ARTES VISUAIS APLICADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. RESUMO O componente curricular Arte tem um papel de fundamental importância na formação integral do aluno, uma vez que, tal disciplina possibilita trazer o aluno para dentro do processo, transformando-o através da imaginação, possibilitando o desenvolvimento da sensibilidade e também a criatividade desde os primeiros anos de escolaridade. Partindo disso, o presente trabalho objetiva apresentar um estudo sobre o componente curricular Arte na educação infantil como ferramenta de desenvolvimento integral da criança, para tanto, partimos de um estudo qualitativo de cunho bibliográfico analisando como o ensino de arte está prevista nos documentos oficiais e a importância do papel do professor nesse processo.

Com este trabalho, pretendemos levar ao profissional da educação e demais interessados uma reflexão de um fazer pedagógico voltado para atividades que visem o desenvolvimento da sensibilidade e criticidade do educando. Assim, o ensino de Arte na educação infantil deve permitir e colocar o aluno como criadores e protagonista em seu processo de aprendizagem. O ensino de Arte deve permitir ao educando o contato atividades e conteúdos que o permita, ao longo das etapas escolares, a contribuição com o seu desenvolvimento cognitivo, assim os conteúdos trabalhados pelo professor deve proporcionar ao aluno o contato com manifestação culturais de modo que o leve a despertar ou desenvolver seu interesse pelos conteúdos artísticos, bem como seu potencial comunicativo e afetivo. Diante dessa reflexão deparou-se com o questionamento: De que forma deve-se trabalhar com Artes no ensino fundamental, de modo que os conteúdos trabalhados sejam significativos para o desenvolvimento do aluno? Partindo dessa reflexão, o presente trabalho apresenta como objetivo primordial apresentar uma discussão sobre a importância da Arte no ensino fundamental.

Como objetivos específicos pretende-se promover uma reflexão no professor da necessidade autoavaliar-se sobre no que diz respeito ao seu papel como mediador do conhecimento em sala de aulas, especificamente como educador de Artes Visuais. Além disso, analisar e discutir através de uma pesquisa bibliográfica, entre elas a legislação que rege a educação básica, prevê o ensino e aprendizagem do componente Arte na educação. BRASIL, 2006). Com essa lei tornou-se a Arte um componente de oferta obrigatória nas etapas da educação básica, entre elas o ensino fundamental, em instituições de ensino regular e assim a arte desvincula-se de um momento limitado como uma atividade dentro da sala de aula e passa a ser compreendida como uma disciplina do conhecimento presente no currículo.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que tinham como objetivo indicar o que se deveria ser trabalhando e todas as definição de cada segmento educacional e os objetivos a serem alcançados. Este documento apresenta uma definição e formaliza o ensino das linguagens artísticas. Assim, estabelece a função da arte bem como de suas linguagens como uma proposta de educação que contemple as possibilidades e os modos dos educandos transformarem seus conhecimento em arte, ou seja, como aprendem criam e se desenvolvem na área (BRASIL, 1997). BRASIL, 2019) A base sugere seis dimensões do conhecimento que constituem o processo de desenvolvimento da construção do conhecimento em Arte. São elas a criação que diz respeito ao fazer artístico; A Crítica que está relacionado às impressões dos indivíduos em direção às novas impressões do espaço em que vivem; A estesia refere-se a percepções do sujeito em relação ao espaço e elementos que o compõem; A expressão que leva ao indivíduo a exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por meio da arte; A fluirão que relaciona-se ao deleite ao prazer, ou até mesmo ao estranhamento; e por último a reflexão que permite a criação de argumentos em relação a interpretação das manifestações artísticas e culturais sejam elas como criador ou leitor.

O documento também apontam os objetivos e habilidades de cada etapa que devem ser desenvolvidos com o componente Arte. De acordo com a BNCC (2019) no ensino fundamental o aluno deve: Ao longo do Ensino Fundamental, os alunos devem expandir seu repertório e ampliar sua autonomia nas práticas artísticas, por meio da reflexão sensível, imaginativa e crítica sobre os conteúdos artísticos e seus elementos constitutivos e também sobre as experiências de pesquisa, invenção e criação. BRASIL, 2019) A base ressalta que para que tais objetivos sejam alcançados é necessário o reconhecimento da diversidade de saberes, experiências e práticas artísticas de manifestação da arte, de modo que evidencie o caráter político e social dessa prática.

Ao final do século XX, observa-se uma verdadeira “revolução tecnológica”, decorrente do avanço técnico nos campos das telecomunicações e da informática, colocando à disposição da sociedade possibilidades novas de comunicar e de produzir e difundir informação. O conjunto das chamadas “indústrias culturais” (rádio, cinema, televisão, impressos) vive uma mutação tecnológica sem precedentes, com a digitalização que, embora longe de ter esgotado seus efeitos, já delineia uma nova paisagem comunicacional e informacional. BÉVORT; BELLONI, 2009, p. Sendo assim, cabe ao professor saber fazer bom uso dessas ferramentas, a fim de usá-las como ferramenta de ensino e aprendizagem além disso instruir o seu aluno na utilização dessa tecnologia. A transmissão de conhecimento é ativa dessa trama que articula conteúdo com o mundo, com as experiências, com a vida (dos professores e dos alunos), em um todo significante.

O processo de ensino da arte é explicado por Ferraz e Fusari (1993) como um processo transformador que para que se alcance os objetivos traçados é preciso que o professor saiba articular sua prática teórica do saber e o fazer artístico de maneira articulada a uma concepção de arte, bem como a uma proposta metodológica que sejam coerentes e conscientes como o que se pretende alcançar. Além disso, o educador necessita saber arte ao mesmo tempo que necessita saber ser educador. Para tanto, o professor de arte deve concentra-se no desenvolvimento do seu conhecimento estético, que abrange a compreensão e conhecimento grande legado cultural e também artístico humano. O processo em ensino e aprendizagem do componente arte deve acontecer de maneira prazerosa para os alunos.

Assim, é preciso que o educador conheça o seu educando, bem como a comunidade que está inserido. O desenho é um elemento que acompanha o desenvolvimento da criança, com essa atividade o professor pode acompanhar, além da evolução do seu aluno, como também a percepção destas crianças da realidade cultural. Diante disso, o trabalho de uma criança não deve ser julgada como incorreto ou imperfeito. Ostetto (2011) ressalta que atualmente o trabalho docente na educação infantil exige uma abordagem diferente, isso se dá porque estas crianças desde muito cedo possuem uma exposição a vários estímulos cerebrais, que de certa forma, resultam em reações diferentes. As pesquisas desenvolvidas a partir do início do século em vários campos das ciências humanas trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criança, sobre o processo criador, sobre a arte de outras culturas.

Na confluência da antropologia, da filosofia, da psicologia, da psicanálise, da crítica de arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas da modernidade surgiram autores que formularam os princípios inovadores para o ensino de artes plásticas, música, teatro e dança. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://bit. ly/2yGJZsb. Acesso em: 3 fev. De 2020. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1997. BÉVORT, Evelyne; BELLONI, Maria Luiza. Campinas, SP; Papirus, 2011. MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias. Didática do ensino de arte: a língua mundo: poetizar, fruir e conhecer abrte. São Paulo: FTD, 1998.

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