A contribuição das educação física escolar no combate a obesidade infantil.
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Educação Física
Esse problema é fruto dessa nova sociedade. As crianças começaram a viver mais em apartamentos e mesmo quando residentes em casa, com espaço para desenvolver inúmeras atividades, não as fazem devido a dedicação aos jogos eletrônicos, sobrecarregando a elas depressão, aumento de peso, baixo rendimento escolar e bullying. No meio de algo que parece ser um caos, estão caminhos para minimizar esses conflitos. O professor de educação física, que de posse de um bom planejamento e sabedor do seu papel na escola e sociedade, pode, através de trabalhos de conscientização, de forma ampla, que saia dos muros da escola, trazer qualidade de vida às crianças. Todas as crianças devem praticar atividades físicas e ter uma alimentação saudável para que possa ter uma fase adulta sem problemas correlacionados ao diabetes e outras doenças.
All this constituted theme is strongly debated in this research, which in a bibliographic way and with a qualitative approach, brought important notes for the preservation of children's health. Keywords: Physical Education, Childhood Obesity, Alert. INTRODUÇÃO O presente estudo se propõe a construir uma discussão de alta relevância no campo da obesidade infantil. Alta relevância e urgente. Isso porque durante por muitos anos os índices de obesidade infantil ganham patamares não animadores e preocupantes. O estudo partiu da seguinte problemática: “Como a escola e o professor de Educação Física podem juntos diminuir a questão da obesidade infantil e sobre ela não deixar que fatos desabonadores sobre a crianças aconteçam de forma que criem quadros depressivos e perca da autoestima?” Para criar inúmeros cenários e discussões da escrita, alguns objetivos precisam ser cumpridos.
Objetivo Geral: • Compreender que a obesidade infantil não é um problema que deva ser despercebido, mas fonte de preocupação da família, autoridades de saúde, escola e do profissional de educação física. Objetivos Específicos: • Estudar de como está constituído o quadro da obesidade infantil e aos fatores associados que colaboram para que exista; • Fomentar uma discussão que as atividades físicas possam contribuir para a diminuição de sobrepeso e construir um pensamento de qualidade de vida saudável; • Apresentar quadros de estudo onde o professor de educação física e escola são ferramentas importantes às famílias e crianças com sobrepeso para o enfrentamento e apresentações de ações ao problema; • Gerar uma discussão que a obesidade infantil pode trazer doenças graves, mas que podem ser controladas e minimizadas se adotados hábitos de alimentação saudável e atividades física constante; A fim de trilhar um caminho de estudo que fosse relevante e verdadeiro cientificamente, foi necessário adotar qual tipo de pesquisa e abordagem seriam necessárias para buscar informações, delas enumerar e apresentar inferências que busquem a relação da obesidade infantil com a queda dos hábitos alimentares saudáveis e esportivas regulares que tirem a criança do sedentarismo.
Para isso, a pesquisa incorporou o tipo bibliográfico com a abordagem qualitativa e foi delimitada em construir um conceito geral sobre a obesidade infantil e dos fatores que colaboram para esse quadro até as apresentações de mudanças de hábitos de vida e alimentares sobre a atuação do professor de educação física escolar. Temos duas vertentes para desmistificar as dúvidas levantadas, a ciência e o conhecimento. O estudo foi dividido em três seções. O primeiro deles teve por responsabilidade de como estão constituídos os processos que corroboram para a obesidade infantil no Brasil e no mundo e quais as suas implicações para o desenvolvimento infantil. Na segunda seção, foi importante criar um quadro de escrita que trouxesse de como as atividades físicas podem minimizar os impactos do sobrepeso nas crianças.
