A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Educação para todos. Igualdade. Oportunidades. ABSTRACT The Education for All (EFA) movement is a global commitment to provide quality basic education for all children, youth, and adults. Esta conferência foi um marco para a educação inclusiva, embora este conceito não fosse amplamente utilizado naquela época. Embora a visão inicial da EFA fosse ampla e ambiciosa, a retórica de "todos" até agora, infelizmente, ainda não conseguiu alcançar o crianças mais pobres e mais desfavorecidas, incluindo aquelas com deficiência (MILES e SINGAL, 2009). Com A atenção internacional focada em alcançar os objetivos sobre a educação inclusiva, esta tornou-se cada vez mais focada em garantir o acesso e a conclusão dos cinco anos da Educação Primária Universal para todas as crianças até 2015.

Segundo Mantoan (2004, p. “há diferenças e há igualdades, e nem tudo deve ser igual nem tudo deve ser diferente, [. As dificuldades acerca de garantir uma educação inclusiva são uma realidade ao redor do mundo, como muito bem declara Perrenoud (2010): É evidente que sem diferenciação pedagógica não podemos falar de inclusão. No entanto, se a diferenciação não for inclusiva, isto é, se o trabalho que o aluno com necessidades educativas especiais ou mesmo com dificuldades de aprendizagem realiza é marginal relativamente ao que se passa com o resto da turma, esse aluno está inserido na sua turma mas não está incluído. Isto significa que estes alunos, ainda que tenham problemáticas muito complexas, devem, de acordo com as suas capacidades, participar nas atividades em que essa participação é possível.

Para tal, é desejável que os professores criem ambientes de trabalho facilitadores desta interação e que a promovam, tendo em conta, no entanto, que a diferenciação não é um método pedagógico, é uma forma de organização de trabalho na aula, no estabelecimento e no meio envolvente. Não se limita a um procedimento particular, nem pode atuar apenas por grupos de nível ou de necessidade: Deve ter em conta, todos os métodos, todos os dispositivos, todas as disciplinas e todos os níveis de ensino (Perrenoud, 2010, p. Oferecer educação primária gratuita e obrigatória para todos; 3. Promover a aprendizagem e habilidades de vida para jovens e adultos; 4. Aumentar a alfabetização de adultos em 50 por cento; 5. Alcançar a igualdade de gênero; 6.

Melhorar a qualidade da educação. de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências (BRASIL, 2013a), determina em seu Art. Incisos I e III: Art. º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma a) pré-escola; b) ensino fundamental; c) ensino médio; [. III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. BRASIL, 2013a).

evolução de todos, em relação ao ponto de partida…o reconhecimento dos professores intervenientes de que todos os alunos evoluíram em relação ao ponto de partida e de que a inclusão do [aluno] não foi impeditiva de que se cumprisse o programa das diferentes disciplinas. Para além deste fato, a necessidade sistemática de se encontrarem as estratégias que permitissem ao aluno compreender a informação apresentada e participar ativamente na realização das diferentes propostas de trabalho, facilitou a aprendizagem dos alunos com mais dificuldades (TOMAZ, 2011, p. Isso requer o redirecionamento de recursos e a cooperação intersetorial, gerando implicações na seguintes áreas: • Desenvolvimento de políticas  Em poucos países existem políticas que abrem a possibilidade de as autoridades não assumirem a responsabilidade por certas grupos de crianças.

Frequentemente, isso se aplica a crianças com deficiência intelectual grave, mas também pode referir-se, por exemplo, a minorias étnicas ou crianças sem certidão de nascimento. Também em muitos países, a educação de alguns grupos específicos de alunos pode ser responsabilidade de outra autoridade que não do Ministério da Educação. A UNESCO promove abordagens inclusivas em todas as suas atividades e se concentra para elevar a qualidade do “Educação para Todos” para todos os alunos. O foco do trabalho tem sido: ◦ Fortalecimento de abordagens inclusivas nos planos nacionais de educação inclusiva, além de políticas e estratégias de educação do tema; ◦ Desenvolvimento de abordagens e recursos materiais para atender às diversas necessidades na educação; ◦ Apoiar a capacitação nacional para a formulação de políticas governamentais e de gestão, recolhendo e disseminando informações; ◦ Recolher e divulgar informações e ideias com educadores e comunidade.

Na documentação inicial sobre a Educação para Todos, havia uma menção bastante simbólica de "necessidades especiais". Isso foi gradualmente substituído pelo reconhecimento de que a agenda de inclusão deve ser vista como um elemento essencial de todo o movimento da educação inclusiva. Ao adotar uma abordagem inclusiva, não se deve perder de vista suas origens nas necessidades especiais, bem como o fato de que as crianças com deficiência continuam a ser o maior grupo de crianças fora da escola. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez.   BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Ministério da Educação / SECADI. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria Ministerial nº 555, de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 de jul. de 2015b.   BRASIL. Constituição Federal.   BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, 2008.   CAMARGO, Eder Pires de. Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Acesso em 02 nov. MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2006. L’image mentale chez, 2010. SILVA, Maria Odete Emygdio da. Educação Inclusiva: um novo paradigma de Escola.  Rev. Lusófona de Educação, Lisboa, n. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2011.   UNESCO. World Declaration on Education for All. Paris: UNESCO, 1990.   UNESCO.

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