos básicos da gestão e a sua aplicação no âmbito acadêmico,em sequência o estudo de caso,metodologia,resultados e discussão,considerações finais e por fim as referências. O referencial teórico é baseado em autores como BORGES (2008), DALCORSO (2012),HOFFMANN (2018),LIBÂNEO (2005),SANTOS (2006),PINTO (2007),WEISZ (2001), SILVA (2016). C. Honorato (2014?),intitulado “Gestão escolar: A trajetória de um conceito.

” 2 DESENVOLVIMENTO 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2. A GESTÃO ESCOLAR Algumas teorias defendem a participação coletiva na gestão escolar,outros discordam desta premissa. Cogita-se com muita frequência que ao posicionar o gestor como integrador para liderá ações e criar o Planejamento Estratégico,os índices de aprendizagem dos discentes matriculados na instituição serão elevados. No que diz respeito à gestão da escola pública,Pinto (2007),aborda as mudanças que ocorreram no campo educacional, sobretudo em relação aos marcos legais, à sistemática de financiamento, ao processo de gestão dos sistemas de ensino e à ampliação do acesso à escola. A formação de gestores, professores e especialistas de educação não passa apenas por conhecerem tais ou quais tecnologias e saberem usá-las. É óbvio que o educador tem que esta atualizado com as questões do seu tempo,assim além de uma formação sólida,necessita de formação sobre as novas tecnologias num processo de formação contínua.

OLIVEIRA e TONINI, 2014,p. O artigo inicia com uma visão clara e subjetiva sobre a missão da Fundação Victor Civita (FVC) e os principais dados da instituição,como ano de criação, equipe gestora e a sua contribuição nas políticas públicas. As análises das escritoras evidenciaram que entre os anos de 2014 e 2015,a instituição financiou estudos de intelectuais orgânicos, que discutem o currículo do ensino fundamental e médio, em parceria com a Fundação Itaú Social,Itaú BBA, Instituto Unibanco e Instituto Península. Tabela 1 - Quantitativo de estudos por tema Fonte: Tabela elaborada pelas autoras a partir dos Relatórios FVC Melhor dizendo, trata-se da gestão nos moldes empresariais, que tem seus princípios expressos em uma série de programas e projetos educacionais disponibilizados pelo Ministério da Educação, desde os anos 1990.

Estes moldes são amplamente defendidos pelo movimento empresarial, que inclusive passa a oferecer consultoria nas escolas com o fito de passar a sua expertise na área da gestão. Colocando a figura do gestor como líder empreendedor capaz de fazer mais, com menos, ou seja, estimula a racionalização e a utilização eficiente de recursos financeiros coloca o foco no resultado de avaliações e ainda estimula o individualismo e a meritocracia. SILVA,2017 p. Em resumo, podemos concluir que este modelo de gestão contribui para uma sociedade com empatia, que partilhe e compreenda as emoções de outros, deixando de lado a visão empreendedora e se tornando mais acolhedora. Por outro lado a Pedagoga Rosilania M. Silva (2016) em seu artigo “Processo histórico e político da gestão democrática escolar no Brasil “ considera a gestão escolar como uma face de duas moedas, ou seja, ela segue o contexto histórico e político [.

Nota-se também que o desenvolvimento da gestão democrática no país assume diversos nortes sendo preservado apenas o princípio legal, proporcionando às escolas uma gerência heterogênea. Devemos fazer do espaço escolar um lugar que não contribua para a política, mas um lugar que contribua para a formação de uma sociedade justa, corresponsável e participante. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os trabalhos que compõem esta revisão bibliográfica sugerem um cenário rico de discussão voltada para a reestruturação da função do gestor no espaço escolar. Dado o exposto, só nos resta esperar que a formação dos novos gestores siga o princípio da participação dos vários integrantes da comunidade escolar. Devemos levar em consideração que a mesma não começa nem termina na instituição,mas o seu conceito é construído e reconstruído de acordo com a evolução histórica e das políticas educacionais.

Finalmente no que diz respeito a função da gestão escolar,há muitos modelos para serem seguidos e uma alta rotatividade de pessoas, por exemplo, é muito difícil montar uma equipe eficiente em uma instituição pública,pois hoje a pessoa está alocada em um local e amanhã em outro desta forma não tem como manter uma qualidade no ensino,mas no Brasil temos muitas instituições públicas de qualidade e seus gestores na maioria das vezes são os responsáveis por este sucesso. Campinas, SP: Editora Alínea, 2. ed. ALGEBAILE, E. ESCOLA PÚBLICA E POBREZA NO BRASIL: A AMPLIAÇÃO PARA MENOS. Rio de Janeiro: LAMPARINA, 2009 ALVES,M. Valer, 2008. BEYER,H. O. EDUCAÇÃO INCLUSIVA OU INTEGRAÇÃO ESCOLAR? IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS DOS CONCEITOS COMO RUPTURAS PARADIGMÁTICAS.

Porto Alegre: Mediação, 2006. dez. pp. DUBLANTE,C. GESTÃO ESCOLAR: FUNDAMENTOS E PRÁTICAS NO CONTEXTO DAS ESCOLAS PÚBLICAS. São Luís: EDUFMA. Paco, 2012. FARIA, V. L. B. de; DIAS, F. HONORATO. V. M. C. GESTÃO ESCOLAR: A TRAJETÓRIA DE UM CONCEITO,Revista científica,2014? Disponível em: https://semanaacademica. Anais do XV Encontro Nacional de Didática e Prática de ensino (ENDIPE), Campinas, julho 2012. EDUCAÇÃO ESCOLAR, POLÍTICAS, ESTRUTURAS E ORGANIZAÇÃO. ed. SP: Cortez,2005. LUCK,H. A. M. Org. GESTÃO EDUCACIONAL: NOVOS OLHARES,NOVAS ABORDAGENS. Petrópolis, RJ:Vozes,2005. Educ. Soc. Out 2007, v. n. p. dez. p. ISSN:2446-6220 SEVERINO, A. J. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO. SILVA,R. M. PROCESSO HISTÓRICO E POLÍTICO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR NO BRASIL Revista de Educação,Ciências e Matemática v.

n. mai/ago 2016 ISSN 2238-2380 4 SOUZA, A. – Porto Alegre: Penso. WEISZ,T. O DIÁLOGO ENTRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM. SÃO PAULO: ÁTICA, 1999.