Na terceira e última seção, o estudo concentrou em mostrar o papel fundamental que o professor de educação física exerce para uma qualidade de vida seja ela construídos nos espaços escolares ou fora dela. Espera-se que toda a pesquisa promova não apenas leituras, mas que seja capaz de fomentar discussões sobre o extremo cuidado que deve-se tomar com a crianças num mundo que as priva de liberdade cada vez mais, sobretudo que potencialize o pensamento de busca de práticas esportivas e uma alimentação saudável para a promoção da vida com qualidade. O tempo destinado às brincadeiras, quase não existe mais. Isso faz com que a criança ganhe peso, seja sedentário e venha a apresentar problemas de saúde graves no futuro.
Para o Ministério da Saúde (2019) o problema talvez não seja considerado como deveria principalmente pela família, que corrobora para esse crescimento assustador da obesidade infantil. Isso porque muitos delas deixaram por fazer escolhas de uma alimentação saudável para optarem por uma alimentação rápida, industrializada, gordurosa e saturada. Barsanti (2019, p. Mas não conseguiu durante esse processo implantar políticas mais eficientes para a conscientização de hábitos de vida mais saudáveis que poderiam vir de uma alimentação balanceada e atividades físicas. Segundo dados trazidos pelo Jornal Gazeta do Povo (2019) diz que as taxas da desnutrição no Brasil de 1980 a 2010 caíram mais de 50%, conforme são demonstrados na Figura 1. Figura 1- Queda da Desnutrição Infantil no Brasil (1980 a 2010) FONTE: Gazeta do Povo (2019) Os dados trazidos pelo Jornal Gazeta do Povo confirmam o que a OPS (2017) apontava sobre a política de melhoramento social e econômico no Brasil.
Entretanto o jornal diz que ainda existem milhões de pessoas que necessitam de condições mínimas de alimentação e outros serviços sociais para terem uma vida digna. Os dados nos mostram queda da desnutrição, mas não indicam que ela foi erradicada do país, necessitando ainda mais força política para combatê-la. Mostra às crianças que não adianta realizar apenas exercícios físicos, mas escolher uma alimentação saudável também faz parte de uma nova rotina física. Para Barsanti (2019, p. Recomendado que todas as crianças, incluindo as que não têm boa coordenação motora, sejam estimuladas a praticar exercícios prazerosos e adaptados à faixa etária, objetivando a participação e a inclusão, e não a competitividade.
Dessa forma, a atividade física deve ser incorporada à vida do indivíduo desde a infância, tornando-se um hábito e uma rotina salutar. BARSANTI, 2019, p, 10). Sonati et al (2014) retrata que ainda que a atividade física seja vista como um caminho para manter a qualidade de saúde e mental infantil, jamais pode ser de responsabilidade única do professor da área. O autor, justifica que é importante o trabalho do profissional de educação física para que a criança consiga eliminar a altas taxas de gordura que concentrou por maus hábitos alimentares e do sedentarismo, mas se a família não conseguir perceber que muitas das suas atitudes contribuem para o fator da obesidade, o trabalho do professor poderá não ter o alcance desejado. Couto et al (2019) aponta um caminho alternativo que vise constituir a criança em seus direitos de qualidade de vida com a participação da Estratégia Saúde da Família que é uma equipe multidisciplinar criada pelo governo brasileiro que fará avaliação e atuação da saúde de atenção básica das famílias.
Ao mapear uma criança obesa ou que está acima do peso, podem encaminhar para um trabalho nutricional e aos profissionais de educação física para atividades que contribuam para uma saúde melhor da criança. O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA NO COMBATE DA OBESIDADE INFANTIL Para Borba (2006) que as atividades físicas desde a infância trazem muitos benefícios, não somente na área física, mas também na sua vida social e emocional. Para o autor, é um profissional que é capaz de romper com atitudes conservadoras, deficientes e que fazem mal às crianças. Tobias (2020) cria sobre o professor de educação física escolar um agente importante para a promoção de um corpo saudável na construção de processos de atividades que busquem o lúdico como ferramenta para exercitar o corpo.
Muitas vezes, segundo o autor, as crianças nem percebem que através desse profissional estará a construção de um corpo e mente saudável. Cesar et al (2017) diz que as aulas de educação físicas são consideradas pelas crianças como momento de descontração e de estrava as energias concentradas. Como também um momento de lazer e socialização, É um espaço que a criança pode ser percebida pelo professor em inúmeros fatores como agressividade, problemas escolares e obesidade. Entretanto, entendemos que as aulas de educação física escolar podem contribuir para a prevenção e controle da obesidade em crianças, nos restando ir em busca de práticas e metodologias que auxiliem, preparem os educadores a lidar quando o bullying ocorrer nas aulas de Educação Física.
LÔBO;SANTOS, 2016, P. Cunha (2017) não só qualifica o bullying como algo destrutivo ao aluno com sobrepeso, mas aponta que ele, entre todas as disciplinas, ocorre em maior parte nas aulas de educação física. Isso é demostrado quando o aluno com peso acima do normal não consegue realizar todas as atividades que lhe são apresentadas. De forma, mais lenta e mais desajeitada dos demais alunos, recebe cargas grandes de chacotas, risos e outros sentimentos desabonadores à sua condição física. Porém, por meio da reserva do tempo nas aulas para discussão da obesidade e outros temas transversais, pode ser possível educar para a conscientização crítica, a fim de gerar, com efeito, mudanças comportamentais. Isto é, considerar as dimensões conceituais e atitudinais dos conteúdos da Educação Física, implicando a conscientização dos alunos quanto a prática regular da atividade física e seus benefícios para a saúde.
Logo, a Educação Física tem papel fundamental no combate à obesidade infantil, contemplando todos seus os fatores. Triani et al 2016, p. Silveira e Silva (2011) dizem que as aulas de educação física devem ser contempladas como política pública à promoção da qualidade de vida. Nesse caso, o professor deve ocupar muito bem o tempo que dispõe para movimentar a criança. Segundo os autores, não se pode perder tempo. As crianças que moram em espaços pequenos tem nas aulas de Educação Física o único momento para extravasar sua energia e movimentar-se em exercícios e brincadeiras coordenadas. Atalla (2016) complementa o que foi apontado por Melo e Lopes (2013) dizendo que a grande percepção de insegurança mediante a violência, as crianças começaram a ficar mais fechadas.
Segundo ele, de cada 5 crianças 4, não conseguem mais realizar 1 hora de atividade física na semana. A violência era menor. As crianças moravam em casas e não em apartamentos. Hoje para muitas crianças as brincadeiras mais simples tornaram-se algo esporádico. Isso tem favorecido o aumento da obesidade entre elas. Antigamente, eram raros os quadros em vermos crianças com uma taxa de gordura elevada. Os professores de educação física das escolas básicas de ensino têm um papel primordial tanto de apoio à criança obesa quanto na oferta de atividades que ajudem-na a construir um pensamento de vida mais saudável sobre seu corpo e mente. Porém o professor de educação física não conseguirá fazer com que a criança volte ao peso normal sozinha.
Nem teria o tempo necessário e tampouco ferramentas para isso. Mas ele é de extrema importância no pré diagnóstico das condições físicas e psicológicas da criança obesas, que sofrem perca da auto estima e são alvos de bullying. Nesse sentido, o professor poderá criar planos metodológicos que esclareçam e conscientizem todos os alunos do respeito aos colegas e desenvolver neles hábitos para praticar atividades físicas mesmo estando em suas casas ou apartamentos. uol. com. br/2019/10/17/obesidade-infantil-so-aumenta-qual-o-papel-dos-pais-nessa-epidemia/. Acesso em 26 de junho de 2020. BARSANTI, C. B. Controlling for maturation. Pediatric Exercise Science, n. p. BORBA, P. Acesso em 27 de junho de 2020. BURGEMEISTER, A. A criança como um agente multiplicador. f. Trabalho de Graduação em Pedagogia. CEZAR, C; ALVES, F. SOUSA, L; ZUNTINI, A.
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